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FÍSICA EXPERIMENTAL I – 2014/1 – MÓDULO II Título As Leis do Movimento Objetivos Medir o valor da aceleração da gravidade g observando e analisando o movimento de um corpo que desce um plano inclinado, ou seja, seu Movimento Retilíneo Uniforme Variado (MRUV). Esboçar tabelas e gráficos correspondidos aos resultados obtidos a partir do experimento. Além disso, determinar a incerteza de uma medida indireta e comparar o resultado experimental obtido com o resultado esperado da gravidade a partir de um modelo, tendo como referência o valor de g = (978,7 +/- 0,1) cm/s². Modelo Teórico O Movimento Rectilíneo Uniformemente Variado ocorre quando um corpo se desloca ao longo de uma trajetória rectilínea, e com uma aceleração constante. O que significa que a velocidade do corpo apresenta sempre a mesma variação, a cada segundo que passa. Neste caso é possível caracteriza-lo também como um movimento acelerado devido ao aumento constante da variação da velocidade do corpo. O corpo neste caso é o carrinho e a trajetória retílinea é o trilho de ar reto, além disso, devido ao carrinho se localizar acima de um trilho de ar, pode-se anular as forças de atrito, restando as forças representadas no esquema a seguir: Figura 1: Forças presentes no carrinho sobre o trilho de ar Como o P tem uma componente x e uma componente y, é possível decompor as forças [Figura 2]. Figura 2: Decompondo as forças A força responsável pela aceleração, portanto, corresponde a componente da força peso no eixo x. Assim, relacionando as Figuras 1 e 2, tem-se a seguinte expressão: Sabe-se que o valor da gravidade esperado é g = (978,7 +/- 0,1) cm/s², valor este encontrado a partir de um modelo mais preciso e exato. Para calcular a aceleração do sistema e a aceleração da gravidade faz-se necessário fazer um ajuste linear, ou seja, a melhor reta entre os pontos do gráfico V x T, onde o coeficiente angular será a aceleração do sistema, e A x senθ, onde o coeficiente angular será a aceleração da gravidade. Procedimento experimental Inclinou-se o trilho de ar, com o auxílio de 2 blocos de madeira, levantando um ponto de apoio. Deste modo, uma extremidade do trilho de ar se encontrava com dois blocos de madeira e a outra sem nenhum bloco. Estabeleceu-se uma faixa de comprimento L de 100 cm sobre o trilho de ar. Mediu-se com a régua militmetrada a altura das duas extremidades do comprimento L. Determinou-se o ângulo θ de inclinação do trilho. [Figura 3] Pegou-se um pedaço de fita e a mesma foi colocada acima do trilho de ar. O centelhador foi devidamente ligado com uma frequência de 60 Hz e só então colocou-se o carrinho sobre o trilho de ar. Após isso, o movimento do carrinho foi registrado na fita, retirou-se a fita do trilho e procedeu-se a leitura dos dados obtidos. O mesmo procedimento descrito foi repetido para 4 inclinações diferentes, acrescentando-se apenas mais um bloco de madeira abaixo da extremidade do trilho de ar. Contruiu-se uma tabela de medidas de tempo, posição e velocidade para que fosse possível esboçar os gráficos desejados para cada inclinação realizada no experimento. Vale ressaltar também que o intervalo de tempo entre um ponto e outro da fita foi calculado através da fórmula que relaciona a frequência com o período: f = 1/T. Sendo a frequência previamente estabelecida como 60Hz, o tempo calculado a cada ponto foi de 1/60, porém, contabilizou-se uma medida entre dois em dois pontos, portanto, o valor foi de 2/60. Figura 3: Esquema do experimento Tabelas e Gráficos p x t v 0 0 0 0 1 1,8 0,03 52,50 2 3,5 0,07 49,50 3 5,1 0,10 51,00 4 6,9 0,13 54,00 5 8,7 0,17 55,50 6 10,6 0,20 57,00 7 12,5 0,23 57,00 8 14,4 0,27 57,00 9 16,3 0,30 60,00 10 18,4 0,33 61,50 11 20,4 0,37 61,50 12 22,5 0,40 63,00 13 24,6 0,43 - p x t v 0 0 0 0 1 2,10 0,03 61,50 2 4,10 0,07 63,00 3 6,30 0,10 66,00 4 8,50 0,13 58,50 5 10,20 0,17 67,50 6 13,00 0,20 76,50 7 15,30 0,23 72,00 8 17,80 0,27 75,00 9 20,30 0,30 75,00 10 22,80 0,33 76,50 11 25,40 0,37 79,50 12 28,10 0,40 82,50 13 30,90 0,43 - p x t v 0 0 0 0 1 2,1 0,03 63,00 2 4,2 0,07 61,50 3 6,2 0,10 63,00 4 8,4 0,13 67,50 5 10,7 0,17 70,50 6 13,1 0,20 73,50 7 15,6 0,23 76,50 8 18,2 0,27 78,00 9 20,8 0,30 79,50 10 23,5 0,33 82,50 11 26,3 0,37 87,00 12 29,3 0,40 88,50 13 32,2 0,43 - p x t v 0 0 0 0 1 3,3 0,03 97,50 2 6,5 0,07 97,50 3 9,8 0,10 103,50 4 13,4 0,13 106,50 5 16,9 0,17 108,00 6 20,6 0,20 112,50 7 24,4 0,23 115,50 8 28,3 0,27 120,00 9 32,4 0,30 123,00 10 36,5 0,33 126,00 11 40,8 0,37 129,00 12 45,1 0,40 133,50 13 49,7 0,43 - sen θ a 0,041 34,773 0,057 58,059 0,079 76,783 0,105 100,54 Obs.: Gráficos e cálculos feitos manualmente em papel milimetrado encontram-se anexados ao fim do relatório. Resultados e conclusões
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