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Livro Texto Unidade II

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BIOLOGIA (CITOLOGIA-HISTOLOGIA)
Unidade II
9 TECIDO CONJUNTIVO DE SUSTENTAÇÃO – TECIDO CARTILAGINOSO
9.1 Características e funções gerais do tecido cartilaginoso
O tecido cartilaginoso é uma forma especializada de tecido conjuntivo de consistência rígida. 
Desempenha função de suporte de tecidos moles, reveste superfícies articulares onde absorve choques e 
facilita os deslizamentos. É essencial para formação e crescimento dos ossos longos. O tecido cartilaginoso 
é composto por células denominadas condrócitos e de matriz extracelular altamente especializada. As 
cavidades da matriz, ocupadas pelos condrócitos, são chamadas lacunas, que podem conter um ou 
mais condrócitos. As cartilagens se diferenciam em três tipos: cartilagem hialina, cartilagem elástica 
e cartilagem fibrosa. As cartilagens (exceto as articulares e a fibrosa) são envolvidas por uma bainha 
conjuntiva denominada pericôndrio.
CARTILAGEM HIALINA
É a mais comum. Forma o primeiro esqueleto no embrião que posteriormente é substituído por um 
esqueleto ósseo. 
Constituição
Células: 
Condroblastos são células ovoides, mais jovens, que se localizam paralelas à superfície da cartilagem. 
Condrócitos são células totalmente diferenciadas, localizadas no interior da matriz cartilaginosa e 
têm como função sintetizar e renovar componentes dessa matriz. 
Grupos isógenos: interior da matriz cartilaginosa, os condrócitos podem aparecer em grupos de até 
8 células, são chamados de grupos isógenos (são conhecidos assim porque suas células são originadas 
de um único condroblasto que sofreu sucessivas mitoses). 
Matriz da cartilagem: a matriz possui delicadas fibrilas constituídas principalmente de colágeno 
do tipo II. As fibrilas estão associadas ao ácido hialurônico e proteoglicanas muito hidratadas (GAGs 
sulfatados) e gliciproteínas adesivas (condronectina).
Pericôndrio: todas as cartilagens hialinas, exceto as articulares, são envolvidas por uma camada de 
tecido conjuntivo denso denominada pericôndrio.
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Unidade II
Cartilagem articular: a cartilagem hialina reveste as superfícies articulares dos ossos longos e não 
possui pericôndrio.
Ocorrência: aparece no disco epifisário; no adulto está presente em superfície articular, na traqueia, 
brônquios, nariz, extremidade ventral da costela e na laringe. 
CARTILAGEM ELÁSTICA
Constituição: é bastante semelhante à cartilagem hialina, porém, além das fibrilas de colágeno, inclui 
uma abundante rede de fibras elásticas. Possui pericôndrio, cresce por aposição e não se calcifica. 
Ocorrência: é encontrada no pavilhão auditivo, no conduto auditivo externo, na tuba auditiva, na 
epiglote e na cartilagem cuneiforme da laringe.
CARTILAGEM FIBROSA OU FIBROCARTILAGEM
Constituição: é um tecido com características intermediárias entre um tecido conjuntivo denso 
e cartilagem hialina. Sua matriz é acidofílica por conter grande quantidade de fibras colágenas que 
constituem feixes, podendo seguir uma orientação de aparência irregular entre os condrócitos ou uma 
disposição paralela ao longo dos condrócitos em fileira. Os condrócitos apresentam-se dispostos em 
séries lineares, são pequenos e com núcleo arredondado e central.
Ocorrência: é encontrada nos discos intervertebrais, nos pontos em que alguns tendões e ligamentos 
se inserem nos ossos e em locais onde o tecido precisa resistir à compressão e ao desgaste. 
BIBLIOGRAFIA
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 11 ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008.
HIB, J. Di Fiore. Histologia: texto e atlas. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2003.
BANKS, W.J. Histologia veterinária aplicada. 2 ed. São Paulo, Manole, 1992.
DELLMANN, D.; BROWN, E.M. Histologia veterinária. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1982.
10 TECIDO MUSCULAR
O tecido muscular é constituído por células alongadas, que contém grande quantidade de filamentos 
citoplasmáticos de proteínas contráteis que utilizam a energia contida nas moléculas de ATP. De acordo 
com suas características morfológicas e funcionais distinguem-se três tipos de tecido muscular: músculo 
estriado esquelético, músculo estriado cardíaco e músculo liso. 
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BIOLOGIA (CITOLOGIA-HISTOLOGIA)
TECIDO MUSCULAR ESTRIADO ESQUELÉTICO
Formado por feixes de células alongadas, espessas e multinucleadas, com extremidade abaulada, 
contendo muitos filamentos: as miofibrilas. Estas células ou fibras têm contração rápida e vigorosa e 
são responsáveis por movimentos voluntários; inserem-se em ossos e cartilagens, sendo que a maioria 
está presa ao esqueleto, participando, assim, do mecanismo de locomoção e movimento de substâncias 
internas do corpo. As fibras musculares são organizadas em grupos de feixes envolvidos por uma camada 
de tecido conjuntivo chamada epimísio, que recobre o músculo inteiro. Do epimísio partem septos de 
tecido conjuntivo que separam os feixes, constituindo, assim, o perimísio. Cada fibra individualmente 
é envolvida pelo endomísio. As fibras musculares esqueléticas apresentam estriações transversais pela 
alternância de faixas claras e escuras. A faixa escura é anisotrópica e recebe o nome de Banda A, enquanto 
a faixa clara é isotrópica e é chamada de Banda I. A estriação da miofibrila é devida à repetição de 
unidades iguais denominadas sarcômeros. Cada sarcômero é formado pela parte da miofibrila que fica 
entre duas linhas Z sucessivas e contém uma banda A separando duas semibandas I. As miofibrilas do 
músculo esquelético contêm quatro proteínas principais: miosina, actina, tropomiosina e troponina. Os 
filamentos grossos são formados de miosina, enquanto os finos das outras três proteínas. 
Histofisiologia da contração muscular
A contração muscular depende da disponibilidade de íons cálcio e o músculo se relaxa quando o teor deste 
íon se reduz no sarcoplasma. O retículo sarcoplasmático armazena e regula o fluxo de cálcio. A contração se 
inicia na Banda A, onde os filamentos finos e grossos se sobrepõem. A fibra motora recebe um impulso nervoso 
e libera acetilcolina, que irá se prender aos receptores da célula muscular, fazendo com que a membrana 
desta célula se despolarize. A despolarização leva à liberação de cálcio do retículo sarcoplasmático para o 
citoplasma. O cálcio irá formar complexo com as proteínas contráteis. Os filamentos de actina/miosina se 
contraem, diminuindo o tamanho do sarcômero (durante a contração, a Banda I diminui de tamanho porque 
os filamentos de actina penetram na Banda A). A Banda A, contendo somente filamentos grossos, também 
se reduz à medida que os filamentos finos se sobrepõem completamente aos grossos. Como resultado da 
contração de vários sarcômeros ao mesmo tempo, tenho a contração de todo o músculo. 
TECIDO MUSCULAR ESTRIADO CARDÍACO
É constituído por células alongadas e ramificadas (em forma de “Y”) com um ou dois núcleos arredondados 
centrais. Também apresentam estriações e são circundadas por uma delicada bainha de tecido conjuntivo. 
Uma característica exclusiva do músculo do coração é a presença de linhas transversais fortemente coráveis, 
que aparecem em intervalos irregulares e que são denominadas discos intercalares. Estes discos nada mais são 
do que junções intercelulares especializadas, que colaboram para que o músculo estriado cardíaco funcione 
como um sincício funcional. É um músculo de contração involuntária, vigorosa e rítmica. 
TECIDO MUSCULAR LISO
É formado pela associaçãode células longas, fusiformes (afilando-se na extremidade) e mononucleadas. 
Não possui estriações e suas contrações são controladas pelo sistema nervoso autônomo. Este músculo 
está presente na bexiga, útero, vasos sanguíneos e trato gastrointestinal.
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BIBLIOGRAFIA
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 11 ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008.
HIB, J. Di Fiore. Histologia: texto e atlas. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2003.
BANKS, W.J. Histologia veterinária aplicada. 2 ed. São Paulo, Manole, 1992.
DELLMANN, D.; BROWN, E.M. Histologia veterinária. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1982.
11 TECIDO CONJUNTIVO DE SUSTENTAÇÃO – TECIDO ÓSSEO
11.1 Características e funções do tecido ósseo
O tecido ósseo possui um alto grau de rigidez e resistência à pressão. É o constituinte principal do 
esqueleto, serve de suporte para os tecidos moles, funciona como alavanca e apoio para os músculos, 
transformando suas contrações em movimentos úteis. Além dessas funções, os ossos também são grandes 
armazenadores de cálcio, fosfato e outros íons, liberando-os de maneira controlada. O tecido ósseo é um 
tipo especializado de tecido conjuntivo, formado por células e material extracelular calcificado, a matriz 
óssea. Destacam-se os seguintes tipos celulares: osteócitos, osteoblastos e os osteoclastos. 
CÉLULAS DO TECIDO ÓSSEO
OSTEÓCITOS
Estão localizados em cavidades ou lacunas no interior da matriz óssea. Entre as lacunas existem 
canalículos que possibilitam a comunicação e difusão de nutrientes entre os osteócitos. São células 
achatadas que apresentam o núcleo com cromatina condensada. 
OSTEOBLASTOS
São células que sintetizam a parte orgânica (colágeno do tipo I, glicoproteínas e proteoglicans) da 
matriz óssea. Apresentam epitélio cuboide e alta basofilia durante processo de intensa atividade sintética. 
OSTEOCLASTOS
São células gigantes, ramificadas e multinucleadas, com citoplasma granuloso e quase sempre 
vacuolizado que participam dos processos de absorção e remodelação do tecido ósseo. 
MATRIZ ÓSSEA: COMPOSIÇÃO
É composta por parte orgânica – colágeno tipo I (95%), proteoglicanas e glicoproteínas e uma parte 
inorgânica – composta basicamente por íons fosfato e cálcio formando cristais de hidroxiapatita. A 
hidroxiapatita juntamente com as fibras colágenas é que dão dureza e resistência ao tecido ósseo.
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BIOLOGIA (CITOLOGIA-HISTOLOGIA)
PERIÓSTEO E ENDÓSTEO
As superfícies internas e externas dos ossos são recobertas por células osteogênicas e tecido 
conjuntivo que constituem o endósteo e o periósteo, cujas principais funções estão ligadas à nutrição, 
ao crescimento e recuperação dos ossos. A camada mais superficial do periósteo contém fibras colágenas 
e fibroblastos, enquanto na porção profunda é mais celular e apresenta células osteoprogenitoras que 
ajudam no crescimento dos ossos e na reparação de fraturas. 
TIPOS DE TECIDO ÓSSEO
O tecido ósseo é classificado em dois tipos: osso compacto e osso esponjoso. O tecido ósseo 
compacto é formado por partes sem cavidades visíveis, enquanto o tecido ósseo esponjoso é formado 
por muitas cavidades intercomunicantes e várias trabéculas que dão aspecto poroso ao tecido. Nos ossos 
longos, as epífises são formadas por osso esponjoso com fina camada superficial de osso compacto, 
enquanto a diáfise é quase totalmente de osso compacto, já os ossos curtos possuem centro esponjoso 
e periferia compacta. O interior dos ossos é ocupado pela medula óssea.
Histologicamente, existem dois tipos de tecido ósseo: o imaturo ou primário e o maduro ou secundário. 
O tecido ósseo primário (ou imaturo) é não lamelar, apresenta fibras colágenas sem organização 
definida, menor quantidade de minerais e maior proporção de osteócitos. O tecido ósseo secundário 
(lamelar ou maduro) possui fibras colágenas organizadas que ficam paralelas ou se dispõem em forma 
concêntrica em torno de canais de vasos, formando o sistema de Havers (ou ósteons), que nada mais 
é do que um cilindro longo que contém vasos e nervos e que se comunicam entre si, com a cavidade 
medular e com a superfície externa do osso, por meio de canais transversais ou oblíquos denominados 
canais de Volkmann. Estes últimos se distinguem por não apresentar lamelas ósseas concêntricas. 
Na superfície mais externa do osso compacto, os sistemas de Havers dão lugar a lamelas concêntricas 
de osso cortical denso – lamelas circunferenciais externas, depositadas na superfície do osso pelos 
osteoblastos do periósteo, proporciona uma superfície externa mais densa e protetora à maioria dos 
ossos. Na superfície medular interna, lamelas circunferenciais internas semelhantes, porém irregulares, 
fundem-se às trabéculas do osso esponjoso.
BIBLIOGRAFIA
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 11 ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008.
HIB, J. Di Fiore. Histologia: texto e atlas. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2003.
BANKS, W.J. Histologia veterinária aplicada. 2 ed. São Paulo, Manole, 1992.
DELLMANN, D.; BROWN, E.M. Histologia veterinária. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1982.
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Unidade II
12 TECIDO NERVOSO
12.1 Constituição e função do tecido nervoso
O tecido nervoso tem a função de coordenar as atividades dos diversos órgãos, receber informações 
do meio externo e responder aos estímulos recebidos. É o tecido responsável pela constituição do 
sistema nervoso que integra os seres vivos no meio em que vivem. É um dos tecidos mais especializados 
do organismo animal.
Apresenta dois componentes principais: os neurônios e as células da glia ou neuroglia.
NEURÔNIOS – Morfologia e classificação, comunicação sináptica
O neurônio ou célula nervosa apresenta os seguintes componentes: dendritos, corpo celular, axônio.
Dendritos: prolongamentos numerosos, especializados na função de receber os estímulos do meio 
ambiente, de células epiteliais ou de outros neurônios. Geralmente são curtos e se ramificam como 
galhos de uma árvore. Tornam-se cada vez mais finos à medida que se ramificam. Apresentam pequenas 
projeções citoplasmáticas, denominadas espinhos dendríticos, correspondendo geralmente a locais de 
contato sináptico. Citoplasma semelhante ao corpo celular, porém não apresentam aparelho de Golgi.
Corpo celular, pericário ou soma: é o centro trófico do neurônio e também capaz de receber estímulos 
excitatórios ou inibitórios. Núcleo está presente no pericário e aparece pouco corado (eucromatina 
– alta atividade sintética da célula). Os neurônios são ricos em retículo endoplasmático rugoso, que 
forma agregados de cisternas paralelas, entre elas, muitos ribossomos livres, que dão a aparência, ao 
microscópio óptico, de manchas basófilas, os corpúsculos de Nissl. O aparelho de Golgi localiza-se no 
pericário, constituindo grupos localizados em torno do núcleo. As mitocôndrias estão aqui em quantidade 
moderada, mas presentes em grande quantidade no terminal axônico. Apresentam, como também nos 
prolongamentos (axônios e dendritos), grande quantidade de microtúbulos e neurofilamentos.
Axônio: prolongamento único, especializado na condução de impulsos que transmitem informações 
do neurônio para outras células (neurônios, célula muscular ou células glandulares). Na maioria dos 
casos, o axônio é mais longo que os dendritos da mesma célula. Geralmente o axônio nasce de uma 
estrutura piramidal do corpo celular, denominada conede implantação. Não se ramificam tanto quanto 
os dendritos. O citoplasma nesta região apresenta-se pobre em organelas. A porção final é denominada 
terminal axônico.
De acordo com a morfologia, os neurônios podem ser classificados como neurônios multipolares, 
que apresentam mais de dois prolongamentos celulares (exemplo: neurônios motores e a grande 
maioria dos neurônios); neurônios bipolares, que apresentam dois prolongamentos, um dendrito e 
um axônio (exemplos: neurônios do gânglio coclear e vestibular, mucosa olfatória e retina); neurônios 
pseudounipolares, que apresentam próximo ao corpo celular prolongamento único, mas este logo se 
divide em dois, dirigindo-se um ramo para a periferia e outro para o sistema nervoso central, mais de 
dois prolongamentos celulares (exemplo: neurônios dos gânglios espinhais).
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BIOLOGIA (CITOLOGIA-HISTOLOGIA)
De acordo com sua função, os neurônios podem ser classificados nos seguintes tipos: neurônios 
motores, controlam órgãos efetores, tais como glândulas e células musculares; neurônios sensitivos, 
recebem estímulos sensoriais do meio ambiente e do próprio organismo; interneurônios, estabelecem 
conexões entre outros neurônios, formando circuitos.
Comunicação sináptica
Geralmente um neurônio transmite impulsos nervosos através de seu axônio. A transmissão 
do impulso nervoso de um neurônio para outro depende de estruturas altamente especializadas 
denominadas sinapses. Nas sinapses, as membranas das duas células ficam separadas por um espaço 
de 20 a 30 nm denominado fenda sináptica. No local das sinapses, as membranas são denominadas 
membrana pré-sináptica (membrana do terminal axônico) e membrana pós-sináptica (membrana do 
dendrito, pericário, axônio ou célula efetora). A porção do terminal axônico mostra uma estrutura típica: 
observa-se numerosas vesículas sinápticas e algumas mitocôndrias. Nessas vesículas encontram-se 
neurotransmissores, que são mediadores químicos responsáveis pela transmissão do impulso nervoso de 
um neurônio para outro. Esses neurotransmissores são liberados pela membrana pré-sináptica na fenda 
sináptica e aderem a receptores localizados na membrana pós-sináptica, promovendo a condução do 
impulso nervoso através do intervalo sináptico. A união dos neurotransmissores com o receptor pode 
ter efeito excitatório (sinapse excitatória) ou inibitório (sinapse inibitória) sobre o neurônio seguinte do 
circuito.
Tipos mais comuns de sinapse 
Axodendrítica: entre axônio e dendrito. 
Axossomática: entre axônio e corpo celular. 
Axoaxônica: entre axônio e outro axônio. Pode-se considerar também como sinapse a terminação 
axônica em uma célula efetora, como uma célula muscular ou glandular.
CÉLULAS DA GLIA OU NEURÓGLIA
Astrócitos: as maiores células da glia têm muitos prolongamentos e núcleo esférico e central. 
Existem os astrócitos protoplasmáticos e os fibrosos, na verdade um único tipo celular, com variações 
morfológicas determinadas por sua localização. 
Funções
1. Os prolongamentos dos astrócitos possuem uma dilatação na sua porção terminal denominado 
pé vascular. Os pés vasculares envolvem a parede dos vasos sanguíneos localizados no interior do 
sistema nervoso central, auxiliando na formação da barreira hematoencefálica.
2. Sintetizam substâncias tróficas para os neurônios.
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3. Retiram do meio extracelular do SNC os excessos de alguns íons e algumas moléculas, como 
alguns neurotransmissores.
4. As cicatrizes que se formam no espaço deixado pelos neurônios mortos no SNC por doenças ou 
acidentes são constituídas por astrócitos.
Oligodendrócitos
São menores que os astrócitos e apresentam poucos prolongamentos. Formam a bainha de mielina 
nos axônios mielínicos no interior do SNC.
Microglia
O corpo celular das células da microglia é alongado e pequeno, com núcleo denso e também 
alongado. Apresentam prolongamentos curtos e muito ramificados. Têm função de defesa. As células da 
microglia possuem uma intensa atividade fagocitária.
Células ependimárias
Células cilíndricas com base afilada e muitas vezes possuem ramificações. Têm um arranjo semelhante 
a um epitélio simples colunar. Revestem as cavidades do sistema nervoso central.
Células de Schwann
São encontradas exclusivamente no sistema nervoso periférico. São cilíndricas, com núcleo alongado 
no sentido do longo eixo da célula. Podem apenas envolver axônios localizados fora do sistema nervoso 
central ou além de envolvê-los, formar uma bainha de mielina.
A bainha de mielina é um envoltório lipoprotéico, constitui-se da membrana plasmática modificada 
das células que envolvem o axônio, portanto: um oligodendrócito, no SNC, ou de uma célula de Schwann, 
SNP. Os axônios de pequeno diâmetro são envolvidos por uma única dobra da célula envoltória (fibras 
nervosas amielínicas). Nos axônios mais calibrosos, a célula envoltória forma dobras concêntricas em 
espiral em torno do axônio, a bainha de mielina. A bainha de mielina é descontínua, se interrompe em 
intervalos regulares, formando os nódulos de Ranvier.
SISTEMA NERVOSO CENTRAL, SUBSTÂNCIA BRANCA E SUBSTÂNCIA CINZENTA
O tecido nervoso se associa a outros para constituir órgãos como o encéfalo, a medula espinhal, os 
nervos e os gânglios. Os diversos órgãos que possuem na sua constituição predomínio de tecido nervoso 
formam um complexo sistema denominado sistema nervoso.
SNC: Compreende o encéfalo e a medula espinhal. Distinguem-se as substâncias branca e cinzenta. 
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BIOLOGIA (CITOLOGIA-HISTOLOGIA)
Substância branca: grande quantidade de fibras nervosas mielínicas, pequena quantidade de fibras 
nervosas amielínicas, oligodendrócitos, astrócitos fibrosos e células da microglia. 
Substância cinzenta: encontram-se os corpos celulares dos neurônios, grande quantidade de fibras 
nervosas amielínicas, pequena quantidade de fibras nervosas mielínicas, oligodendrócitos, astrócitos 
protoplasmáticos e células da microglia.
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO: NERVOS, GÂNGLIOS E TERMINAÇÕES NERVOSAS
SNP: composto basicamente pelos nervos e gânglios nervosos. As fibras nervosas agrupam-se em 
feixes, formando um nervo. O nervo é revestido por um tecido conjuntivo de sustentação denominado 
epineuro. Cada feixe de fibras nervosas é envolto por algumas camadas de células conjuntivas 
achatadas, denominado perineuro. Os vários axônios e suas respectivas células de Schwann são envoltos 
por um tecido conjuntivo rico em fibras reticulares denominado endoneuro. Os gânglios nervosos são 
aglomerados de corpos celulares de neurônios localizados fora do sistema nervoso central.
MENINGES
O SNC é envolvido por membranas de tecido conjuntivo – meninges.
Membranas que protegem o SNC de choques mecânicos.
Dura-máter: TCD, contínuo c/ o periósteo dos ossos da caixa craniana, na medula espaço 
peridural; epitélio simples pavimentoso.
Aracnoide: formada por membrana e traves de tecido conjuntivo s/vasos sanguíneos (entre as 
traves: líquido cefalorraquidiano); epitélio simples pavimentoso.
Pia-máter: bastante vascularizada. Entre pia-máter e elementos do tecido nervoso – prolongamentos 
dos astrócitos que se unem firmemente.
BIBLIOGRAFIA
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 11 ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008.
HIB, J. Di Fiore. Histologia: texto e atlas. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2003.
BANKS, W.J. Histologia veterinária aplicada.2 ed. São Paulo, Manole, 1992.
DELLMANN, D.; BROWN, E.M. Histologia veterinária. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1982.
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13 TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO
13.1 Características do tecido epitelial de revestimento
A superfície externa do corpo e as cavidades corporais internas dos animais são revestidas por tecido 
epitelial ou epitélio. Este tecido tem como principais funções: revestimento de superfícies, absorção de 
moléculas, secreção, percepção de estímulos e contração. Suas principais características são: formados por 
células poliédricas justapostas, com grande coesão entre elas, pouca quantidade de matriz extracelular, tecido 
avascular. O tecido epitelial se apoia sobre outro tipo de tecido, o tecido conjuntivo e entre estes dois tecidos 
existe uma estrutura visível ao microscópio óptico, a membrana basal, que é constituída por uma lâmina basal 
(colágeno tipo IV e glicoproteínas) e lâmina reticular (fibras reticulares do tecido conjuntivo). A coesão entre a 
células epiteliais se dá pela presença do glicocálice (substância de natureza glicoproteica ao redor das células) 
e principalmente pelas junções intercelulares: zônula de oclusão, zônula de adesão, junções comunicantes e 
desmossomos. Entre as células epiteliais e a membrana basal encontramos ainda os hemidesmossomos.
Classificação do epitélio de revestimento quanto ao número de camadas
Os tecidos epiteliais de revestimento são classificados em: 
Simples – formados por uma única camada de células;
Estratificado – formados por várias camadas de células.
Classificação do epitélio de revestimento quanto à forma de suas células
Os epitélios são ainda classificados quanto à forma de suas células: pavimentoso, cúbico, colunar, 
cilíndrico ou prismático.
Há ainda dois tipos diferentes de epitélios, o epitélio de transição ou polimorfo (que aparece nas vias 
urinárias) e o epitélio colunar pseudoestratificado ciliado.
Epitélio de transição: epitélio estratificado, cujas células da camada superficial não têm uma forma 
definida, são globosas, polimorfas, e sua morfologia varia de acordo com o grau de estiramento do órgão.
Epitélio pseudoestratificado: uma só camada de células com alturas diferentes.
BIBLIOGRAFIA
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 11 ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008.
HIB, J. Di Fiore. Histologia: texto e atlas. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2003.
BANKS, W.J. Histologia veterinária aplicada. 2 ed. São Paulo, Manole, 1992.
DELLMANN, D.; BROWN, E.M. Histologia veterinária. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1982.
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BIOLOGIA (CITOLOGIA-HISTOLOGIA)
14 ESTUDO DO SANGUE PERIFÉRICO
CONSTITUIÇÃO DO SANGUE
TECIDO HEMATOPOIÉTICO
Tem este nome, hematopoiético (hematos: sangue; poiese: formação). Sua função é produção de 
células do sangue. Localizado principalmente na medula dos ossos, recebendo nome de tecido mieloide 
(mielos, medula). Nesse tecido encontram-se células sanguíneas sendo produzidas em diversos estágios 
de maturação.
Há duas variedades desse tecido: o linfoide, encontrado no baço, timo e gânglios linfáticos, e o 
mieloide, que forma a medula óssea. Tecido linfoide produz alguns tipos de leucócitos – os linfócitos; o 
tecido mieloide, além de vários tipos de leucócitos, produz hemácias (ou glóbulos vermelhos) e plaquetas. 
O sangue é um tipo especial de tecido conjuntivo, com a matriz extracelular líquida. É um meio 
de transporte, transportando células de defesa, oxigênio, gás carbônico, nutrientes e metabólitos dos 
locais de absorção ou síntese. Tem como componentes a parte líquida: plasma; parte figurada: hemácias 
(glóbulos vermelhos, eritrócitos), leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas.
PLASMA SANGUÍNEO
O plasma, a parte líquida do sangue (90% água) é o “palco das reações químicas”. É translúcido e 
amarelado e contém proteínas plasmáticas, sais inorgânicos e compostos orgânicos. Transporta ainda 
elementos gasosos (O2 e CO2). 
Contém: proteínas plasmáticas (albumina, protrombina, fibrinogênio, imunoglobulinas, lipoproteínas); sais 
inorgânicos (íons Na, K, Cl, bicarbonato) e compostos orgânicos (aminoácidos, vitaminas, hormônios, glicose).
ERITRÓCITO – Origem, morfologia e função 
Os eritrócitos ou hemácias têm origem na medula óssea e são células especializadas no transporte 
de oxigênio. As hemácias dos mamíferos têm a forma disco bicôncavo e não apresentam núcleo nem 
organelas, e os demais vertebrados têm hemácias esféricas ou elipsoides, nucleadas e com organelas, e 
sua forma facilita a penetração e saída de oxigênio, o que é importante para a função dessas células, 
que é transportar oxigênio. Citoplasma rico em hemoglobina, sintetizada antes da perda do núcleo 
(hemoglobina – proteína conjugada com ferro).
LEUCÓCITOS – Origem, morfologias e funções dos diferentes tipos 
Os leucócitos são originados na medula óssea (tecido mieloide) ou no tecido linfoide (linfócitos). 
São células incolores nucleadas e com os demais organoides celulares, tendo quase o dobro do tamanho 
das hemácias. Encarregados da defesa do organismo, eles produzem anticorpos e fagocitam micro-
organismos invasores e partículas estranhas.
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Unidade II
Apresentam a capacidade de passar pelas paredes dos vasos sanguíneos para o tecido conjuntivo, 
sem rompê-los, fenômeno este denominado diapedese. Distribuem-se em dois grupos: granulócitos e 
agranulócitos, conforme tenham ou não granulações específicas no citoplasma.
Os leucócitos granulócitos são:
• Neutrófilo: célula fagocitária. O núcleo é polimórfico e apresenta-se dividido em segmentos 
unidos entre si por delicados filamentos. Citoplasma com grânulos específicos finos e azurófilos. 
São, na maioria das espécies, os leucócitos mais abundantes do sangue circulante; realizam 
diapedese, indo fazer a defesa através da fagocitose.
• Eosinófilo: também realiza diapedese e fagocitose. Fagocita complexo Ag-Ac, destrói vermes 
e parasitas. O núcleo apresenta geralmente dois segmentos ligados ou não por um filamento 
delicado e material nuclear. Grânulos eosinofílicos no citoplasma.
• Basófilo: apresenta núcleo de formato irregular; encerra metade da histamia existente no sangue 
circulante e possui também heparina. Está relacionado com reações alérgicas.
Os leucócitos agranulócitos são:
• Linfócitos: apresentam núcleo arrendondado e citoplasma escasso. Os linfócitos B passam para 
o tecido conjuntivo e se transformam em plasmócitos que produzem anticorpos. Os linfócitos T 
produzidos no timo também estão relacionados com a defesa imunitária.
• Monócitos: São as maiores células do sangue circulante normal; o citoplasma é abundante, o núcleo é 
arrendondado, oval ou riniforme. Em células mais velhas o núcleo pode apresentar a forma de ferradura. 
Os monócitos têm capacidade de emitir e retrair pseudópodos; são, portanto, móveis e tendem a 
abandonar a corrente sanguínea e ingressar nos tecidos onde fagocitam e são denominados macrófagos.
PLAQUETAS – Origem, morfologia e função
As plaquetas (ou trombócitos) são pequenos corpúsculos que resultam da fragmentação de 
células especiais produzidas pela medula óssea – os megacariócitos. Elas detêm as hemorragias, pois 
desencadeiam o processo de coagulação do sangue, que é um fenômeno muito importante para os 
animais vertebrados: quando há um ferimento externo ou interno, forma-se um coágulo que age como 
um tampão para deter ahemorragia. Apesar de aparentemente simples, sabe-se atualmente que a 
coagulação é controlada por inúmeros fatores, incluindo-se aí fatores genéticos.
BIBLIOGRAFIA
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 11 ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008.
HIB, J. Di Fiore. Histologia: texto e atlas. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2003.
BANKS, W.J. Histologia veterinária aplicada. 2 ed. São Paulo, Manole, 1992.
DELLMANN, D.; BROWN, E.M. Histologia veterinária. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1982.
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BIOLOGIA (CITOLOGIA-HISTOLOGIA)
15 TECIDO CONJUNTIVO
CONSTITUIÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO – células, matriz extracelular: fibras e substância 
fundamental amorfa.
O tecido conjuntivo tem como principais funções: sustentação, preenchimento, defesa e nutrição. É 
constituído por diversas células do conjuntivo e abundante matriz extracelular.
CÉLULAS: célula mesenquimal indiferenciada, fibroblasto, fibrócito, macrófago, mastócito, 
plasmócito, adipócito, leucócito.
Célula mesenquimal indiferenciada (CMI) – Compõe o tecido conjuntivo embrionário, o 
mesênquima, é uma célula embrionária multipotente, tem capacidade de originar algumas células do 
tecido conjuntivo, especialmente fibroblastos.
Fibroblasto – Célula mais comum do tecido conjuntivo. Célula alongada, com inúmeros 
prolongamentos citoplasmáticos, núcleo alongado e claro, nucléolo evidente. Tem como função 
principal sintetizar fibras do tecido conjuntivo e SIA. Também estão envolvidos na produção de fatores 
de crescimento que controlam a proliferação e a diferenciação celular.
Fibrócito – Mesmo tipo celular que os fibroblastos, porém com atividade reduzida. A célula é 
alongada, possui poucos prolongamentos citoplasmáticos, núcleo alongado e muito escuro. Tem função 
de manutenção do material extracelular.
Macrófago – Célula originada do monócito do sangue, com grande capacidade fagocitária, é 
também uma célula apresentadora de antígenos e secretora de enzimas. Não é facilmente observado 
nos cortes histológicos corados por HE. Citoplasma com grande quantidade de lisossomos, fagossomos, 
mitocôndrias, complexo de Golgi, RER. Núcleo ovoide ou em forma de rim. Vários macrófagos podem se 
fundir e formar uma célula gigante multinucleada.
Mastócito – Célula visível apenas com técnicas especiais de coloração. Tem grânulos no citoplasma, 
que contém substâncias importantes na anafilaxia. O núcleo, central e esférico, é encoberto pelos 
grânulos. Tem como função produzir e armazenar substâncias que colaboram com as reações imunes e 
tem papel fundamental na inflamação, reações alérgicas e expulsão de parasitas.
Plasmócito – Célula originada do linfócito B do sangue. Células ovoides, com citoplasma basófilo, 
núcleo excêntrico com grumos de cromatina que alternam regularmente áreas claras e escuras, 
lembrando as rodas de uma carroça. Tem como função síntese e secreção de anticorpos.
Adipócito – Célula gordurosa, lipócito. Célula contendo principalmente triglicerídeos, núcleo 
periférico, citoplasma escasso.
Leucócitos – Neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos. Células especializadas em 
defesa, que migram do sangue para o tecido conjuntivo quando necessário, mas não retornam ao 
sangue, com exceção do linfócito.
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Unidade II
MATERIAL EXTRACELULAR
Fibras do tecido conjuntivo – colágenas, elásticas, reticulares. Constituídas por proteínas que 
formam estruturas alongadas. 
Fibras colágenas – mais abundantes: fibrilas de colágeno são formadas pela associação de moléculas 
alongadas chamadas de tropocolágeno; as fibrilas se associam para formar as fibras colágenas, as fibras 
podem ainda se associar e formar feixes de fibras colágenas. As fibras colágenas são estruturas acidófilas, 
alongadas, ondeadas e de comprimento variável.
Fibras reticulares são tipo especial de fibras colágenas, formadas pela associação de moléculas de 
colágeno tipo II, não se coram por HE, precisam de técnicas especiais (exemplo: impregnação pela prata) 
e então se apresentam como estruturas alongadas, finas e de cor negra. Formam o arcabouço de órgãos. 
Fibras elásticas são compostas principalmente pela proteína elastina e microfibrilas. Aparecem 
em três fases: fibras oxitalânicas, elaunínicas e elásticas. Coram-se melhor por técnicas especiais de 
coloração. As fibras elásticas se deformam facilmente quando aplicada uma força sobre elas, voltando 
facilmente à posição original tão logo cessem as forças deformantes.
Substância Fundamental ou Intersticial Amorfa (SIA) – gel incolor, muito hidratado, transparente, 
que preenche os espaços entre as fibras e as células do conjuntivo. Composta por glicoproteínas adesivas 
(fibronectina e laminina), glicosaminoglicanas e proteoglicanas.
Líquido intersticial – origina-se do sangue, passa através da parede dos capilares sanguíneos para 
o tecido conjuntivo. Tem composição muito semelhante ao plasma sanguíneo. O plasma, quando sai dos 
capilares, leva para o tecido conjuntivo nutrientes e oxigênio para as células e, posteriormente, o líquido 
intersticial resgata do tecido conjuntivo os restos de metabolismo celular, levando-os para o sangue.
Nomes dados aos diferentes tipos de tecido conjuntivo refletem o componente predominante ou a 
organização estrutural do tecido. 
TECIDO CONJUNTIVO FROUXO – características:
Não apresenta predominância de nenhum elemento (células, fibras, SIA), tem consistência delicada, 
é flexível, bem vascularizado e não é muito resistente a trações. 
TECIDO CONJUNTIVO DENSO – características:
Apresenta predominância de fibras colágenas e assim resistência e proteção aos tecidos. 
Tecido conjuntivo denso não modelado: as fibras colágenas não apresentam orientação definida, 
formam uma trama tridimensional, que oferece resistência a trações exercidas em qualquer direção. 
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BIOLOGIA (CITOLOGIA-HISTOLOGIA)
Tecido conjuntivo denso modelado: os feixes de fibras colágenas estão paralelos e alinhados com 
os fibroblastos.
BIBLIOGRAFIA
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 11 ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008.
HIB, J. Di Fiore. Histologia: texto e atlas. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2003.
BANKS, W.J. Histologia veterinária aplicada. 2 ed. São Paulo, Manole, 1992.
DELLMANN, D.; BROWN, E.M. Histologia veterinária. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1982.
16 TECIDO EPITELIAL GLANDULAR
Origem do epitélio glandular
O tecido epitelial glandular é formado a partir do epitélio de revestimento, onde as células invadem 
o tecido conjuntivo subjacente e as células desenvolvem atividade secretora, formando as porções 
secretoras das glândulas – chamadas de adenômeros.
GLÂNDULA EXÓCRINA
Mantém um contato com a superfície, no epitélio em que foi formada – o ducto.
Classificação quanto ao número de células: unicelular e pluricelular. 
Unicelular: apenas uma célula com atividade secretora distribuída no epitélio de revestimento. 
Exemplo: célula caliciforme – presente no epitélio respiratório, no tubo digestivo. É uma célula com 
formato de cálice, que secreta muco. 
Pluricelular: glândula formada por várias células.
Classificação das glândulas exócrinas em relação ao ducto:
Simples: um único ducto;
Composta: quando o ducto está dividido, formando dois ou mais ductos.
Classificação das glândulas exócrinas quanto ao adenômero:
As glândulas exócrinas são classificadas também de acordocom o formato dos adenômeros, que 
podem ser: tubular (também ramificada ou enovelada), acinosa ou alveolar e túbulo-alveolar.
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Unidade II
Classificação das glândulas exócrinas quanto ao produto de secreção:
As glândulas acinosas podem ser classificadas de acordo com o produto de secreção: 
Serosas (secreção fluida, semelhante à água ou plasma sanguíneo) – células piramidais, com núcleos 
esféricos, citoplasmas bastante corado; 
Mucosas (secreção viscosa, semelhante ao muco) – células piramidais, com núcleo achatado na 
base da célula, citoplasma pouco corado; 
Mistas – glândula apresenta ácinos mucosos e outros serosos;
Semiluas serosas – ácinos possuem células mucosas e algumas células serosas, ficando com um 
formato de meia lua.
Classificação das glândulas exócrinas quanto à forma de liberação do conteúdo:
Merócrina ou écrina: apenas o produto é lançado para o meio extracelular (maioria das glândulas) 
Apócrina: o produto de secreção é composto também pelo ápice citoplasmático das células, que se 
destaca junto com as vesículas de secreção. 
Holócrina: toda a célula e o produto de secreção.
GLÂNDULA ENDÓCRINA
Estas glândulas não apresentam ducto, a secreção das células é transportada pelo sangue e podem 
atuar em um ou mais órgãos do organismo, próximos ou não do local de liberação da secreção (hormônio)
A glândula endócrina pode organizar-se de 2 formas: 
Glândula endócrina vesicular ou folicular – forma vesículas que armazenam hormônios;
Glândula endócrina cordonal – cordões de células.
BIBLIOGRAFIA
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 11 ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008.
HIB, J. Di Fiore. Histologia: texto e atlas. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2003.
BANKS, W.J. Histologia veterinária aplicada. 2 ed. São Paulo, Manole, 1992.
DELLMANN, D.; BROWN, E.M. Histologia veterinária. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1982.
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BIOLOGIA (CITOLOGIA-HISTOLOGIA)
17 TECIDO CONJUNTIVO DE PROPRIEDADES ESPECIAIS
17.1 TECIDO ELÁSTICO – Constituição, características e ocorrência:
O tecido elástico é um tipo de tecido conjuntivo onde predominam as fibras elásticas, que se dispõem 
em feixes espessos e paralelos. O espaço entre as fibras elásticas é ocupado por delgadas fibras colágenas 
e fibroblastos achatados.
As fibras elásticas são compostas principalmente pela proteína elastina e microfibrilas. Essas fibras 
podem ser denominadas: oxitalânica, elaunínica, elástica.
A elastina é uma glicoproteína com consistência de borracha, produzida pelos fibroblastos e músculo 
liso dos vasos sanguíneos. Não são facilmente observadas nos cortes histológicos corados por HE, para 
tanto, necessita-se de técnicas especiais. 
Fibras elásticas se deformam facilmente quando aplicada uma força sobre elas, voltando facilmente 
à posição original tão logo cessem as forças deformantes.
O tecido elástico não é muito frequente no organismo, está presente, por exemplo, na parede da 
artéria aorta, no ligamento suspensor do pênis.
17.2 TECIDO RETICULAR – Constituição, características e ocorrência:
O tecido reticular é um tipo de tecido conjuntivo onde predominam as fibras reticulares. É um tecido 
muito delicado e forma uma rede tridimensional que suporta as células de alguns órgãos. As fibras 
reticulares estão intimamente associadas a fibroblastos especializados, que podem ser chamados de 
células reticulares.
A fibra reticular é um tipo especial de fibra colágena, composta pela associação de moléculas de 
colágeno tipo III; não pode ser observada nos cortes histológicos corados por HE, necessitando técnicas 
especiais (exemplo: impregnação pela prata), mostrando as estruturas alongadas, finas e de cor negra.
Formam o arcabouço de órgãos, tais como: medula óssea, órgãos linfoides, rins, glândulas etc.
TECIDO MUCOSO – Constituição, características e ocorrência:
O tecido mucoso possui uma consistência gelatinosa, devido à predominância de substância 
fundamental (ou SAI) composta predominantemente de ácido hialurônico com muito poucas fibras. As 
principais células deste tecido são os fibroblastos.
O tecido mucoso é o principal componente do cordão umbilical, onde pode ser denominado de 
geleia de Wharton; é encontrado também na polpa jovem dos dentes.
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BIBLIOGRAFIA
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HIB, J. Di Fiore. Histologia: texto e atlas. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2003.
BANKS, W.J. Histologia veterinária aplicada. 2 ed. São Paulo, Manole, 1992.
DELLMANN, D.; BROWN, E.M. Histologia veterinária. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1982.
18 TECIDO CONJUNTIVO DE PROPRIEDADES ESPECIAIS
TECIDO ADIPOSO
Constituição, ocorrência e suas diversas funções no organismo animal
Tipo especial de tecido conjuntivo, com predomínio de células adiposas (adipócitos ou lipócitos). 
Pode estar associado a todo tecido conjuntivo frouxo do organismo animal. Alguns locais de predileção: 
extensa camada subcutânea – panículo adiposo; associação com membranas endoteliais viscerais, 
parietais e conjuntivas das cavidades; região axilar e região inguinal. É o maior depósito ou reservatório 
de energia dos organismos animais, sendo a energia armazenada sob forma de triglicerídeos. Funciona 
também como isolante térmico, já que as gorduras são más condutoras de calor, como isolante mecânico, 
preenche espaços entre outros tecidos, modela superfícies e auxilia na manutenção dos órgãos em suas 
posições normais. 
Existem dois tipos de tecido adiposo: 
Tecido adiposo unilocular, comum ou amarelo
É o que apresenta células esféricas, contendo uma única gotícula lipídica que ocupa a maior parte do 
citoplasma, comprimindo o núcleo para um dos polos da célula. É o tipo de tecido adiposo predominante 
em todas as espécies animais.
Tecido adiposo multilocular ou pardo 
Tem cor característica devido à vascularização abundante e numerosas mitocôndrias, o citoplasma 
do adipócito multilocular apresenta pequenas gotículas lipídicas. 
A distribuição deste tipo de tecido é limitada a determinadas áreas.
Nos recém-nascidos: região das axilas, mesentério, mediastino, região perirrenal, região interescapular 
(quantidade do tecido continua a mesma depois de adulto) – auxilia na termorregulação, sendo 
importante para produção de calor, principalmente no neonato e também em animais que hibernam.
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BIOLOGIA (CITOLOGIA-HISTOLOGIA)
BIBLIOGRAFIA
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 11 ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008.
HIB, J. Di Fiore. Histologia: texto e atlas. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2003.
BANKS, W.J. Histologia veterinária aplicada. 2 ed. São Paulo, Manole, 1992.
19 HISTOGÊNESE DO TECIDO ÓSSEO
O tecido ósseo é formado pelo processo de ossificação intramembranosa (dentro da membrana 
conjuntiva) ou pelo processo de ossificação endocondral (sobre um molde de cartilagem hialina). 
OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRNOSA
A ossificação intramembranosa ocorre no interior de uma membrana de tecido conjuntivo, dando 
origem a ossos chatos, como os do crânio. Inicialmente, o tecido conjuntivo mesenquimatoso torna-
se bastante vascularizado e os grupos de osteoblastos que aí se diferenciamformam o osteoide, que é 
matriz óssea ainda não mineralizada. A calcificação da matriz dá origem a zonas ou pontos de ossificação 
e as células aprisionadas são então os osteócitos. Resultam assim as lâminas ósseas irregulares que 
aos poucos crescem e se fundem. Na face interna dos ossos cranianos, nota-se a atividade de muitos 
osteoclastos, reabsorvendo a matriz e permitindo o crescimento do cérebro. Simultaneamente, na face 
externa, os osteoblastos produzem mais matriz calcificada, mantendo a espessura do osso.
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
Tem início sobre uma peça de cartilagem hialina e é responsável pela formação dos ossos curtos e 
longos, consistindo principalmente em dois processos. Primeiro, a cartilagem hialina sofre modificações, 
havendo hipertrofia dos condrócitos, redução da matriz cartilaginosa e morte dos condrócitos. Segundo, 
invasão das cavidades ocupadas pelos condrócitos por capilares sanguíneos e células osteogênicas. Estas 
células depositarão matriz óssea sobre a cartilagem calcificada. Durante esta formação óssea, a cartilagem 
avascular é gradualmente substituída por tecido ósseo vascularizado. O crescimento no comprimento 
dos ossos longos depende da existência da cartilagem epifisária. 
Nesta cartilagem, começando ao lado da epífise, distinguem-se cinco zonas: zona de repouso, zona 
de cartilagem seriada ou de proliferação, zona de cartilagem hipertrófica, zona de cartilagem calcificada 
e zona de ossificação. 
Zona de repouso: onde existe cartilagem hialina que não exibe nenhuma alteração. Zona de 
cartilagem seriada ou de proliferação: nesta zona os condrócitos sofrem divisão e organizam-se em 
fileiras ou colunas distintas de células achatadas. 
Zona de cartilagem hipertrófica: apresenta condrócitos muito aumentados com citoplasma claro 
e uma matriz muito reduzida. 
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Unidade II
Zona de cartilagem calcificada: nesta zona ocorre mineralização da matriz cartilaginosa e apoptose 
dos condrócitos. 
Zona de ossificação: zona em que aparece o tecido ósseo. Nesta zona, há invasão das cavidades 
deixadas pelos condrócitos por pequenos vasos sanguíneos e células osteoprogenitoras que se 
diferenciam em osteoblastos e vão depositar, assim, a matriz óssea.
CRESCIMENTO E REMODELAÇÃO DOS OSSOS
Depois que o osso atinge seu tamanho e forma adultos, o tecido ósseo antigo é constantemente 
destruído e um novo tecido é formado em seu lugar, em um processo conhecido como remodelação. A 
remodelação permite que os tecidos já gastos ou que tenham sofrido lesões sejam trocados por tecidos 
novos e sadios. Ela também permite que o osso sirva como reserva de cálcio para o corpo.
O crescimento e a remodelação normais dependem de vários fatores, como suficientes quantidades 
de cálcio e fósforo na dieta, obtenção de suficiente quantidade de vitaminas, especialmente vitamina D, 
e ainda o corpo precisa produzir os hormônios responsáveis pela atividade do tecido ósseo: hormônio 
do crescimento, calcitonina, paratormônio e ainda os hormônios sexuais.
BIBLIOGRAFIA
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 11 ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008.
HIB, J. Di Fiore. Histologia: texto e atlas. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2003.
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