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ESTUDO DIRIGIDO COM RESPOSTAS (3) ANATOMIA DO SIST REPRODUTOR

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Estudo   Dirigido   3   ­   Anatomia   de   Reprodutor 
(Sarah   Schollmeier   e   Riane   Wanzeler       M3   2016.1) 
 
1)   Descreva   as   partes   do   pênis. 
 
O   pênis   é   formado   por   raiz,   corpo   e   glande.  
A raiz do pênis é a parte fixa, formada pelos ramos do pênis, bulbo do pênis e pelos                                   
músculos   isquiocavernosos   e   bulboesponjoso.  
O corpo é a parte pendular livre suspensa sobre a sínfise púbica e não possui                             
músculos.  
A glande, por sua vez, é uma expansão do corpo esponjoso, contendo o óstio externo                             
da uretra. Apresenta coroa e colo (separa a glande do corpo). É recoberta pelo                           
prepúcio e possui inferiormente um frênulo. Há também na coroa da glande glândulas                         
prepuciais,   que   liberam   esmegma   (secreção   que   protege   contra   o   atrito). 
 
2)   Descreva   a   vascularização   arterial   e   venosa,   além   da   inervação   do   pênis. 
 
O pênis é irrigado principalmente por ramos das artérias pudenda interna, que são as                           
artérias dorsais do pênis, do bulbo do pênis e profundas do pênis, também chamadas                           
de   helicinas,   quando   o   pênis   se   encontra   flácido. 
O sangue dos espaços cavernosos é drenado por um plexo venoso que se une à veia                               
dorsal profunda do pênis na fáscia profunda. Essa veia drena para o plexo prostático.                           
O sangue da pele e da tela subcutânea do pênis drena para as veias dorsais                             
superficiais que drenam para a veia pudenda externa superficial e parte do sangue                         
também   drena   para   a   veia   pudenda   interna. 
A inervação sensitiva e simpática é garantida principalmente pelo nervo dorsal do                       
pênis, um ramo terminal do nervo pudendo. Os ramos do nervo ilioinguinal suprem a                           
pele na raiz do pênis. Os nervos cavernosos que conduzem fibras parassimpáticas em                         
separado   do   plexo   prostático,   inervam   as   artérias   helicinas   do   tecido   erétil. 
 
3)   Quais   são   os   ligamentos   do   pênis? 
 
O pênis possui os ligamentos suspensor do pênis e fundiforme do pênis. O primeiro                           
se origina na sínfise púbica e se une à fáscia profunda do pênis. Suas fibras são                               
curtas e tensas. O ligamento fundiforme se origina na linha alba e se funde à túnica                               
dartos,   formando   inclusive   o   septo   do   escroto.   Essas   fibras   são   longas   e   frouxas. 
 
4)   Descreva   as   fáscias   penianas. 
 
A fáscia superficial do pênis se continua no escroto com a túnica Dartos, que se                             
continua no períneo com a fáscia de Colles na coxa, com a fáscia lata que se continua                                 
no tórax e com Scaroa que é fáscia do tórax superficial. A fáscia profunda é a túnica                                 
albugínea. 
 
5)   Como   é   a   drenagem   linfática   do   pênis? 
 
A linfa da pele de todas as partes do períneo drena para os linfonodos inguinais                             
superficiais. A drenagem linfática das partes membranácea e proximal da uretra e dos                         
corpos   cavernosos   segue   para   os   linfonodos   inguinais   profundos. 
 
6)   Descreva   os   processos   de   Ereção,   Emissão,   Ejaculação   e   Remissão. 
 
Sob estímulos eróticos, há a ativação do sistema parassimpático (S2­S4), com a                       
liberação de acetilcolina e NO sobre o tecido erétil do pênis, especialmente nos                         
corpos cavernosos. Isso promove um relaxamento da musculatura lisa dos vasos, com                       
sua vasodilatação. Isso preenche os espaços com sangue arterial, sendo que os                       
músculos bulboesponjoso e isquiocavernoso, da raiz do pênis, fazem a compressão                     
das   veias   para   evitar   o   retorno   do   sangue.   O   pênis   torna­se,   então,   ereto.  
Tanto a emissão quanto a ejaculação são controladas pelo sistema simpático                     
(T12­L2). A emissão consiste na passagem dos espermatozoides pelos dúctos                   
deferentes, e a incorporação das secreções das glândulas seminais e prostáticas. A                       
ejaculação   é   a   emissão   desse   sêmen. 
A remissão resulta do relaxamento dos músculos bulboesponjoso e isquiocavernoso e                     
vasoconstrição   das   artérias   helicinas,   tornando   o   pênis   flácido. 
 
7)   Descreva   a   túnica   dartos   e   septo   escrotal. 
 
A túnica Dartos não tem gordura e é contínua anteriormente com o estrato                         
membranáceo da tela subcutânea do abdome (fáscia de Scarpa) e contínua                     
posteriormente com a camada membranácea da tela subcutânea do períneo (fáscia                     
de Colles). O septo escrotal é uma continuação da túnica dartos que divide                         
internamente   o   escroto   em   compartimentos   direito   e   esquerdo. 
 
8) Descreva o escroto, apontando sua vascularização arterial, drenagem                 
venosa,   inervação   e   drenagem   linfática.   Como   é   feita   a   anestesia   do   escroto? 
 
O escroto é uma bolsa cutânea que envolve os testículos, formada por uma camada de                             
pele delgada mais pigmentada que o restante do corpo e uma túnica dartos. A túnica                             
dartos   é   uma   lâmina   fascial   sem   gordura   contendo   músculo   liso   (dartos). 
É   vascularizado   por: 
 
1­   Ramos   escrotais   posteriores   (ramo   da   perineal   ­   pudenda   interna); 
2­   Ramos   escrotais   anteriores   (ramo   da   pudenda   externa   ­   femoral); 
3­   Artéria   cremastérica   (ramo   da   epigástrica   inferior). 
 
As veias acompanham as artérias e a drenagem linfática é feita para linfonodos                         
inguinais   superficiais. 
 
A inervação da região anterior do escroto é dada pelo plexo lombar, enquanto que a                             
região posterior é inervada pelo plexo sacral. Assim, uma anestesia dessa região                       
deve bloquear os ramos escrotais anteriores (n. íleoinguinal ­ L1) e ramos escrotais                         
posteriores   (Pudendo   S2­S4) 
 
9) Descreva os componentes do testículo, apontando sua vascularização                 
arterial/venosa,   drenagem   linfática   e   inervação. 
 
O testículo é revestido pela túnica vaginal, com as lâminas visceral e parietal, além da                             
túnica albugínea, que projeta septos para o interior do testículo, que o divide em                           
lóbulos, tornando­se delgadas para formar o mediastino do testículo. Esses lóbulos                     
possuem túbulos seminíferos contorcidos, onde ocorre a espermiogênese. Os                 
espermatozóides passam, então pelos túbulos retos até a rede testicular e, então para                         
o   epidídimo   por   meio   dos   dúctulos   eferentes. 
As artérias testiculares são ramos da aorta, abaixo da saída das artérias renais.                         
Passam pelos aneis inguinais e pelo funículo espermático, onde se anastomosa com                       
a   artéria   do   ducto   deferente. 
A drenagem venosa feita para o plexo pampiniforme, um sistema termorregulador que                       
drena o sangue do testículo e epidídimo para as veias testiculares direita (desemboca                         
na   veia   cava   inferior)   e   esquerda   (desemboca   na   veia   renal   esquerda). 
A drenagem linfática é feita para linfonodos pré aórticos e lombares direito e esquerdo(cavais   e   aórticos). 
Os nervos autônomos dos testículos originam­se com o plexo nervoso testicular, que                       
contém as fibras parassimpáticas vagais, aferentes viscerais, fibras simpáticas do                   
segmento   T7   da   medula   espinhal. 
 
10)   Diga   os   componentes   do   funículo   espermático   e   seu   revestimento. 
 
O   funículo   espermático   é   revestido   pelas   fáscias: 
 
1­   Espermática   interna; 
2­   Cremastérica; 
3­   Espermática   externa; 
 
E   possui   como   componentes: 
 
1­   Ducto   deferente; 
2­   Artéria   do   ducto   deferente; 
3­   Artéria   testicular. 
 
11)   Cite   as   porções   do   epidídimo. 
 
O   epidídimo   pode   ser   dividido   em   cabeça   corpo   e   cauda.  
A cabeça é mais superior, que recebe os dúctulos eferentes, enquanto que a cauda é                             
a   porção   mais   inferior,   contínua   com   o   ducto   deferente. 
 
12)   Disserte   sobre   ducto   deferente. 
 
Ducto deferente é um tubo muscular que dá passagem dos espermatozoides do                       
epidídimo para o ducto ejaculatório. É a continuação do ducto do epidídimo. O ducto                           
deferente   aumenta   para   formar   a   ampola   do   ducto   deferente   antes   do   seu   término. 
 
13)   Descreva   o   trajeto   do   ducto   deferente,   incluindo   sua   vascularização. 
 
O ducto deferente é contínuo com a cauda do epidídimo e ascende para acessar o                             
funículo espermático. Passa pelo canal inguinal e segue pela parede lateral da pelve.                         
Quando há a desembocadura da vesícula seminal, passa a se chamar ductos                       
ejaculatórios. 
A vascularização arterial é dada pela artéria do ducto deferente, ramo da vesical                         
superior.   Se   anastomosa   com   a   testicular. 
A primeira porção do ducto deferente é drenada para o plexo pampiniforme e, então,                           
para   as   veias   testiculares.   A   porção   terminal   drena   para   o   plexo   vesical/prostático 
 
14)   Onde   é   feita   a   vasectomia? 
 
A vasectomia (diferentectomia) é um método anticoncepcional cirúrgico, no qual se                     
ligam os ductos deferentes. Assim, há a ereção e ejaculação, sendo que o líquido                           
fomado será oriundo da próstata e vesícula seminal, sem a presença de                       
espermatozóides.   A   produção   hormonal   também   é   normal.. 
 
15)   O   que   são   vesículas   seminais   e   quais   são   suas   características? 
 
A glândula seminal é uma estrutura alongada, situada entre o fundo da bexiga e o reto.                               
Apresenta como características não armazenarem espermatozoides, secretarem um               
líquido alcalino espesso com frutose que é fonte de energia para os espermatozoides                         
e secretarem também agente coagulante que se mistura aos espermatozoides no seu                       
trajeto   para   os   ductos   ejaculatórios   e   uretra. 
 
16)   Disserte   sobre   ductos   ejaculatórios. 
Os ductos ejaculatórios são tubos delgados que se originam pela união dos ductos                         
das glândulas seminais com os ductos deferentes. Os ductos ejaculatórios se                     
originam perto do colo da bexiga e seguem juntos ântero­inferiormente, atravessando                     
a parte posterior da próstata e ao longo das laterais do utrículo prostático. Os ductos                             
ejaculatórios convergem para se abrir no colículo seminal por meio de pequenas                       
aberturas semelhantes a fendas sobre a abertura do utrículo prostático. Embora os                       
ductos ejaculatórios atravessem a próstata glandular, as secreções prostáticas se                   
unem ao líquido seminal na parte prostática da uretra após o fim dos ductos                           
ejaculatórios. 
 
17)   Descreva   os   ductos   ejaculatórios,   com   sua   vascularização. 
 
Os ductos ejaculatórios carregam os espermatozoides e o líquido seminal, atravessam                     
a parte posterior da próstata e se abrem no colículo seminal. É nutrido pelas artérias                             
do   ducto   deferente   e   drenado   para   o   plexo   prostático   e   vesical. 
 
18)   Cite   as   faces   da   próstata. 
 
A   próstata   possui; 
 
*Uma   base   intimamente   relacionada   ao   colo   da   bexiga; 
*Um ápice em contato com a fáscia na face superior dos músculos esfíncter da uretra                             
e   com   o   transverso   profundo   do   períneo; 
*Uma face anterior muscular: representa principalmente as fibras musculares                 
transversais, forma um hemi­esfíncter vertical deprimido, que faz parte do esfíncter da                       
uretra,   separado   da   sínfise   púbica   por   gordura   retroperitoneal   no   espaço   retropúbico; 
*Uma   face   posterior   que   está   relacionada   com   a   ampola   do   reto; 
*Faces   ínfero­laterais   que   estão   relacionadas   ao   músculo   levantador   do   ânus. 
 
19)   Descreva   os   lobos   prostáticos. 
 
A próstata é dividida didaticamente em ístmo da próstata e lobos direito e esquerdo.                           
Esses lobos ainda podem ser divididos em lóbulos: Inferolateral, superomedial,                   
inferoposterior,   anteromedial. 
 
20)   O   que   é   o   lobo   médio? 
 
O lobo médio pode ser comparado à zona central e é formado quando há uma                             
hipertrofia das regiões superomedial e anteromedial, conforme avança a idade, sob                     
estímulo   hormonal. 
 
21) Descreva a vascularização arterial e a drenagem venosa da próstata,                     
explicando a comum ocorrência de metástases ósseas em cânceres de                   
próstata. 
 
A próstata é vascularizada pelas artérias prostáticas, ramo das vesicais inferiores da                       
artéria   ilíaca   interna.  
A drenagem venosa é dada pelo plexo venoso prostático, que é contínuo com o plexo                             
vesical anteriormente e se comunica posteriormente com o plexo venoso vertebral                     
interno   (de   Batson). 
Essa drenagem venosa aumenta a probabilidade de metástases em vértebras, de                     
origem   prostática.  
 
22)   Explique   como   é   a   drenagem   linfática   e   inervação   da   próstata.  
 
Os vasos linfáticos terminam principalmente nos linfonodos ilíacos internos, mas parte                     
da   drenagem   pode   passar   para   linfonodos   sacrais. 
A próstata é ricamente inervada por fibras nervosas simpáticas. As fibras simpáticas                       
pré­ganglionares originam­se de corpos celulares na coluna intermédia de células dos                     
segmentos T12­L2 (ou L3) da medula espinhal e atravessam os gânglios                     
paravertebrais dos troncos simpáticos para se tornarem componentes dos nervos                   
esplâncnicos lombares (abdominopélvicos) e dos plexos hipogástricos e pélvicos. As                   
fibras parassimpáticas pré­ganglionares dos segmentos S2 e S3 da medula espinhal                     
atravessam os nervos esplâncnicos pélvicos, que também se unem aos plexos                     
hipogástricos/pélvicos   inferiores. 
 
23) Quais os músculos responsáveis pela resposta ao frio para levantar o                       
testículo? 
 
Os músculos que atuam na manutenção da temperatura ideal para a                     
espermatogênese (cerca de 2º C abaixo da corporal) são os músculos Cremastérico                       
e Dartos, que contraem para levantar o saco escrotal em resposta ao frio e relaxam                             
em   resposta   ao   calor. 
O músculodartos é liso e possui inervação autônoma, enquanto que o músculo                         
cremastérico é estriado e responde à inervação do ramo renital do nervo                       
genitofemoral   do   plexo   lombar   (somático). 
 
24)   Qual   a   inervação   autônoma   dos   órgãos   genitais   masculinos   internos? 
 
Não se conhecem funções na genitália interna do sistema parassimpático. No entanto,                       
o sistema simpático (de T12 a L2) provoca a contração do esfincter interno da uretra                             
(para evitar o fluxo retrógrado do sêmen para a bexiga); peristalse no ducto deferente                           
(para   propelir   os   espermatozoides)   e   Secreção   das   glândulas   seminais   e   próstata. 
 
25)   Como   ocorre   a   resposta   nervosa   para   a   ereção   e   ejaculação? 
 
Durante um orgasmo, o sistema simpático estimula a contração do músculo esfíncter                       
interno da uretra para evitar a ejaculação retrógrada. Ao mesmo tempo, estimula                       
contrações peristálticas rápidas do ducto deferente e a contração e secreção                     
associadas das glândulas seminais e da próstata que garantem o veículo (sêmen) e a                           
força expulsiva para liberar os espermatozoides durante a ejaculação. As fibras                     
parassimpáticas que atravessam o plexo nervoso prostático formam os nervos                   
cavernosos que seguem até os corpos eréteis do pênis, responsáveis pela ereção                       
peniana. 
 
26)   Defina   períneo,   mencionando   seus   limites   anatômicos. 
 
Períneo é um compartimento profundo limitado pela abertura inferior da pelve e                       
separado da cavida pélvica pela fáscia que reveste a face inferior do diafragma da                           
pelve, formado pelos músculos levantador do ânus e isquiococcígeo. Inclui o ânus e os                           
órgãos   genitais   externos.  
Área romboide que se estende do monte do púbis às faces mediais da coxa quando                             
os   membros   inferiores   estão   abduzidos. 
Parte óssea: sínfise púbica, anteriormente, sacro e cóccix posteriormente, ramos do                     
púbis e do ísquio, ântero­lateralmente, ligamentos sacrotuberais, póstero­lateralmente               
e      túberes   isquiáticos,   lateralmente. 
 
27) Conceitue trígono urogenital e trígono anal, citando o conteúdo dessas                     
regiões. 
 
Há uma linha transversal que une os túberes isquiáticos divide o períneo em 2                           
triângulos. O ânus e o canal anal se localizam no trígono anal, enquanto que a vagina e                                 
o   óstio   externo   da   uretra   perfura   o   diafragma   da   pelve   no   trígono   urogenital. 
 
28)   Defina   corpo   perineal   e   sua   importância. 
 
Massa irreglar de fibras colágenas e elásticas, músculo esqueletico e liso. É o local de                             
convergência de fibras de vários músculos (bulboesponjoso, esfíncter externo do ânus,                     
transversos superficiais e profundo do períneo, músculos esfíncter externo da uretra,                     
levantador   do   ânus   e   túnicas   musculares   do   reto). 
 
29)   Diferencie   pelve   maior   de   pelve   menor. 
 
São divididas pela abertura superior da pelve. A pelve maior, falsa, está localizada                         
entre as asas do ilíaco e ocupada pelas vísceras abdominais inferiores, enquanto que                         
a   pelve   menor   é   o   espaço   entre   o   púbis   e   o   ísquio. 
 
30)   Compare   a   pelve   masculina   com   a   feminina,   indicando   os   tipos   de   pelve. 
 
*Androide:   abertura   superior   em   formato   de   coração,   mais   encontrada   nos   homens; 
*Antropoide:   abertura   superior   oval   (presente   também   em   macacos); 
*Ginecoide:   abertura   superior   achatada   ­   presente   nas   mulheres; 
*Platipeloide:   diâmetro   AP   é   curto   e   transverso   é   longo; 
 
31)   Defina   diafragma   pélvico,   citando   a   composição   e   função. 
 
É o assoalho da pelve, formada pelos músculos ísquiococcígeo e levantador do ânus.                         
O levantador do ânus se divide em puboretal, pubococcígeo e íleococcígeo. A função é                           
a sustentação das vísceras abdominopélvicas e resistir aos aumentos de pressão                     
intra­abdominal. 
 
32)   Cite   os   tipos   de   prolapsos   genitais   existentes,   explicando   como   partos 
vaginais   podem   predispor.  
 
*Cistocele:   bexiga; 
*Retocele:   reto; 
*Enterocele:   intestino   delgado; 
 
O assoalho pélvico sustenta a cabeça do bebê durante o parto, podendo romper o                           
músculo levantador do ânus e suas fáscias, tornando o diafragma da pelve menos                         
resistente. 
 
33) Conceitue vulva, mencionando a importância e os componentes                 
anatômicos. 
 
A vulva é formada pelo monte do púbis, lábios maiores, lábios menores, clitóris,                         
bulbos do vestíbulo e glândulas vestibulares maiores e menores. Serve como proteção                       
contra a entrada de material estranho, direciona o fluxo da urina e possui tecido erétil                             
excitável. 
 
34)   Defina   rima   do   pudendo,   comissura   anterior   e   posterior   da   vulva. 
 
As comissuras são formadas pela união dos lábios, anteriormente e posteriormente,                     
enquanto que a rima do pudendo é a fenda entre os lábios maiores, também chamada                             
de   vestíbulo. 
 
35) Quais são as divisões anatômicas do clitóris e os seus elementos                       
formadores? 
 
O clitóris é um órgão erétil localizado no ponto de encontro dos lábios menores                           
anteriormente e que consiste em uma raiz e um corpo, formados por dois ramos, dois                             
corpos cavernosos e a glande do clitóris, que é coberta por um prepúcio. Ao contrário                             
do pênis, o clitóris não tem relação funcional com a uretra ou a micção, funcionando                             
apenas como órgão de excitação sexual. É também altamente sensível e aumenta à                         
estimulação   tátil. 
 
36) Diferencie glândulas vestibulares maiores (de Bartholin) de glândulas                 
vestibulares   menores. 
 
As glândulas vestibulares maiores estão localizadas de cada lado do vestíbulo,                     
póstero­lateralmente ao óstio da vagina e inferiormente a membrana do períneo.                     
Essas glândulas secretam muco para o vestíbulo durante a excitação sexual. As                       
glândulas vestibulares menores estão de cada lado do vestíbulo e se abrem entre o                           
óstio da uretra e da vagina, essas glândulas secretam muco para o vestíbulo o que                             
umedece   os   lábios   e   o   vestíbulo. 
 
37)   Descreva   hímen. 
 
Himén é uma prega anular fina de mucosa, que circunda a luz imediatamente dentro                           
do óstio da vagina e que não tem função fisiológica estabelecida. É considerado um                           
vestígio do desenvolvimento, mas sua condição frequentemente oferece evidências                 
em casos de abusos de crianças e estupro. Após a ruptura do hímen permanecem                           
remanescentes,   as   carúnculas   himenais   que   são   visíveis. 
 
38)   Como   é   a   vascularização   arterial   e   a   drenagem   venosa   da   vulva? 
 
O suprimento arterial abundante da vulva provém das artérias pudendas externas e                       
internas. A artéria pudenda interna irriga a maior parte da pele, a genitália externa e osmúsculos do períneo. As artérias labiais são ramos da artéria pudenda interna, assim                         
como   as   do   clitóris. 
As veias labiais são tributárias das veias pudendas externas e veia acompanhantes                       
da artéria pudenda interna. O ingurgitamento venoso durante a fase de excitação da                         
resposta sexual causa aumento de tamanho e consistência do clitóris e do bulbo do                           
vestíbulo. 
 
39)   Como   é   a   drenagem   linfática   e   a   inervação   da   vulva? 
 
A vulva contém uma rica rede de vasos linfáticos que segue lateralmente até os                           
linfonodos inguinais superficiais. A glande do clitóris e a parte anterior dos lábios                         
menores também podem drenar para linfonodos inguinais profundos ou diretamente                   
para   os   linfonodos   ilíacos   internos. 
A face anterior da vulva é suprida por derivados do plexo lombar: os nervos labiais                             
anteriores, derivados do nervo ilioinguinal e o ramo genital do nervo genitofemoral. A                         
face posterior da vulva é suprida por derivados do plexo sacral: o ramo perineal do                             
nervo cutâneo femoral posterior lateralmente e o nervo pudendo centralmente. O nervo                       
pudendo é o nervo primário do períneo. Seus nervos labiais posteriores suprem os                         
lábios, ramos profundos e musculares do nervo perineal suprem o óstio da vagina e os                             
músculos superficiais do períneo e o nervo dorsal do clitóris supre os músculos                         
profundos   do   períneo   e   a   sensibilidade   do   clitóris. 
 
40)   Descreva   a   vagina   e   suas   relações   anatômicas   da   vagina? 
 
A vagina é um órgão muscular oco, piriforme, de paredes espessas, o útero não                           
grávido geralmente está localizado na pelve menor, com o corpo sobre a bexiga                         
urinária   e   o   colo   entre   a   bexiga   urinária   e   o   reto.  
Apresenta   relações   anatômicas; 
 
*Anteriormente   com   o   fundo   da   bexiga   e   da   uretra; 
*Posteriormente (da parte inferior para a superior) com o canal anal, reto e escavação                           
retouterina; 
*Lateralmente com o músculo levantador do ânus, a fáscia visceral da pelve e os                           
ureteres. 
 
41)   O   que   são   e   para   que   servem   os   fórnices   vaginais? 
 
O fórnice da vagina, o recesso ao redor do colo tem partes anterior, posterior e lateral.                               
É o recesso ao redor do colo do útero, que é descrito como tendo partes anterior,                               
posterior e laterais. A parte posterior do fórnice é mais profunda e está intimamente                           
relacionada com a escavação retrouterina. A diferença do fórnix posterior para com os                         
demais é importante para a reprodução, visto que por ser mais profundo, é a região                             
onde   os   espermatozoides   ficam   retidos   após   a   ejaculação. 
 
42)   Quais   as   divisões   e   relações   anatômicas   do   útero? 
 
O   útero   apresenta   3   divisões:   corpo,   colo   e   fundo.  
Apresenta   como   relações   anatômicas   uterinas; 
 
*O   peritônio   cobre   o   útero   anterior   e   superiormente,   com   exceção   do   colo   do   útero; 
*O peritônio é refletido anteriormente do útero sobre a bexiga urinária e                       
posteriormente   sobre   a   parte   posterior   do   fórnice   da   vagina   até   o   reto; 
*Anteriormente, o corpo do útero é separado da bexiga urinária pela escavação                       
vesicouterina, onde o peritônio é refletido do útero sobre a margem posterior da face                           
superior   da   bexiga   urinária; 
*Posteriormente, o corpo do útero e a porção supravaginal do colo são separadas do                           
colo sigmoide por uma lâmina de peritônio e da cavidade peritoneal e do reto pela                             
escavação   retouterina; 
*Lateralmente,   a   artéria   uterina   cruza   o   ureter   superiormente,   perto   do   colo   do   útero. 
 
43)   Cite   os   ligamentos   da   genitália   interna   feminina.  
 
O útero possui ligamentos presos ao colo do útero (sustentação) e ligamentos presos                         
ao corpo do útero (fixação). Os ligamentos de sustentação são os uterossacrais,                       
transversos do colo (cardinais ou de Mackenrodt), vésico­uterino (anterior) e reto                     
uterino (posterior). Os ligamentos de fixação são o largo do útero (mesossalpinge,                       
mesovário,   mesométrio),   redondo   do   útero   e   útero­ovárico   (ou   próprio   do   ovário). 
 
44)   Diferencie   perimétrio,   endométrio   e   miométrio. 
 
Perimétrio é uma serosa ou revestimento seroso externo, que consiste em peritônio                       
sustentado por uma fina lâmina de tecido conjuntivo. Miométrio é uma camada média                         
de músculo liso, muito distendido (mais extenso, porém muito mais fino) durante a                         
gravidez. Endométrio é a camada mucosa interna e está firmemente aderido ao                       
miométrio   subjacente. 
 
45) Como é a inervação, vascularização arterial, drenagem venosa e inervação                     
da   genitália   interna   feminina? 
 
A vascularização arterial da vagina deriva das artérias uterinas. As artérias que                       
suprem as partes média e inferior da vagina são ramos das artérias vaginal e                           
pudenda   interna. 
A vascularização arterial uterina é derivada principalmente das artérias uterinas, com                     
possível   suprimento   colateral   das   artérias   ováricas. 
As veias vaginais formam plexos venosos vaginais ao longo das laterais da vagina e                           
na túnica mucosa vaginal. Essas veias são contínuas com o plexo venoso uterino,                         
formando o plexo venoso uterovaginal, que drena para a uterina e depois para as                           
veias ilíacas internas. Esse plexo também se comunica com os plexos venosos vesical                         
e   retal. 
As veias uterinas entram nos ligamentos largos com as artérias e formam um plexo                           
venoso uterino de cada lado do colo. As veias do plexo uterino drenam para as veias                               
ilíacas   internas. 
Apenas parte inferior da vagina tem inervação somática (proveniente do nervo                     
pudendo). Apenas essa parte é sensível ao toque, à temperatura e estimulação sexual,                         
prazer. A maior parte (superior principalmente) tem inervação visceral. Os nervos para                       
essa parte da vagina e para o útero são derivados do plexo nervoso uterovaginal (do                             
plexo   hipogástrico   inferior),   que   é   sensível   à   distensão. 
 
46)   Descreva   as   porções   da   tuba   uterina. 
 
As   tubas   uterinas   podem   ser   divididas   em   quatro   partes,   da   região   lateral   para   medial; 
 
*Infundíbulo: a extremidade distal afunilada da tuba que se abre na cavidade peritoneal                         
através do óstio abdominal / os processos digitiformes da extremidade fimbriada do                       
infundíbulo   (fímbrias)   abrem­se   sobre   a   face   medial   do   ovário; 
*Ampola: a parte mais larga e mais longa da tuba, que começa na extremidade medial                             
do   infundíbulo   /   a   fertilização   do   ovócito   geralmente   ocorre   na   ampola; 
*Istmo:   a   parte   da   tuba   que   tem   parede   espessa   entra   no   corno   uterino; 
*Porçãointramural: é o segmento da tuba que atravessa a parede do útero e se abre                               
através   do   óstio   uterino   para   a   cavidade   do   útero. 
 
47)   Descreva   a   vascularização   arterial   e   inervação   da   tuba   uterina. 
 
A artéria ovárica e a uterina ascendente terminam bifurcando­se em ramos ováricos e                         
tubários e irrigam ovários e tubas uterinas das extremidades opostas. Por fim,                       
anastomosam­se entre si, criando uma circulação colateral de origem abdominal e                     
pélvica   para   ambas   as   estruturas. 
É derivada em parte do plexo ovárico descendo com os vasos ováricos e em parte do                               
plexo   uterino   (pélvico). 
 
48)   Quais   são   os   ligamentos   ováricos? 
 
Cada ovário é suspenso por uma curta prega peritoneal ou mesentério, o mesovário,                         
que é uma subdivisão de um mesentério maior do útero, o ligamento largo. O                           
ligamento suspensor do ovário se torna contínuo com o mesovário. O ligamento                       
útero­ovárico   localizado   medialmente   no   mesovário,   é   curto   e   fixa   o   ovário   ao   útero. 
 
49)   Descreva   a   vascularização   arterial   do   ovário. 
 
As artérias ováricas originam­se da parte abdominal da aorta e descem ao longo da                           
parede abdominal posterior. Na margem da pelve cruzam sobre os vasos ilíacos                       
externos   e   entram   nos   ligamentos   suspensores. 
 
50)   Descreva   o   espaço   retromamário. 
O espaço retromamário é um plano de tecido conjuntivo frouxo ou espaço virtual que                           
se encontra entre a mama e a fáscia peitoral. Apresenta importância, pois esse plano,                           
que contém uma pequena quantidade de gordura, permite que a mama tenha algum                         
grau   de   movimento   sobre   a   fáscia   peitoral. 
 
51)   Descreva   o   parênquima   e   estroma   mamários. 
 
O parênquima (substância funcional) é onstituído por ductos lactíferos que dão origem                       
a brotos que formam 15 a 20 lóbulos da glândula mamária. O estroma é um tecido                               
fibroso   que   une   os   seus   lóbulos   e   tecido   adiposo   interlobular. 
 
52) Descreva a vascularização arterial, drenagem venosa, linfática e inervação                   
das   mamas. 
 
Os ramos mamários mediais de ramos perfurantes e ramos intercostais anteriores da                       
artéria torácica interna originados da artéria subclávia, a artéria torácica lateral e                       
toracoacromial, ramos da artéria axilar e as artérias intercostais posteriores, ramos da                       
parte torácica da aorta no 2º, 3º e 4º espaços intercostais são as principais                           
responsáveis   por   irrigar   as   mamas. 
A drenagem venosa ocorre principalmente para a veia axilar, mas também há                       
drenagem   para   a   veia   torácica   interna. 
A   drenagem   linfática   é   feita   principalmente   para   linfonodos   axilares. 
Os nervos da mama derivam dos nervos cutâneos anteriores e laterais dos 4º­6º                         
nervos intercostais. Os ramos dos nervos intercostais atravessam a fáscia peitoral e                       
que cobre o músculo peitoral maior para chegar à tela subcutânea superposta e a pele                             
da mama. Os ramos dos nervos intercostais conduzem fibras sensitivas da pele da                         
mama e fibras simpáticas para os vasos sanguíneos nas mamas e músculo liso na                           
pele   e   papila   mamária   sobrejacente.

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