Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AFECÇÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO DOS RUMINANTES A doença respiratória Doença de destaque entre ruminantes Alta morbidade Pneumonias são as mais frequentes Animais jovens até 2 anos, maioria até o desmame Animais em confinamento file:///D:/videos/bezerro enterotoxemia_05.avi AUSCULTA EM TODA A REGIÃO DOS LOBOS PULMONARES DO LADO D E E. PULMÃO O B S E R V A Ç Ã O D O S M O V I M E N T O S R E S P I R A T Ó R I O S À D I S T Â N C I A A U S C U L T A Ç Ã O ESPÉCIE FR (RPM) BOVINOS 15 A 35 BUBALINOS 15 A 35 BEZERROS 20 A 50 OVINOS 12 A 20 CAPRINOS 15 A 30 PULMÃO A U S C U L T A Ç Ã O + T R A Q U E I A SPURGEON P E R C U S S Ã O B ro n c o b ro n q u io la r V IAS AÉREAS A N T E R I O R E S SINUSITE • Processo infeccioso da mucosa dos seios paranasais • Fatores predisponentes: Causas Primárias: mo’s saprofitas que tornam- se patogênicos. Causas Secundárias Enfermidades de Sistema Respiratório de Ruminantes Descorna Processos inflamatórios dos molares superiores Seios paranais de bovino. Fonte: Adaptado de Tratado de Anatomia Veterinária SINUSITE Sintomas secreção nasal uni ou bilateral (principalmente quando abaixa a cabeça); assimetria facial fluxo de ar reduzido unilateral; tumefação de linfonodos; febre; corrimento ocular (epífora); presença de fístulas; dor e hipertermia à palpação; som maciço à percussão; cicatriz de descorna; lesão em cavidade oral. Enfermidades de Sistema Respiratório de Ruminantes Percussão · seio nasal ocupado com pus (empiema) abafamento do som sensibilidade Empiema: Acúmulo de pus dentro de uma cavidade do organismo Enfermidades de Sistema Respiratório de Ruminantes SINUSITE Diagnóstico histórico achados clínicos; percussão radiografia; endoscopia; centese (trepanação) isolamento do agente antibiograma. Enfermidades de Sistema Respiratório de Ruminantes SINUSITE - Tratamento ISOLAMENTO! antibiótico de amplo espectro (penicilina IM por 14 dias)*; trepanação do seio frontal (ou maxilar) e fixação de sonda para realização de lavagens com agentes antissépticos iodóforos suaves 1% Descorna se houver lesão no chifre extração dentária. Terapia de suporte Enfermidades de Sistema Respiratório de Ruminantes V IAS AÉREAS P O S T E R I O R E S C D R B • Processo inflamatório que acomete as vias respiratórias posteriores – Brônquios e bronquíolos – Parênquima pulmonar ...Respectivas complicações Enfisema pulmonar Pleurisia (pleuropneumonia) Abscessos pulmonares BRONCOPNEUMONIA COMPLEXO DOENÇA RESPIRATÓRIA DOS BOVINOS sialorreia CABEÇA E PESCOÇO ESTENDIDOS S U S C E P T I B I L I D A D E COMPLEXO DOENÇA RESPIRATÓRIA • Bezerros ------- COLOSTRO Fatores predisponentes ESTRESSE MÁ NUTRIÇÃO ASFIXIA NEONATAL PROBLEMAS DE INSTALAÇÕES ALTAS CONCENTRAÇÕES DE AMÔNIA VIRAIS CAE: Artrite encefalite caprina MAEDI-VISNA (ovino) IBR/IBV: Rinotraqueíte Infecciosa Bovina - Vulvovaginite Pustular Infecciosa BVD: Diarréia Viral Bovina PI3: parainfluenza BRSV: Vírus Sincicial Respiratório Bovino Perda de até 30% de bezerros de 0-6 meses de idade. Importante papel como iniciador das doenças do Complexo Doença Respiratória dos Bovinos. FATORES DETERMINANTES BACTERIANOS Pasteurella multocida Mannhemia (Pasteurella) haemolytica Streptococcus spp Haemophilus sp Salmonella spp FATORES DETERMINANTES Pasteurella multocida Problema de manejo – ventilação inadequada Geralmente infecção oportunista Broncopneumonia Pouca exsudação fibrinosa Bronquite crônica Mannhemia (Pasteurella) haemolytica Pleuropneumonia fibrinosa com bronquite e bronquiolite podendo evoluir para o quadro septicêmico FATORES DETERMINANTES Lacaster et al. (2008) Enfermidades de Sistema Respiratório de Ruminantes BACTERIANOS Mycoplasma sp ………… pleuropneumonia Mycobacterium spp ……………. tuberculose Staphylococcus aureus Staphylococcus epidermoides Arcanobacterium pyogenes FATORES DETERMINANTES Patogenia • Fatores estressantes – Transporte – Confinamento – Manejo – Desmame – Parasitoses Fatores Predisponentes ◦ Vírus – Parainfluenza-3, adenovírus, vírus sincicial respiratório, ◦ Bactérias – Mycoplasma spp. ◦ Bordetella parapertussis Estresse Sinergismo viral/viral ou viral/bacteriano Quebra dos mecanismos de defesa Permitindo a invasão de invasores secundários ou oportunistas Mannheimia (Pasteurella) haemolytica Dictyocaulus viviparus Ciclo SMGennari L1-L3 1-3 semanas PNEUMONIAS V E R M I N ÓT I C A PNEUMONIAS V E R M I N ÓT I C A indícios de uma doença respiratória Baixo escore corporal Diminuição de ganho de peso/ produção de leite presença de corrimento nasal gemidos expiratórios longos falta de ar ou respiração curta cansaço rápido aumento de frequência dos movimentos respiratórios aumento febril da temperatura corpórea tosse ou outros ruídos respiratórios patológicos halitose Respirar com a boca aberta PNEUMONIAS E X A M E S C O M P L E M E N TA R E S Lavado Broncoalveolar Lavado Broncoalveolar Jackson and Cockcroft, 2002 Isolamento e identificação do agente bacteriano Seleção do antimicrobiano mais eficiente Cultura e Antibiograma • SOMENTE REALIZADA EM ANIMAIS JOVENS • IMPOSSÍVEL DE SER REALIZADA EM ADULTOS • Presença de líquidos em região pulmonar • Estreitamento de vias aéreas • Consolidação pulmonar • Presença de abscessos Radiografias Pringle, 1992b • Traquéia • Observação de alterações pleurais • Alterações subpleurais • Asbscessos • Necroses • Atelectasias • Fraturas de costela Ultrassonografias Rabeling et al., 2002; Jung and Bostedt, 2004 Proteína de fase aguda, se eleva no início das reações inflamatórias e permanecem altos até o fim da inflamação BIOQUÍMICO - Fibrinogênio • Coleta de material para pesquisa de anticorpos • Principais : – Vírus sincicial respiratório bovino (BRSV) – Vírus tipo 3 da parainfluenza bovina (PI-3) – Vírus da diarréia viral bovina (BVDV) – Herpesvírus bovino tipo 1 (BHV-1) (IBR) Sorologia Coutinho, 2005 • Exame de Fezes Bovinos : D. viviparus Caprinos : Muellerius sp. / Dictiocalus sp. Coproparasitológico – Agulha ou cateter (9 cm de comprimento por 1,20 mm de diâmetro (18 BWG )) – Região torácica com acúmulo de líquido (auscultação e percussão) – 5o e 6o EIC, ventral - Auxílio do US Sem US: 6 ou 7 espaço intercostal, na borda ventral do campo pulmonar. Amostra: tubo seco exame bacteriológico tubo com EDTA para citologia. Toracocentese Jackson e Cockcroft, 2002 Adriana Garcia Adriana Garcia TRATAMENTO Antimicrobianos - oxitetraciclina (não atua em micoplasmas) - LA - Ampicilina - Penicilina - Enrofloxacina - tilosina - Cefalosporinas de 3ª geração Limitação da reação inflamatória (redução da consolidação pulmonar): •AINES - flunixin meglumine - Diclofenaco - Meloxicam - Piroxicam Risco de úlcera abomasal Dipirona Sódica 20 a 50 mg / Kg a cada 12 horas via intra-venosa 40 mg/ kg ( soluções comerciais a 50 %) 8 ml para cada 100 Kg Anti-térmicos Limitação dos transtornos mecânicos • Mucolíticos ......... Bromexina • Broncodilatodores - Aminofilina – Sistêmicos ou por inalação • Expectorantes • Outros – Anti-helmínticos - DICTIOCAULOSE – Oxigênio soluções isotônicas- NaCl 0,9 % H20 potente secretolítico associações antibióticos expectorantesbroncoespasmolíticos atingem pontos profundos na árvore brônquica rápida ação do medicamento não há quase absorção evitar: Soluções hipotônicas (água destilada) Broncoespamos Soluções hipertônicas Aumento da Secreção Brônquica Inalação Broncopneumonias Tratamento Enfermidades de Sistema Respiratório de Ruminantes PABLO DE MELO CDRB P R O G N Ó S T I C O E P R E V E N Ç Ã O file:///D:/../../PALHANO/FOTOS DO CAMPO/BEZERRO AMBIENTE Prognóstico do cdrb • Bom • Reservado • Mau ---------------------- broncopneumonias abscedantes Idade Predomínio viral Prevenção e controle • Administração de colostro • Manejo adequado • Programas de controle sanitário específicos (Vacinas) ADEQUADO DIAGNÓSTICO!!! CORREÇÃO DOS FATORES DE RISCO Link • Bovinos em vários estágios de doença respiratória https://www.youtube.com/watch?v=aFH3OiwgF JU Ataque ao sistema respiratório https://www.youtube.com/watch?v=_nWAP- G8phU&t=76s PABLO DE MELO TUBERCULOSE C O N C E I TO DOENÇA INFECTOCONTAGIOSA CRÔNICA CAUSADA POR UMA BACTÉRIA (MYCOBACTERIUM BOVIS) ESTREITAMENTE RELACIONADA AS FORMAS HUMANA E AVIÁRIA DA TUBERCULOSE (ZOONOSE). FLICKRIVER PNCEBT NECESSÁRIO HABILITAÇÃO DO MÉDICO VETERINÁRIO JUNTO AO MAPA PARA REALIZAÇÃO DOS EXAMES ESTIPULADOS NO PROGRAMA
Compartilhar