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PSI 3211 - Circuitos Elétricos I Profa. Elisabete Galeazzo Aula 21 – 31/05/2017 TÓPICOS DA AULA: ANALISAR TRANSISTÓRIOS E RESPOSTA EM REGIME PERMANENTE (RP) EM CIRCUITOS RC OU RL EXCITADOS COM: 1. FUNÇÃO DEGRAU 2. FUNÇÃO SENOIDAL Circuitos RL e RC Principais Características: • São circuitos lineares cujos elementos podem ser ligados tanto em série como paralelo; • Contêm 1 elemento armazenador de energia (L ou C); • Podem apresentar comportamento (i(t), v(t)) não nulo sem fontes independentes associadas (deste que L ou C tenha energia armazenada) Regime Transitório e Regime permanente (RP) no domínio do tempo • Análise em RP: desconsidera-se como o circuito se comporta antes de se estabelecer numa condição de operação permanente (ex: RPS) • Análise transitória: avalia-se a resposta do circuito antes de se estabelecer numa condição de operação permanente Regime Transitório e Regime permanente (RP)….exemplo: • Análise em RP comportamento de um circuito em Regime Permanente Senoidal: • Análise transitória Comportamento do circuito antes de estabelecer-se numa condição de operação permanente: 0 5 10 15 20 -2 -1 0 1 2 v p er m an en te (t ), ( V ) tempo, t (s) 0 5 10 15 20 0 1 2 3 4 5 6 7 v t ra ns itó ria (V ) tempo, t (s) 0 5 10 15 20 -2 0 2 4 6 8 v c om pl et a( t) , ( V ) tempo, t (s) Resposta completa De um circuito com fonte de tensão senoidal: Objetivo desta aula: Como equacionar o comportamento dos circuitos RL e RC antes mesmo de chegarem no regime permanente? Concretamente: como deduzir as funções de i(t) e v(t) do circuito desde o instante t = 0 s ? Circuito RL CCes(t) vR(t) vL(t) R L i(t) 1) 2a LK: −𝒆𝒔 𝒕 + 𝒗𝑹 𝒕 + 𝒗𝑳 𝒕 = 𝟎 2)Utilizando-se as relações constitutivas, teremos: 𝑅𝑖 𝑡 + 𝐿 𝑑𝑖 𝑡 𝑑𝑡 = 𝑒𝑠 𝑡 𝒅𝒊 𝒕 𝒅𝒕 + 𝑹 𝑳 𝒊 𝒕 = 𝟏 𝑳 𝒆𝒔 𝒕 Circuito RC −𝒊𝒔 𝒕 + 𝒊𝑹 𝒕 + 𝒊𝑪 𝒕 = 𝟎 1) Aplicando-se a 1a LK no nó 1, temos: 𝒗 𝒕 𝑹 + 𝑪 𝒅𝒗 𝒕 𝒅𝒕 = 𝒊𝒔 𝒕 𝒅𝒗 𝒕 𝒅𝒕 + 𝟏 𝑹𝑪 𝒗 𝒕 = 𝟏 𝑪 𝒊𝒔 𝒕 R is(t) vC(t)C iR(t) iC(t) vR(t) 1 𝒗𝑹 𝒕 = 𝒗𝑪 𝒕 = 𝒗 𝒕 3) Aplicando-se as relações constitutivas, teremos: 2) Relação entre as tensões: Equações Diferenciais dos circuitos RL e RC 𝒅𝒊 𝒕 𝒅𝒕 + 𝑹 𝑳 𝒊 𝒕 = 𝟏 𝑳 𝒆𝒔 𝒕 𝒅𝒗 𝒕 𝒅𝒕 + 𝟏 𝑹𝑪 𝒗 𝒕 = 𝟏 𝑪 𝒊𝒔 𝒕 Do circuito RL série: Do circuito RC paralelo: ESTAS EQUAÇOES DIFERENCIAIS SÃO CLASSIFICADAS COMO: De 1a ordem (pois somente apresentam derivadas de primeira ordem da incógnita) Ordinária (pois não apresentam derivadas parciais, apenas derivada em relação a uma única incognita) Linear (pois não há funções não lineares na incógnita nem em suas derivadas) A coeficientes constantes (tanto R, L como C não variam com o tempo) Como obter i(t) e v(t) a partir das equações diferenciais? Considere a seguinte equação diferencial de 1a ordem genérica: 𝒙 𝒕 + 𝟏 𝝉 𝒙 𝒕 = 𝒇 𝒕 Onde: o 𝒙 𝒕𝒐 = 𝒙𝒐 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 o 𝒙 𝒕 = 𝑑𝑥 𝑡 𝑑𝑡 o 𝒙 𝒕 é 𝑎 𝑓𝑢𝑛çã𝑜 𝑖𝑛𝑐ó𝑔𝑛𝑖𝑡𝑎 o 𝝉 é 𝑢𝑚𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑟𝑒𝑎𝑙, 𝑑𝑖𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑧𝑒𝑟𝑜 o 𝒇 𝒕 é 𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑢𝑛çã𝑜 𝑓𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑖𝑑𝑎. Resolvendo a equação diferencial de 1a ordem..... 𝒙 𝒕 + 𝟏 𝝉 𝒙 𝒕 = 𝒇 𝒕 A solução da equação diferencial será x(t), e é composta por duas partes: 𝒙 𝒕 = 𝒙𝒉 𝒕 + 𝒙𝒑 𝒕 A solução xh(t): É a solução para a equação diferencial homogênea (em que f(t) = 0): 𝒙 𝒕 + 𝟏 𝝉 𝒙 𝒕 = 𝟎 A solução xp(t): É a solução particular da equação diferencial completa; Está relacionada com o comportamento da função x(t) para t Forma padronizada: Resolvendo a equação diferencial homogênea: 𝒙𝒉 𝒕 + 𝟏 𝝉 𝒙𝒉 𝒕 = 𝟎 → 𝒙𝒉 𝒕 = − 𝟏 𝝉 𝒙𝒉 𝒕 Pergunta-se: Que função é igual a sua derivada, a menos de uma constante? Vamos descartar a solução trivial, ou seja, xh(t) = 0 Uma possível candidata é a FUNÇÃO EXPONENCIAL! Vamos então considerar que: 𝒙𝒉 𝒕 = 𝑨𝒆 𝒑 𝒕−𝒕𝒐 Assim 𝒙𝒉 𝒕 = 𝒑𝑨𝒆 𝒑 𝒕−𝒕𝒐 , sendo “A” e “p” constantes a serem determinadas a seguir. Resolvendo a equação diferencial homogênea, cont.... 𝒙𝒉 𝒕 = − 𝟏 𝝉 𝒙𝒉 𝒕 𝒙𝒉 𝒕 = 𝑨𝒆 𝒑 𝒕−𝒕𝒐 𝒙𝒉 𝒕 = 𝒑𝑨𝒆 𝒑 𝒕−𝒕𝒐 Substituindo-se as duas funções na equação diferencial, temos: 𝐴𝑒𝑝 𝑡−𝑡𝑜 𝑝 + 1 𝜏 = 0 ⇒ 𝑝 = − 1 𝜏 𝒙𝒉 𝒕 = 𝑨𝒆 − 𝒕−𝒕𝒐 𝝉 Logo: Analisando-se o efeito da constante no circuito 𝒙 𝒕 + 𝟏 𝝉 𝒙 𝒕 = 𝟎 𝒙𝒉 𝒕 = 𝑨𝒆 − 𝒕−𝒕𝟎 Como se comporta a função xh(t) se >>> 0? A função cai lentamente a zero; Como se comporta a função xh(t) se > 0 e for pequeno? A função xh(t) cai rapidamente a zero. tem unidade de… “segundos”; é denominada… CONSTANTE DE TEMPO é um tipo de índice de mérito: circuitos que operam em alta frequência possuem pequeno! Constante de tempo () dos circuitos de 1a ordem: Circuito RL, considerando-se es(t)=0: Circuito RC, considerando-se es(t)=0: 𝒅𝒊 𝒕 𝒅𝒕 + 𝑹 𝑳 𝒊 𝒕 = 𝟎 𝒅𝒗 𝒕 𝒅𝒕 + 𝟏 𝑹𝑪 𝒗 𝒕 = 𝟎 𝝉 = 𝑳 𝑹 𝝉 = 𝑹𝑪 𝒙 𝒕 + 𝟏 𝝉 𝒙 𝒕 = 𝟎 Solução da equação diferencial homogênea de circuitos de 1a ordem... 𝒙𝒉 𝒕 = 𝑨𝒆 − 𝒕−𝒕𝒐 𝝉 Falta determinar a constante “A”: 𝝉 = 𝑳 𝑹 𝝉 = 𝑹𝑪 Dependerá: Da solução particular (xp(t)) da equação completa Dependerá também: Da condição inicial, x(to) = xo Solução particular (xp(t)) da equação diferencial completa 𝒙 𝒕 + 𝟏 𝝉 𝒙 𝒕 = 𝒇 𝒕 𝒙 𝒕 = 𝒙𝒉 𝒕 + 𝒙𝒑 𝒕 A solução xh(t): 𝒙𝒉 𝒕 = 𝑨𝒆 − 𝒕−𝒕𝒐 𝝉 A solução xp(t): Está relacionada com o comportamento da função x(t) para t 𝒙 𝒕 = 𝑨𝒆− 𝒕−𝒕𝟎 𝝉 + 𝒙𝒑 𝒕 Para > 0 e t ; temos: 𝒍𝒊𝒎𝒕→∞ 𝒙 𝒕 = 𝒍𝒊𝒎𝒕→∞ 𝒙𝒑 𝒕 Já sabemos que: 𝐥𝐢𝐦 𝒕→∞ 𝒙 𝒕 = 𝒓𝒆𝒔𝒑𝒐𝒔𝒕𝒂 𝒑𝒆𝒓𝒎𝒂𝒏𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒅𝒐 𝒄𝒊𝒓𝒄𝒖𝒊𝒕𝒐 Logo: 𝒙𝒑 𝒕 é a função que descreve o comportamento do circuito em regime permanente, destacando-se após o transitório. Para t, tende a zero Exemplo 1: Resposta do Circuito RL à Função Degrau Considere: 𝑖 𝑡𝑜 = 𝑖𝑜 𝑒𝑠 𝑡 = 𝐸𝐻 𝑡 − 𝑡𝑜 Lembrando-se que a função degrau: 𝐻 𝑡 = 0, 𝑡 < 𝑡𝑜 1, 𝑡 ≥ 𝑡𝑜 Determine a equação que descreve o comportamento da corrente neste circuito i(t). vR(t) vL(t) R L i(t) - es(t) = E Resolução do exemplo 1 a) A solução geral da equação diferencial completa para o circuito RL será: 𝑖 𝑡 = 𝐴𝑒 − 𝑡−𝑡𝑜 𝐿 𝑅 + 𝑖𝑝 𝑡 b) es(t) para t >> 0 : temos que es(t) = E e o indutor comporta-se como um curto c) i(t) para t >> 0 : 𝑖(𝑡) = 𝒊𝒑 𝒕 = 𝑬 𝑹 d) i(t) para t = t0 : temos que 𝑖 𝑡 = 𝑡𝑜 = 𝑖𝑜 𝑖 𝑡 = 𝑡𝑜 = 𝐴 + 𝐸 𝑅 = 𝑖𝑜 𝑨 = 𝒊𝟎 − 𝑬 𝑹 𝒊 𝒕 = 𝒊𝟎 − 𝑬 𝑹 𝒆 − 𝒕−𝒕𝟎 𝑳 𝑹 + 𝑬 𝑹 ; 𝒕 ≥ 𝒕𝒐 Análise no Tempo da Resposta do Circuito RL ao Degrau 𝒊 𝒕 = 𝒊𝟎 − 𝑬 𝑹 𝒆 − 𝒕−𝒕𝟎 𝑳 𝑹 + 𝑬 𝑹 𝒊 𝒕 = 𝒊𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒊𝒕ó𝒓𝒊𝒂 𝒕 + 𝒊𝒑𝒆𝒓𝒎𝒂𝒏𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒕 Sendo que: 𝑖𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑖𝑡ó𝑟𝑖𝑎 𝑡 = 𝑖0 − 𝐸 𝑅 𝑒 − 𝑡−𝑡𝑜 𝐿 𝑅 𝑖𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑡 = 𝐸 𝑅 𝒊 𝒕 = 𝒊𝒐𝒆 − 𝒕−𝒕𝒐 𝑹 𝑳 + 𝑬 𝑹 𝟏 − 𝒆 − 𝒕−𝒕𝒐 𝑳 𝑹 𝒊 𝒕 = 𝒊𝒍𝒊𝒗𝒓𝒆 𝒕 + 𝒊𝒇𝒐𝒓ç𝒂𝒅𝒂 𝒕 Se: 𝒆𝒔 𝒕 = 𝟎 → 𝑬 = 𝟎 , dizemos que o circuito está “livre” e a resposta se reduz a: 𝒊𝒍𝒊𝒗𝒓𝒆 𝒕 = 𝒊𝒐𝒆 − 𝒕−𝒕𝒐 𝑹 𝑳 , 𝒕 ≥𝒕𝒐 Se: io = 0 e es(t) = E H(t - to), dizemos que o circuito apresenta apenas a “resposta forçada” devido à excitação: 𝒊𝒇𝒐𝒓ç𝒂𝒅𝒂 𝒕 = 𝑬 𝑹 𝟏 − 𝒆 − 𝒕−𝒕𝒐 𝑳 𝑹 , 𝒕 ≥ 𝒕𝒐 Dados numéricos do exemplo 1: Assuma que: io = 2A; L = 1 H, R = 2 , es(t) = 12 H(t) Logo: 𝑖𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑖𝑡ó𝑟𝑖𝑎 𝑡 = 𝑖0 − 𝐸 𝑅 𝑒 − 𝑡 𝐿 𝑅 𝒊𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒊𝒕ó𝒓𝒊𝒂 𝒕 = −𝟒 𝒆 − 𝒕 𝟎,𝟓 (A, s) 𝒊𝒑𝒆𝒓𝒎𝒂𝒏𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒕 = 𝑬 𝑹 = 𝟔 𝐀 𝒊𝒍𝒊𝒗𝒓𝒆 𝒕 = 𝒊𝒐𝒆 − 𝒕 𝑹 𝑳, 𝒕 ≥ 𝒕𝒐 𝒊𝒍𝒊𝒗𝒓𝒆 𝒕 = 𝟐 𝒆 − 𝒕 𝟎,𝟓, 𝒕 ≥ 𝟎 𝒊𝒇𝒐𝒓ç𝒂𝒅𝒂 𝒕 = 𝟔 𝟏 − 𝒆 − 𝒕 𝟎,𝟓 , 𝒕 ≥ 𝟎 Comportamento do circuito graficamente: 0 1 2 3 4 5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 i li vr e (t ), A tempo, t (s) Corrente livre do circuito RL série 0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5 6 7 i fo rç a d a (t ), A tempo, t (s) Corrente forçada do circuito RL série 0 1 2 3 4 5 0 2 4 6 8 i co m pl et a( t ) , A tempo, t (s) Corrente completa do circuito RL série 0 1 2 3 4 5 0 2 4 6 8 i pe rm a n e nt e (t ), ( A ) tempo, t (s) Resposta Permanente do circuito RL série 0 1 2 3 4 5 -4 -3 -2 -1 0 i tr an si tó ria (t ) (A ) tempo, t (s) Resposta transitória do circuito RL série 0 1 2 3 4 5 0 2 4 6 8 i co m p le ta (t ), A tempo, t (s) Corrente completa do circuito RL série Inércia do circuito devido ao valor do L 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 -4,0 -3,5 -3,0 -2,5 -2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 i tr an si tó ria ( A ) tempo, t (s) L = 5 H L = 1 H L = 2 H Conclusões Parciais • Obter resposta no tempo de circuitos RC ou RL envolve a solução de equações diferenciais ordinárias; • A ordem do circuito depende do número de elementos armazenadores de energia independentes; • A solução completa do circuito pode ser dividida em duas partes: resposta transitória (que vai a zero) e uma resposta permanente (duração infinita); • Resposta livre do circuito implica em desligar as fontes independentes, levando-se em conta apenas as c.i.; • Resposta forçada consiste em não considerar as c.i., ou seja, considerar os capacitores e indutores inicialmente descarregados. Exercício com circuito RL e com diferentes condições iniciais: vL(t) 2 k 0,2 H - 9 V 6 k 3 k 1 2 3 i(t) t << 0; a chave está na posição 1 t = 0 s; a chave passa para a posição 2 t 0,1 ms, a chave passa para a posição 3 Calcule a corrente i(t) nos intervalos de tempo citados. Para t << 0 s, qual é o valor da corrente i(t)? O indutor está desernegizado, logo i(t) = 0 A Inércia do Indutor: O indutor não gosta de variar abruptamente a corrente. Qto > a L, mais lentamente vai alterar o valor da corrente.... Continuação do exercício adicional... Para i(t=0), a chave passa para a posição 2. vL(t) 2 k 0,2 H - 9 V 6 k 3 k 1 2 3 i(t) Quanto vale a corrente no indutor neste instante? (lembre-se da Inércia do Indutor....) i(t=0s) = 0 A Com a chave na posição 2, deseja-se saber o valor da corrente que flui pelo indutor depois de t >> 0 s.... Quais são as tensão e resistência equivalentes vistas pelos terminais do indutor ? Tensão de Thévenin: Resistência de Thévenin: 2 k - 9 V 6 k 3 k 1 2 2 k 6 k 3 k 1 2 𝑉𝑇ℎ = 6 6 + 3 . 9 = 6 𝑉 𝑅𝑇ℎ = 6𝑥3 9 𝑘 + 2𝑘 Continuação do ex. adicional, parte 2... Para t >> 0, supondo que a chave não sairá da posição 2, quanto será a tensão sobre o indutor? E a corrente i(t)? O indutor será um curto, logo vL (t >> 0) = 0 V. A corrente i(t) será: 𝑖 𝑡 = 𝑉𝑇ℎ 𝑅𝑇ℎ = 𝟑 𝟐 𝒎𝑨 A expressão da corrente entre 0 e 0,1 ms será então: 𝒊 𝒕 = 𝟑 𝟐 𝟏 − 𝒆 − 𝒕 𝟏𝟎 −𝟑 𝟐𝟎 ; (𝒎𝑨, 𝒔) 𝟎 ≤ 𝒕 < 𝒕𝒐 Partindo-se da função 𝒊 𝒕 = 𝒊𝟎 − 𝑬 𝑹 𝒆 − 𝒕−𝒕𝟎 𝑳 𝑹 + 𝑬 𝑹 e io= 0 A, tem-se: Continuação... parte 3 a) Chave passa para a posição 3, o que ocorre? vL(t) 2 k 0,2 H - 9 V 6 k 3 k 1 2 3 i(t) Indutor está energizado, e vai dissipar a energia armazenada no resistor de 2 k. (Resposta do circuito livre): 𝒊𝒍𝒊𝒗𝒓𝒆 𝒕 = 𝒊𝒐𝒆 − 𝒕−𝒕𝒐 𝑹 𝑳 b) Quanto vale a corrente para t = 0,1 ms? 𝒊 𝒕 = 𝟎, 𝟏 𝒎𝒔 = 𝟑 𝟐 𝟏 − 𝒆 − 𝟐𝟎(𝟎,𝟏𝒎) 𝟏𝟎−𝟑 = 𝟏, 𝟐𝟗𝟕𝒎𝑨 c) Logo, qual é expressão para a corrente a partir de t = 0,1 ms? 𝒊𝒍𝒊𝒗𝒓𝒆 𝒕 = 𝟏, 𝟐𝟗𝟕𝒆 − 𝟏𝟎𝒕 𝟏𝟎−𝟑 (mA, s) Exemplo 2: Resposta do circuito RC à excitação senoidal R is(t) vC(t)C iR(t) iC(t) vR(t) 1 São fornecidos: 𝑖𝑠 𝑡 = 2𝑐𝑜𝑠 2𝑡 + 125,54 𝑜 H 𝑡 , 𝐴, 𝑠 𝑣 𝑡 = 0 = 8𝑉 𝐶 = 0,5 𝐹 𝑅 = 6 Ω Determine o comportamento da tensão de saída (vc(t) = v(t)) do circuito desde o instante inicial (t = 0s) até entrar em regime permanente senoidal. Análise prévia sobre o circuito.... O que sabemos sobre o circuito em RPS? Por ser um circuito linear, c=2 rad/s 𝐼𝑠 = 2𝑒 𝑗125,54𝑜 𝑉 = 𝑍𝑒𝑞 𝐼𝑠 𝑍𝑒𝑞 𝑗2 = 𝑅 1+𝑗𝜔𝑅𝐶 = 6 1+𝑗6 = 0,9864 𝑒−𝑗80,54 𝑜 𝑽 = 𝟏, 𝟗𝟕𝟐𝟖 𝒆 𝒋𝟒𝟓 𝒐 (V) Ou... 𝑣𝑝 𝑡 = 1,9728 cos 2𝑡 + 45𝑜 , (𝑉, 𝑠) R is(t) vC(t)C iR(t) iC(t) vR(t) 1 Resolução do exemplo 2.... A solução completa deste circuito será: 𝒗 𝒕 = 𝑨𝒆− 𝒕−𝒕𝟎 𝝉 + 𝒗𝒑 𝒕 Sendo 𝜏 = 𝑅𝐶 = 6 x 0,5 = 3 s R is(t) vC(t)C iR(t) iC(t) vR(t) 1 𝑣 𝑡 = 0 = 8 = 𝐴 + 1,9728. cos 0 + 45𝑜 → 𝐴 = 8 − 1,3950 → 𝐴 = 6,6050 A solução completa, v(t) = vh(t) + vp(t) será: 𝒗 𝒕 = 𝟔, 𝟔𝟎𝟓𝟎𝒆− 𝒕 𝟑 + 𝟏, 𝟗𝟕𝟐𝟖. 𝒄𝒐𝒔 𝟐𝒕 + 𝟒𝟓𝒐 ; 𝑽, 𝒔 Resposta Livre e Forçada do Circuito RC do Exemplo 2 • Resposta livre: excitação nula e c.i.v(0) = 8V; • Resposta forçada: c.i. nula; Resposta livre: 𝒗𝒍𝒊𝒗𝒓𝒆 𝒕 = 𝟖 𝒆 − 𝒕 𝟑 Resposta forçada: 𝑣𝑓𝑜𝑟ç𝑎𝑑𝑎 𝑡 = 𝑣𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑡𝑎 𝑡 − 𝑣𝑙𝑖𝑣𝑟𝑒 𝑡 𝒗𝒇𝒐𝒓ç𝒂𝒅𝒂 𝒕 = 𝟔, 𝟔𝟎𝟓𝟎𝒆 − 𝒕 𝟑 + 𝟏, 𝟗𝟕𝟐𝟖. 𝒄𝒐𝒔 𝟐𝒕 + 𝟒𝟓𝒐 − 𝟖𝒆− 𝒕 𝟑 𝒗𝒇𝒐𝒓ç𝒂𝒅𝒂 𝒕 = −𝟏, 𝟑𝟗𝟓𝒆 − 𝒕 𝟑 + 𝟏, 𝟗𝟕𝟐𝟖𝐜𝐨𝐬(𝟐𝒕 + 𝟒𝟓𝒐) Representação gráfica da resposta do circuito RC no tempo 0 5 10 15 20 0 1 2 3 4 5 6 7 v t ra ns itó ria (V ) tempo, t (s) 0 5 10 15 20 -2 -1 0 1 2 v p er m an en te (t ), ( V ) tempo, t (s) 0 5 10 15 20 -2 0 2 4 6 8 v c om pl et a( t) , ( V ) tempo, t (s) 0 5 10 15 20 -2 0 2 4 6 8 v c om pl et a( t) , ( V ) tempo, t (s) 0 5 10 15 20 0 2 4 6 8 v l iv re ( t) , ( V ) tempo, t (s) 0 5 10 15 20 -3 -2 -1 0 1 2 v f or ça da ( V ) tempo, t (s)
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