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Filariose Linfática

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13/09/2016
1
Filariose LinfáticaElefantíase
Introdução
 Filariose Linfática: Wuchereria bancrofti (África e Américas), Brugia malayi (China, Ásia, Indonésia) e Brugia timori (Timor Leste);
 Endêmica: Clima Tropical e Sub-tropical;
 Ásia, África e Américas;
 1 Bilhão de pessoas em áreas de risco;
13/09/2016
2
Introdução
 120 milhões de parasitados (112 milhões: Wuchereria bancrofti); 
 Elefantíase: Fase crônica;
 Hospedeiro vertebrado e invertebrado.
 A filariose linfática coloca em risco um bilhão de pessoas em todo o mundo. Mais de 120 milhões sofrem da doença, sendo que mais de 40 milhões se encontram gravemente incapacitados ou apresentam deformações. 
Introdução 
 A filariose linfática (FL), doença parasitária crônica, é causada pelo verme nematóide Wuchereria bancrofti, sendo também conhecida como bancroftose. Sua transmissão se dá pela picada da fêmea do mosquito Culex quinquefasciatus infectado com larvas do parasito. Os vermes adultos causam lesões nos vasos linfáticos onde se desenvolvem e as lesões provocadas pela presença dos parasitos serão responsáveis pelo quadro clínico que se apresentará.
13/09/2016
3
Morfologia – Vertebrado Verme Adulto
 Possuem corpo longo e delgado, branco leitoso, opacos, com cutícula lisa e sexos distintos. 
 O macho mede de 3,5 a 4cm de comprimento e 0,1mm de diâmetro, com a extremidade anterior afilada e posterior enrolada ventralmente. 
 A fêmea mede de 7 a 10cm de comprimento e 0,3mm de diâmetro, possui orgãos genitais duplos, com exceção da vagina, que é única e se exterioriza em uma vulva localizada próximo à extremidade anterior do parasito.
Morfologia- VertebradoMicrofilárias
 Estas formas também conhecidas como embriões são eliminadas pelas fêmeas grávidas, saem dos ductos linfáticos do hospedeiro e ganham a circulação sangüínea, onde se movimentam ativamente. Medem de 250 a 300µm de comprimento e possuem uma membrana de revestimento (bainha) que é flexível. 
 A observação da bainha é importante pois alguns filarídeos encontrados no sangue humano não possuem tal estrutura, sendo este um dos critérios morfológicos para o diagnóstico diferencial. Podem ser observadas vivas e em movimento ativo, em lâminas com sangue logo após colhido do indivíduo parasitado.
13/09/2016
4
Morfologia – InvertebradoLarva
São encontradas no inseto vetor. A larva de primeiro estádio (L1 ) ou larva salsichóide mede em torno de 300µm de comprimento e é originária da transformação da microfilária. Essa larva se diferencia em larva de segundo estádio (L2 ) ou pré-infectante, em média duas vezes maior, e sofre nova muda originando a larva infectante (L3 ), que tem entre 1,5 a 2,0mm de comprimento.
Culex
Hábitat
 Vermes adultos, machos e fêmeas, permanecem juntos e enovelados nos vasos e gânglios linfáticos humanos, vivendo, em média, quatro a oito anos. As regiões do corpo humano que normalmente abrigam as formas adultas são:
 pélvica (atingindo pernas e escroto), 
 mamas e braços (mais raramente). 
 São freqüentemente localizados nos vasos linfáticos do cordão espermático, causando aumento e dano escrotal. 
 As microfilárias eliminadas pela fêmea grávida nos ductos linfáticos ganham a circulação sangüínea do hospedeiro
13/09/2016
5
Periodicidade
 Microfilárias no sangue periférico: período noturno (pico: meia- noite);
 Durante o dia: capilares profundos (pulmões);
 Motivo: não são claros (fatores químicos).
Ciclo Biológico – Hospedeiro Invertebrado
 Heteroxênico;
 Fêmea do Culex quinquefasciatus > ingere microfilárias > estômago > tórax > músculo torácico > L1 > 6 – 10 dias > L2 > 10 – 15 dias > L3 (infectante) > Probóscida (aparelho picador);
 Ciclo no hospedeiro invertebrado: 15 –20 dias (vida: 30 dias);
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6
Ciclo Biológico – Hospedeiro Vertebrado
 Fêmea do Culex quinquefasciatus > hematomagia > L3 escapa do lábio (não é inoculada) > penetra pela pele vasos linfáticos > vermes adultos > 07 – 08 meses > fêmeas grávidas produzem as microfilárias.
13/09/2016
7
13/09/2016
8
Manifestações Clínicas
 Vermes adultos no sistema linfático;
 Resposta imune/inflamatória contra as microfilárias.
Manifestações Clínicas
 Assintomático;
 Manifestações agudas (linfangite: inflamação nos vasos linfáticos);
 Manifestações crônicas (hidrocele: líquido nos testículos, Elefantíase);
 Eosinofilia pulmonar tropical (sintomas de asma).
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9
Patogenia
 Ação Mecânica (vermes adultos nos vasos):
 Dilatação de vasos linfáticos;
 Derramamento linfático (edema, ascite, linfocele).
 Ação Irritativa (vermes adultos e produtos do metabolismo > processo inflamatório);
Patogenia
 Fenômenos Imunológicos (Alergias):
 Eosinofilia pulmonar tropical (ept);
 Aumento de IgE e hipereosinofilia.
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10
Patogenia
 Elefantíase:
 Crônico (>10 anos);
 Hanseníase, estafilococcia etc.;
 Inflamação + Fibrose crônica;
 Hipertrofia do tecido conjuntivo + dilatação dos vasos linfáticos + edema;
 Infecções bacterianas ou fúngicas secundárias agravam o quadro.
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Diagnóstico Clínico
 Difícil;
 Sintomatologia causada por vários agentes etiológicos.
Diagnóstico Laboratorial
 Pesquisa de microfilárias:
 Gota espessa: 20 – 100 mL / punção capilar digital / entre 22 – 24h;
 Giemsa;
 Prática, rápida e econômica;
 Pode estar ausente do sangue: urina ou líquido da hidrocele.
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12
Diagnóstico Laboratorial
 Pesquisa de Anticorpos:
 Área endêmica: não adequado;
 Reações cruzadas: outros helmintos.
 Pesquisa de DNA:
 PCR (Reação em Cadeia da Polimerase);
 Sangue, urina e saliva.
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13
Diagnóstico Laboratorial
 Pesquisa de Antígenos:
 Sangue colhido em qualquer horário;
 Identifica já no início da infecção (sem microfilárias);
 Elisa;
 Imunocromatografia rápida.
Diagnóstico Laboratorial
 Diagnóstico da infecção no vetor:
 Avaliar programas de eliminação da doença;
 Dissecção dos mosquitos para verificar larvas;
 PCR : identifica 1 larva em 100 mosquitos.
 Pesquisa de vermes adultos:
 Ultra-sonografia;
 Vermes adultos em vasos linfáticos.
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14
Epidemiologia
 112 milhões de infectados;
 80 países;
 1/3 Índia + 1/3 África + 1/3 Américas, ilhas do Pacífico etc.;
Epidemiologia
 Américas:
 Haiti, República Dominicana, Guiana e Brasil;
 Brasil: 1º estudo 1950 / 1970: SUCAM (Superintendência de Campanhas de Saúde Pública) combate ao vetor e tratamento dos infectados;
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Epidemiologia
 Brasil:
 Recife (PE), Maceió (AL) e Belém (PA);
 Belém: positividade 9,8% 1951 / 4,3% 1962 / 0,01% 1993 / 0,0% 2003.
 Interrupção da transmissão em Belém.
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Profilaxia e Controle
 Tratamento das pessoas parasitadas;
 Combate ao inseto vetor;
 Melhoria sanitária.
 OMS: Até 2020 > eliminação da filariose linfática.
Tratamento
 Parasito:
 Citrato de Dietilcarbamazina (DEC): 6mg/Kg/dia, via oral, durante 12 dias;
 Desaparecimento das microfilárias nas primeiras horas de tratamento.
 Ivermectina: 200/400mg / Kg;
 OMS: Albendazol?
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Tratamento
 Linfadema:
 Higiene local + antibiótico terapia para evitar infecções oportunistas.
 Hidrocele e Quilocele:
 Cirúrgico.
 Elefantíase (membros,escroto e mama):
 Cirurgia plástica (resultado insatisfatório).
Referências
 CHIEFFI, P. P. Parasitoses Intestinais: diagnóstico e tratamento. São Paulo: Lemos Editorial, 2001.  DE CARLI, G. A. Parasitologia Clínica: seleção de métodos e técnicas de laboratório para o diagnóstico  das parasitoses humanas. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2007.  NEVES, D. P. ; et al. Parasitologia Humana –12 ed.- São Paulo : Atheneu, 2011

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