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RESUMO BIOLOGIA TECIDUAL

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RESUMO BIOLOGIA TECIDUAL
Histologia Conceito: É o estudo dos tecidos que compõem o organismo e o modo como eles se organizam para constituir os órgãos.
Tecidos: células
Funções básicas: Proteção e secreção
Preparação do tecido para exame microscópio: 
-Fixação: A fixação evita a autólise celular e impede a proliferação de microrganismos, preservando a morfologia do tecido e fornecendo maior resistência para as etapas seguintes.
Dessa forma, a fixação utiliza processos físicos ou químicos para imobilizar as substâncias constituintes das células e dos tecidos. Os agentes fixadores mais utilizados são o formol tamponado e o líquido de Bouin.
-Desidratação: remoção da água dos tecidos. Vários métodos são utilizados, porém o mais comum compreende uma série de soluções alcoólicas em concentrações diferentes, chegando até o álcool 100%.
-Diafanização: remove totalmente o álcool, preparando o espécime para a etapa seguinte. Para remover o álcool e preparar o tecido para a penetração da parafina, utiliza-se o xilol. Conforme o xilol penetra o tecido, em substituição ao álcool, o material se torna mais claro, transparente. Por essa razão, é denominada de clarificação.
-Inclusão/embebição: impregnação do tecido com uma substância de consistência firme. Assim o tecido é endurecido, o que facilita o corte em camadas finas. O mais utilizado é a parafina, endurece em poucos minutos e preenche os lugares anteriormente ocupados pela água. Forma-se um bloco de parafina, que contém o espécime em seu interior.
-Microtomia: Depois de endurecido, o bloco de parafina deve ser cortado em seções extremamente finas, que permitam a visualização do tecido ao microscópio. Para isso, é utilizado o equipamento de precisão micrótomo, que alcança a espessura dos cortes de 5 a 15 μm (micrômetros). 1 micrômetro (μm) é igual a 1/1.000 de 1 milímetro (mm). Assim, os cortes dos tecidos, extremamente finos e transparentes, são montados em lâminas de vidro.
-Coloração: Os cortes de tecido podem então ser corados com hematoxilina. Por sua natureza básica, a hematoxilina vai corar os ácidos nucleicos dos núcleos.
Em seguida, os cortes são lavados em e corados pela eosina, um corante de natureza ácida e que irá corar os componentes básicos predominantes no citoplasma das células.
-Observação ao microscópio.
OBS: Hematoxilina é um corante básico, clora coisas ácidas. Da ao núcleo um tom azul-roxeado. A eosina é um corante ácido, vai corar substâncias básicas, cora o tecido conjuntivo e o citoplasma em diferentes tonalidades de vermelho, rosa ou laranja.
Tricomio de massom (cor azul), quando é muito escuro é ácido, menos escuro é base.
Cortes histológicos: Os Cortes histológicos são o principal instrumento para o estudo de características anatômicas e histológicas dos vegetais. Para sua realização é necessário lâmina, pincel e o material vegetal que será utilizado para visualização, além de todo o equipamento de laboratório: Microscópio óptico, placas de petri, lâminas e lamínulas, hipoclorito e corante (fuxina, lugol, entre outros).
-Corte transversal Corte horizontal e total. Profundo o suficiente para permitir a observação dos tecidos internos.
-Corte longitudinal Corte vertical e total realizado ao meio da estrutura em direção vertical. Permite a visualização de tecidos internos.
-Corte obliquo: 
Tecidos básicos: 
-Tecido epitelial
-Tecido muscular
-Tecido conjuntivo
-Tecido nervoso
Tecido epitelial: O tecido epitelial é formado por células justapostas, ou seja, que estão intimamente unidas umas às outras através de junções intercelulares ou proteínas integrais da membrana. 
Pouca substância intercelular (exceção glicocalix). Células com forte adesão. Ausência de vasos sanguíneos. 
Obs: O glicocálix (ou glicocálice) corresponde a açúcares ligados às proteínas (glicoproteínas) que formam filamentos presos na membrana plasmática, voltadas para o lado externo da célula.
Funções do Tecido Epitelial:
A principal função do tecido epitelial é revestir a superfície externa do corpo, as cavidades corporais internas e os órgãos. Ele também apresenta função secretora.
São funções do tecido epitelial:
-Proteção e revestimento (pele);
-Secreção (estômago);
-Secreção e absorção (intestino);
-Impermeabilização (bexiga urinária).
A estreita união entre as suas células fazem do tecido epitelial uma barreira eficiente contra a entrada de agentes invasores e a perda de líquidos corporais.
Características do tecido epitelial:
-Células muito próximas, com pouco material extracelular entre elas;
-Células unidas de forma bem organizada;
-Possui suprimento nervoso;
-Não possui vasos (avascular);
-Alta capacidade de renovação (mitose) e regeneração;
-Nutrição e oxigenação por difusão pela lâmina basal.
Junções celulares: Ocorrem em todos tecidos, mas são especialmente importantes no epitelial. 
• Células epiteliais caracterizam-se por estar em íntimo contato umas com as outras e são extremamente aderidas entre si. 
• O cálcio e o glicocálix são os primeiros elementos a participar da coesão celular.
 – Células benignas mantêm-se aderidas em folhetos.
 – Células malignas perdem suas qualidades coesivas.
Tipos de tecido epitelial:
-Tecido epitelial de revestimento
Os epitélios são constituídos por uma ou mais camadas de células com diferentes formas, com pouco ou quase nenhum fluido intersticial (substância entre as células) e vasos entre elas.
Porém, todo epitélio está situado sobre uma malha glicoproteica denominada lâmina basal, que tem a função de promover a troca de nutrientes entre o tecido epitelial e o tecido conjuntivo adjacente.
De acordo com as camadas celulares, os epitélios podem ser classificados em:
-Epitélio Simples: são formados por uma única camada de células;
-Epitélio Estratificado: possuem mais de uma camada de células;
-Epitélio Pseudo-Estratificado: são formados por uma única camada de células, mas possui células de com alturas diferentes, dando a impressão de ser estratificado.
O tecido epitelial da pele humana apresenta células bastante unidas, sendo este um epitélio estratificado.
Isso porque a função da pele é evitar a entrada de corpos estranhos no organismo, agindo como uma espécie de barreira protetora, além de proteger contra o atrito, raios solares e produtos químicos.
Já o tecido epitelial que cobre os órgãos é simples, pois o tecido não pode ser tão espesso devido à necessidade de trocas de substâncias.
Os epitélios também são classificados quanto à forma das células:
-Epitélio Pavimentoso: possui células achatadas;
-Epitélio Cúbico: as células apresentam-se em forma de cubo;
-Epitélio Prismático: as células são alongadas, em forma de coluna;
-Epitélio de Transição: a forma original das células é cúbica, mas ficam achatadas devido ao estiramento provocado pela dilatação do órgão.
Obs: Oval= cilíndrica
Redondo=cúbica
Achatada=pavimentosa
-Tecido epitelial glandular
As células do tecido epitelial glandular possuem as mesmas características do epitélio de revestimento, no entanto, ao contrário delas raramente são encontradas em camadas.
Portanto, suas células são muito unidas e geralmente dispostas em um única camada.
Os epitélios glandulares são tecidos com função secretora, que constituem órgãos especializados chamados glândulas.
As células epiteliais secretoras são capazes de sintetizar moléculas, a partir de moléculas precursoras menores, ou modificá-las.
As células de secreção também podem estar isoladas entre as células do epitélio de revestimento, ou formando esse epitélio. Por exemplo, revestindo a cavidade do estômago ou parte do aparelho respiratório.
As glândulas e o tecido epitélio granular
A maioria das glândulas do corpo humano são formadas a partir do epitélio glandular. Elas podem ser de dois tipos: exócrinas ou endócrinas.
Nas glândulas endócrinas a ligação com o epitélio de revestimento deixa de existir, as células se reorganizam em folículos (tireoide) ou em cordões (adrenal, paratireoide, ilhotas de Langerhans).
As glândulas exócrinas são formadas de duas partes: uma parte secretora (formadapelas células de secreção) e um ducto excretor (composto de células epiteliais de revestimento).
O ducto lança as secreções dentro de cavidades internas (glândulas salivares) ou para o exterior do corpo (glândulas sudoríparas e sebáceas).
Glândulas mistas ou anfícrinas: secreção interna e externa.
Ex: Testículos, ovários, pâncreas.
Tipos de secreção: 
-Serosa: secreção fluída e rica em proteínas.
-Mucosa: secreção espessa.
Membrana basal e lâmina basal:
A membrana basal é uma camada de células que se localiza abaixo das células epiteliais. É formada por duas lâminas basais. Já a lâmina basal tem a função de suporte para as células, além de estarem relacionadas com a filtração das células.
Principais funções da membrana basal:
A membrana basal é a membrana que sustenta o tecido epitelial, fica situado entre as células parenquimatosas e o tecido de sustentação e nutri as células que estão acima, que geralmente são avasculares, como a epiderme, que não tem vasos. As lâminas basais têm várias funções; uma das principais é promover a adesão das células epiteliais ao tecido conjuntivo subjacente.
Superfície apical das células:
- estruturas que aumentam superfície e/ou movimentam-se
Microvilos: são evaginações da membrana sob a forma de dedos de luva, observados em células epiteliais com função de absorção.
Os microvilos aumentam a eficiência dos processos de absorção, ampliando muito a superfície de contato com o ambiente.
 -Aumentam superfície 
-eficiência na absorção
Estereocilios: Os estereocílios conduzem os espermatozóides e secretam substâncias necessárias aos mesmos. Aumentam a área de superfície da célula. Facilita o transito das moléculas.
Cílios e Flagelos: 
Os cílios e os flagelos são estruturas citoplasmáticas anexas à membrana plasmática das células, tendo origem a partir do prolongamento dos centríolos, constituídos de proteínas motoras (dineínas) formando um conjunto de microtúbulos.
O comprimento é variado, sendo os cílios mais curtos e em maior quantidade na superfície da célula, enquanto os flagelos são mais longos e geralmente pouco numerosos.
A função desempenhada pelos cílios e os flagelos é basicamente locomotora, a exemplo dos organismos unicelulares protistas e espermatozóide. Contudo, os cílios também estão presentes em tecidos do trato respiratório (na traquéia), onde realizam função de defesa (retenção e eliminação de partículas e microorganismos).
Especializações da membrana celular: 
- Microvilos: projeções observadas ao ME. Aumentam a superfície de absorção. (intestino delgado e tubos contorcidos proximais dos rins)
-Estereocílios: não possuem movimentos e são encontrados nas células epiteliais que revestem o ducto deferente. Aumentam a superfície celular.
-Cílios: dotados de movimentos dependentes da proteína dineína (traquéia, fossas nasais e tubas uterínas)
-Flagelos: prolongamentos longos e únicos dotados de movimentos (espermatozóides)
Pele e anexos:
A pele recobre a superfície do corpo e apresenta-se constituída por uma porção epitelial de origem ectodérmica, a epiderme, e uma porção conjuntiva de origem mesodérmica, a derme.
Características gerais: 
-A pele é o maior órgão do corpo (1,8 m2 )
- Funções de: Proteção (Física, Química e Biológica )
 • Secreção – glândulas 
• Termorregulação
 • Desidratação 
• Homeostase do cálcio (produção de Vitamina D) 
• Locomoção – estruturas queratinizadas
 • Sensorial 
• Reflete processos patológicos internos e externos
Estruturas derivadas da pele: 
• Pelos 
• Unhas 
• Glândulas –sudoríparas, sebáceas e mamárias
Forma e função:
A pele é dividida em camadas:
 • Epiderme – epitélio pavimentoso estratificado 
• Derme – Tecido conjuntivo frouxo a denso não modelado 
• Vasos sanguíneos, nervos e vasos linfáticos – derme e hipoderme
A epiderme é formada por cinco camadas de células. A derme está localizada imediatamente sob a epiderme, é um tecido conjuntivo que contém fibras proteicas, vasos sanguíneos, terminações nervosas, órgãos sensoriais e glândulas, sendo ricamente vascularizada e inervada.
Epiderme: 
- Camada basal – células cúbicas a prismáticas → Mitose; 
- Camada espinhosa – células poliédricas a pavimentosas – células de langerhans/melanócitos/queratinócito 
- Camada granulosa – células achatadas que possuem grânulos de querato-hialina 
- Camada lúcida – várias camadas de células pavimentosas homogêneas e translúcidas (regiões epidérmicas muito espessas) 
- Camada córnea – mais superficial, várias camadas de células queratinizadas – descamação de células mortas ocorrem nesta camada.
 * Uma pele fina não possui estratos lúcido e granuloso
Derme:
A derme é formada de tecido conjuntivo denso. Sua composição é essencialmente de colágeno (cerca de 70%) e outras glicoproteínas e fibras do sistema elástico. As fibras elásticas formam uma rede ao redor das fibras de colágeno que conferem flexibilidade à pele.
A camada imediatamente abaixo da epiderme é chamada de camada papilar pois possui inúmeras papilas dérmicas encaixadas nas reentrâncias da superfície irregular da epiderme. Em seguida há a camada reticular que contém mais fibras elásticas, além de vasos sanguíneos e linfáticos e terminações nervosas, também são encontradas glândulas sebáceas e sudoríparas e as raízes dos pelos.
Hipoderme: 
Localizada logo abaixo da derme encontra-se a tela subcutânea ou hipoderme, que é uma camada de tecido conjuntivo frouxo rica em fibras e células adiposas. A gordura que se acumula nessas células funciona como reserva de energia e isolante térmico.
Glândulas Sebáceas
A atividade dessas glândulas é controlada principalmente por hormônios masculinos, e são mais ativas na época da puberdade. Elas liberam o sebo que produzem no canal do folículo piloso. Não são distribuídas igualmente por todas as regiões do corpo, havendo grandes glândulas na pele ao redor da boca, nariz, testa e bochechas, o que torna essas áreas bastante oleosas. Acredita-se que sua principal função é formar uma barreira gordurosa superficial, evitando a perda de água.
Glândulas Sudoríparas
Essas glândulas têm forma de espiral, são formadas por células epidérmicas, mas se encontram na derme. Existem dois tipos de glândulas sudoríparas:
As écrinas, que liberam o suor diretamente em aberturas na superfície da pele, os poros. Através da transpiração essas glândulas regulam a temperatura corporal, pois quando o suor evapora dissipa o calor junto com ele. E as apócrinas, que eliminam sua secreção (uma substância mais viscosa que o suor) dentro do canal do folículo. Na fase embrionária formas rudimentares dessas glândulas estão espalhadas por todo corpo, mas após o nascimento se desenvolvem apenas em regiões como as axilas, no canal do ouvido, nos mamilos, ao redor do umbigo e na região em volta dos genitais e do ânus. Isso parece ter alguma relação ancestral com a produção do cheiro e a atração sexual.
Pele Estrutura:
CAMADA BASAL
 Queratinocitos Basais
 – Colunares e únicas com capacidade divisão
 – Queratina em filamentos rudimentares ligados a hemidesmosomas 
– Segregam peptídeos com propriedades antimicrobianas
Melanocitos
 – células dendríticas
 – produção de pigmento (melanina)
 – 5-10% população celular basal
Células de Merckel
 – esparsas 
– ligação a terminações nervosas livres 
– papel sensorial
Pele fisiologia:
MELANOGÉNESE 
• Processo que leva à formação de melanina responsável pela pigmentação cutânea 
• Melanocitos – células produtoras de melanina 
• Fisiologicamente importante como barreira à penetração dos uv’ s
Tecido Conjuntivo:
Tecido Conjuntivo é um tecido de conexão, composto de grande quantidade de matriz extracelular, células e fibras.
Suas principais funções são fornecer sustentação e preencher espaços entre os tecidos, além de nutri-los.
Existem tipos especiais de tecido conjuntivo, cada um com função específica. Isso varia, principalmente, de acordo com a composição da matriz e do tipo de células presentes.
Características Gerais:
- Grande quantidade de matriz extracelular;
 - Células distanciadas uma das outras;
 - Fundamentalpara a defesa corporal;
 - Preenche espaços vazios do corpo.
Função:
-Sustentação 
- Preenchimento de espaços 
-Meio de passagem de vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos; 
-Reserva energética 
- Defesa
 - Produção de células sanguíneas
Variedades de tecido conjuntivo:
-Propriamente dito (frouxo/não modelado/denso modelado)
-Tecido Adiposo 
-Tecido cartilaginoso
 - Tecido ósseo 
- Sangue
Tipos de Tecido Conjuntivo:
A classificação dos diferentes tecidos conjuntivos pode ser feita de acordo com o material e o tipo de células que o compõem.
A matriz extracelular, que é a substância entre as células, tem consistência variável. Ela pode ser: gelatinosa (tecido conjuntivo frouxo e denso), líquida (sanguíneo), flexível (cartilaginoso) ou rígida (ósseo).
Desse modo, pode ser dividido em tecido conjuntivo propriamente dito e em tecidos conjuntivos de propriedades especiais, a saber: adiposo, cartilaginoso, ósseo e sanguíneo.
Tecido Conjuntivo Propriamente Dito:
Esse tecido, como o nome indica, é o típico tecido de ligação. Ele atua na sustentação e preenchimento dos tecidos e, dessa forma, contribui para que fiquem juntos, estruturando os órgãos.
Sua matriz extracelular é abundante, composta de uma parte gelatinosa (polissacarídeo hialuronato) e três tipos de fibras proteicas: colágenas, elásticas e reticulares.
Encontra-se distribuído por todo o corpo e é o tecido mais comum. Apoiando e nutrindo células epiteliais, o tecido conjuntivo é encontrado na pele, formando a derme, nas mucosas e nas glândulas.
Existem dois subtipos de tecido conjuntivo propriamente dito, classificados de acordo com a quantidade de matriz presente, são eles:
Tecido Conjuntivo Frouxo:
É constituído de pouca matriz extracelular, com muitas células e poucas fibras.
Isso torna o tecido flexível e pouco resistente às pressões mecânicas. Algumas células são residentes, como os fibroblastos e macrófagos e e outras são transitórias, como: linfócitos, neutrófilos, eosinófilos.
É encontrado pelo corpo todo, envolvendo órgãos. Além disso serve de passagem a vasos sanguíneos, sendo assim importante na nutrição dos tecidos.
Tecido Conjuntivo Denso:
Possui grande quantidade de matriz extracelular, com predominância das fibras colágenas, dispostas sem grande organização. Há poucas células presentes, entre elas os fibroblastos.
É encontrado abaixo do epitélio, na derme, conferindo resistência às pressões mecânicas, graças às suas muitas fibras. Também é muito encontrado nos tendões.
Células do tecido conjuntivo propriamente dito: 
- Fibroblastos – síntese das substâncias extracelulares e do colágeno
 - Fibrócitos – Pouca atividade 
- Macrófagos – células de defesa imunológica
-Plasmócitos – células de defesa imunológica 
- Mastócitos – células de defesa imunológica
Fibroblastos: É a célula mais comum do tecido conjuntivo e principal responsável pela produção das fibras e da substância fundamental. Pode ser encontrada sob duas formas: fibroblasto e fibrócito.
Fibrócito: Forma madura da célula, menos ativa. Apresenta-se menor que o fibroblasto, com menor número de prolongamentos citoplasmáticos e núcleo menor. Pode voltar para a forma jovem em determinadas circunstâncias, como nos processos de cicatrização, voltando a sintetizar fibras.
Macrófagos: Célula grande, derivada do monócito, rica em lisossomos, com grande capacidade fagocitária. Fagocitam restos celulares, microrganismos invasores, partículas inertes que penetram no organismo, etc. Podem ser fixos ou móveis.
Mastócitos: Célula globosa e com núcleo geralmente esférico e central. Desempenha papel nos mecanismos de inflamação, alergia e imunidade.
Contém na superfície de sua membrana, receptores para anticorpos do tipo IgE (anticorpo relacionado com processos alérgicos) produzido pelos plasmócitos.
Em seu citoplasma existem grânulos constituídos por histamina, heparina e outros mediadores químicos.
Na presença de antígeno, ocorre a formação do complexo antígeno-anticorpo e consequentemente a degranulação do mastócito, promovendo reações de sensibilidade imediata, como as alergias.
Plasmócitos: São células originadas dos linfócitos, de forma oval, com núcleo esférico e excêntrico. São encontrados em menor número no tecido conjuntivo, exceto nos locais sujeitos a penetração de microrganismos e em maior número em áreas de inflamação crônica.
Sua principal função é sintetizar/produzir anticorpos que possuem papel na defesa do corpo contra infecções.
Linfócitos: São células pequenas e com núcleo esférico, apresentando pouco citoplasma. Podem ser de dois tipos: Linfócitos B e Linfócitos T.
- Linfócitos B
Produzidos e amadurecidos na medula óssea. Estão envolvidos com a resposta imune humoral. Dão origem aos plasmócitos que sintetizam anticorpos. Eles têm vida curta e representam cerca de 30% dos linfócitos.
- Linfócitos T
Linfócitos produzidos na medula óssea e amadurecidos no timo. Estão envolvidos com a resposta imune do tipo celular (mais lenta que a humoral). Produzem linfocinas e participam do mecanismo de rejeição de enxertos. Representam cerca de 70% dos linfócitos.
Fibroblastos e Fibrócitos 
• Numerosas no Tecido Conjuntivo Propriamente Dito; 
• Células irregulares com projeções citoplasmáticas; • Produzem as fibras da matriz extracelular; 
• Ricas em RER e Complexo de Golgi 
• Fibrócitos ( são inativos e retraem os prolongamentos citoplasmáticos)
Matrix Extracelular:
A matriz extracelular é uma rede estrutural complexa não celular, que rodeia e suporta as células do tecido conjuntivo. São as próprias células do tecido conjuntivo que segregam as diferentes moléculas que constituem a matriz extracelular.
A matriz extracelular é composta principalmente de macromoléculas, água, íons, peptídios, pequenos carboidratos e outras pequenas moléculas. As macromoléculas que mais caracterizam a matriz extracelular do tecido conjuntivo são glicoproteínas, glicosaminoglicanas e proteoglicanas.
Constituído principalmente por 3 tipos de fibras proteicas: 
• Fibras Colágenas: brancas, grossas e estão em maior número. São flexíveis e pouco-distendidas. 
• Fibras Elásticas: amarelas, finas e altamente elásticas. 
• Fibras Reticulares: delgadas, são compostas por colágeno associado a carboidratos.
Tecido Conjuntivo Frouxo 
-Suporta estruturas que geralmente estão adaptadas a pressão e atritos pequenos 
-Frequente no preenchimento de espaços entre as Células musculares 
-Tecido que fica abaixo e dá suporte as células Epiteliais do organismo – encontrado na DERME
- Células mais numerosas: fibroblastos e macrófagos 
-Fibras colágenas, reticulares, elásticas – arranjo ao acaso 
-Muita substância fundamental amorfa- gelatinosa
-Flexível, bem vascularizado e não muito resistente a trações
Tecido Conjuntivo Denso
- Adaptado a oferecer resistência aos tecidos a Pressão 
-Possui maior quantidade de fibras colágenas do que o tecido conjuntivo frouxo
- Como tem mais fibras colágenas é menos flexível 
-Quando as fibras formam feixes é denominado de Tecido conjuntivo denso modelado
- Por ser rico em fibras colágenas sua coloração A fresco é esbranquiçada
- Formam os tendões que ligam músculos aos ossos
Não modelado: formado por fibras colágenas entrelaçadas, dispostas em feixes que não apresentam orientação fixa, o que confere resistência e elasticidade. Esse tecido forma as cápsulas envoltórias de diversos órgãos internos, e forma também um a derme, tecido conjuntivo da pele;
Modelado: formado por fibras colágenas dispostas em feixes com orientação fixa, dando ao tecido características de maior resistência à tensão do que a dos tecidos não-modelados e frouxo; ocorre nos tendões, que ligam os músculos aos ossos, e nos ligamentos, que ligam os ossos entre si.
Tecido Conjuntivo Elástico:
- Composto por feixes espessos e paralelos de Fibras elásticas 
-Espaços entre estas fibras é preenchido por Fibras delgadas colágenas e fibroblastos achatados -Abundância de fibras elásticas dá uma coloração Amarelada ao tecido 
-Pouco frequente no organismo 
-Encontrados nos ligamentos amarelos daColuna vertebral
Tecido Conjuntivo Reticular:
-Tecido delicado que forma uma rede tridimensional 
-Dá suporte a células de alguns órgãos corporais 
-Cria um ambiente especial para os órgãos Linfóides e hematopoiéticos (associados ao Sistema imune a a produção das células do sangue) 
-Órgãos com tecido conjuntivo reticular: - Medula óssea vermelha - Linfonodos – Baço
Tecido Conjuntivo Mucoso:
-Tecido com uma consistência gelatinosa causada Pela grande quantidade de ácido hialurônico --Pouca quantidade de fibras em relação aos Outros tecidos conjuntivos 
-Principais células: fibroblastos 
-Órgãos com tecido conjuntivo mucoso: - Cordão umbilical - Polpa jovem dos dentes
DERME:
• Tecido de suporte da epiderme à qual está intima/ ligada – membrana basal 
• Espessura variável – 0.6mm pálpebras – 3mm dorso 
• 2 zonas: derme papilar e derme reticular
A derme é um tecido conjuntivo que sustenta a epiderme. ... A derme é subdividida em duas camadas: a camada papilar em contato com a epiderme, formada por tecido conjuntivo frouxo, e a camada reticular, constituída por tecido conjuntivo denso não modelado, onde predominam as fibras colagenosas.
Componente celular: 
– Predominante na derme papilar 
– Fibroblastos
 – sintetizam as fibras colagéneo e elastina e GAG 
– Células dendríticas imunes / mastocitos / macrófagos / linfócitos
•Zona papilar – superficial – TCF - papilas dérmicas/ interdigitação com a epiderme 
• Zona Reticular – TCD – arranjo de fibras colágenas
 • Tecido linfático, glândulas sebáceas e sudoríparas e músculo liso também ocorrem na derme
HIPODERME:
• Camada subcutânea de tecido conjuntivo frouxo; 
• A hipoderme une a pele às estruturas profundas , como o músculo permitindo mobilidade;
 • Quando infiltrada por células adiposas forma o panículo adiposo
PELOS: 
• Funções de proteção, isolamento e recepção sensorial; 
• Folículos pilosos se formam a partir da invaginação da epiderme para a derme subjacente – canal para o futuro pelo; 
• Formado por 3 regiões: cutícula, córtex e medula
• Cutícula- camada de células queratinizadas anucleadas – escamas sobrepostas 
• Córtex- forma a maior parte do cilindro do pelo – várias camadas de células achatadas e queratinizadas, pode ser pigmentado 
• Medula- células queratinizadas, cúbicas separadas por espaços de ar
 
Glândulas:
Uma glândula pode ser formada por uma única célula isolada, recebendo a denominação de unicelular, ou apresentar várias células agrupadas, sendo denominada de pluricelular.
As glândulas pluricelulares são as encontradas em maior quantidade no organismo e são formadas a partir de epitélios que proliferam e adentram o tecido conjuntivo. De acordo com a forma como a liberação da secreção acontece, as glândulas são classificadas em endócrinas e exócrinas.
Glândulas exócrinas
As glândulas exócrinas lançam a secreção na superfície livre (superfície do corpo ou luz de órgãos) e apresentam canais ou ductos por onde a secreção passa até atingir o local onde será eliminada. Nessas glândulas é possível observar duas partes distintas: a porção secretora e os ductos glandulares, que são conexões com o epitélio que a originou.
Costuma-se classificar as glândulas exócrinas segundo a morfologia da porção secretora. Nesse caso, temos glândulas exócrinas tubulosas, acinonas e compostas. As glândulas exócrinas tubulosas ou tubulares apresentam a porção secretora em forma de tubo. Já a glândula exócrina acinosa ou alveolar apresenta a parte secretora com um formato mais arredondado. Por fim, temos as compostas, que podem ser tubulares, acinosas ou túbulo-acinosas. Elas apresentam uma porção secretora com características tanto das glândulas tubulosas como das acinosas.
As glândulas exócrinas podem ser ainda classificadas quanto à forma como a secreção sai da célula em: merócrina, apócrina e holócrina. Nas glândulas merócrinas, a secreção é liberada sem que haja nenhuma perda do citoplasma. As glândulas apócrinas, por sua vez, eliminam secreção com porções do citoplasma. Já as glândulas holócrinas são aquelas em que toda a célula é eliminada com a secreção (Veja esquema a seguir).
Como exemplo de glândulas exócrinas, podemos citar as glândulas mamárias, sudoríparas e sebáceas.
→ Glândulas endócrinas
As glândulas endócrinas eliminam sua secreção diretamente na corrente sanguínea e, diferentemente das exócrinas, não possuem ducto glandular. O produto dessas glândulas é denominado de hormônio e o conjunto dessas glândulas forma o sistema endócrino.
Com base na organização de suas células, podemos classificar as glândulas endócrinas em cordonais e vesiculares. No tipo cordonal, as células da glândula estão organizadas em fileiras que se bifurcam e fundem-se aleatoriamente. Já no tipo vesicular, as células formam vesículas preenchidas por secreção.
Como exemplo de glândulas endócrinas, temos a tireoide, a hipófise, a paratireoide, a adrenal, entre outras.
Curiosidade: O pâncreas é uma glândula que age como endócrina (ilhotas pancreáticas) e exócrina (ácinos pancreáticos), recebendo a denominação de glândula mista.
Glândulas sebáceas: 
As glândulas sebáceas são estruturas normalmente associadas aos folículos pilosos e são responsáveis pela produção do sebo. Essas glândulas são exócrinas alveolares e holócrinas, ou seja, possuem secreção constituída pela célula produtora.
As glândulas sebáceas possuem um ducto relativamente curto que termina, geralmente, no folículo piloso. Nas áreas onde não existem pelos, como nos lábios, as glândulas sebáceas eliminam sua secreção diretamente na superfície da pele. 
As glândulas sebáceas sofrem alterações durante o desenvolvimento de uma pessoa em virtude das variações hormonais. À medida que uma pessoa se torna mais velha, por exemplo, observa-se que a glândula aumenta em tamanho, entretanto, a quantidade de glândulas permanece inalterada.
• Depositam sua secreção diretamente nos folículos 
• Sebo- lipídios + degeneração das células secretoras = secreção holocrina – se espalha pela superfície da pele : diminui a entrada de micro-organismos, diminui a perda de água, mantém os pelos e a superfície externa da pele macia e flexível.
Glândula sudorípara:
Responsável pela produção do suor, que, por sua vez, possui como principal função a termorregulação humana.
A glândula sudorípara é um tipo de glândula exócrina, ou seja, libera sua secreção por meio de ductos na superfície livre do corpo (superfície do corpo ou luz de órgãos). Graças a essa característica, podemos dividir a glândula sudorípara em duas porções: a condutora e a secretora. Em relação à forma da porção secretora, essa glândula é classificada como tubulosa enovelada.
A glândula sudorípara pode ser classificada em dois tipos: glândulas sudoríparas écrinas e apócrinas. As écrinas são aquelas que liberam sua secreção sem que haja perda do citoplasma da célula secretora. Já as apócrinas eliminam secreção com porções do citoplasma.
As glândulas sudoríparas écrinas, também chamadas de merócrinas, são as mais frequentes, não sendo encontradas apenas nos lábios, leitos ungueais e tímpanos. São constituídas por uma porção secretora com células escuras e claras. As células escuras produzem glicoproteínas, enquanto as claras eliminam a porção aquosa do suor. A secreção das glândulas écrinas é eliminada diretamente na superfície do corpo humano.
Algumas vezes, as glândulas écrinas começam a produzir suor de maneira excessiva, em uma condição conhecida como hiperidrose. Nesses casos, observa-se um aumento exagerado de suor, principalmente nas mãos, pés, face e axila, o que causa bastante constrangimento ao paciente.
As glândulas sudoríparas apócrinas são menos frequentes e localizam-se nas axilas, nas aréolas mamárias, na região genital e na região perianal. Essas glândulas começam a funcionar na puberdade e a secreção varia de acordo com a sua localização e também com a atuação dos hormônios sexuais. Entretanto, de uma maneira geral, essa secreção apresenta-se mais viscosa quando comparada com aquela eliminada pelas glândulas écrinas. Outro ponto que merecedestaque é o fato de que a secreção produzida por essas glândulas é eliminada nos canais dos folículos pilosos, diferentemente da merócrina, que lança na superfície do corpo.
A secreção produzida pelas glândulas sudoríparas apócrinas, diferentemente do que muitos pensam, não possuem cheiro. O odor desagradável é característico do desenvolvimento de bactérias na região.
Merócrinas: 
– produto secretório liberado por exocitose 
– epitélio cúbico
 – predominante no homem
- Glândulas mamárias:
 • Glândula Tubulo-acinosa composta 
• Lipídios secretados pelo método apócrino
 • Proteínas e carboidratos secretados pelo método merócrino
SISTEMA NERVOSO- TECIDO NERVOSO
O sistema nervoso representa uma rede de comunicações do organismo.
É formado por um conjunto de órgãos do corpo humano que possuem a função de captar as mensagens, estímulos do ambiente, "interpretá-los" e "arquivá-los".
Consequentemente, ele elabora respostas, as quais podem ser dadas na forma de movimentos, sensações ou constatações.
É constituído em 2 partes, que são o sistema nervoso periférico e o sistema nervoso central:
Sistema nervoso periférico: 
Sua função é conectar o sistema nervoso central ao resto do corpo.
Constituído de:
-Nervos Junções de várias células nervosas
-Gânglios Representa um local de comunicação entre essas duas regiões. estações de interligação entre neurônios e estruturas do organismo.
-Terminações Nervosas São receptores distribuídos por toda a nossa pele, responsáveis por sentir a temperatura e as sensações de dor na parte mais externa do corpo.
Fibras nervosas: São células. Possuem dois tipos de fibras nervosas que são 
Amielínicas- não possui bainha de mielina
Mielínica- Possui bainha de mielina
Nervo: Para formar um nervo precisa-se de várias camadas de fibras nervosas.
A fibra nervosa está protegida, cada fibra nervosa é envolvida pelo endoneuro (tecido conjuntivo frouxo com fibras reticulares)
Uma camada fibrosa de tecido conjuntivo reveste o nervo (epineuro). 
Feixes de fibras nervosas são separadas por células achatadas, justapostas (perineuro). 
Cada fibra nervosa é envolvida pelo endoneuro (tecido conjuntivo frouxo com fibras reticulares). Tipos: Sensitivos, Motores ou Mistos
De acordo com a sua atuação, o sistema nervoso periférico pode ser dividido em sistema nervoso somático e sistema nervoso autônomo.
· Sistema Nervoso Somático: regula as ações voluntárias, ou seja, que estão sob o controle da nossa vontade bem como regula a musculatura esquelética de todo o corpo.
· Sistema Nervoso Autônomo: atua de modo integrado com o sistema nervoso central e apresenta duas subdivisões: o sistema nervoso simpático, que estimula o funcionamento dos órgãos, e o sistema nervoso parassimpático que inibe o seu funcionamento.
De maneira geral, esses dois sistemas têm funções contrárias.Enquanto o sistema nervoso simpático dilata a pupila e aumenta a frequência cardíaca, o parassimpático, por sua vez, contrai a pupila e diminui os batimentos cardíacos.
Enfim, a função do sistema nervoso autônomo é regular as funções orgânicas, para que as condições internas do organismo se mantenham constantes.
Sistema nervoso central:
É constituído pelo encéfalo e pela medula espinhal, ambos envolvidos e protegidos por três membranas chamadas meninges. 
Encéfalo:
O encéfalo, que pesa aproximadamente 1,5 quilo, está localizado na caixa craniana e apresenta três órgãos principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico;
Cérebro:
É o órgão mais importante do sistema nervoso. Considerado o órgão mais volumoso, pois ocupa a maior parte do encéfalo, o cérebro está dividido em duas partes simétricas: o hemisfério direito e o hemisfério esquerdo.
Assim, a camada mais externa do cérebro e cheia de reentrâncias, chama-se córtex cerebral, o responsável pelo pensamento, visão, audição, tato, paladar, fala, escrita, etc.
Cerebelo:
Está situado na parte posterior e abaixo do cérebro, o cerebelo coordena os movimentos precisos do corpo, além de manter o equilíbrio. Além disso, regula o tônus muscular, ou seja, regula o grau de contração dos músculos em repouso.
Tronco Encefálico
Localizado na parte inferior do encéfalo, o tronco encefálico conduz os impulsos nervosos do cérebro para a medula espinhal e vice-versa.
Além disso, produz os estímulos nervosos que controlam as atividades vitais como os movimentos respiratórios, os batimentos cardíacos e os reflexos, como a tosse, o espirro e a deglutição.
Medula Espinhal:
A medula espinhal é um cordão de tecido nervoso situado dentro da coluna vertebral. Na parte superior está conectada ao tronco encefálico.
Sua função é conduzir os impulsos nervosos do restante do corpo para o cérebro e coordenar os atos involuntários (reflexos).
Quando olhado ao microscópio para identificarmos os componentes do sistema nervoso central foi classificados em partes:
Substância Cinzenta :
• Dendritos 
• Corpos de neurônios
 • Porção inicial não mielinizada dos axônios
 • Células da glia 
Substância Branca:
• Não possui corpos de neurônios
 • Axônios mielinizados 
• Oligodendrócitos
 • Outras células da glia
Tipos de neurônio:
Neurônio em microscópio:
Células da neuroglia (glia): 
-Função estrutural e metabólica. 
-São em maior número que os neurônios 
-Fornecem suporte físico para os neurônios já que o Sistema Nervoso possui pouca matriz extracelular 
-Induzem o crescimento dos neurônios durante o desenvolvimento e reparo
- Suporte metabólico ao neurônio auxiliando na Manutenção da composição do fluído extracelular
Tipos de células da glia:
-Astrócitos: função de sustentação, controle da composição iônica e molecular do ambiente onde estão localizados os neurônios, transferência de substâncias para os neurônios, resposta a sinais químicos, entre outras atividades.
Os astrócitos podem ser classificados de acordo com a quantidade e o tamanho de seus prolongamentos. Os astrócitos protoplasmáticos são aqueles que possuem os prolongamentos curtos e espessos e estão localizados na substância cinzenta. Já os astrócitos fibrosos são aqueles que possuem prolongamentos menos numerosos e mais longos e estão localizados na substância branca.
Os astrócitos dão suporte mecânico e fornecem alimento à complexa e delicada rede de circuitos nervosos.
-Oligodendrócitos: São células responsáveis pela produção da bainha de mielina em neurônios presentes no sistema nervoso central. Essas células enrolam-se em volta do axônio, formando a bainha, que funciona como um isolante elétrico. Os oligodendrócitos são capazes de envolver até 60 axônios de neurônios.
-Microglia: Células (menores células da glia) com pequenos prolongamentos que se destacam por sua capacidade fagocitária. Elas localizam-se no sistema nervoso central e atuam em processos inflamatórios e reparando esse sistema.
-Células ependimárias: Essas células revestem cavidades no cérebro (ventrículos) e o canal central da medula espinhal. Sua função é garantir a movimentação do líquido cefalorraquidiano.
-Células de Schwann: Assim como os oligodendrócitos, as células de Schwann também são responsáveis por formar a bainha de mielina. Entretanto, esse tipo celular envolve neurônios que estão presentes no sistema nervoso periférico. Diferentemente dos oligodendrócitos, as células de Schwann formam mielina em apenas um neurônio.
Bainha de mielina: Envolve e isola os axônios, fibras nervosas responsáveis pela condução dos impulsos elétricos. Tem a função de proteger o axônio.
Funções de axônios, dentritos, neurônio, terminal axônio:
-Axônio: Axónio. O axónio ou axônio é uma parte do neurônio responsável pela condução dos impulsos elétricos que partem do corpo celular, até outro local mais distante, como um músculo ou outro neurônio.
-Dentritos: recebe sinais/informações de outros neurônios.
-Neurônio: Desempenham o papel de conduzir impulsos nervosos.
-Terminal do axônio: É o local onde seu neurônio entra em contato com outros neurônios ou outras células para transmitir o impulso nervoso.
Feixes nervosos/fibras nervosas:
Fibras nervosas.As fibras nervosas, ou neurofibras, são prolongamentos citoplasmáticos finos que compõem a estrutura dos neurônios. No sistema nervoso, essas fibras exercem a função de conduzir impulsos nervosos e ocorrem em dois tipos: dendritos e axônios.
Feixes nervosos podem ser espalhados por diferentes partes do corpo.
Algumas neurofibras são: Epineuro, endoneuro e perineuro. Eles contêm vasos sanguíneos que transportam oxigênio e nutrientes a todas as fibras nervosas.
OBS: Endoneuro protege a célula.
TECIDO CARTILAGINOSO: 
O tecido cartilaginoso, ou simplesmente cartilagem, apresentam consistência firme, mas não é rígido como o tecido ósseo. Possui uma matrix firme/rígida.
O tecido cartilaginoso é um tipo de tecido conjuntivo que se destaca por ser rígido, mas flexível. Esse tecido não apresenta nervos ou vasos sanguíneos e linfáticos, diferentemente da maioria dos tecidos conjuntivos. A cartilagem pode ser encontrada em diversas partes do corpo, tais como nariz, orelhas e discos intervertebrais.
Principais características:
O tecido cartilaginoso, também chamado de cartilagem, apresenta células distribuídas na matriz cartilaginosa. Essa matriz é rica em glicoproteínas e contém fibras elásticas e colágenas. São essas fibras que garantem a flexibilidade do tecido.
A principal célula desse tecido é chamada de condrócito, uma célula ovoide, com poucas organelas na fase adulta e rica em lipídios no citoplasma. Os condrócitos ficam localizados em lacunas denominadas de condroplastos e, portanto, ficam aprisionados na matriz. A célula que dá origem ao condrócito é chamada de condroblasto, que se destaca por produzir uma grande quantidade de fibras proteicas. Quando sua atividade metabólica torna-se reduzida, ela passa a ser chamada de condrócito.
As células condroblasto e condrócito produzem colágeno, condroblasto produz mais e condrócito menos. Os condroblastos são mais jovens, encontramos mais próximo do pericôndrio, já os condrócitos são mais desenvolvidos e encontra mais abaixo.
Como já dito, o tecido cartilaginoso não possui vasos sanguíneos e, portanto, não recebe nutrientes por essa via. Os nutrientes são levados até a cartilagem por vasos sanguíneos presentes em um tecido conjuntivo adjacente denominado de pericôndrio.
Funções: 
-Suporte de tecidos moles
-Revestimento de superfícies articulares
-Sustentação
-Fundamental para o crescimento dos ossos longos
-A cartilagem é essencial para o desenvolvimento embrionário
-Absorção de impactos
O tecido cartilaginoso não possui vasos sanguíneos, nervos e vasos linfáticos.
Não tem pericôndrio, sua nutrição ocorre através do líquido sinovial. Este líquido sinovial é um líquido que tem a função de lubrificar as articulações sinoviais, permitindo seu movimento suave e indolor. Nas articulações imóveis não possue o líquido sinovial. 
Obs: Pericôndrio é uma camada de tecido conjuntivo do tipo denso não modelado que envolve as cartilagens, exceto as articulares das articulações sinoviais.
Ele é responsável pela nutrição, oxigenação e retirada de resíduos.
Temos 3 tipos de cartilagens:
-Cartilagem hialina
-Cartilagem elástica
-Cartilagem fibrosa
Cartilagem hialina:
-Mais frequente
-Responsável pelo crescimento dos ossos longos
-Derivada do mesoderma intermediário
-Matriz possui delicadas fibras
Essa cartilagem apresenta matriz formada por colágeno tipo II e é envolvida pelo pericôndrio. Destaca-se por formar o esqueleto do feto durante o início do desenvolvimento. Posteriormente, é substituída por ossos em um processo chamado de ossificação endocondral. Além de ser encontrada no esqueleto fetal, a cartilagem hialina está presente nos brônquios, nariz e traqueia.
Cartilagem elástica:
 Como o nome sugere, essa cartilagem destaca-se pela grande presença de fibras elásticas. Assim como a cartilagem hialina, essa cartilagem é revestida pelo pericôndrio. Pode ser encontrada na epiglote, na laringe e no pavilhão auditivo.
Grande quantidade de fibras elásticas.
Cartilagem fibrosa ou fibrocartilagem:
 Essa cartilagem não apresenta pericôndrio e destaca-se pela grande quantidade de fibras de colágeno tipo I. Pode ser observada nos discos intervertebrais, na ligação dos tendões e ossos e nos discos articulares do joelho.
Encontramos em discos intervertebrais.
TECIDO ÓSSEO
Tecido ósseo é um tipo de tecido conjuntivo que se destaca por ser o principal componente dos ossos do nosso esqueleto. Esse tecido está, portanto, relacionado com a sustentação do corpo, além da proteção dos órgãos e da locomoção. Exploraremos a seguir o tecido ósseo, conhecendo as células que fazem parte dele e também seus principais tipos.
Características do tecido ósseo:
-Principal constituinte do osso
-Deriva da mesoderme intermediária
-É um tecido altamente vascularizado
-O tecido ósseo é um tipo de tecido conjuntivo especial, tendo como uma de suas características mais marcantes a presença de material extracelular calcificado (matriz óssea). Essa matriz é rígida devido à calcificação mas também é elástica devido à presença de fibras colágenas.
O tecido ósseo é um tecido resistente que forma os nossos ossos.
-Além dessa matriz, o tecido ósseo apresenta células especializadas: os osteócitos, os osteoblastos e os osteoclastos. Os osteócitos são células situadas no interior das lacunas da matriz; os osteoblastos são células relacionadas à síntese da parte orgânica da matriz e estão localizados na sua periferia; e os osteoclastos são células móveis, ocorrendo, portanto, em várias partes do tecido.
Funções:
-Suporte das partes moles
-Movimento
-Proteção dos órgãos vitais
-Depósito de cálcio e outros íons
-Alojamento da medula óssea
Células do tecido ósseo:
São 3 tipos de células chamadas de osteócitos, osteoblastos e osteoclastos.
Osteoblastos: são células cuboides ou ligeiramente alongadas relacionadas com a síntese da porção orgânica da matriz óssea. Além disso, são responsáveis por produzir osteonectina e osteocalcina, duas proteínas não colágenas. A osteonectina atua facilitando a deposição do cálcio, enquanto a osteocalcina está envolvida com o controle do processo de mineralização do osso, sendo responsável por estimular a atividade dos osteoblastos. Quando o osteoblasto fica preso na lacuna após a síntese de matriz óssea, passa a ser chamado de osteócito.
Osteócitos: são células achatadas com vários prolongamentos citoplasmáticos e que se destacam por serem o tipo celular mais abundante nesse tecido. Essas células estão no interior da matriz óssea, mais precisamente no interior das lacunas, estando presente apenas uma célula por lacuna. Dessas lacunas partem os canalículos, pelos quais os osteócitos podem estabelecer contato com outros através de seus prolongamentos, sendo possível a transferência de algumas moléculas. Além disso, esses canalículos garantem trocas de substâncias entre os osteócitos e os capilares sanguíneos. Eles são, portanto, essenciais para a nutrição dos osteócitos, uma vez que a matriz calcificada impede a difusão de substâncias. Os osteócitos estão relacionados com a manutenção da matriz óssea, apesar de não serem responsáveis por uma produção rápida de matriz.
Osteoclastos: destacam-se por serem grandes, apresentarem vários núcleos, serem muito ramificados e móveis. Essas células estão associadas à reabsorção óssea. Essa função é possível devido à liberação, por essas células, de enzimas que garantem a quebra dos sais minerais e da porção proteica.
Todo tecido ósseo é recoberto por camadas:
Em anatomia o endósteo é uma camada fina de tecido conjuntivo frouxo que reveste a superfície do tecido ósseo que forma a cavidade medular dos ossos longos. [1] Esta superfície endosteal é normalmente reabsorvida durante longos períodos de desnutrição, resultando em uma espessura cortical menor. A superfície externa de um osso é revestida por uma fina camada de tecido conjuntivo que é muito semelhante em morfologia e função ao endósteo. Ela é chamada de periósteo, ou a superfície periosteal.
É um tecido conjuntivo especializado, delgado, composto por uma monocamadade células osteoprogenitoras e osteoblastos. Possui a função de nutrição e fornecimento de novos osteoblastos para o crescimento e regeneração do osso.
Tipos de tecido ósseo:
O tecido ósseo pode ser classificado em dois tipos quando analisamos aspectos microscópicos: tecido ósseo primário ou imaturo e tecido ósseo secundário ou maduro.
-Tecido ósseo primário ou imaturo: é o primeiro que aparece na formação do osso, estando presente no feto, no calo ósseo e em algumas doenças ósseas. Ele apresenta fibras colágenas que estão organizadas em várias direções e possui uma quantidade menor de minerais quando comparado ao tecido ósseo secundário.
-Tecido ósseo secundário ou maduro: surge em substituição ao tecido ósseo primário e contém fibras colágenas organizadas em lamelas, as quais ficam paralelas umas às outras ou ainda formando camadas concêntricas em torno de canais (canais de Havers). As lacunas que apresentam os osteócitos, normalmente, estão localizadas entre as lamelas. Denomina-se sistema de Havers (ou ósteon) um cilindro longo formado por várias lamelas concêntricas, apresentando no centro dele o canal de Havers, no qual se passam vasos e nervos. Cada canal consegue comunicar-se entre si, com a cavidade medular do osso e com a superfície dessa estrutura, por meio dos canais de Volkmann, os quais atravessam as lamelas ósseas.
Podemos ainda classificar o tecido ósseo em outros dois tipos quando o analisamos macroscopicamente. Nesse caso temos o tecido ósseo compacto e o esponjoso, os quais apresentam a mesma estrutura histológica.
-Tecido ósseo compacto: encontrado na região mais periférica dos ossos, caracteriza-se por ser denso e forte, não apresentando cavidades visíveis.
 
-Tecido ósseo esponjoso: caracteriza-se por possuir uma série de espaços intercomunicantes, que geram a aparência esponjosa desse tecido.
TECIDO MUSCULAR
Tecido muscular é um tipo de tecido animal que apresenta como característica mais marcante sua capacidade de contração. Esse tecido é essencial para o funcionamento do nosso corpo, sendo ele o responsável por garantir, por exemplo, os nossos movimentos e o batimento do coração.
	
Características do tecido muscular:
O tecido muscular apresenta células com capacidade de contração, sendo também chamadas de fibras musculares. Essas células, ou fibras, são alongadas e apresentam grande quantidade de filamentos de proteínas contráteis, como actina e miosina.
Algumas estruturas das células musculares têm denominações específicas. A membrana celular, por exemplo, é denominada sarcolema. O citosol apresenta a denominação de sarcoplasma. Já o retículo endoplasmático liso é denominado retículo sarcoplasmático.
Importância/funções do tecido muscular:
Devido a sua capacidade de contração, extensibilidade, elasticidade e excitabilidade, o tecido muscular desempenha um papel importante no nosso corpo. É devido à presença dele que conseguimos:
-Movimentar nosso corpo;
-Garantir o batimento cardíaco;
-Permitir a movimentação de várias substâncias, como o sangue e o alimento;
-Garantir a estabilização do corpo e a manutenção da postura;
-Permitir que alguns órgãos aumentem seu tamanho e retornem ao tamanho original;
-Produzir calor pela sua contração.
-Contração e distensão de suas células, o que determina a movimentação.
Obs: Temos o músculo e dentro do músculo encontramos as fibras musculares e dentro dessas fibras musculares as miofibrilas e são nessas miofibrilas que se encontram as proteínas sendo elas a miosina e a actina e são essas proteínas que formam o sarcômero.
A actina é uma proteína estrutural que não se mexe. Já a miosina possui movimento, se mexem.
A “cabeça” da miosina se movimenta, elas se juntam para formar um filamento grosso.
O sarcômero tem a função de se contrair e extender, fazendo com que as fibras musculares se extendam. O sarcômero vai de um disco Z até outro disco Z.
Tipos de músculos:
-Estriado esquelético
-Cardíaco
-Liso
Obs: O cálcio é essencial para que ocorra a movimentação muscular
O REL armazena cálcio.
Músculo estriado esquelético:
O tecido muscular estriado esquelético é formado por feixes de fibras cilíndricas muito longas e multinucleadas, conhecidas por fibras musculares estriadas esqueléticas, possui células alongadas, estriações, núcleos periféricos. Esses feixes são envolvidos pelo epimísio, uma membrana externa de tecido conjuntivo denso. Destas membranas partem septos de tecido conjuntivo muito fino, chamados perimísios, por onde os vasos sanguíneos entram nos músculos. São músculos de movimentos voluntários.
Apresenta células longas, cilíndricas e com vários núcleos, os quais estão localizados na periferia delas. Como o nome sugere, esse tecido apresenta estriações, sendo elas transversais. Seus feixes de células são longos e podem atingir até 30 cm, enquanto o diâmetro das fibras varia entre 10 µm a 100 µm.
Cada fibra muscular apresenta uma série de feixes de filamentos, as miofibrilas. Quatro proteínas diferentes são encontradas nessas miofibrilas (miosina, actina, tropomiosina e troponina), e são a miosina e actina as mais abundantes.
Quando vistas pelo microscópio óptico, as fibras musculares esqueléticas apresentam alternância de faixas claras e escuras que garante o padrão de estriações transversais. A faixa escura é chamada de banda A e é formada por filamentos finos (actina) e grossos (miosina), enquanto a faixa clara recebe a denominação de banda I e é formada somente por filamentos finos.
No centro de cada banda I, observa-se a presença de uma linha escura transversal, denominada de linha Z, que delimita o chamado sarcômero. A banda A apresenta uma região mais clara no centro, chamada banda H, que é formada apenas por filamentos grossos.
Observe a estrutura de um sarcômero.
Nesses músculos observa-se a repetição de unidades chamadas de sarcômeros, que são unidades repetitivas das miofibrilas e básicas desse tipo de músculo. Cada sarcômero é constituído pela parte que fica entre duas linhas Z sucessivas: duas metades de banda I e uma banda A, ao centro.
A contração desse tipo de tecido é rápida e vigorosa, porém não involuntária. Para que ocorra a contração dessas células, são fundamentais os nossos comandos, e nesse processo verifica-se o encurtamento dos sarcômeros. Os músculos estriados esqueléticos estão presos aos nossos ossos, garantindo que a contração muscular converta-se em movimento. Como exemplo temos o bíceps e o tríceps.
O músculo esquelético possui estriações, 40% do peso corporal e é um grande reservatório de aminoácidos.
Obs: a proteína distrofina faz um papel importante de organização.
A distrofina é uma proteína do complexo distrofina-glicoproteínas que liga o citoesqueleto da fibra muscular à matriz extracelular, através da membrana celular. A deficiência nesta proteína é a causa primária de um dos mais graves tipos de distrofia muscular. 
Cada fibra, por sua vez, é envolvida por uma camada delgada de fibras reticulares que dá origem ao endomísio.
A união das fibras musculares é feita pelo tecido conjuntivo, o que permite a atuação da força de concentração gerada por cada fibra sobre o músculo inteiro chegando a outras estruturas como tendões, ligamentos, aponeuroses e ossos.
Estrutura do músculo estriado cardíaco:
-Epimisio: envolve o músculo inteiro
-Perimisio: envolve um conjunto de fibras musculares
-Endomísio: envolve uma única fibra muscular
 
Obs: Os capilares dão nutrição.
*Todas as fibras do músculo esquelético são iguais?
Não, elas são diferentes, o que diferenciam vai ser a “cabeça” da miosina, umas vão ser mais rápidas que as outras.
*Durante o exercício são recrutadas todas as fibras musculares?
São recrutadas de formas diferentes.
Obs: A fibra muscular se adapta ao estímulo.
*Como ocorre o aumento da hipertrofia?
Aumento da quantidade de água aumento da quantidade de núcleos aumento das proteínas.
Músculo cardíaco:
Forma a parede do coração. As células possuem 1 ou 2 núcleos no máximo, possui contração involuntária e apresenta estriações em suas células. Elas são alongadase ramificadas, sendo essas ramificações unidas por estruturas denominadas discos intercalares. As células se bifurcam.
Esses discos transmitem sinais de uma célula para outra, garantem a sincronização da contração cardíaca e atuam impedindo que as células separem-se quando ocorre o batimento do coração. 
Diferentemente do tecido muscular esquelético, as fibras do músculo cardíaco apresentam um ou dois núcleos centrais, que estão na posição mais central ou próxima a essa região.
As contrações do músculo estriado cardíaco são involuntárias, ou seja, acontecem independentemente do nosso controle. Nesse tipo de músculo, as células apresentam uma série de mitocôndrias, o que é fácil de ser compreendido, uma vez que elas possuem grande metabolismo e necessitam constantemente de ATP.
Estrutura do músculo cardíaco:
Camadas da parede do coração:
-Miocárdio (camada média e mais espessa do coração)
-Endocárdio (camada mais interna do coração, camada que está em contato com o sangue)
-Epicardio (camada mais externa e reveste superficialmente o órgão, formada por tecido epitelial)
Músculo Liso:
Não possui estriações, apresenta contração involuntária, possui células alongadas e fusiformes, é encontrado na parede de órgãos ocos.
É formado por células que não apresentam estriações, sendo essa uma característica que permite fácil diferenciação dos outros tipos de tecido. Suas células são longas, com centro mais espesso e extremidades afiladas. Elas apresentam apenas um único núcleo, disposto no centro de cada uma delas.
O tecido muscular não estriado apresenta contração involuntária, não vigorosa como observado nos outros tecidos. A contração é controlada pelo sistema nervoso autônomo. Esse tecido é encontrado formando as paredes de vários órgãos internos, tais como as do trato digestório, da bexiga e até mesmo das artérias.
Possui corpos densos de actina análogos ao disco Z
Fibra muscular lisa:
Apresenta miofilamentos que são os filamentos de miofibrilas, construídos a partir de proteínas, principalmente miosina ou actina.
A fibra muscular tem capacidade contrátil, pode sintetizar fibras colágenas, elásticas e proteoglicanas, neste caso seu reticulo endoplasmático rugoso é bastante desenvolvido.
Características histológicas:
Sem estriações, corpos densos, células alongadas.
 
Obs: o músculo liso não possui sarcomero e nem miofibrila (que é um conjunto de vasos sarcomeros)
Regeneração do tecido muscular:
Esquelético células satélites
Cardíaco não se regenera
Liso Se regenera (perícitos, que são células que revestem os vasos sanguíneos).

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