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relatorio bioquimica uremia e uricemia

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Aula 3
Determinação de uricemia e uremia
Grupo 1
Gabriela Mendes Bleck RA: C74JAH-3
Ingrid Duarte dos Anjos RA: N906AF-8
Luísa Fernanda Sales RA: N816FE7
Matheus de Araújo Cavalcanti RA: N983BJ-2
Aula 3
Determinação de uricemia e uremia
Grupo 1
Gabriela Mendes Bleck RA: C74JAH-3
Ingrid Duarte dos Anjos RA: N906AF-8
Luísa Fernanda Sales RA: N816FE7
Matheus de Araújo Cavalcanti RA: N983BJ-2
Aula 3
Determinação de uricemia e uremia
Grupo 1
Gabriela Mendes Bleck RA: C74JAH-3
Ingrid Duarte dos Anjos RA: N906AF-8
Luísa Fernanda Sales RA: N816FE7
Matheus de Araújo Cavalcanti RA: N983BJ-2
Aula 3
Determinação de uricemia e uremia
Grupo 1
Gabriela Mendes Bleck RA: C74JAH-3
Ingrid Duarte dos Anjos RA: N906AF-8
Luísa Fernanda Sales RA: N816FE7
Matheus de Araújo Cavalcanti RA: N983BJ-2
OBJETIVO
O objetivo dessa pratica foi determinar a uremia e urecemia de uma determinada amostra.
INTRODUÇÃO
Ácido úrico
O ácido úrico é um composto nitrogenado formado por 2 anéis de Nitrogênio (N) e Carbono (C) ligados a átomos de Hidrogênio (H) e Oxigênio (O). É um produto metabólico eliminado pela urina.
É resultado da degradação de purinas (adenina e guanina) que são ácidos nucléicos presentes em alimentos proteicos como carne vermelha, peixes e frutos do mar. Parte do ácido úrico resultante dessa degradação permanece no sangue e o restante deve ser eliminado.
O aumento de ácido úrico pode ocorrer pelo aumento de sua produção, pela sua baixa eliminação na urina ou por interferências do uso de medicamentos.
Valores de referência do ácido úrico no sangue:
Homens: 2,5 a 7,0 mg/dL;
Mulheres: 1,5 a 6,0 mg/dL.
Valores de referência do ácido úrico na urina:
Homens e mulheres: 250 a 750 mg/24 horas.
A hiperuricemia pode gerar diversos problemas de saúde, sendo um dos principais a gota úrica. Os níveis elevados de ácido úrico levam a formação de pequenos cristais de urato de sódio, com formato semelhante a agulhas, que se depositam nas articulações, especialmente em membros inferiores, locais como joelhos, tornozelos, calcanhares, dedos dos pés e podem provocar uma artrite aguda que configura a gota.
As altas taxas de ácido úrico no sangue também provocam deposição de cristais em outros tecidos, podendo levar a irritações de pele (eritema).
A gota é uma doença inflamatória que acomete as articulações.
O quadro clássico consiste em dor que frequentemente começa durante a madrugada e é intensa o suficiente para despertar o paciente. Embora qualquer articulação possa ser afetada, sobretudo as dos membros inferiores, o hálux (dedão) é a articulação mais frequentemente envolvida na primeira crise. Além da dor a articulação comumente apresenta-se inflamada com presença de calor, rubor (vermelhidão) e inchaço. Também pode haver formação de cálculos, produzindo cólicas renais e depósitos de cristais de ácido úrico debaixo da pele, formando protuberâncias localizadas nos dedos, cotovelos, joelhos, pés e orelhas (tofos).
Alguns fatores podem desencadear uma crise de gota em pessoas hiperuricêmicas como ingestão de álcool, principalmente vinho tinto e cerveja, dieta rica em determinados tipos de alimentos (ricos em purina), trauma físico, cirurgias, quimioterapia e uso de diurético.
Há basicamente 2 tipos de gota, a aguda e a crônica.
Gota aguda: dolorosa e, normalmente, afeta uma articulação.
Gota crônica: ocorre em episódios repetidos de dor e inflamação que podem envolver mais de uma articulação.
Mas também, há a divisão entre primária e secundária:
Gota primária: não está bem definida, estima-se que fatores genéticos influenciam os níveis elevados de ácido úrico no sangue. É também conhecida como gota idiopática.
Gota secundária: vários fatores podem aumentar os níveis de ácido úrico no sangue, que pode ser por causa de dieta rica em carne, álcool, etc. Também se desenvolve em decorrência de outras doenças, como:
Doenças hemolíticas (anemia falciforme, talassemia, etc.).
Doenças mieloproliferativas (leucemia).
Psoríase.
Insuficiência renal.
Obesidade.
Hipertensão arterial.
Hipotireoidismo.
São grupos e fatores de risco da gota:
Histórico familiar, uma vez que a doença pode ser genética.
Mais comum em homens após os 40 anos.
Mulheres após a menopausa.
Ingestão excessiva de álcool.
Uso de determinados medicamentos diuréticos.
Hipertensão.
Diabetes.
Colesterol alto.
Altos níveis de gordura corporal.
Arteriosclerose.
Ureia
A ureia forma-se principalmente no fígado, como resultado da digestão de proteínas da alimentação, sendo filtrada pelos rins e eliminada na urina ou pelo suor, se estiver em excesso pode ser tóxica ao organismo, causando uremia. 
Os valores normais da ureia são: De 10 a 40 mg/dl ou 2,5 a 6,4 mmol/L, para homens e mulheres adultos;
Uremia é um termo genérico tradicionalmente utilizado para definir e caracterizar o estado de insuficiência renal crônica. Isto é, caracteriza a situação em que os rins já não têm capacidade de exercer suas principais funções, quais sejam: eliminar várias substâncias decorrentes do metabolismo, principalmente de proteínas, e que podem ter efeitos tóxicos para o organismo; regular a quantidade de água e de sais minerais como um todo; participar da regulação do metabolismo ácido e básico; produzir e degradar alguns hormônios, como, por exemplo, a eritropoetina.
Sintomas da uremia
O excesso de ureia é tóxico para o corpo, e atinge a circulação e diversos órgãos, como cérebro, coração, músculos e pulmões. Assim, os sintomas da uremia são:
Enjoo e vômitos;
Fraqueza;
Tosse, falta de ar;
Palpitações;
Alterações na coagulação do sangue;
Dor de cabeça;
Sonolência;
Coma.
Além do excesso de ureia, a insuficiência renal também causa acúmulo de líquido e outros elétrólitos no sangue, como sódio, potássio e magnésio, o que pode agravar ainda mais os sintomas da uremia.
A doença renal crônica (DRC) tem múltiplas causas e a importância de cada uma delas varia conforme a idade do indivíduo comprometido. Por exemplo, nos adultos as principais causas são a hipertensão arterial e diabetes melitus, nas crianças pequenas (mesmo recém-nascidas e até fetos) a DRC está relacionada às malformações do aparelho urinário, em geral.
Em crianças maiores e adolescentes, existem várias formas de glomerulopatias que podem apresentar cronificação. Em qualquer faixa etária a infecção urinária é sempre muito importante independente de associação com malformação urinária.
Creatinina 
A creatinina é um produto da degradação da fosfocreatina (creatina fosforilada) no músculo, e é geralmente produzida em uma taxa praticamente constante pelo corpo — taxa diretamente proporcional à massa muscular da pessoa: quanto maior a massa muscular, maior a taxa.
A creatina encontra-se no músculo, cérebro e sangue, tanto em estado livre como em forma de fosfocreatina. Traços de creatina estão também presentes na urina. A creatinina é o anidrido. Ela é intensamente formada no músculo pela remoção irreversível e não enzimática de água do fosfato de creatina. A creatina livre ocorre tanto no sangue como na urina. A formação da creatinina é aparentemente um passo preliminar necessário à excreção da maior parte da urina.
Através da medida da creatinina do sangue, do volume urinário das 24 horas e da creatinina urinária é possível calcular a taxa de filtração glomerular, que é um parâmetro utilizado em exames médicos para avaliar a função renal.
Taxa de filtração glomerular (TFG) é o volume e concentração de água filtrada fora do plasma pelas paredes dos capilares glomerulares nas cápsulas de Bowman, por unidade de tempo.
A creatinina é uma substância inerte no sangue, sendo produzida e eliminada constantemente pelo organismo. Se o paciente apresenta uma massa muscular estável, porém apresenta um aumento dos níveis de creatinina
no sangue, isso pode ser um sinal de que o processo de eliminação do corpo está comprometido, ou seja, os rins estão com algum problema para eliminar a creatinina do sangue.
A creatinina é constantemente produzida e eliminada no organismo, e por assim ser, se faz um importante parâmetro de avaliação da função renal, uma vez que sua excreção se dá por filtração glomerular (em algumas etapas da filtração a creatinina é absorvida novamente, mas depois essa absorção é compensada por uma alta excreção), assim, se os rins não funcionam de maneira adequada, a creatinina não é devidamente eliminada do corpo.
Se os rins não conseguem eliminar a creatinina, muito provavelmente eles também estão com dificuldade de eliminar outras substâncias do metabolismo, incluindo toxinas. Por isso, um aumento de creatinina no sangue é um sinal de insuficiência renal.
Os valores de referência da creatinina são:
Crianças de 0 a 1 semana: 0,60 a 1,30 mg/dL;
Crianças de 1 a 6 meses: 0,40 a 0,60 mg/dL;
Crianças de 1 a 18 anos: 0,40 a 0,90 mg/dL;
Em mulheres: entre 0,6 a 1,2 mg/dL;
Em homens: entre 0,7 a 1,3 mg/dL.
Qualquer indivíduo que corre o risco de desenvolver doença renal deve fazer o exame de creatinina sanguínea. Alguns desses indivíduos se encaixam nos grupos de risco abaixo:
Diabetes tipo 1 ou tipo 2;
Hipertensão;
Pessoas que têm idade acima de 50 anos;
Histórico familiar de glomerulonefrite;
Histórico familiar de insuficiência renal crônica;
Uso crônico de anti-inflamatórios;
Infecção urinária frequente ou alterações na cor da urina;
Cálculos renais de repetição;
Edemas sem causa definida;
Anemia sem causa definida;
Doenças cardíacas graves;
Perda de apetite, náuseas matinais, fraqueza intensa sem motivo aparente e perda de peso em excesso;
Obesos;
Fumantes;
Crianças com problema de crescimento.
Quando os valores de creatinina estão elevados, pode ser um indicativo de que seus rins não estejam funcionando bem. O nível de creatinina pode aumentar temporariamente se você comer uma grande quantidade de carne ou tomar certos medicamentos. Creatinina alta também pode indicar desidratação, obstrução do trato urinário, intoxicação com metanol e algumas doenças musculares como: rabdomiólise, gigantismo e outras.
Na fisiologia humana, a depuração plasmática (clearance em inglês), depuração plasmática renal ou depuração renal (quando se referindo à função dos rins), de uma substância é o inverso da constante de tempo que descreve sua taxa de remoção do sangue dividida por seu volume de distribuição (ou água corporal total). No caso da depuração renal, é uma relação que permite quantificar a quantidade de uma substância X excretada na urina, em relação à quantidade devolvida à circulação sistêmica
É o termo adotado na medicina para designar a capacidade de retirada, pelos rins, de alguma substância da corrente sanguínea.
É expressa em termos do volume de fluxo sanguíneo arterial ou plasmático que contém a quantidade de substância retirada, por unidade de tempo. É medida em mililitros por minuto. Sua abreviatura é "C" (de Clearance), seguida de indicador da substância retirada, por exemplo, depuração de creatinina 
O exame de clearance de creatinina é utilizado para avaliar a função dos rins, pois compara a concentração de creatinina no sangue com a concentração de creatinina na urina. Uma vez que uma das funções do rim é remover a creatinina do sangue e eliminá-la através da urina, se existir alterações nos valores, é sinal de que pode existir algum problema no rim.
Geralmente, o clearance de creatinina é pedido quando existe excesso de creatinina no exame de sangue ou quando existe um número elevado de proteínas na urina, por exemplo.
 A depuração plasmática de creatinina é usada para medir o TFG. A creatinina é um molécula endógena, sintetizada no corpo, que é livremente filtrada pelo glomérulo (sendo também secretada pelos túbulos renais em quantidades muito pequenas). A depuração plasmática de creatinina (clearance) é então uma aproximação muito boa da TFG. A TFG é tipicamente registrada em mililitros por minuto (ml/min).
Taxa de filtração glomerular (TFG) é o volume e concentração de água filtrada fora do plasma pelas paredes dos capilares glomerulares nas cápsulas de Bowman, por unidade de tempo.
PROCEDIMENTO
Ureia UV 
Nomear os tubos de ensaio como: P (padrão) e T (teste) 
Com o auxílio da pipeta eletrônica, fazer as seguintes medições em seus devidos tubos, respeitando a utilização de uma ponteira para cada frasco, evitando a contaminação.
	
	Padrão
	Teste
	Reagente de trabalho
	2000 μL
	2000 μL
	Padrão
	20 μL
	-
	Amostra
	-
	20 μl
Assim que foi colocado Reagente de trabalho, Padrão e Amostra em cada um dos dois cubos, homogeneizar e cronometrar por 30 segundos para a primeira leitura no espectrofotômetro, anotar a determinação, e continuar o cronometro por mais dois minutos para a segunda leitura. 
Ácido Úrico Liquiform
Nomear os tubos de ensaio como: B (branco), T (teste) e P (padrão)
Com o auxílio da pipeta eletrônica, fazer as seguintes medições em seus devidos tubos, respeitando a utilização de uma ponteira para cada frasco, evitando a contaminação.
	
	Branco
	Teste
	Padrão
	Amostra
	-
	40 μL 
	-
	Padrão (n°3)
	-
	-
	40 μL
	Reagente de trabalho
	2000μL
	2000μL
	2000μL
Assim que foi colocado Amostra, Padrão (N°3) e Reagente de trabalho em cada um dos três cubos, homogeneizar e colocar em banho maria a 37°C durante 5 minutos cronometrados, lembrando que o nível da água no banho maria deve ser superior ao nível do reagente nos tubos de ensaio.
Próximo passo é a utilização do espectrofotômetro.
Para zerar o aparelho utiliza-se o tubo branco, precisamos verificar se o aparelho está indicando 505 nm.
Limpar as laterais da cubeta com lenços e despejar o branco dentro dela, ajustar a opção Absorbância e com o auxílio dos botões, ajustar até zerar o aparelho.
CONCLUSÃO
Em comparação com os valores de referência em soro/plasma (1,5 a 7,0 mg/dl) normal para uricemia, com o valor obtido em aula que foi (2,05mg/dl), pode-se concluir que em comparação com os intervalos de referência, a uricemia deste paciente encontra-se com valor normal dentro dos valores de referências, ou seja, não há alterações.
Na uremia os resultados de referência soro/plasma são de 10 a 40 mg/dl, em comparação com o resultado obtido (25,2), pode-se observar que os valores de uremia deste paciente encontra -se dentro dos valores de referências, ou seja, não há alterações.
REFERÊNCIAS
https://www.google.com.br/amp/s/www.tuasaude.com/uremia/amp/ (Acesso em 18/03/2018)
https://www.infoescola.com/bioquimica/acido-urico/amp/ (Acesso em 18/03/2018) 
https://www.reumatologia.org.br/doencas/principais-doencas/gota/ (Acesso em 18/03/2018)
https://www.google.com.br/amp/s/minutosaudavel.com.br/o-que-e-gota-sintomas-tratamento-tipos-causas-e-remedios/amp/ (Acesso em 19/03/2018)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ureia (Acesso em 19/03/2018)
https://www.tuasaude.com/exame-de-ureia/ (Acesso em 19/03/2018)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Uremia (Acesso em 19/03/2018)
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/gestao-e-lideranca/insuficiencia-renal-e-uremia/6909 (Acesso em 20/03/2018)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Creatinina (Acesso em 20/03/2018)
https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-creatinina-alta-baixa-valores-de-referencia-e-exame/ (Acesso em 20/03/2018) 
https://www.mdsaude.com/2008/09/voc-sabe-o-que-creatinina.html (Acesso em 20/03/2018)
https://www.tuasaude.com/clearance-de-creatina/ (Acesso em 20/03/2018)
http://cienciasdasaude.med.br/geral/creatinina.html (Acesso em 20/03/2018)

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