Prévia do material em texto
Professor Rodrigo Azambuja Machado de Oliveira Médico Veterinário Residente PUCPR Mestre ciência animal UEL Doutorando UFPR NARINAS NORMAIS TRAUMA PÓS SONDAGEM NASOGÁSTRICA HANDBOOK EQUINE RESPIRATORY ENDOSCOPY, 2007. HANDBOOK EQUINE RESPIRATORY ENDOSCOPY, 2007. HANDBOOK EQUINE RESPIRATORY ENDOSCOPY, 2007. ULPGC.ES ULPGC.ES ULPGC.ES DISPNEIA: FUNDAMENTAL PARA O CLÍNICO AVALIAR A LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO RESPIRATÓRIO. DISPNEIA INSPIRATÓRIA X EXPIRATÓRIA ESTENOSES ENFISEMA CORPOS ESTRANHOS BRONQUITES INFLAMAÇÕES BRONQUIOLITES CALDERON, 2011. CARDIOSPOT.COM CARDIOSPOT.COM Patológicos: 1. Creptação ou estertor – presença de líquido no parênquima 2. Sibilo – estreitamento das vias respiratórias 3. Ronco – colabamento dos brônquios REBHUNS, 2009. 1. Sinusite: Inflamação dos seios frontal e/ou maxilar Causa etiológica – descorna ou inflamações e/ou infecções dentárias Diagnóstico diferencial – Actinomicose, Febre Catarral Malígna (FCM), IBR e miíases FUNKE, 2014. RURALBAN.COM Sinais clínicos: Febre (39,5 a 41°C) Assimetria facial (uni ou bilateral) Hiporexia – Anorexia Letargia Relutância em movimentar-se Sinusite aguda – crônica Sinais neurológicos REBHUNS, 2009. Parasitas obrigatórios de condutos nasais e seios frontais de pequenos ruminantes Eventualmente pode afetar o SNC LARVAS L1 OVOVIVÍPARA L1 – L2 – L3 30 – 35 dias Fase pupal – 3 a 6 semanas Laringite necrótica (Difteria dos bezerros) Infecção aguda ou crônica da laringeana por Haemophlus sommus e Fusobacterium necrophurum Acomete bezerros entre 3 a 18 meses de vida Sinais clínicos: Tosse úmida e dolorosa – cifose Dispneia inspiratória grave – estridor Movimentos de deglutição difucultosa Sialorreia Estomatite Aumento de sensibilidade larigofaringeana Sintomatologia nervosa Diagnóstico diferencial: Traumatismo faringeo (abscessos dentários, desgaste irregular da dentina, celulites) Laringite viral (Rinotraqueíte Infecciosa Bovina – IBR, e Papilomatose) Actinomicose e Actinobacilose Intoxicação por Pteridium aquilinum 2. Papilomatose laríngea Enfermidade infecto contagiosa de distribuição mundial, afetando todos os sistemas produtivos BPV-1 – Fibropapiloma em tetos BPV-2/BPV-4– Diversos órgãos Associado com intoxicação por P. aquilinum Rinite Granulomatosa Fúngica Aspergillus sp. Cryptococcus neoformans Rhinosporidium sp. 4. Rinite Granulomatosa Fúngica 4. Rinite Granulomatosa Fúngica GARROTILHO Streptococcus equi Alta morbidade e virulência (capacidade de provocar doença) e baixa letalidade Linfoadenopatia supurativa (submandibulares, retrofaríngeos) e presença de púrpura hemorrágica (vasculite aguda imuno-mediada) – edema generalizado BOLSAS GUTURAIS CAPACIDADE DE 300 ml EMPIEMA DEPOSIÇÃO DE CONDRÓIDES (CARTILAGEM) EXSUDATO PURULENTO (BACTÉRIAS E NECROSE DA MUCOSA) E SECREÇÃO OPALA ESVERDEADO FIBRINOSO (EXTRAVASAMENTO DE FIBRINA) Actinobacillus mallei – quadro tegumentar e respiratório Burkholderia mallei Cerca de 80 – 90% das enfermidades são de origem viral (FeHV-1) Cerca de 80 – 90% das enfermidades são de origem viral (FeHV-1) Ceratoconjuntivite, secreção serosa e mucopurulenta, ceratite e panoftalmite Dispneia, tosse, espirros, pirexia, sialorreia, descarga nasal serosa e mucopurulenta (infecção bacteriana) Ulcerações faciais, dermatite nasal e não nasal Doença contagiosa – atrofia das conchas nasais Bordetella bronchiseptica e Pasteurella multocida (gran -) Toxinas dermonecróticas (TDN) Doença contagiosa – atrofia das conchas nasais Bordetella bronchiseptica e Pasteurella multocida (gran -) Toxinas dermonecróticas (TDN) REBHUNS, 2009. CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA DA PNEUMONIA BRONCOPNEUMONIA PNEUMONIA INTERSTICIAL PNEUMONIA METASTÁTICA SMITH, 2009. REBHUM, 2011 AZAMBUJA, 2009 CRUZ & ROSA, 2011 (adaptado). BACTÉRIAS Mannheimia (Pasteurella) haemolytica P. multocida Haemophilus sommus Arcanobacter pyogenes Pseudomonas aeruginosa Escherichia coli Streptococcus spp. Staphylococcus spp. Salmonella spp. Fusobacterium spp. Mycoplasma bovis Chlamydia spp. VÍRUS Bovinos BoHV-1 (IBR) OvHV-2 (FCM) Parainfluenza virus tipo 3 (PIV-3) Ovinos e Caprinos Diarreia Viral Bovina (BVD) PIV-3 Coronavírus Adenovírus Influenzavírus Vírus Sincicial respiratório Blue tongue Vírus da pneumonia progressiva (Maedi-visna) REBHUM, 2009. BACTÉRIAS Mannheimia (Pasteurella) haemolytica P. multocida Haemophilus sommus Arcanobacter pyogenes Pseudomonas aeruginosa Escherichia coli Streptococcus spp. Staphylococcus spp. Salmonella spp. Fusobacterium spp. Mycoplasma bovis Chlamydia spp. VÍRUS Bovinos BoHV-1 (IBR) OvHV-2 (FCM) Parainfluenza virus tipo 3 (PIV-3) Diarreia Viral Bovina (BVD) Coronavírus Influenzavírus FEBRE DEPRESSÃO ANOREXIA DESCARGAS NASAIS MUCOPURULENTAS OU SEROSAS DISPNEIAS EXPIRATÓRIAS SONS BRONCOVESICULARES ASSINTOMATOLOGIA (ATENÇÃO!) SINAIS DE ENDOTOXEMIA DOR PLEURAL TAQUIPNEIA CASOS DE CONJUNTIVITE/SINUSITE Antibióticoterapia Ampicilina – 2,2 mg/Kg, BID Penicilina – 18.000 – 24.000 UI/Kg, SID Gentamicina – 2,2 mg/Kg, BID Enrofloxacina – 2,5 mg/Kg, SID Anti-Inflamatórioterapia: AIE´S – Quadros toxêmicos (choque séptico) Dexametasona – 2,5 a 5 mg/Kg - (Dose regressiva) AINE´S – Flunexin Meglumine – 1,1 a 2,2 mg/Kg Pneumonia bacteriana secundária Pirexia Hiporexia – Anorexia Hiperexcitabilidade Taquipneia e taquicardia “focinho vermelho” – trato respiratório e digestório Descargas muco purulenta e sero hemorrágicas - bilaterias Radiopacidade em lobo pulmonar diafragmático (broncopneumonia) Imunização do plantel Testes soroepidemiológicos Monitoramento da sanidade animal Biotecnologias da reprodução Movimentação animal Quarentena animal Família Hesperviridae – OvHV-2 Acomete bovinos e ovinos Pequenos ruminantes – epidemiologia Transtornos digestivos e oftalmolgicos Sintomatologia clínica sistêmica Infecção sistêmica Necrose tecidual Inflamação linfoplasmocítica Linfocitose Pleiocitose SHROPSHIRE-SHEEP.CO.UK Vírus da Língua Azul – BTV - Orbivirus Enfermidade infecciosa não contagiosa Transmitida por insetos vetores (Culicoides sp.) Gera graves perdas econômicas – OVINOCULTURA Monócitos, eritrócitos e linfócitos afetados Viremia com duração de 50-100 dias (epidemiologia) Patogenia: Sistema sanguíneo Reação de hipersensibilidade tardia (Tipo 4) – reinfecção Sistema respiratório Sistema locomotor Sistema digestório – lesões semelhantes à Aftosa Diagnóstico: Imunodifusão em Ágar Gel (IDGA) e ELISA Imunofluorescência Direta –IFD e Virusneutralização (VN) Sangue total e soro Baço, medula, coração, linfonodos mesentéricos e SNC Formol 10% - Anatomohistopatologia Refrigerado/Congelado - Virologia FLORES, 2013. Família Flavaviridae A doença das mucosas (DM) é fatal Faixa etária susceptível entre 6 meses e 2 anos de idade Febre Diarreia/ Desidratação/Inapetência Lesões erosivas em cavidade oral (trato digestório) Necroscopia Petéquias/Equimoses Placas de Peyer edematosas/hemorrágicas/necróticas Medidas mitigatórias de controle e erradicação Controle de movimentação animal Testes sorológicos (touros e vacas) Quarentena Infertilidade – colheita de soro para virologia (PCR) Colheita de lesões ulcerativas trato digestório FLORES, 2013. ECP NOTÁVEL SRLV – Small Ruminant Lentivirus Demora no aparecimento dos sinais clínicos (animais adultos) – portadores assintomáticos Formação de folículos linfóides no parênquima pulmonar – pneumonia intersticial (inflamação acentuada) Sinais clínicos: Intolerância ao exercício físico Dispneia expiratória Posição ortopneica com tosse não-produtiva Presença de creptação e sibilios Pirexia e secreção nasal purulenta – broncopneumonia bacteriana secundária Morte em 6 a 12 meses OPTIMALAG.COM Diagnóstico: Apenas 30% dos animais soropositivos manifestam a doença (FLORES, 2013). Testes sorológicos (Elisa, Western Blotting) Isolamento viral (ante-mortem) Imunohistoquímica e Hibridização in situ (post-mortem) AZAMBUJA & FEROLDI, 2014. Neutrófilos íntegros – HE objetiva de 10X