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CALCIFICAÇÕES PATOLÓGICAS Osso maduro mandibular. O tecido corado em azul indica calcificação já bem adiantada; o tecido vermelho indica calcificação ainda não-finalizada. O ser humano contém cerca de 1 a 2 kg de cálcio, onde 90% está localizado nos óssos e dentes, na forma de hidroxiapatita. A absorção do Cálcio se dá no duodeno por transporte ativo, dependente de proteínas, sendo inibido na deficiência de vitamina D, uremia e excesso de ácido graxo. No plasma está presente na forma de íons livres Ca⁺², sendo importante na coagulação sanguínea e contração múscular. Quando sais de cálcio são depositados em tecidos que não sejam ossos e dentes, dá-se o nome de calcificação heterotrópicas (em locais diferentes do comum) ou mineralização patológica. MECANISMO DE CALCIFICAÇÃO FISIOLÓGICA: Ácidos Graxos + Ca⁺² → Sabão insolúvel + Fostato (PO⁻³₄) ou Carbonato (CO⁻²₃) → Sal insolúvel (matriz óssea) que pode ser o fosfato de cálcio ou carbonato de cálcio. TIPOS DE CALCIFICAÇÕES PATOLÓGICAS: Pode-se distinguir três tipos de calcificações patologicas, dependente da alteração funcional ou morfológica do tecido. → Calcificação Distrófica: Origina-se a partir de uma lesão pré-existente. Ocorre primeiro a necrose e depois a calcificação. É comum observar calcificação distrófica em indivíduos com aterosclerose, que é caracterizado pela presença de necroses no endotélio apartir da deposição de placas de ateroma. A pinça destaca uma placa de ateroma calcificada, que se desloca da túnica íntima (PI). Esse quadro caracteriza um estágio avançado de ateroesclerose → Calcificação metastática: Originada apartir da hipercalcemia, sem lesão pré-existente. → Calculose ou Litíase: Origina-se a partir de uma lesão pré-existente; Ocorrem em qualquer estrutura que não transporte sangue em órgãos ocos e ductos. Ca⁺² – iônico – 43% Ca – albumina- 10% Ca- sais – 47% A união desses três tipos de cálcio, são chamados de cálcio sérico. Hipocalcemia ↓10-10,5↑ Hipercalcemia. CAUSAS DE HIPERCALCEMIA: – Hipervitaminose D: a vitamina D estimula a absorção da Ca e P; – Insuficiência Renal: o rim não elimina o excesso de (PO⁻³₄); –Imobilização Prolongada: é um fator de risco, porque o organismo tende a liberar cálcio armazenado para o sangue; – Hiperparatiróidismo: a glândula paratireóide produz um hormônio chamado paratormônio, que regula o nível de cálcio no sangue, ele que estimula os ossos a liberarem cálcio para o sangue. Se há um aumento na produção desse hormônio, consequêntemente haverá hipercalcemia.
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