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micologia 1 micoses superficiais e cutâneas

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Micologia
Fungos patogênicos --> causadores de micoses superficiais, cutâneas, subcutâneas, sistêmicas e
oportunistas.
Micoses superficiais e cutâneas
As micoses superficiais são causadas por fungos que colonizam as camadas mais externas, já queratinizadas,
da pele. Assintomáticas, não estimulam resposta imune. São fáceis de diagnosticar e tratar. Já as micoses
cutâneas afetam a camada córnea da epiderme (em processo de queratinização). Raramente penetram
abaixo da camada granular.
Malassezia furfur
Causador da micose superficial chamada ptiríase (ptyriasis) versicolor (tinea versicolor, pano branco, micose
de praia, etc). É antropofílico (restrito a humanos, passando por contato direto ou uso de toalhas e
vestuário contaminado). Gera máculas hipocrômicas e descamativas, sem prurido e sem dor.
O fungo produz ácido azelaico, que inibe a tirosinase, necessária para a produção de melanina. É lipofílico,
se alimentando de ácidos graxos presentes no suor e na camada superficial da pele. 
Pode causar também dermatite seborreica (caspa), foliculite ptirospórica e dermatite atópica.
 O tratamento consiste no uso de loções e sabonetes ricos em metais pesados (sulfato de selênio e zinco, 
por ex.). Em casos de infecções mais severas, pode-se usar cetoconazol oral (hepatotóxico).
Cultura --> feita com adição de óleo de oliva ao meio. Colônias de cor creme, brilhantes, compostas
principalmente por leveduras agrupadas. Observar blastoconídios (brotamentos) a partir das leveduras.
Lesões --> o tratamento do material obtido a partir da lesão mostra leveduras agrupadas e hifas curtas e
tortuosas.
Dermatofitoses (Tineas)
Dermatófitos --> Os dermatófitos são fungos que têm capacidade de invasão dos tecidos queratinizados nos
animais domésticos, em seres humanos e outros animais, originando uma infecção denominada de
dermatofitose. Os dermatófitos são queratinofílicos e queratinolíticos e sua elevada afinidade com tecidos
queratinizados torna-os responsáveis por micoses superficiais e cutâneas que afetam pele, pelos, unhas,
cabelo e barba. Taxonomicamente, os dermatófitos classificam-se nos gêneros: Microsporum, Trichophyton
e Epidermophyton.
A secreção de queratinase e invasão da epiderme provoca resposta imune inflamatória, que causa prurido.
A transmissão se dá por contato com escamas da pele ou pêlos parasitados, ou ainda areia ou terra
contendo elementos fúngicos viáveis.
As lesões se apresentam como um anel de escamação inflamatória mais intensa na borda, de
aspecto avermelhado, do que no centro (retira-se material da borda para diagnóstico). Quando em
pêlos, pode gerar alopécia com eritema e descamação. Quando na unha (onicomicose) ou pés,
pode gerar dor e coceira conforme o fungo penetra em camadas mais internas da pele.
Identificação do fungo em pêlos pode ser feito por uso da Lâmpada de Wood, que quando aplicada
sobre o pêlo infectado provoca um brilho dourado por fluorescência do fungo.
Seu crescimento é inibido por calor, logo, causam somente infecções na superfície do organismo . 
O tratamento se dá com uso tópico de preparados à base de enxofre, ácido salicílico, iodo, etc e 
derivados imidazólicos. Via oral, utiliza-se cetoconazol e griseofulvina.
Endothrix --> colonização DENTRO do fio de cabelo.
Ectothrix --> colonização na superfície externa do fio.
A invasão fúngica nos fios de cabelo e pêlos também pode ser do tipo ecto-endothrix (quando os 
conídios colonizam tanto dentro do fio quanto na superfície externa) ou favus (quando há a 
formação de hifas DENTRO do fio).
Em se tratando de micoses de pele e unhas, observa-se a presença de hifas e artroconídios. Os
artroconídios são formados a partir de fissões que só ocorrem em hifas de micélio septado,
gerando conídios (brotamentos compartimentalizados), que se reproduzem e formam um talo
germinal.
Epidermophyton sp.
Reparar no macroconídeo na foto, que possui um polo afunilado e outro abaulado (forma de clava ou
bastão), de parede lisa, geralmente agrupados de 2 a 3. Ausência de microconídeos. Micélio septado. O
Epidermophyton é de transmissão inter-humana (antropofílico)
Microsporum sp.
Macroconídeo em forma de folha (abaulado no centro, afunila nos polos), com parede espessa. 
Microconídeos arredondados. Micélio septado.
Trichophyton sp.
Macroconídeo em forma de bastão ou clava com parede lisa. Microconídeos alongados ou piriformes 
(MUITOS). Micélio septado.
Principais espécies de Trichophyton:
Trichophyton rubrum
Em meio sólido (ágar Sabouraud)--> superfície "algodonosa", branca e elevada. A porção interna do fungo 
no meio sólido é avermelhada "sangue venoso".
Apresenta hifas hialinas septadas; microconídeos em forma de lágrima agrupados ao redor das hifas ou 
formando cachos; macroconídeos em quantidade variável, em forma de lápis (finos e alongados), parede 
lisa e vários septos.
Trichophyton schoenleinii
Em meio sólido (ágar Sabouraud)--> superfície elevada, com muitas dobras, aveludada, aspecto de cera. A 
porção interna do fungo no meio sólido é branca.
Apresenta hifas hialinas septadas; microconídeos e macroconídeos ausentes. Hifas terminam em 
protuberâncias bifurcadas (candelabros fávicos).
Principais manifestações clínicas:
Denominação Localização das lesões
Tinea pedis (pé-de-atleta) Espaços interdigitais dos pés
Tinea cruris (prurido de jóquei) Virilha
Tinea barbae Pêlos da barba
Tinea unguium Unhas (onicomicose)
Tinea corporis Pele lisa e glabra (possui uma camada mais grossa e 
não há presença de pêlos. Loccaliza-se em zonas 
sujeitas a maior atrito como palma das mãos e 
planta pés)
Tinea capitis Couro cabeludo
Testes adicionais de diferenciação de fungos dermatófitos:
1) Prova da urease -> A metodologia é simples e consiste em semear fragmentos da colônia no Meio de 
Christensen e incubar a temperatura ambiente (25 °C) por 96 horas. O resultado é considerado positivo 
quando houver a mudança do meio de amarelo para róseo e é considerado negativo quando o meio se 
mantiver amarelo. Esta prova é positiva para cepas de Microsporum canis (causador de Tinea corporis e 
capitis). Muito utilizada na identificação de T. mentagrophytes (causador de todas as Tineas, exceto a 
capitis) das demais espécies de Trichophyton. 
2) Teste de perfuração de pêlo in vitro --> baseia-se em manter cabelo de criança loura pré-púbere, 
esterilizado em ágar gelosada, sendo alíquotas de fungos repicadas sobre o pêlo. A placa é incubada a 
temperatura ambiente (25°C) durante períodos de 7 a 30 dias. Nesta prova, o microrganismo vai dispor da 
queratina como única fonte nutricional. Após o período de estocagem, monta-se o pêlo entre lâmina e 
lamínula com lactofenol azul algodão. Esta preparação é, então, visualizada em microscopia ótica no 
aumento de 40X. O teste é considerado positivo se for observado perfurações perpendiculares ao longo do 
pêlo. Alguns fungos, como, por exemplo, cepas de M. canis e Trichophyton mentagrophytes (diferencial para
T. rubrum), perfuram o pêlo, ou seja, tais fungos possuem enzimas capazes de degradar a queratina, “in 
vitro”, como fonte de energia.
 Prova nutricional -> Esta prova é utilizada para diferenciação de cepas baseadas em exigências nutricionais. 
Os meios de cultura utilizados são enriquecidos com ácido nicotínico, tiamina, histidina e inositol, sendo a 
base do ágar T1 ao T5 a caseína e do ágar T6 e T7 o nitrato de amônia. Tais meios serão detalhados a seguir:
T1 (ágar base caseína), T2 (ágar base caseína com inositol), T3 (ágar base caseína com tiamina e histidina), 
T4 (ágar base caseína com tiamina), T5 (ágar base caseína com ácido nicotínico), T6 (ágar base nitrato de 
amônia) e T7 (ágar base nitrato de amôniacom histidina). 
Crescimento em meio de arroz -> útil no diagnóstico dos fungos do gênero Microsporum, pois favorece o 
aparecimento de macroconídios típicos da espécie.

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