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Fisiologia Vegetal Profa. Keline Albuquerque Transporte de Solutos na Célula Vegetal Movimento dos nutrientes ao longo da raiz Transporte de solutos no interior da célula vegetal A água é absorvida por pelos radiculares, com ela entram os minerais • A água passa por entre as células, arrastando os minerais do solo que são selecionados pela endoderme Transporte dos solutos no interior da célula A raiz além de se desenvolver no solo, deve ter mecanismos que permitam selecionar os nutrientes que a planta necessita para o seu desenvolvimento Membrana plasmática O transporte entre células e no interior das células é controlado por membranas Membranas Plásmática • Separa o interior da célula do ambiente externo • Regula continuamente o trânsito de íons e moléculas para dentro e para fora a medida que a célula absorve nutrientes, exporta resíduos e regula pressão de turgor • Detecta informações sobre o ambiente físico Tonoplasto: membrana que envolve o vacúolo Carioteca ou envoltório nuclear: envolve o núcleo Membranas do RE e mitocôndrias Fosfolipídeo Bicamada lipídicas, contendo proteínas, formando a estrutura de “mosaico fluido” Barreira estrutural e funcional das células TRANSPORTE DE ÍONS ATRAVÉS DE MEMBRANAS 1. Difusão pela membrana 2. Mediado por proteínas Bicamada fosfolipídica Membrana semipermeável Difusão de moléculas através da membrana é baixa O2, CO2 e NH3: atravessam a membrana por difusão Moléculas polares e iônicas – proteínas Transporte passivo e ativo Movimento de solutos através de membranas é controlado por um gradiente de energia livre ou potencial químico • Transporte passivo (difusão): Ocorre a favor do gradiente de potencial químico • Transporte ativo: Ocorre contra o gradiente de potencial químico Transporte Passivo X Transporte Ativo • Rápido • Sem gasto energético (ATP) • A favor de gradiente de [ ] • Mais lento • Com gasto energético (ATP) • Contra um gradiente de [ ] Condições iniciais: [KClA] > [KClB] Compartimento A Compartimento B Transporte de solutos em sistemas biológicos Transporte Concentração Pressão Hidrostática Cargas elétricas POTENCIAL ELETROQUÍMICO Permeabilidade da membrana varia de acordo com as cargas elétricas Transporte mediado por proteínas • Proteínas transportadoras facilitam a passagem de íons e outras moléculas que não atravessam a membrana • Tipos: canais, carregadoras e bombas • Proteínas que funcionam como poro seletivo • Transporte sempre passivo • Especificidade tamanho do poro e cargas elétricas PROTEÍNAS CANAIS Transporte limita-se principalmente a íons e água Velocidade rápida: 108 íons/segundo Estruturas denominadas portões, controlados por sinais externos, regulam a abertura e fechamento Os canais podem ser controlados por vários sinais: concentração íons, pH, hormônios e luz Canais variam quanto à liberação de solutos para dentro e fora da célula • Canais aniônicos: permite que ânions difundam-se para fora da célula • Canais catiónicos: variável (K+: entrada e saída; Ca2+ : entrada na célula ) • Substância transportada é inicialmente ligada a um sítio específico na proteína carregadora • A ligação gera mudança na conformação da proteína, a qual expõe a substância no outro lado da membrana • Transporte mais lento: 100 a 1000 íons moléculas/s • Transporte passivo e ativo (secundário) PROTEÍNAS CARREGADORAS Carregadores são altamente seletivos para um substrato: Íons e moléculas orgânicas A: Ligação da molécula com a proteína carregadora B: Modificação da conformação da proteína – facilita transporte C: Liberação e retorno à conformação original Transporte passivo pelas proteínas carregadoras BOMBAS (H+ - ATPase) Geração de força que impulsiona o movimento (ativo primário) Íons ou substâncias orgânicas são transportados contra seu gradiente de potencial químico Membrana plasmática vegetal H+ e Ca2+ são as principais bombas (íons bombeados) Transporte ativo Fonte de energia Hidrólise de ATP Fosforilação da bomba Geração de uma força motriz que ativa o transporte Transporte Ativo Primário (bombas) Transporte ativado pela hidrólise de ATP • Bombas de H+ geram um potencial na membrana e um gradiente de pH importante para transporte de outros íons e ativação de funções da planta Transporte ativo secundário (proteínas carregadoras) • Transporte ativado pela força motriz dos prótons e não pela hidrólise de ATP • Acopla o transporte contra um gradiente de um soluto ao transporte a favor do gradiente de outro soluto Proteína canal Proteína carregadora Bomba Gradiente (∆) de potencial eletroquímico Transporte ativo primário (contra a direção do ∆ eletroquímico) Transporte passivo (na direção do ∆ eletroquímico) Difusão simples As proteínas de transporte exibem especificidade para os solutos que transportam, por isso existe grande diversidade das mesmas nas células Característica do transporte proteico Proteínas Canal Carregador Bomba Especificidade • Cargas • Tamanho do poro Por um soluto ou grupo de solutos relacionados Por um soluto ou grupo de solutos relacionados • Transporte através de membranas é energizado por um sistema de transporte ativo primário (aumento de H+ extracelular) • Outros íons e solutos orgânicos podem então ser transportados de forma ativa secundária Carregamento do xilema • Íons no parênquima xilema (células vivas) saem do simplasto, sendo liberados no apoplasto e difundem-se para dentro dos elementos traqueais - carregamento do xilema • Mediado por proteínas transportadoras Endoderme parênquima xilema: Simplasto Epiderme parênquima cortical: Simplasto e apoplasto Os nutrientes absorvidos pelas raízes são carregados para a parte aérea pela corrente transpiratória Seiva bruta (água e minerais) C o rr e n te t ra n s p ir a tó ri a
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