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TREMATODEOS Schistosoma mansoni Esquistossomose “Barriga d’água, bilharziose, xistose ou mal do caramujo” Verme achatado, não-segmentado Vetor biológico: caramujo Biomphalaria glabrata (moluscos de água doce) Morfologia Schisto = fenda soma = corpo Vermes adultos Macho: 1 cm, esbranquiçado Anterior: ventosa oral e ventral Posterior: canal ginecóforo Vermes adultos Fêmea: 1.5 cm, + escura Anterior: ventosa oral e ventral Posterior: gls vitelinas e ceco Ovo: ovalado espículo (viáveis 3 sem, 20 d) Larvas Miracídios: cilíndrico e ciliado, eclodem do ovo e sobrevivem na água doce cerca de 8 – 10 hs até penetrarem no caramujo Cercárias: eliminadas pelos caramujos na água doce – forma infectante para o homem: penetram através da pele e mucosas 02 ventosas (oral e ventral), corpo e cauda bifurcada Sobrevivem de 36 a 48 hs, infectantes: 8 a 12 hs Ciclo Biológico Viáveis por 20 dias 08 – 10 horas 20 a 30 dias Sobrevivem 36 – 48 hs Infectantes após 08 a 12 hs Circulação Porta V.P.: veia porta – localização dos vermes adultos: Hipertensão Porta V.S.: veia sigmóide – há deposição dos ovos pela fêmea (acasalamento e postura) Transmissão Penetração ativa das cercárias na pele e mucosas: pés, pernas… Locais de > transmissão: valas de irrigação, açudes, pequenos córregos Patogenia e manifestações Infecção: urticária local: prurido, eritema, edema, dor… Fase pré-postural – 10 a 35d após Assintomática Mal-estar geral, febre, tosse, hepatite aguda, linfadenopatia… Fase Aguda – após 50d e dura até 120d Febre, mal-estar, dores abdominais, diarréia Forma toxêmica: disseminação miliar de ovos (granulomas): sudorese, calafrios, rçs alérgicas, emagrecimento, cólicas, hepato-esplenomegalia discreta, alterações das transaminases… Pode ocorrer morte ou progressão para fase crônica Vermes em veia no fígado Ovos: granulomas Fase Crônica Intestinal: constipação/diarreia, dor abdominal, tenesmo, emagrecimento Hepatoesplênica: hepatomegalia e dor, granulomas obstrução hipertensão porta ascite Esplenomegalia (congestão), circulação colateral varizes esofágicas… Diagnóstico Parasitológico de fezes Biópsia retal e hepática Imunológicos (sorológicos) – ELISA Tratamento Oxamniquina (Mansil ou Vansil) Linhagens resistentes de S. mansoni 15 mg/Kg, dose única (adultos), 02 doses de 10 mg/Kg (crianças) Praziquantel (Cestox, Cisticid, Biltricid) Ativo contra as formas adultas do parasito – 40 mg/Kg, dose única Epidemiologia Ampla distribuição geográfica: África, Antilhas e América do Sul Idade: faixa etária mais jovem Meio ambiente favorável: temperatura, luminosidade intensa e oxigenação da água Presença de vetor: molusco (Biomphalaria) Presença de pessoas infectadas eliminando ovos viáveis nas fezes Londrina: Jardim Marabá (próximo à rodoviária) – falta de saneamento básico (sem rede de esgoto) fezes contaminam riacho verão: crianças nadam Profilaxia Saneameto básico e educação sanitária Tratamento dos doentes Combate aos caramujos presentes em focos peridomiciliares, pesque- pague…
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