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AVALIAÇÃO DE PROVAS DE CARGA EM ESCALA REDUZIDA

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AVALIAÇÃO DE PROVAS DE CARGA EM ESCALA 
REDUZIDA PARA ADAPTAÇÃO DO MÉTODO GRENOBLE 
EM FUNDAÇÕES REFORÇADAS COM CAL E COM 
CIMENTO SUBMETIDAS A ESFORÇOS DE TRAÇÃO 
 
Carlos Diego do Valle Pedroso 
Companhia Paranaense de Energia, Curitiba, Paraná, diego.pedroso@copel.com 
 
Marcelo Buras 
Institutos Lactec, Curitiba, Paraná, marcelo.buras@lactec.org.br 
 
Marco Aurelio Jolandek 
Companhia Paranaense de Energia, Curitiba, Paraná, marco.jolandek@copel.com 
 
Rodrigo Moraes da Silveira 
Institutos Lactec, Curitiba, Paraná, rodrigo.silveira@lactec.org.br 
 
RESUMO: O esforço de tração é preponderante para o dimensionamento geotécnico de fundações 
de torres de linhas de transmissão (LT) de energia elétrica e de telecomunicação. Em áreas de 
implantação de LT, é comum a ocorrência de solos com baixa capacidade de suporte ao longo do 
seu traçado. Além do custo elevado para a sua implantação, há inúmeros casos de patologias 
relacionadas a instalações de estruturas nesses tipos de solos, como por exemplo recalque de 
fundações, sobrecarga de tração em cabos e cadeias de isoladores e, até mesmo, o colapso da 
fundação. O presente artigo insere-se na necessidade de reforçar o solo de fundação de torres de 
linhas de transmissão de energia elétrica além de torres de telecomunicação e de usinas eólicas, 
silos, galpões, caixas d'água elevadas, etc. Neste sentido, este artigo apresenta resultados de testes 
de tração em escala reduzida em laboratório para identificar a capacidade última à tração de um tipo 
de solo silto-argiloso amostrado junto ao pé de uma torre de LT localizada na região Oeste do 
Estado do Paraná, município de Cascavel. Visando a melhoria da capacidade de suporte à tração, os 
mesmos ensaios foram realizados com o solo misturado com cal e com cimento, ambos em 
proporções de 2%. Os resultados apresentados indicaram que o solo ensaiado apresenta um 
aumento da capacidade de suporte à tração quando o mesmo foi misturado com 2% de cal. O 
mesmo solo misturado com cimento apresentou ganho de rigidez, entretanto, pouco aumento de 
resistência. O presente artigo faz parte do escopo de um P&D intitulado Desenvolvimento e 
aplicação de protótipo para melhoramento de solos através de injeções em desenvolvimento nos 
Institutos LACTEC. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Melhoramento de Solos, Ensaios de Tração, Torres de Linhas de 
Transmissão. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A carga de projeto preponderante em fundações 
de linhas de transmissão é a carga de tração, 
também chamada de arrancamento. Este tipo de 
estrutura é caracterizada por ser amplamente 
sujeita a esforços ocasionados pelo vento, que, 
aliado ao baixo peso próprio destas estruturas, 
pode induzir ao bloco de fundação momentos 
que tenderão a tracionar as fundações 
(PASCHOALIN FILHO e CARVALHO, 
2010). Diante disto, há uma grande diferença 
entre o projeto de fundações de linhas de 
transmissão, em relação às fundações de 
estruturas usuais, como edificações em geral. 
 A escolha da solução da fundação está 
associada ao carregamento estrutural da torre e 
à capacidade de suporte da fundação. As 
soluções habituais de uma torre de linha de 
transmissão são grelhas metálicas, sapatas e 
tubulões em concreto armado. Fundações 
estaqueadas e blocos atirantados em rocha 
também têm utilização relevante em terrenos 
fracos e rochosos, respectivamente. 
 Para o projeto de fundações que suportam 
esforços de tração existem na bibliografia 
geotécnica métodos de dimensionamento 
consagrados desenvolvidos por diferentes 
pesquisadores, dentre estes, pode-se citar: Balla 
(1961), Meyerhof e Adams (1968), Vesiç 
(1969), Biarez e Barraud (1968), Martin (1966, 
1973). 
 Para a construção de uma linha de 
transmissão, além do fator relacionado a custo, 
a escolha de um traçado é realizada em função 
da diminuição dos conflitos ambientais 
provocados. Neste contexto, o melhoramento do 
solo do próprio local da obra, tornando-o apto a 
atender os requisitos de projeto, evita a remoção 
do solo impróprio para a obra e a utilização de 
material de empréstimo. Salienta-se que muitas 
vezes a remoção e a utilização de material de 
empréstimo são inviáveis em virtude da 
inexistência de potenciais jazidas para a 
execução das obras. 
 Visando o melhoramento de solos no local 
da obra vários autores utilizaram aditivos em 
diferentes tipos de solos para reforço de 
fundações e de pavimentos focando o acréscimo 
de resistência ao cisalhamento e da capacidade 
de suporte, entre estes, citam-se os trabalhos de 
Mitchell (1981), Brazetti (1998), Moh (1965), 
Croft (1967), Kochen (1992), Cristelo (2001), 
Guimarães (2002), Boszczowski (2004, 2009) e 
Silva (2007). 
 Quanto aos estudos que abordam o uso de 
aditivos para o aumento de resistência à tração 
de fundações em modelo reduzido, foram 
realizadas ao longo dos últimos anos algumas 
pesquisas em reforços e melhoramento de solos. 
Citam-se os trabalhos desenvolvidos com o uso 
de geogrelhas de Ilamparuthi & Dickin (2000) 
Niroumand et al. (2012) para o uso de cimento 
realizado por Rattley et al. (2008) e Ruver 
(2011) e, para o uso de cimento e fibras 
realizado por Consoli et al. (2012). 
Considerando aditivos, foram identificados 
produtos a base de compostos orgânicos, 
enzimas, polímeros além da cal e do cimento 
como aditivos que conferem aos solos siltosos e 
arenosos maior resistência ao cisalhamento e 
menor deformabilidade (SILVA, 2007). Essas 
pesquisas, em grande parte, apresentaram 
resultados satisfatórios para a utilização de 
aditivos químicos e físicos no reforço de solos 
com baixa capacidade de suporte e alta 
compressibilidade. 
 No mesmo contexto destas pesquisas, este 
artigo apresenta resultados de testes de tração 
em escala reduzida em laboratório para 
identificar a capacidade última à tração de um 
tipo de solo silto-argiloso amostrado junto ao pé 
de uma torre de LT localizada na região Oeste 
do Estado do Paraná no município de Cascavel. 
Visando a melhoria da capacidade de suporte à 
tração, os mesmos ensaios foram realizados 
com o solo misturado com cal e com cimento, 
ambos em proporções de 2% em massa. 
 
 
2 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O 
MÉTODO GRENOBLE PARA O CÁLCULO 
DE CAPACIDADE DE CARGA À TRAÇÃO 
 
Em linhas de transmissão, as estruturas e as 
fundações são dimensionadas verificando-se 
várias pressuposições de carregamento nas 
quais são as mesmas utilizadas para o 
dimensionamento da estrutura. Dentre estas 
estão às hipóteses de temperatura mínima, 
temperatura de projeto, cargas de montagem, 
vento máximo, vento reduzido com pára-raios 
rompido ou com cabo condutor rompido e 
ventos de alta intensidade. A velocidade do 
vento é uma variável fundamental no cálculo 
dos esforços, pois a pressão exercida pelo vento 
é distribuída em cabos, cadeia de isoladores e 
na área dos perfis da estrutura. Os esforços são 
calculados conforme as recomendações da 
ABNT NBR 5422:1985 – Projeto de linhas 
aéreas de transmissão de energia elétrica. 
De uma maneira geral, os esforços de tração 
dominam o dimensionamento de fundações, 
exceto em casos onde as cargas são muito 
elevadas e o terreno de fundação apresenta-se 
em condições ruins (DANZIGER e PEREIRA 
PINTO, 1979). Encontra-se aqui apresentado 
especialmente o método para o cálculo e 
dimensionamento de estruturas de fundação à 
tração, método desenvolvido pela Universidade 
de Grenoble (Biarrez e Baraud (1968) e Martin 
(1966,1973). 
 Além da universidade citada, o método foi 
também desenvolvido pela companhia estatal de 
energia elétricada França (E.D.F. - Électricité 
de France). Ruffier (1999) cita que este método 
originou-se a partir da observação do fenômeno 
de ruptura do solo (através de ensaios em 
modelos reduzidos) e com estudos teóricos do 
comportamento da fundação. A metodologia 
desenvolvida foi também aferida através de 
elevado número de provas de carga em escala 
natural por uma série de instituições através de 
países membros da CIGRÉ (Conférence 
Internacionale des Grands Réseaux Électriques 
à Haute Tension). 
 A metodologia está fundamentada em um 
número elevado de ensaios em modelos 
reduzidos, de cujas observações originaram-se a 
formulação da teoria. As considerações teóricas 
são baseadas no estudo do equilíbrio limite dos 
solos (DANZIGER,1983). 
 No método, considera-se que a ruptura de 
uma fundação tracionada pode se dar por 
cisalhamento generalizado, quando a superfície 
de ruptura é composta de retas inclinadas com a 
vertical, atingindo a superfície do terreno, ou 
por cisalhamento localizado, quando a 
superfície de ruptura localiza-se ao redor da 
base da fundação. A carga de ruptura, no caso 
de uma estaca cilíndrica ou tubulão sem 
alargamento da base, em solo homogêneo, é a 
soma da resistência ao cisalhamento mobilizada 
ao longo da superfície de ruptura, do peso da 
fundação, do peso do solo solidário à estaca no 
processo de ruptura e da sobrecarga, atuante na 
superfície, quando esta existir (ELL, 2003). Não 
é levado em consideração o efeito de 
carregamento horizontal neste caso, ou seja, os 
carregamentos horizontais bem como o esforço 
de tombamento gerado são verificados 
separadamente. O método Grenoble pressupõe 
apenas a atuação axial de uma carga vertical de 
tração, o que é válido, uma vez que na grande 
maioria das situações, o esforço vertical é muito 
maior que o horizontal (AZEVEDO, 2009). 
 O método é extremamente abrangente, sendo 
aplicável a praticamente todos os tipos de 
fundação normalmente utilizados para linhas de 
transmissão. Tal abrangência e confiabilidade 
alcançada através de numerosos estudos e 
ensaios faz deste método o mais utilizado no 
Brasil e no mundo para dimensionamento de 
fundações submetidas à tração. No método fica 
bem explicitado o conceito de profundidade 
crítica (Dc), limite entre o comportamento de 
fundações à “pequena” e “grande” profundidade 
(GARCIA, 2005). É também introduzido o 
conceito de comportamento diferenciado para 
solos resistentes ou de baixa resistência ao 
cisalhamento, conformeapresentado na 
sequência. 
 O procedimento ainda se adapta a todos os 
tipos de fundações, sendo que a superfície de 
ruptura varia de acordo com a profundidade da 
fundação, conforme esta se situe aquém ou 
além da profundidade crítica (Dc). Para a sua 
aplicação, os solos são classificados em duas 
categorias (DAVISON DIAS, 1987): 
• Categoria 1: solos argilosos, fracos, com alto 
grau de saturação, e ângulo de atrito interno 
inferior a 15 graus. 
• Categoria 2: solos resistentes, argilosos com 
baixo grau de saturação, ou arenosos, saturados 
ou não com ângulo de atrito interno superior a 
15 graus. 
 Sob tais condições, a máxima capacidade de 
carga (Qt) será a resultante de esforços atuando 
acima da área do tronco de cone formada pela 
superfície de cisalhamento, sendo aceito como 
aproximação, a soma dos estados limites de 
equilíbrios em área homogeneizada [BIAREZ e 
BARRAUD (1968)]. Devido às particularidades 
inerentes a cada solução, os procedimentos 
abaixo estão separados em estacas cilíndricas, 
grelhas (placas), sapatas e tubulões. 
 
 
3 TIPOS DE MELHORAMENTOS 
EXISTENTES 
 
Sendo o solo natural um material complexo e 
variável, é comum a ocorrência de solos que 
não atendam determinadas exigências de 
projeto para execução de fundações. Uma 
alternativa disponível para viabilizar 
tecnicamente a realização de obras sobre solos 
com baixa capacidade de suporte é a remoção 
do material existente no local da obra e sua 
substituição por outro com características 
adequadas. 
 Outra opção é modificar e melhorar as 
propriedades do solo existente resultando em 
um novo material que seja capaz de possibilitar 
a execução de diferentes tipos de fundações. Há 
várias técnicas para o melhoramento das 
propriedades dos solos, sendo os principais 
métodos: compactação, adensamento por pré-
carregamento e/ou drenos verticais, injeção de 
material estabilizante, estabilização por 
processo físico químico e reforços com a 
inclusão de elementos resistentes (geotextil, 
fibras, grelhas, etc.). Entretanto, existem poucas 
pesquisas direcionadas ao comportamento de 
fundações à tração com uso de melhorias a 
partir de materiais químicos. 
 Entende-se por melhoramento ou reforço de 
solos a utilização de processos físicos e/ou 
químicos que visem o melhoramento das 
propriedades mecânicas dos solos (resistência 
ao cisalhamento, compressibilidade e 
permeabilidade). Alguns autores fazem 
distinção entre melhoria e estabilização. A 
diferença está na quantidade de aditivo químico 
ou físico utilizado. 
 A estabilização de solos com adição de 
novos materiais normalmente os combina com 
o procedimento de compactação, a adição de cal 
e cimento, a injeção de materiais estabilizantes 
(cal, cimento, poliuretano, etc.), a inserção de 
colunas de brita ou areia, o pré-carregamento 
com o uso de drenos e reforço com tiras 
metálicas ou geossintéticos. 
 Os materiais mais comuns utilizados para 
estabilização de solos são a cal e o cimento. De 
forma geral, as adições desses materiais 
provocam modificações substanciais nas 
propriedades dos solos. O maior ou menor grau 
e a velocidade com que essas modificações se 
processam dependem de características 
específicas do solo e da injeção, quantidade de 
água, tipo e grau de compactação do solo, 
temperatura, dentre outros. 
 Além de cimento e cal, uma série de 
substâncias com ação química encontra 
aplicação no melhoramento de solos. Alguns 
materiais utilizados na estabilização química 
dos solos são os resíduos de processos 
industriais, tais como vinhoto, licor negro kraft, 
alcatrão de madeira de eucalipto, escória de 
aciaria e lama-de-cal (THOMÉ, 2008). O solo-
betume, solo-resina, estabilização com cinzas 
volantes e escórias de alto-forno, emprego de 
sais, ácidos, ligninas, silicatos de sódio, 
aluminatos de cálcio, sulfatos de potássio, 
óxidos de ferro, palha de arroz, bagaço de cana-
de-açucar são materiais já estudados 
(FERREIRA et al., 2005). 
 Ferreira e Thomé (2011) utilizaram resíduos 
da construção e demolição (RCD) para reforço 
da base de fundações superficiais em solos 
residuais de basalto em proporções de 25%, 
50% e 75% de RCD na mistura. A proporção de 
melhor resultado foi de 50% de resíduo na 
composição. Através de ensaios de placa, 
notou-se um aumento de 264% na carga de 
ruptura à compressão além da notável redução 
de recalques. 
 O DS-328, por exemplo, em pesquisa 
realizada por Silva (2007), também mostrou ser 
um aditivo promissor. O DS-328 é um aditivo 
químico baseado num composto metálo-
orgânico desenvolvido para a estabilização de 
solos e desenvolvido para a finalidade de 
estabilizar solos, assim como na aplicação de 
pavimentação de estradas de rodagem, 
acostamentos, pistas de pouso, estacionamentos, 
etc. A utilização do produto proporciona 
diminuição da absorção de água, ascensão 
capilar e poder de sucção do solo; elevação do 
CBR, redução da expansibilidade do solo, além 
de não necessitar de equipamentos sofisticados 
para asua aplicação, não ser tóxico, corrosivo 
ou inflamável (SILVA, 2007). 
 Consoli et al. (2012) realizaram testes de 
tração para identificar a cinemática de falha em 
placas circulares reaterradas com misturas de 
solos melhorados com cimento e com fibras e 
cimento. O propósito para esta pesquisa foi 
demonstrar a eficácia da utilização de fibras 
para aumentar a capacidade de suporte das 
placas reforçadas com cimento e o conjunto de 
fibra e cimento, bem como o comportamento da 
melhoria do solo considerando distintas 
relações de profundidade e diâmetro da 
fundação. Nas duas misturas observou-se que 
quanto maior a profundidade, maior a carga de 
ruptura à tração. Entretanto esta relação é não-
linear. 
 Ruver (2011) estudou os benefícios gerados 
pela cimentação em areias finas e homogêneas 
em relação à capacidade de carga ao 
arrancamento. Foram realizadas provas de carga 
a tração, variando-se o diâmetro (30 e 45 cm), 
profundidades de embutimentos (entre 0,5 e 
2,0), e teores de cimento (0%, 3% e 7%). 
Percebeu-se que quanto maior a fundação, 
maior a carga de arrancamento.A adição de 
cimento proporcionou ganhos na ordem de 9 
vezes para 3% de cimento e 13,5 vezes para 7% 
de cimento, em relação a areia não cimentada. 
A adição de cimento proporcionou aumento da 
rigidez, de modo que a ruptura em reaterro 
cimentados ocorreu a menores deslocamentos 
em reação ao reaterro não cimentado. O autor 
ainda cita que a profundidade da fundação e a 
coesão são fatores significativos para o ganho 
de resistência. A diminuição da área em planta a 
ser reforçada também diminui a resistência à 
tração. Salienta-se que este comportamento foi 
identificado neste artigo. 
 O presente artigo apresenta resultados de 
testes de laboratório em um modelo reduzido 
especialmente construído para ensaios especiais 
de tração em um solo amostrado no pé de uma 
torre de LT. Este solo foi melhorado 
primeiramente com 2% de cal e posteriormente 
com 2% de cimento. A seguir os resultados dos 
testes serão apresentados e discutidos. 
 
 
4 APRESENTAÇÃO DO MODELO 
REDUZIDO 
 
 O equipamento desenvolvido para realização 
dos testesbaseou-se inicialmente na possibilidade 
de execução de qualquer tipo de prova de carga, 
seja decompressão ou tração, em modelos 
reduziodos de fundação rasa ou profunda. 
 Com o equipamento idealizado é possível à 
simulação de carregamentos em qualquer tipo de 
solo em qualquer condição. 
 Idealizou-se uma caixa metálica com 
dimensões de 20x20x30 cm, onde o solo é 
moldado com densidade pré-estabelecida. Esta 
caixa possui robustez suficiente para resistir à 
moldagem de solos em seu interior. Para reação 
nos testes de tração ou compressão foi utilizada 
uma prensa EMIC de capacidade de 10 toneladas. 
A prensa em questão é dotada de uma célula de 
carga de capacidade de5 toneladas. Foi idealizado 
ainda um sistema de transmissão de carga 
acoplado diretamente a fundação superficial de 10 
x 10 cm. A Figura 1 ilustra um desenho 
esquemático do modelo reduzido e a Figura 2 
uma fotografia da configuração no início de um 
dos testes realizados.Ensaios em protótipos com 
dimensões maiores, próximas às medidas reais 
de fundações de torres de transmissão, serão 
contemplados na pesquisa posteriormente. 
 
 
 
 
Figura 1. Desenho esquemático da caixa de testes 
 
 O monitoramento das deformações e da carga 
é feito de forma automatizada, tanto para 
aquisição, como para a leitura de dados. Para 
registro das cargas são utilizadas células de carga 
de diversos tipos e capacidades, cuja escolha irá 
depender da carga a ser imposta na fundação. 
 
 
 
Figura 2. Configuração do início do ensaio 
 
 Para o dimensionamento da caixa metálica, 
foi levado em consideração o alcance do ângulo 
de ruptura após o cisalhamento do solo, sob o 
efeito de arrancamento. De acordo com o 
método Grenoble de dimensioanamento à 
tração, presente nos trabalhos de Biarez e 
Barraud (1968) e Martin (1966, 1973), o ângulo 
de ruptura ao cisalhamento tende a ser aberto 
formando uma espécie de tronco de cone. Este 
tipo de ruptura é denominado como 
generalizada (DANZIGER e PINTO, 1979). O 
ângulo formado pela superfície de ruptura com 
a vertical é , sendo que o sinal negativo 
se deve ao fato de o ângulo abrir em relação ao 
eixo vertical. 
 
 
 
Figura 3. Alcance do ângulo de ruptura 
 
 
 
5 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 
 
 Este item apresenta uma breve discussão dos 
resultados dos ensaios e testes realizados. 
Foram realizados um conjunto de 3 ensaios de 
cisalhamento direto para as amostras de solo 
natural, solo melhorado com adição de 2% de 
cal e solo melhorado com adição de 2% de 
cimento. Para o traçado da envoltória de 
resitência ao cisalhamento, foram realizados 3 
ensaios para cada tipo de amostra, com tensões 
normais de 200, 100 e 50 kPa, totalizando um 
conjunto de 9 ensaios. 
 Os testes no modelo reduzido foram 
realizados nas mesmas condições dos ensaios 
de cisalhamento direto (solo natural, solo com 
cal e solo com cimento). 
 
5.1 Resultados dos ensaios de cisalhamento 
direto 
 
Foram realzados ensaios de cisalhamento direto 
nas tensões normais de 50, 100 e 200 kPa com 
corpos de prova moldados com as mesmas 
condições do solo moldado no interior da caixa 
metálica utilizada para os ensaios de 
tração.Estes ensaios foram realizados de acordo 
com as recomendações da norma britânica 
BS1377:90. Os parâmetros de resistência ao 
cisalhamento encontram-se apresentados na 
Tabela 1. De acordo com os resultados obtidos 
pelo Método Grenoble no item seguinte, serão 
realizados posteriormente ensaios de 
cisalhamento direto com tensões normais 
variando entre 20 e 40 kPa.Salienta-se que os 
ensaios com solo misturado com cal e solo 
misturado com cimento tambémestão em 
andamento. Estes resultados não se encontram 
apresentados neste artigo. 
 
5.2 Resultados dos cálculos realizados a partir 
do Método Grenoble 
 
De acordo com a metodologia de Grenoble, a 
formulação para (D≤Dc, ou seja, profundidade 
inferior à profundidade crítica) em solos de 
categoria 2 é dada pela equação 1. Os resultados 
da aplicação do método estão apresentados na 
Tabela 1. 
 
 
 
Sb.D.γP
q
q.MMγ
φ
Mγ.D.
c
C.MPb.D.
t
Q  











 (1) 
 
Onde: 
D – profundidade da placa (0,20 m); 
Pb – perímetro da base (0,40 m); 
C – coesão do solo; 
 – peso específico natural do solo; 
q – camada de sobrecarga (sobreaterro), que no 
caso da placa ensaiada é nula; 
Mc,M,M,Mq- coeficientes de capacidade de 
carga à tração em função do ângulo , do 
ângulo de atrito interno do solo () e da 
profundidade relativa (D/R). 
P – Peso da fundação (2,0 kgf); 
Sb – área da base da placa (0,01 m²); 
 
Tabela 1: Resultados para o método Grenoble. 
 
c 
(KPa) 


KN/m³
Mc 
M
M 
Tensão 
(KPa) 
Solo 
semmelh
oria 
3,2 41,1 13,0 0,79 0,39 33,0 
 
 Os resultados da Tabela 1 indicam um 
esforço máximo resistente de 33,0KPa, 
considerando área da placa de 0,01 m² em solo 
sem melhoria. 
 
5.3 Resultados dos testes no modelo reduzido 
 
 O gráfico mostrado na Figura 4 ilustra os 
resultados dos testes realizados no modelo 
reduzido. No eixo vertical é plotado a tensão de 
tração, considerando a área total da placa 
(fundação superficial), de 10x10cm. E no eixo 
horizontal o deslocamento da placa (medido 
pela prensa). 
 
 
Figura 4. Tensão versus deslocamentoNo resultado apresentado, observa-se 
nitidamente um ganho de resistência no solo 
melhorado com adição de cal. Entretando, para 
adição de cimento nota-se que não há ganho de 
resistência, há apenas um ganho de rigidez. Ou 
seja, para adição de cimento no solo testado, as 
deformações até a ruptura do solo serão 
menores. Enfatiza-se que este fato, já foi 
observado por outros autores. Outra questão 
importante de salientar é que estes resultados 
são válidos apenas para o solo utlizado nos 
testes, não podendo extrapolar os dados para 
outros tipos de solos. 
 O gráfico mostrado na Figura 5 ilustra uma 
comparação dos deslocamentos medidos pela 
prensa, na posição central da caixa, em relação 
aos deslocamentos obtidos no solo com a 
utlização de dois sensores de deslocamentos do 
tipo LVDT. 
 
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
0 10 20 30 40 50
Te
n
sã
o
 d
e
 t
ra
çã
o
 (
K
N
/m
2
)
Deslocamento (mm)
Solo natural
Solo melhorado com cal
Solo melhorado com 
cimento
 
Figura 5. Deslocamento da prensa versus LVDT 
 
 Neste gráfico é possível de se observar, que 
no início do ensaio não há movimentos no solo 
onde se encontram instalados os LVDTs. Os 
deslocamentos no solo (na posição do LVDTs), 
começam a ser percebidos pelos instrumentos a 
partir de aproximadamente 6 mm, onde são 
registrados as maiores tensões de tração nos 
solos melhorados. 
 A Figura 6 mostra o início de um dos ensaios 
realizados e a Figura 7,o final de um dos 
ensaios realizados. 
 
 
Figura 6. Início do ensaio 
 
 
Figura 7. Final do ensaio 
 
 Observa-se nesta última Figura, a ruptura de 
cisalhamento tendendo ao formado tronco de 
cone, ou ruptura generalizada denominada pelo 
Método Grenoble. 
 
 
6 CONCLUSÕES 
 
A partir dasinformações apresentadas neste 
artigo, conclui-se que os resultados 
apresentados pelo método Grenoble não podem 
ser utilizados como parâmetro para estimativa 
de resistência à tração em solos melhorados. 
Em todos os casos, o solo ensaiado apresentou 
resultado maior que o solo calculado. Ou seja, 
os resultados do método Grenoble foram 
inferiores. Este resultado gera um 
superdimensionamento de fundações. 
 A resistência ensaiada apresentou 
resultados698% maior em relação ao método 
Grenoble, para solo sem melhoria. Os 
resultados para o mesmo método em solo-cal 
2% e solo-cimento 2%, serão complementados 
posteriormente, após a obtenção dos resultados 
dos ensaios de cisalhamento direto. 
 Em relacao ao ensaio de arrancamento, 
comparando os númerosdo solo sem melhoria, 
misturado com 2% de cal e 2% de cimento, 
observa-se um aumento de resistência para 
solos misturados com a cal. O solo-cal 
apresentou resistência ao arrancamento superior 
em 74% comparando com o solo natural. A 
mistura com solo-cimento apresentou ganho de 
resistência de apenas 4% em relação ao solo 
sem melhoria, entretanto houve um nítido 
ganho de rigidez. 
 De acordo com os resultados obtidos pelo 
0
10
20
30
40
50
0 10 20 30 40 50
D
e
sl
o
ca
m
e
n
to
 (m
m
)
Deslocamento (mm)
Deslocamento da Prensa
Deslocamento médio do solo natural
Deslocamento médio do solo com 2% de Cal
Deslocamento médio do solo com 2% de Cimento
Método Grenoble, conforme apresentado no 
desenvolvimento do artigo, enfatiza-se que 
serão realizados ensaios de cisalhamento direto 
com tensões normais variando entre 20 e 
40 kPa. 
 O desenvolvimento deste artigo está inserido 
no contexto do P&D Aneel de interesse da 
Companhia Paranaense de Energia (Copel) em 
desenvolvimento no Lactec – 
“Desenvolvimento e aplicação de protótipo para 
melhoramento de solos através de injeções”. 
Ensaios em protótipos com dimensões maiores, 
próximas às medidas reais de fundações de 
torres de transmissão, serão contemplados na 
pesquisa posteriormente. 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
Os autores deste artigo agradecem ao LACTEC, 
COPEL e CNPq pelo apoio financeiro. 
 
 
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