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PROCESSOS GRUPAIS

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PROCESSOS GRUPAIS
Dinâmica de grupo	
Segundo Kurt Lewin, a preocupação central com o estudo dos pequenos grupos é atingir a autenticidade nas suas relações, a criatividade e a funcionalidade nos seus objetivos. No inicio do século XX predominavam três correntes: 1- INDIVIDUALISTA: influenciada pela psicanálise freudiana. 2- CULTURALISTA: enfatizando os determinantes sócio-histórico-cultural do grupo. 3- BEHAVIORISTA: buscava no laboratório o estudo das condutas sociais.
As principais teorias desenvolvidas para o estudo da dinâmica de grupo foram: 1- TEORIA SOCIO-CONOMICA; 2- TEORIA DA INTERAÇÃO; 3-TEORIA DOS SISTEMAS; 4- TEORIA PSICANALITICA; 5- TEORIA COGNITIVA E CONSTRUTIVA.
Para um grupo existir deve haver interação entre seus membros e objetivos comuns. Para haver grupo deve ter uma relação significativa entre duas ou mais pessoas, que se processa através de ações encadeadas. As normas são padrões ou expectativas de comportamento partilhadas pelos membros de um grupo.
Num dos primeiros estudos Kurt Lewin três atmosferas foram experimentalmente criadas: autocrática: o líder se utilizava poder coercitivo e decidia pelo grupo; democrática: as decisões eram tomadas pelo consenso da maioria, o líder só orienta a atividade; laissez faire: grupo não tem líder, sendo permitido a todos fazerem o que quiserem.
Kurt Lewin iniciou a ciência dos pequenos grupos, dividindo em dois tipos: -1 SÓCIO-GRUPO: grupo de tarefa; 2- PSICO-GRUPO: grupo concentrado em si mesmo. O ESPAÇO VITAL é um outro conceito de Lewin, que é uma parte social que é livremente acessível ao individuo, no qual ele se desenvolve e evolui.
Carl Rogers está em volta da abordagem centrada no cliente (contribuições clinicas e educacionais foram importante). Os constructos importantes foram: 1- CAMPO DA EXPERIENCIA: O individuo vai se descobrir e reconhecer pelo próprio individuo; 2- SELF: O autoconhecimento, visão de si; 3- CONGRUENCIA: Equilíbrio entre comunicação; 4- NÃO CONGRUENCIA: O desequilíbrio, a comunicação não vai está funcionando normalmente; 5- TENDENCIA A ATUALIZAÇÃO: Conhecimento de si, amadurecer, ter um crescimento para boas melhorias.
Max Pages está em volta da vida afetiva nos grupos (intervenção e sensibilização). 1- AFETIVA GRUPO; 2- INSCONCIENCIA COLETIVA; 3- VINCULO POSITIVO; 4- AGENTE DE MUDANÇAS; 5- DEFESA COLETIVA.
	Pichon Riviere é a teoria de vinculo. Aprendizagem, interação: não precisa verbalizar, vinculo, desenvolvimento: desligar de si mesmo e estar conectado com o outro, unir com o outro e realizar a tarefa com o outro. O grupo operativo foi a maior contribuição de Pichon, que é a tarefa a ser atingida (aprendizagem, cura: grupo com dificuldades e determinados a sair dessa tal situação/ problema, diagnostico). 3 condições: tarefa- aprendizagem, cura, diagnostico; papeis- função de cada um. Instituído: determinado Não-Instituido: não está sinalizado (porta voz); mudança: alguma coisa sempre tem que ser modificada/inovada.
Modalidades grupais
Como iniciar um grupo.
- LOCAL: A ventilação é um fator importante, sobretudo se o local é fechado, pois o aumento de ansiedade propicia um maior consumo de cigarros e o excesso de fumaça ocasiona profundo desconforto. Ruídos ou determinados tipos de sons são eliciadores de agressão e ansiedade. 
- LUGAR PARA SENTAR: As cadeiras devem ser do tipo anatômico, para permitir o conforto de duas a três horas de trabalho ininterruptas. Frequentemente cadeiras e almofadas são dispostas em uma situação circular, o que oferece a visão de todos os participantes. O estudo da topografia do grupo da ao facilitador um referencial de como anda o grupo em relação ao seu processo de interação, identificação e coesão.
- HORA DAS SESSÕES: A duração das sessões não excede de três horas, como tempo médio de 15 horas de atividades por fim de semana em cada mês. Observamos que as sessões da tarde e da noite de sábado tendem a ser mais produtivas.
- DURAÇÃO DAS SESSÕES: Os grupos que se reúnem mais de uma vez por semana necessitarão de uma carga horaria menos elevada do que aqueles que se reúnem menos vezes por semana. Uma hora de duração poderá ser ideal para um grupo de orientação, mas insuficiente para grupos onde o facilitador utilize técnicas psicodramáticas ou gestalticas.
- FREQUENCIA DAS REUNIÕES: Devem ser levadas em consideração as necessidades do grupo e não as conveniências do facilitador. A frequência das reuniões e sua carga horária variam de acordo com os objetivos, tempo de estruturação do grupo.
- DURAÇÃO DE UM GRUPO: O grupo termina a medida que o facilitador e os participantes acreditam que o grupo tenha chegado a um nível de maturidade em que todos possam receber “alta”. As vezes a falta de prazos definidos leva o grupo, após um tempo, a desintegração e a desagregação. Pensamos que os grupos com prazos prefixados possam eliciar respostas mais rápidas em termos dos objetivos a que o próprio participante se propõe, bem como este tipo de grupo evita o chamado fenômeno do grupo terapêutico interminável.
- NÚMERO DE PARTICIPANTES: Os desenvolvidos em consultórios e considerados abertos, tendem a ter entre seis e oito participantes. Pelo tempo disponível para cada sessão, esse grupo tende a comportar no máximo 10 pessoas. Já os grupos “fechados” são mais numerosos e se situam em uma media de 12 pessoas. Os grupos fechados, de longo prazo, tendem a ampliar o numero de 16 pessoas.
Comunicação inicial aos membros do grupos

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