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PROCESSOS GRUPAIS ARA1059 Prof. Me. Janete Alves Araujo Tema 2: Formulações Teórico metodológicas dos Processos Grupais Módulo 2 ❖Contribuições de Pichon-Rivière ❖A técnica dos grupos operativos ❖Formação e avaliação dos grupos operativos Contribuições de Pichon-Rivière A dialética grupal ✓Pichon-Rivière foi um psiquiatra e psicanalista suíço, um dos principais autores das teorias grupais ✓Enfoque ao sujeito contextualizado. ✓Propôs a passagem da psicanálise à psicologia social ✓Criador da abordagem de grupos operativos Contribuições de Pichon-Rivière A dialética grupal “experiência de Rosário”(1956) 30 profissionais incluindo cinco psicanalistas (entre eles José Bleger), viajaram até Rosário, na Argentina, para realizar um “laboratório social” com cerca de mil pessoas. Durante um fim de semana para uma experiência comunitária chamada de laboratório social, que contou com cerca de mil pessoas. A partir daí, conceitualizou o trabalho de grupos operativos. Contribuições de Pichon-Rivière A dialética grupal “experiência de Rosário”(1956) ✓ Pichon-Rivière era um psicanalista francês que acreditava que o homem estava inserido em grupos desde o nascimento, incluindo família, amigos, escola, trabalho e sociedade. ✓ A Experiência de Rosário foi uma oportunidade para estudar grupos heterogêneos por meio de uma didática interdisciplinar. ✓ O objetivo era compreender como o contexto influencia a constituição dos diferentes papéis que os indivíduos assumem nos grupos pelos quais passam Contribuições de Pichon-Rivière A dialética grupal “Grupo Operativo” ✓ O grupo operativo, segundo a definição do iniciador do método, Enrique J. Pichon-Riviere, "é um conjunto de pessoas com um objetivo comum" que procuram abordar trabalhando como equipe. ✓ A estrutura de equipe só se consegue na medida em que opera; grande parte do trabalho do grupo operativo consiste, em resumo, no treinamento para trabalhar como equipe. ✓ No campo do ensino, o grupo prepara-se para aprender e isto só se alcança enquanto se aprende, quer dizer, enquanto se trabalha. ✓ O grupo operativo tem objetivos, problemas, recursos e conflitos que devem ser estudados e considerados pelo próprio grupo à medida que vão aparecendo; serão examinados em relação com a tarefa e em função dos objetivos propostos Contribuições de Pichon-Rivière A dialética grupal “Grupo Operativo” ✓grupos operativos visam sempre operar em determinada tarefa – a aprendizagem. Contribuições de Pichon-Rivière A dialética grupal “Grupo Operativo” Pichon-Rivière acreditava que as contradições são inerentes a todo o grupo e resumiu-as em cinco pares contraditórios universais: ✓ Velho versus novo; ✓ Necessidade versus satisfação; ✓ Explícito versus implícito; ✓ Sujeito versus grupo; ✓ Projeto versus resistência à mudança. Contribuições de Pichon-Rivière A dialética grupal “Grupo Operativo” O grupo não é uma fotografia, é um fenômeno de constante movimento e mudança. Há uma realidade grupal contraditória em contínua transformação, pois os contrários se interpenetram. Movimento cíclico de estruturação, desestruturação e reestruturação Contribuições de Pichon-Rivière A dialética grupal “Grupo Operativo” SER SOCIAL SER SUBJETIVO Contribuições de Pichon-Rivière A dialética grupal “Grupo Operativo” ➢ A transformação acontece quando há diálogo, interação e troca ➢ Mantendo o movimento permanente, dialético e espiral. Contribuições de Pichon-Rivière A teoria do vínculo ➢ Na vivência do grupo, cada pessoa vai internalizando padrões comportamentais de relacionamento, que interdependem, complementam-se com os papéis dos outros, constituindo uma história vincular. ➢ Cada pessoa tem papéis a cumprir ➢ P.ex. Os vínculos representam o status de articulação interna dos membros da família. A mãe é a mãe, nunca poderá ser a tia Contribuições de Pichon-Rivière A teoria do vínculo ➢ O estudo dos vínculos internos e externos é um dos principais objetos da psicoterapia analítica, pois o levantamento da forma particular como o indivíduo estabelece seus vínculos, permite conhecer também sua dinâmica mental. Contribuições de Pichon-Rivière A teoria do vínculo ➢ O vínculo externo é o vínculo que ocorre em relação ao outro. O vínculo interno se origina dos processos internos, influenciados por vínculos anteriores. Contribuições de Pichon-Rivière Vínculo paranoico Caracterizado pela desconfiança e exigência que o sujeito experimenta em relação aos outros. Vínculo depressivo Caracterizado pelo sentimento de estar carregado de culpa permanente. A teoria do vínculo ➢ Existem os vínculos normais e suas alterações, denominadas vínculos patológicos, que podem ser descritos como: Vínculo obsessivo Caracterizado pelo controle e ordem. Contribuições de Pichon-Rivière A técnica dos grupos operativos ➢ Os papéis surgem na interação com o outro, pois dependem de complementaridade: mãe-filho, chefe-empregado, médico-paciente, professor-aluno. ➢ Papéis são condutas organizadas para atender necessidades individuais e grupais. Tipos de papéis no grupo Contribuições de Pichon-Rivière A técnica dos grupos operativos ➢ Os papéis instituídos: Tipos de papéis no grupo Coordenador Tem a função de melhorar a articulação entre os membros. Observador Registra a história do grupo. Integrantes Organizam-se em funções variadas em prol das metas do grupo. Contribuições de Pichon-Rivière A técnica dos grupos operativos ➢ Os papéis não instituídos são: Tipos de papéis no grupo Contribuições de Pichon-Rivière A técnica dos grupos operativos ➢ Os papéis não instituídos são: Tipos de papéis no grupo Contribuições de Pichon-Rivière A técnica dos grupos operativos ➢ Os papéis não instituídos são: Tipos de papéis no grupo Contribuições de Pichon-Rivière A técnica dos grupos operativos ➢ Os papéis não instituídos são: Tipos de papéis no grupo Contribuições de Pichon-Rivière A técnica dos grupos operativos Características do grupo operativo ➢A técnica do grupo operativo pauta-se na dimensão psicossocial e de aprendizagem do ser humano. É uma técnica não diretiva que transforma uma situação grupal em um campo de investigação ativa. ➢Visa evidenciar os obstáculos do grupo para realização da tarefa proposta. ➢A tarefa precisa promover integração e aprendizagem Contribuições de Pichon-Rivière A técnica dos grupos operativos Características do grupo operativo ➢A tarefa explícita ou como o grupo se dispõe (aprendizagem, diagnóstico ou tratamento); ➢A tarefa implícita (o modo como cada integrante vivencia o grupo e revê suas questões internas); ➢O enquadre, que são os elementos fixos (o tempo, a duração, os papéis, os momentos do grupo, a frequência, a função do coordenador e do observador). O processo pressupõe: Contribuições de Pichon-Rivière A técnica dos grupos operativos Características do grupo operativo ➢ Esse processo grupal também depende de três condições básicas: Contribuições de Pichon-Rivière A técnica dos grupos operativos Características do grupo operativo ➢ os momentos do grupo operativo são os seguintes: Contribuições de Pichon-Rivière A técnica dos grupos operativos Características do grupo operativo ➢ os momentos do grupo operativo são os seguintes: Contribuições de Pichon-Rivière A técnica dos grupos operativos Características do grupo operativo ➢ os momentos do grupo operativo são os seguintes: Formação e avaliação dos grupos operativos Processo de formação dos grupos operativos ➢ O grupo é uma unidade de interação fundamental para o desenvolvimento das pessoas ➢ O processo que acontece para início de um grupo é articulado por meio de quatro conceitos: Formação e avaliação dos grupos operativos Processo de formação dos grupos operativos ➢ Aprendizagem: acontece na experiênciaconcreta de interação ➢ Interação: Quando interações frequentes se aprofundam, temos a formação de vínculos ➢ Vínculo ➢ Descentramento: indivíduo conseguir sair de si e se orientar ao outro. não anula os elementos pessoais Formação e avaliação dos grupos operativos Processo de formação dos grupos operativos ➢ Suas concepções e modos de ação podem ser enriquecidos ou modificados pela interação. ➢ O descentramento modifica as percepções individuais para o pensamento em comum, permite a queda do individualismo e a criatividade no interjogo eu-outro. Formação e avaliação dos grupos operativos Como avaliar o processo interacional de um grupo? ➢ Alguns critérios foram desenvolvidos. Confira! ❑ Afiliação e pertença- Quanto ao grau de identificação e assunção da tarefa. ❑ Cooperação- Desenvolvimento de papéis variados e complementares para ter eficiência na tarefa. ❑ Pertinência- Relaciona-se ao grau de centração na tarefa. ❑ Comunicação- Diz respeito ao compartilhamento de mensagens. ❑ Aprendizagem- Quanto à apropriação de novas informações. ❑ Tele- Sobre reencontros realistas e verdadeiros entre membros, sem problemas transferenciais Formação e avaliação dos grupos operativos Como avaliar o processo interacional de um grupo? ➢ O coordenador apenas facilita a comunicação entre os integrantes, para que o grupo em si seja operativo, a fim de ultrapassar os obstáculos na resolução da tarefa ➢ o grupo se desenvolve na capacidade de administrar o conhecimento Formação e avaliação dos grupos operativos Como avaliar o processo interacional de um grupo? ➢ Não é o coordenador, mas o próprio grupo que está no centro de seu processo de aprendizagem e transformação. ➢ O grupo é o protagonista na produção de sua saúde e na construção dos sentidos que dão significado à experiência humana. Formação e avaliação dos grupos operativos Como avaliar o processo interacional de um grupo? ➢ Quando o grupo fica preso em uma contrariedade e não consegue superar essa espiral dialética, observa-se uma paralisia do movimento grupal.O grupo é o protagonista na produção de sua saúde e na construção dos sentidos que dão significado à experiência humana. ➢ Intervenção do coordenador Formação e avaliação dos grupos operativos Como avaliar o processo interacional de um grupo? ➢ O coordenador não participa da tarefa ➢ Apenas observa a estrutura que o processo grupal toma, verificando o andamento dialético do grupo. Formação e avaliação dos grupos operativos Atividade: ✓ Convocar os alunos a formarem grupos e escolher o coordenador e o observador ✓ Tarefa: ✓ Distribuir uma folha para cada grupo que terão que construir algo que tenha sentido, sem utilizar nenhum tipo de instrumento. Slide 1: PROCESSOS GRUPAIS ARA1059 Slide 2 Slide 3: Contribuições de Pichon-Rivière Slide 4: Contribuições de Pichon-Rivière Slide 5: Contribuições de Pichon-Rivière Slide 6: Contribuições de Pichon-Rivière Slide 7: Contribuições de Pichon-Rivière Slide 8: Contribuições de Pichon-Rivière Slide 9: Contribuições de Pichon-Rivière Slide 10: Contribuições de Pichon-Rivière Slide 11: Contribuições de Pichon-Rivière Slide 12: Contribuições de Pichon-Rivière Slide 13: Contribuições de Pichon-Rivière Slide 14: Contribuições de Pichon-Rivière Slide 15: Contribuições de Pichon-Rivière Slide 16: Contribuições de Pichon-Rivière Slide 17: Contribuições de Pichon-Rivière Slide 18: Contribuições de Pichon-Rivière Slide 19: Contribuições de Pichon-Rivière Slide 20: Contribuições de Pichon-Rivière Slide 21: Contribuições de Pichon-Rivière Slide 22: Contribuições de Pichon-Rivière Slide 23: Contribuições de Pichon-Rivière Slide 24: Contribuições de Pichon-Rivière Slide 25: Contribuições de Pichon-Rivière Slide 26: Contribuições de Pichon-Rivière Slide 27: Contribuições de Pichon-Rivière Slide 28: Formação e avaliação dos grupos operativos Slide 29: Formação e avaliação dos grupos operativos Slide 30: Formação e avaliação dos grupos operativos Slide 31: Formação e avaliação dos grupos operativos Slide 32: Formação e avaliação dos grupos operativos Slide 33: Formação e avaliação dos grupos operativos Slide 34: Formação e avaliação dos grupos operativos Slide 35: Formação e avaliação dos grupos operativos Slide 36: Formação e avaliação dos grupos operativos
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