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UNIASSELVI-PÓS LIDERANÇA 2 CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIASSELVI UNIASSELVI-PÓS LIDERANÇA Pró-Reitor da Pós-Graduação EAD: Prof. Carlos Fabiano Fistarol Coordenador da Pós-Graduação EAD: Prof. Norberto Siegel Equipe Multidisciplinar da Pós-Graduação EAD: Profa. Bárbara Pricila Franz Profa. Cláudia Regina Pinto Michelli Prof. Ivan Tesck Profa. Kelly Luana Molinari Corrêa Autor: Irzo Antonio Beckedorff Indaial 2015 1 Sumário APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................... 2 LIDERANÇA.............................................................................................................................. 3 Liderança em administração ............................................................................................................... 5 Liderança em Educação ....................................................................................................................... 6 TEORIAS DA LIDERANÇA ......................................................................................................... 7 ESTILOS DE LIDERANÇA .......................................................................................................... 8 TIPOS DE LÍDER ..................................................................................................................... 10 Líder carismático ............................................................................................................................... 10 Líder transacional .............................................................................................................................. 11 Líder transformacional ...................................................................................................................... 12 AS CARACTERÍSTICAS E HABILIDADES DE LIDERANÇA .......................................................... 13 AS COMPETÊNCIAS DA LIDERANÇA ...................................................................................... 14 REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 17 2 APRESENTAÇÃO A liderança vem sendo estudada há muitos anos, vários estudiosos preocupam-se em delinear características, atitudes, influências e experiências que melhor definem o profissional cujas ações são efetivas diante dos objetivos organizacionais. A preocupação com a liderança é tão antiga quanto a história escrita: A república de Platão constitui um bom exemplo dessas preocupações iniciais ao falar da adequada educação e treinamento dos líderes políticos, assim como da grande parte dos filósofos políticos desde essa época procuraram lidar com esse problema. (FIEDLER apud BERGAMINI, 1994, p. 103). Contudo, sua definição não é comum, como nos informam Bennis e Nanus (apud BERGAMINI, 1994, p. 103) “Assim como o amor, a liderança continuou a ser algo que todos sabiam que existia, mas ninguém podia definir”. A escola e a sociedade do presente se deparam com mudanças significativas na sua forma de atuação, e os métodos que temos como adequados não produzem os resultados que desejamos. Os agentes da educação, mesmo recebendo uma formação que consideramos adequadas ao ambiente em que vivemos, não conseguem responder aos desafios que nos são impostos quanto às necessidades da sociedade. O momento atual nas escolas exige que todos os agentes da educação desenvolvam novas formas de ensinar. Assim, os professores devem procurar entender as necessidades atuais da sociedade e criar um futuro, a partir do momento presente que vivemos. O mesmo ocorre em organizações empresariais, os líderes precisam atender, ao mesmo tempo, os objetivos da organização e os objetivos dos colaboradores, traçando estratégias e métodos, visando ao futuro. Este é o papel esperado da liderança: criar um futuro promissor. Este estudo visa definir liderança na concepção da pedagogia e da ciência administrativa, seus conceitos e linhas de atuação. Abordaremos, ainda, as principais 3 características do líder e como podemos obter os melhores resultados pela utilização dessas características. LIDERANÇA Muitos entendem a liderança como um dom para influenciar e motivar pessoas, de forma que realizem, com emprenho e dedicação, atividades delegadas pelo líder. Gruber (2001, p. 18) nos esclarece, dizendo que: Liderar significa compartilhar objetivos, ouvir sugestões, delegar poder, informar, debater, mobilizar esforços, transformar grupos em verdadeiras equipes. Consequentemente, o incentivo ao crescimento de pessoas torna-se pressuposto cada vez mais necessário, importante e valorizado. [...] O líder promove a verdadeira gestão participativa, que ultrapassa as fronteiras da empresa e amplia a interação com a sociedade. Como consequência, ocorre o aumento da competência profissional de cada colaborador. Para Kuczmarski (1999 apud SILVA, 2008, p. 5), liderança é o resultado de fazer com que as pessoas ajam por meio de um grupo. Isso requer que uma direção seja dada ao esforço do grupo e que o compromisso seja tomado por seus próprios membros. A autora considera que liderança é a responsabilidade por um grupo. Se não houver grupo, não há necessidade de líder. Em vista de todos trabalharem em grupos, todos precisam de habilidades de liderança. “A liderança aprendida é um processo contínuo. A pessoa não se torna repentinamente um líder, nem para de aprender as habilidades de liderança” (KUCZMARSKI, 1999, p. 181). O conceito do ambiente de trabalho como educador se baseia na ideia de que a liderança é responsabilidade de todos os membros do grupo e não apenas de um determinado elemento. A liderança é aprendida quando os indivíduos interagem em um grupo - quando relações pessoais são formadas e a confiança desenvolvida. Mas o grupo deve ser participativo, dar apoio e demonstrar constantemente esta confiança. A fim de facilitar o crescimento pessoal e o desenvolvimento da liderança, o ambiente de trabalho deve ser aberto e receptivo. Ambientes autocráticos não ensinam liderança. Pelo contrário, induzem os membros do grupo a ações ou atitudes que quase sempre refletem os interesses do líder, em detrimento dos interesses grupais. (SILVA, 2008, p. 5). 4 Segundo Tannenbaum, Weschler e Massarik (1970), “Liderança é a influência interpessoal exercida numa situação e dirigida através do processo da comunicação humana à consecução de um ou de diversos objetivos específicos”. A influência é uma força psicológica; abrange todas as maneiras pelas quais se introduzem mudanças no comportamento de pessoas ou de grupos e envolve conceitos como poder e autoridade. Palavras como influência, adeptos, colaboradores e outras similares resultam em uma importante condição para a liderança: o consentimento; que é diferente do tipo de obediência gerado pela autoridade formal, também definida como poder formal (Maximiano, 2005). Falando em poder, vamos explicar um pouco melhor sobre esta palavra tão forte e almejada por tantas pessoas, assim como de um tipo específico,que é o poder legítimo (autoridade). (SILVA, 2008, p. 6). Veja as definições de liderança apresentadas nos dicionários Houaiss e Aurélio: Liderança, segundo o dicionário Houaiss, é substantivo feminino, definido como: 1. Função, posição, caráter de líder. 2. Espírito de chefia, autoridade, ascendência. 3. Derivação por metonímia. Pessoa que possui esse espírito; líder. O termo liderança, segundo o Dicionário Aurélio, é um substantivo feminino, definido como: 1. Função de líder. 2. Capacidade de liderar; espírito de chefia. 3. Forma de dominação baseada no prestígio pessoal e aceita pelos dirigidos. Fonte: Disponível em: <https://pt.scribd.com/doc/75318482/Apostila-Competencias-de-Lideranca- 2008>. Acesso em: 28 jun. 2015. Considerando o texto supracitado, percebe-se que a liderança é exercida com uma equipe e através dela. Você será considerado líder se conseguir atrair seguidores, ninguém é líder de si mesmo. Para que sejamos considerados líderes, devemos ter seguidores. Diante das mudanças promovidas pela globalização, associadas às exigências de produção e competitividade, além das incertezas do cenário atual, passou-se a discutir com maior ênfase sobre liderança. Logo, no campo empresarial, existe uma preocupação constante com os rumos da organização, o que implica uma gestão cujos líderes 5 trabalham em prol do desenvolvimento contínuo de sua equipe. Enquanto isso, no campo educacional, a preocupação é voltada ao sucesso educativo e à gestão participativa, o que implica uma educação básica encarada como responsabilidade de todos. Ante o exposto, vamos conhecer um pouco sobre como se dá a liderança nos âmbitos empresarial e educacional. Vamos lá! Liderança em administração De acordo com John P. Kotter, os administradores de hoje precisam saber como liderar e como administrar, caso contrário, suas empresas não sobrevivem aos concorrentes. Após pesquisar sobre o assunto, ele verificou as seguintes distinções entre administração e liderança: A administração é mais formal e científica do que a liderança. Ela se baseia em habilidades universais, como o planejamento, a organização, a liderança e o controle. A administração é um conjunto de ferramentas e técnicas explícitas, baseadas no raciocínio e na experiência, que podem ser usadas em uma grande variedade de situações. A liderança, ao contrário, implica ter uma visão do que a organização pode vir a se tornar. A liderança requer trazer à tona a cooperação e o trabalho em equipe de uma ampla rede de pessoas e manter motivadas as pessoas chave dessa rede, utilizando todos os tipos de persuasão. Diante dessa diferenciação entre um administrador e um líder, veja o texto abaixo sobre a liderança nas empresas modernas: Um líder de sucesso nas empresas modernas é aquele que conhece seus colaboradores um por um, confia em suas capacidades, sabe delegar e dar os feedbacks necessários à evolução, aperfeiçoamento e crescimento do grupo do qual faz parte. Esse líder sabe planejar ações e montar boas estratégias, sendo visionário e mensurando os resultados para que eles possam ser melhorados continuamente, primando sempre pela qualidade. Para ser esse líder, é preciso ter qualidades fundamentais, como respeito, flexibilidade, lealdade e capacidade de ouvir e aceitar as contribuições de sua equipe. É importante correr riscos, saber lidar com eles e com os erros que poderão ser cometidos. 6 Além disso, é necessário assumir responsabilidades e ter competência para gerenciar e realizar suas tarefas de modo que satisfaça colaboradores e empresa. Esse perfil de liderança se tornou valorizado a partir do momento que as exigências e as regras do mercado mudaram, estimuladas pela globalização e alta competitividade. Viu-se a necessidade de renovação dos modelos de liderança existentes. Hoje as empresas anseiam por equipes produtivas, eficientes e com capacidade de adaptação às mudanças, sendo essa uma das principais missões dos líderes atuais. Fonte: Disponível em: <http://www.ibccoaching.com.br/tudo-sobre-coaching/o-que-e-lideranca- nas-empresas-modernas/>. Acesso em: 02 set. 2015. Liderança em Educação Atualmente a escola, bem como o sistema educativo, é o centro da atenção da sociedade, pois é importante tanto para o desenvolvimento quanto para a qualidade de vida e outras demandas sociais das crianças e das pessoas que circundam o âmbito escolar. Essa realidade desafia os gestores escolares, pois exige deles novas atenções, conhecimentos, habilidades e atitudes que apontam para a necessidade de competências para a tomada de decisões. A partir do exposto, leia o texto abaixo sobre a liderança do gestor escolar: A escola é uma organização que sempre precisou mostrar resultados - o aprendizado dos alunos. Porém, nem sempre eles são positivos. Para evitar desperdício de esforços e fazer com que os objetivos sejam atingidos ano após ano, sabe-se que é necessária a presença de gestores que atuem como líderes, capazes de implementar ações direcionadas para esse foco. A concepção de que a liderança é primordial no trabalho escolar começou a tomar corpo na segunda metade da década de 1990, com a universalização do ensino público. A formação e a atuação de líderes, até então restritas aos ambientes empresariais, foram adotadas pela Educação e passaram a ser palavra de ordem para enfrentar os desafios. Na comunidade escolar, é recomendável que essa liderança seja exercida pelo diretor. Mas a educadora paranaense Heloísa Lück, diretora educacional do Centro de Desenvolvimento Humano Aplicado (Cedhap), em Curitiba, e consultora do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), vai além. Ela defende o estímulo à gestão compartilhada em diferentes âmbitos da organização escolar. Onde isso ocorre, diz ela, nasce um ambiente favorável ao trabalho educacional, que valoriza os diferentes 7 talentos e faz com que todos compreendam seu papel na organização e assumam novas responsabilidades. Fonte: Disponível em: <http://gestaoescolar.abril.com.br/formacao/toda-forca-lider-448526.shtml>. Acesso em: 02 set. 2015. TEORIAS DA LIDERANÇA A liderança gera grandes efeitos e benefícios, dessa maneira, é um tema que vem sendo amplamente estudado e treinado dentro das organizações, podendo ser natural ou adquirida. Ao longo dos anos, surgiram diferentes teorias da liderança, com o objetivo de entender, analisar e definir melhor como essa dinâmica funciona, quais circunstâncias que levam uma pessoa a se tornar um verdadeiro líder. Abaixo listamos as teorias que mais se destacam: Quadro 1 – Teorias da liderança Teoria dos traços de personalidade Defende que a posse de certos traços de caráter e de personalidade permitiria a certos homens acesso ao poder. Dessa forma, julgava-se ser possível encontrar traços de personalidade universais nos líderes que os distinguiam dos não-líderes. Bryman (1992) retrata três grandes tipos de traços que a literatura trata, fatores físicos, habilidades características e aspectos de personalidade. O que interessava aos pesquisadores da época era poder eleger dentre certos atributos quais os que melhor definiriam a personalidade do líder. (SGANZERLA, 2004, s/p). Teoria contingencial ou situacional Na sua forma mais simples, a tese situacional defende a ideia de que a situação faz surgir o líder necessário e conveniente; ou seja, os grupos escolheriam o líder ou líderes adaptados às suas necessidades. (SGANZERLA, 2004, s/p). A abordagem caracterizada por Fiedler sugere que os estilos de liderança sãorelativamente inflexíveis. Portanto, ou os líderes devem estar adequados a uma situação particular ou a situação deve ser mudada para se adequar ao líder. (SILVA, 2008, p. 14). 8 Teoria do Caminho - Meta House e Mitchell (1974 apud ONO, 2006, p. 54- 55) informam que o “propósito da teoria é o de explicar o relacionamento entre o comportamento do líder e a motivação de seus subordinados”. E “descrevem os quatro tipos de comportamento do líder considerados na teoria: liderança diretiva, liderança apoiadora, liderança participativa e liderança orientada para o resultado”, detalhadas a seguir. A liderança diretiva é caracterizada por um líder que deixa claro aos subordinados o que é esperado deles, proporciona orientação específica sobre o que deve ser feito e como isto deve ser realizado. A liderança apoiadora tem como característica um líder acessível, que se preocupa com o bem-estar e as necessidades de seus subordinados. Esse tipo líder realiza coisas para deixar o trabalho mais prazeroso, trata os membros como iguais e se coloca como amigável e acessível. A liderança participativa é caracterizada por um líder que consulta seus subordinados, solicita suas sugestões e leva em consideração essas sugestões antes de tomar decisões. A liderança orientada para o resultado é caracterizada por um líder que determina metas desafiadoras, espera de seus subordinados o mais alto desempenho, busca a melhoria continua do desempenho e demonstra alto grau de confiança de que os subordinados assumirão as responsabilidades, dedicarão maiores esforços e cumprirão as metas desafiadoras. Teoria Comportamental A abordagem comportamental se concentrou nas funções e nos estilos de liderança. Os pesquisadores descobriram que tanto as funções relativas às tarefas quanto às funções de manutenção do grupo devem ser realizadas por um ou vários membros do grupo, para que ele funcione bem. Estudos sobre os estilos de liderança distinguem, por um lado, uma estrutura orientada pela tarefa – autoritária ou de iniciação – visando à direção e produção e, por outro lado, um estilo centrado no empregado – democrático e participativo – dando apoio às suas necessidades e às necessidades de manutenção do grupo. Dessa forma, deduzia-se que os comportamentos poderiam se aprendidos. Assim, pessoas treinadas nos comportamentos de liderança apropriados seriam capazes de liderar com maior eficácia. (ACIOLY, 2007, p. 22). Fonte: O autor. ESTILOS DE LIDERANÇA O líder eficaz tem estilo pessoal adequado ao ambiente e aos subordinados. Cada grupo possui desempenho próprio, o que nos leva a concluir que não existe um estilo que 9 se recomende como o melhor, todos têm prós e contras. Veja o artigo abaixo para outras conclusões. Uns mais amorosos, outros mais impositivos. Cada líder tem seu estilo bem particular de gerir pessoas. Na média, segundo pesquisa do Hay Group, os brasileiros tendem a ser mais coercitivos e democráticos na hora de coordenar seus subordinados. Mas, afinal, existe o estilo perfeito de liderança? A resposta é, definitivamente, não. Para Caroline Marcon, gerente do Hay Group, o importante é a autenticidade. “Acima de tudo, o líder perfeito tem de ser autêntico”, diz. O autoconhecimento é fundamental para que fragilidades e fortalezas sejam administradas de forma eficiente, sem perder o foco. “Você pode até ter tendência a um perfil específico, mas tem de ter flexibilidade suficiente para aprender e incorporar outros estilos em caso de necessidade”, afirma. Fonte disponível em: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/pros-e-contras-dos-6-estilos-de- lideranca>. Acesso 28 de maio.2015. Os estilos de liderança são reconhecidos desde a Antiguidade clássica, assim como suas disfunções: o excesso de democracia (a demagogia) e a tirania (o abuso da autoridade), os quais são sintetizados no quadro 2. A principal teoria que explica a liderança através de estilos de comportamento é a que se refere à três estilos de liderança: autoritária, democrática e liberal (Chiavenato, 1993, p. 264), as quais destacaremos a seguir. Quadro 2 – Estilos de Liderança Autocrática Democrática Liberal (Laissez-faire) O líder fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo. As diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder. Há liberdade completa para as decisões grupais ou individuais, com participação mínima do líder. O líder determina as providências e as técnicas para a execução das tarefas, cada uma por vez, à medida que se tornam necessárias, e de modo imprevisível para o grupo. O grupo esboça as providências e as técnicas para atingir o alvo, solicitando aconselhamento técnico ao líder quando necessário, passando a sugerir alternativas para o grupo escolher, surgindo novas perspectivas com os debates. A participação do líder no debate é limitada, apresentando apenas materiais variados ao grupo, esclarecendo que poderia fornecer informações desde que as pedissem. 10 O líder é dominador e “pessoal” nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro. O líder procura ser um membro normal do grupo. O líder é “objetivo” e limita-se aos “fatos” em suas críticas e elogios. O líder não tenta avaliar ou regular o curso dos acontecimentos. O líder somente comenta sobre as atividades dos membros quando perguntado. Fonte: Silva (2008, p.11). TIPOS DE LÍDER Nesta seção, vamos estudar os tipos de líderes e suas habilidades para fazer frente aos desafios que enfrentamos no presente século. Destacaremos os três principais tipos, embora as pesquisas façam referência a outros, nos concentraremos nos mais importantes de nossa época. Líder carismático O relacionamento interpessoal é uma ferramenta que os profissionais que exercem a função de liderança usam para alcançar seus objetivos. Carisma também é uma das características que encontramos nos grandes líderes da humanidade, como Martin Luther King, Nelson Mandela, entre outros. O líder carismático é admirado pela equipe e possui capacidade para atrair e motivar as pessoas para uma ação especifica, além disso, o líder carismático tem a habilidade de promover o crescimento pessoal e profissional dos liderados. O líder carismático gera confiança, ele conhece suas habilidades e competências, para reconhecer os pontos que precisa melhorar. Esse tipo de líder possui habilidades bem desenvolvidas para se comunicar com os liderados, sabe usar palavras para cativar sua equipe e alcançar as metas estabelecidas. Em função da habilidade de comunicação, o líder carismático é bom ouvinte e conhece as necessidades de seus liderados e, dessa forma, alcança resultados com bastante frequência. Os carismáticos possuem uma visão, e com isso estão dispostos a enfrentar e correr riscos com essa visão, os líderes carismáticos são sensíveis tanto as limitações ambientais quanto ás necessidades de seus liderados e demonstram comportamentos diferenciados dos comuns. Os líderes carismáticos iniciam articulando uma visão atrativa. Ele comunica suas expectativas de alto desempenho e expressa total confiança sobre seus liderados que certamente irão conseguir alcança-las. É através das palavras e ações, oferecendo um sistema diferenciado de valores a ser seguido pelos liderados. Geralmente, o líder carismático submete – se a auto – sacrifícios e se engaja em determinados comportamentos não convencionais de modo que demonstrem coragem e convicção na sua visão. A liderança carismática correlaciona a altos índices de11 desempenho e satisfação plena ente os liderados. Alguns especialistas defendem que as pessoas podem obter um treinamento a fim de possuir um comportamento carismático e, dessa forma, desfruir dos benefícios de um líder carismático. O carisma é apropriado quando a tarefa dos liderados acrescenta um componente ideológico ou até mesmo quando o ambiente está envolvido em certo grau de incerteza ou tensão. Isso é o reflexo de que o líder carismático surge através da política, na religião ou em determinados tempos de guerra, ou quando a empresa inicia – se sua vida nova enfrentando uma crise. A liderança carismática, transformadora ou inspiradora são nomes utilizados aos líderes que oferecem como recompensa a própria realização da tarefa. Um líder carismático ao oferecer recompensas de conteúdo moral e ao possuírem seguidores fieis (ao contrário aos mercenários). O líder carismático faz seus seguidores superarem seus interesses próprios e trabalham exclusivamente na realização da missão, causa e meta. Para chegar a esse grau de comprometimento e realização, os lideres fornecem atenção especial para as necessidades e potencialidades dos seus seguidores. Fonte disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/lideranca- carismatica/83465/>. Acesso 10 jul. 2015 Líder transacional A liderança transacional tem como foco a autoridade para recompensar a troca, e dessa maneira, leva o liderado a fazer o que deve ser feito. A liderança transacional aumenta constantemente o desempenho de uma organização e podemos entender que os líderes transacionais usam seus interesses e as necessidades primárias dos liderados para alcançar os objetivos da organização. A característica de relação entre líder e liderado é o interesse da troca. O líder oferece recompensa material, como aumentos de salário, em troca de um esforço maior do liderado para alcançar o objetivo ou meta da organização. A liderança transacional usa o conceito de que quando os liderados têm o desempenho esperado serão recompensados, quando não alcançam o desempenho esperado a recompensa é retida. Os líderes transacionais praticam gerenciamento por exceção. Eles não têm interesse em fazer mudanças para transformar o ambiente de trabalho, preferindo manter as coisas como elas são. 12 O estilo de liderança transacional contrapõe-se ao estilo carismático: “o líder transacional se utiliza da negociação, manipulação e promessa de recompensas para tentar induzir as pessoas sob seu comando”. Muitas situações de liderança são baseadas num entendimento entre o líder e os seus seguidores. Existe “um contrato social implícito indicando que se concordar com o que o líder deseja fazer, o seguidor terá certos benefícios, tais como remuneração melhorada ou a não demissão”. É o tipo de liderança mais comumente exercido nas organizações. O interesse dos liderados é o foco do líder transacional, que busca, através da necessidade de cada liderado, motivar sua equipe através de recompensas. O carisma, embora seja uma característica importante num líder, não define o sucesso ou não de sua liderança. Embora o fator psicológico seja importante para a motivação de uma equipe no ambiente organizacional, a recompensa material também se faz necessária para suprir possíveis necessidades dos liderados. Fonte disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/academico/lideranca- carismatica-x-lideranca-transacional/71008/>. Acesso em: 03 set. 2015. Líder transformacional Como o próprio nome diz, a liderança transformacional é caracterizada pela transformação do ambiente que o líder é capaz de promover. Esse líder tem como foco a solução de problemas e a mudança do comportamento dos liderados. É um referencial positivo e inspirador para os liderados. O líder transformacional conduz o processo de comprometimento organizacional através do empowerment dos funcionários para acompanhar as metas da organização. O líder transformacional obtém o desempenho máximo de seus seguidores por ser capaz de levá-los a buscar metas de sucesso e desenvolver habilidades para solução de problema. A relação transformacional entre o líder e os seguidores é vista como estimulo mutuo incluindo carisma, e motivação. Os líderes transformacionais alinham os valores e as normas da organização e, quando necessário, facilitam as mudanças. Os líderes inspiram os seguidores a alcançarem retornos extraordinários por providenciarem tanto significado quanto entendimento. Alinham objetivos e metas dos indivíduos e das organizações, atuam como mentores e fornecem suporte e treinamento. 13 A liderança transformacional é caracterizada pela presença de um líder capaz de transformar o ambiente e mudar a realidade de qualquer lugar por onde passa. Este é um líder capacitado para resolver problemas dos mais simples aos mais complexos, visionário, estrategista e comprometido com o desenvolvimento de seus liderados. Independentemente da área de atuação, a liderança transformacional é capaz de modificar comportamentos e formar profissionais e pessoas melhores, tudo isso por meio de seus exemplos e atitudes. O líder transformacional é um gestor que serve como um referencial positivo, cuja maneira com que ele trata as pessoas, resolve lacunas e alcança resultados é fonte e inspiração para todos. Fonte: Disponível em: <http://www.jrmcoaching.com.br/blog/conceito-de-lideranca- transformacional/>. Acesso em: 03 set. 2015. AS CARACTERÍSTICAS E HABILIDADES DE LIDERANÇA Diversos pesquisadores já estudaram as habilidades, características ou atributos de liderança. Robert Katz, professor de Harvard, diretor de empresas e consultor, foi um dos primeiros a estudar as habilidades de liderança. Katz (1955) identificou três grupos de habilidades básicas que um líder deveria possuir. Habilidades essas que variavam de grau, conforme o nível de administração exercido. Vejamos as habilidades de liderança identificadas por Katz (1955): 1. Habilidades Técnicas - definidas como o entendimento e eficiência em uma atividade específica, que particularmente envolva métodos, processos, técnicas e procedimentos. Envolve conhecimento especializado, capacidade analítica e facilidade no uso de ferramentas e técnicas dentro de uma determinada disciplina. 2. Habilidades Humanas – definidas como a capacidade que o líder deve ter para trabalhar efetivamente como membro de um grupo e para obter esforço cooperativo do grupo por ele liderado. A real habilidade em saber trabalhar com outras pessoas deve se tornar uma atividade contínua e natural, uma vez que a mesma envolve sensibilidade não só nos momentos de tomadas de decisões, mas também no dia-a-dia do comportamento de cada um. Para esta habilidade ser efetiva, a mesma deve ser natural e “inconscientemente” desenvolvida e, da mesma forma, de modo consistente, ser demonstrada em cada ação do indivíduo. 3. Habilidades Conceituais - consistem na capacidade de visualizar o empreendimento como um todo, isto é, reconhecer como as várias funções dentro da organização são interdependentes, e como mudanças em cada parte podem afetar todas as demais. Pode-se dizer que a habilidade conceitual incorpora considerações dos demais aspectos, técnico e humano. Ainda que o conceito de “habilidade” seja a capacidade de transformar 14 conhecimento em ação, o líder deve ser capaz de transitar entre as três habilidades, ao desempenhar atividades técnicas (habilidades técnicas), ter entendimento e motivação em nível individual e de grupo (habilidades humanas), promover a coordenação e integração de todas as atividades da organizaçãoconduzindo para um objetivo comum (habilidade conceitual). Fonte: Katz (1955 apud SILVA, 2008, p. 16). No texto citado podemos notar que o líder precisa de habilidades que o diferenciam do liderado. Um líder que possua pelo menos essas três habilidades terá maior probabilidade de sucesso no exercício da liderança, ou seja, alcançará as metas estabelecidas. AS COMPETÊNCIAS DA LIDERANÇA De acordo com Decrane Jr. (1996), existem quatro atributos essenciais que, independente do estilo de liderança, estão presentes. São eles: a) Caráter - líderes verdadeiros são justos e honestos, e não apenas em virtude das leis e dos regulamentos; eles são éticos, abertos e fidedignos. Estes traços fundamentais e básicos se desdobram em outras características. b) Visão - os líderes que serão seguidos conseguem despertar a imaginação, através da visão que leva além do que é conhecido hoje, e podem traduzi-la em objetivos claros. Líderes empresariais bem-sucedidos definem metas para realizar sua visão. c) Comportamento - embora os líderes devam se adaptar a circunstâncias específicas e constantemente mutáveis, os mais bem sucedidos demonstram um conjunto comum de comportamentos. d) Confiança - um saudável grau de autoconfiança possibilita ao líder empreender difíceis iniciativas necessárias ao cumprimento das metas. Os líderes assumem riscos de forma responsável, riscos que se associam convenientemente a possíveis recompensas. Fonte: Decrane Jr. (1996 apud SILVA 2008, p. 20). Esses atributos, encontrados em verdadeiros líderes, são fundamentais em qualquer nível de responsabilidade. As principais competências do líder, que veremos a seguir, são aperfeiçoadas à medida que aumenta o grau de responsabilidade, e esses atributos auxiliam nesse processo. 15 Ser líder exige conhecimento, habilidades e atitudes que inspiram as pessoas a atingir os objetivos da organização. Por meio da liderança, é possível extrair o melhor de cada pessoa, alcançando os melhores resultados. Bortolato (2012, s.p.) sugere doze importantes competências de um líder: CRIE UMA VISÃO - O líder direciona, logo deve ter norte, visão. Ele deve traduzir estratégias mais complexas e de longo prazo em objetivos claros, factíveis. Deve mostrar onde e como cada membro relaciona-se e impacta no resultado final dos trabalhos. INSPIRE OS OUTROS EM PROL DA VISÃO - Ao líder cabe, além de mostrar os benefícios do resultado do trabalho do grupo para a empresa, apontar e inspirar cada membro da equipe de forma única. A unicidade é extremamente motivadora. Reconhecer a singularidade de cada um e mostrar os benefícios do trabalho para cada membro inspira em prol da visão. COMUNIQUE CLARAMENTE - Durante o exercício da liderança, comunicar claramente e de forma transparente e verdadeira é uma das tarefas mais importantes e que demandam mais atenção. O verdadeiro líder sabe disso e dedica parte de seu tempo para se comunicar com a equipe, fazer-se claro e ter certeza de que todos têm acesso às informações relevantes para a confecção do trabalho. MOTIVE AS PESSOAS - As pessoas precisam de doses extras de motivação, por mais que, muitas vezes, a motivação seja intrínseca. É claro que as pessoas se motivam por estímulos diferentes, dependendo do nível, idade, aspiração etc. Às vezes, para uma pessoa, o mais importante é um feedback; para outra, um reconhecimento em público; para outra, um prêmio, como uma viagem, por exemplo. As pessoas têm motivações diferentes. Descobrir a motivação de cada membro e trabalhar para que se sintam estimulados é uma das tarefas do bom líder. DÊ FEEDBACK - Esta é a ferramenta mais importante em termos de desenvolvimento das pessoas. O feedback é comunicação que faço a alguém sobre a minha percepção de determinado comportamento. Quando faço isso com uma intenção genuína de desenvolvimento, de maneira específica e oportuna, normalmente o outro (seja subordinado, par ou até o chefe) entende e agradece, pois percebe que é para desenvolvimento ou para reforçar um comportamento positivo. UTILIZE OS TALENTOS DE CADA UM - Uma das principais competências da boa liderança é identificar o que cada um faz de melhor e colocar a pessoa certa no lugar certo. Para isso, a prática da empatia e a conversa constante são importantes. Saber o que as pessoas fazem bem, como se sentem fazendo algo que gostam, e propiciar a prática de tarefas para as quais as pessoas têm talento, aumenta a motivação e a retenção, além de se ter um desempenho melhor nas atividades. Dependendo da rigidez da estrutura organizacional, isso pode ser mais difícil, mas, para um líder criativo, sempre há esta possibilidade. CRIE UMA EQUIPE COESA - Para isso, o líder deve incentivar o trabalho em equipe e gerar um ambiente propício ao feedback. Ele tem de estar atento e não entrar de maneira alguma em armadilhas como fofocas da equipe. Precisa também saber como utilizar os 16 talentos de cada um nos projetos, mesmo que o projeto não seja da área da pessoa. É óbvio que, para fazer isso, papéis e responsabilidades devem ser muito bem definidos na hora da delegação. Também é importante fazer um bom uso da comunicação. Sugiro reuniões semanais, assim o grupo sabe o que está acontecendo na área como um todo e, com o tempo, eles mesmos se oferecem para ajudar o colega com algo que têm talento e é parte da tarefa do outro. SEJA O EXEMPLO - De nada adianta falar uma coisa e fazer outra. No exercício da liderança, as pessoas querem perceber congruência entre fala e ação. Elas sempre irão seguir ou se deixar abater pelas ações e não pela fala. Portanto, exerça o que fala. Isso fortalecerá sua imagem de líder. TOME DECISÕES - Esta é uma competência complexa no exercício da liderança. Para se tomar as decisões de forma acertada, você dependerá do número de informações que tem, da qualidade das mesmas, do tempo, das consequências de tomá-la de forma rápida e/ ou de tomá-la de forma errada. Tem de pensar também nas consequências de não tomá-la. Tudo isso deve ser ponderado na prática da tomada de decisão. Pelas minhas experiências, aconselho: não tomar a decisão no momento certo, em geral, traz mais malefícios do que tomá-la. GERENCIE CONFLITOS - Conflitos são inerentes às relações humanas, afinal, as pessoas não veem os processos e as tarefas da mesma forma. A apresentação de opiniões diferentes ou posições antagônicas normalmente gera conflitos. Ao líder, cabe tirar o melhor do conflito, ou seja, melhorar uma ideia existente, alinhar expectativas diferentes. Mas o mais importante mesmo é saber conduzir o desfecho do conflito para um acordo. RECONHEÇA - Muitos líderes não entendem a importância do reconhecimento, mas as pessoas gostam de ser valorizadas por aquilo que fazem. Já escutei muito em minha carreira: "Reconhecer para que, se eles não fizeram nada além da sua obrigação?". Mas o reconhecimento é uma forma de humanizar a relação, de dizer percebi que você fez tal coisa e que gostei. É impressionante o poder do ato de reconhecer. No exercício da liderança, afirmo: os líderes que reconhecem as pessoas que os cercam têm mais presença e imprimem uma imagem mais forte e impactante. CELEBRE AS VITÓRIAS - Por fim, afirmo que celebrar é também uma das competências de um bom líder. Reserve um tempo na sua agenda para demonstrar aos seus subordinados que buscar a meta é importante, mas comemorar a realização dela também o é. E aí, na celebração, é possível dar o tom do quanto àquela meta foi alcançada em equipe, ou se alguém teve um destaque em especial. É uma maneira de fortalecer o time e ainda criar um ambiente que os incite a querer sempre poder comemorar. Isso é ótimo, porque significa que as pessoas irão cada vez mais buscar resultados.Na prática, podemos perceber o quão difícil é exercer todas essas habilidades. É preciso treinar, estabelecer planos de ação, com responsabilidades e datas, identificar os obstáculos que irá encontrar e superá-los. 17 Desenvolver as competências da liderança é fundamental para sua caminhada profissional. Possibilita uma carreira longa e alcance de cargos que, sem essas competências, não alcançaria. A seguir está o link de um vídeo de Simon Sinek, apresentado no programa TED Talks, que apresenta um modelo simples, mas poderoso para uma liderança inspiradora. Ele utiliza exemplos como a Apple, Martin Luther King, e os irmãos Wright. Assista, é muito interessante! http://www.ted.com/talks/simon_sinek_how_great_leaders_inspire_action?language=pt-br REFERÊNCIAS ACIOLY, Ana Paula Lovatel. Análise do estilo de liderança de gerentes de agências do Banco do Brasil e sua influência na manutenção e promoção da motivação dos funcionários. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Administração) Programa de Pós-graduação em Administração, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Florianópolis, 2007. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/13934/000649699.pdf?...1>. Acesso em: 03 set. 2015. BERGAMINI, Cecília W. Liderança: A Administração do Sentido. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 34, n. 3, p. 102-114, mai./jun. 1994 BORTOLATO, Cíntia. As doze competências da liderança. 2012. Disponível em: <http://www.rh.com.br/Portal/Lideranca/Artigo/8266/as-doze-competencias-da- lideranca.html#>. Acesso em: 27 jul. 2015. DICKEL, Giovani André. Um estudo sobre a eficiência da liderança exercida pelos Administradores das Agências de Varejo do Banco do Brasil no município de Cascavel/PR. 2007. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Negócios Financeiros). Programa de Pós-graduação em Administração de Empresas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/17509/000718467.pdf?...1>. Acesso em: 02 set. 2015. GRUBER, Lucianne Secco. Liderança - habilidades e características do líder numa organização bancária: um estudo de caso. 2001. Dissertação (Mestrado em Engenharia). Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção e Sistemas, Universidade Federal de Santa Catarina, Curitiba, 2001. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/81557/187818.pdf?sequence=1>. Acesso em: 02 set. 2015. KATZ, Robert. Skills of na effective administrator. Harvard Business Review. Boston, 33 (January-February), 1955. P. 33-42. 18 ONO, Arnaldo Turuo. Teoria de liderança do caminho-meta: um estudo em busca de evidências na realidade brasileira. 2006. Dissertação (Mestrado em Administração de Empresas). Programa de Pós-graduação em Administração de Empresas, Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2006. Disponível em: <http://tede.mackenzie.com.br/tde_arquivos/1/TDE-2007-07-24T072552Z- 228/Publico/Arnaldo%20Turuo%20Ono.pdf>. Acesso em: 03 set. 2015. SGANZERLA, Roberto Cesar. A Liderança e Suas Principais Teorias. Academia de Talentos, v. 2. 2004. Disponível em: <http://www.academiadetalentos.com.br/novo/revista2%20_artigos_lideranca.htm>. Acesso em: 03 set. 2015. SILVA, Anicleide Pereira da. Apostila de Competências de Liderança. Aracaju: Faculdade Sergipana - FASER, 2008. Disponível em: <https://pt.scribd.com/doc/75318482/Apostila- Competencias-de-Lideranca-2008>. Acesso em: 28 jun. 2015.
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