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Assistente Contábil
MÓDULO II 
6 ATENDIMENTO AO CLIENTE 
6.1 REGRAS GERAIS DE UM BOM ATENDIMENTO 
7 PRESTAÇÂO DE SERVIÇO 
7.1 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DOS SERVIÇOS 
8 MOTIVAÇÃO
8.1 RELACIONAMENTO INTERPESSOAL 
9 TÉCNICAS PARA ATENDIMENTO PLENO AO CLIENTE 
9.1 QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 
10 COMUNICAÇÃO 
11 POSTURA E CARACTERÍSTICAS DE UM BOM PROFISSIONAL
MODULO II
6 ATENDIMENTO AO CLIENTE 
No exercício da nossa atividade profissional, frequentemente faz-se necessário manter contatos com clientes internos e externos. Os internos são os colegas de instituição e os externos as pessoas que compram ou utilizam os serviços/produtos com os quais trabalhamos. 
O cliente fica satisfeito quando é bem recebido, isto é, com pontualidade, comodidade e respeito e obtém aquilo que veio procurar ou a informação de onde encontrar. Como cliente você por certo não tem nenhum prazer em enfrentar filas enormes, balconistas desatentos, recepcionistas grosseiros, funcionários mal informados. 
Então, na qualidade de “fornecedor” o atendente (recepcionista, secretário, vendedor, etc.) tem a obrigação de não permitir que isso aconteça. Tudo o que pode ser feito para agradar um cliente e tornar a espera (se realmente for necessária) mais fácil é válido, pois servir um cafezinho, fazer uma cópia, entregar um pacote, atender um telefone são atividades tão importantes quanto qualquer outra e é necessário que sejam realizadas da melhor forma possível.
6.1 REGRAS GERAIS DE UM BOM ATENDIMENTO 
De acordo com Silva (2008) as regras gerais de um bom atendimento são: 
1- O cliente é o maior patrimônio de sua empresa. 
2- Demonstre satisfação e alegria ao receber o seu cliente. 
3- Os seres humanos são diferentes e desejam tratamento diferenciado. 
4- O atendimento feito de acordo com a as necessidades de cada cliente (individualmente) é primordial para conquistar e manter clientes. 
5- Aprenda a ouvir com atenção e perguntar mais do que responder. 
6- Procure aprimorar sua capacidade de percepção e tente descobrir quais são as necessidades de seus clientes. 
7- Use seus conhecimentos para passar o maior numero de informações que sejam de interesse de seus clientes. 
8- Trate seus clientes com respeito e atenção (princípio da empatia, ou seja, como você gostaria de ser tratado). 
9- Clientes bem atendidos compram mais. 
10- Desenvolva um bom relacionamento com seu cliente e consequentemente ele comprará mais e a venda sairá naturalmente. 
Silva (2008) lista algumas técnicas para acalmar clientes insatisfeitos: 
1- Diga que você entende o problema dele. 
2- Escute com interesse em ajudá-lo, nem concorde e nem retruque o que ele diz. 
3- Tente resolver pessoalmente, sem pedir ajuda a outra pessoa. Caso não seja possível procure quem poderá fazê-lo. 
4- Analise a informação de forma isenta, sem levar para o lado pessoal. 
5- Peça sinceras desculpas pela empresa e diga a verdade sobre o que poderá ser feito e em quanto tempo, e procure cumprir o que foi prometido. 
6- Lembre-se: cliente insatisfeito que volta à empresa para reclamar ainda quer realizar negócio com sua empresa. Portanto, satisfaça-o e inicie uma nova venda. 
Quem trabalha com atendimento ao público em geral tem que tomar cuidados redobrados com a aparência, pois lembre que você está ali representando uma organização, então a sua imagem pessoal é responsável pela primeira impressão que o cliente terá da empresa.
Fique atento a: 
1- Postura. 
2- Vestimenta (tem que ser condizente com o cargo ocupado). Se utilizar uniforme o mesmo tem que estar limpo, bem passado e padronizado. 
3- Higiene pessoal.
4- Regras básicas de educação.
 
5- Crachá de identificação profissional. 
6-Para as mulheres, maquiagem básica e sem exageros, cabelos limpos e preferencialmente presos. Para os homens, barba bem feita e cabelos limpos e penteados. Homens e mulheres têm que ficar atentos à escolha do perfume, o mesmo tem que ser suave, deixe as fragrâncias exóticas e marcantes para ocasiões fora do ambiente de trabalho.
Seguindo estas regras básicas é possível prestar um atendimento em que a eficiência e a eficácia caminham juntas, o que poderá resultar não só em um bom atendimento, mas na fidelização do cliente, pois cliente satisfeito sempre volta e ainda costuma realizar um marketing “boca a boca” positivo para a empresa.
7 PRESTAÇÂO DE SERVIÇO 
A prestação de serviços é entendida como a realização de trabalho oferecido ou contratado por terceiros (comunidade ou empresa), incluindo assessorias, consultorias e cooperação interinstitucional. A prestação de serviços se caracteriza pela intangibilidade, inseparabilidade (produzido e utilizado ao mesmo tempo) e não resulta na posse de um bem. 
Quando a prestação de serviço for oferecida como curso ou projeto de extensão, ela é registrada como tal (cursos e projetos). O serviço em si pode ser compreendido de acordo com Ramaswamy (1996) como uma transação comercial que ocorre entre um tomador de serviço (contratante/cliente) e um prestador de serviço (contratado).
7.1 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DOS SERVIÇOS 
Os serviços conservam algumas características que lhes são inerentes e terminam por diferenciar os mesmos de bens manufaturados (tangíveis). Neste sentido, são intrínsecas aos serviços as seguintes particularidades: 
a) Intangibilidade - não podem ser possuídos ou tocados como os bens manufaturados, logo o cliente recebe o serviço que lhe é prestado, vivenciando o mesmo. Tal característica torna o serviço um produto de difícil mensuração quanto à qualidade, pois cada cliente vai ter sua própria percepção do serviço que lhe foi vendido. 
b) A produção e o consumo são simultâneos - então serviços “não podem ser estocados”, daí a implicação de garantir a máxima qualidade, pois o cliente não poderá fazer a devolução do serviço adquirido e nem a empresa poderá realizar a intercepção de um serviço sem qualidade. 
c) Participação direta do cliente - como a produção e o consumo dos serviços são simultâneos o cliente participa diretamente na produção do mesmo, pois nos serviços o cliente é o responsável pelo início do processo de produção, daí a necessidade de primar pela excelência na prestação do serviço, pois sem ele não existe a produção de serviço. 
8 MOTIVAÇÃO 
A motivação é uma força interior que se altera a cada momento durante toda a vida, é a motivação que direciona e intensifica os objetivos de um indivíduo. (CABRAL, 2012). A motivação é algo interior, ou seja, que está dentro de cada pessoa de forma particular, por isso é errado dizer que alguém nos motiva ou desmotiva, pois segundo Cabral (2012), ninguém é capaz de fazê-lo. 
Ainda de acordo com esta autora existem pessoas que pregam a automotivação, mas tal termo é erroneamente usado, já que a motivação é uma força intrínseca e o emprego desse prefixo deve ser descartado. Há vários teóricos que se dedicaram ou se dedicam na atualidade ao estudo da motivação.
Abaixo citamos alguns dos principais estudiosos do assunto e suas respectivas teorias: 
a) Abraham Maslow: “o homem se motiva quando suas necessidades são todas supridas de forma hierárquica”. Maslow organiza tais necessidades da seguinte forma: 
- Autorrealização; 
- Autoestima; 
- Sociais; 
- Segurança; 
- Fisiológicas.
Tais necessidades devem ser supridas primeiramente no alicerce das necessidades escritas, ou seja, as necessidades fisiológicas são as iniciantes do processo motivacional, porém, cada indivíduo pode sentir necessidades acima das que está executando ou abaixo, o que quer dizer que o processo não é engessado e, sim, flexível.
b) Frederick Herzberg (Teoria dos dois fatores): seguindo este teórico, a motivação é alcançada por meio de dois fatores: 
1) Fatores higiênicos, que são estímulos externos que melhoram o desempenho e a ação de indivíduos, mas que não consegue motivá-los. 
2) Fatores motivacionais, que são internos, ou seja, sentimentos gerados dentro decada indivíduo a partir do reconhecimento e da autorrealização gerada, por intermédio de seus atos. 
c) Já David McClelland identificou três necessidades que seriam pontos-chave para a motivação: poder, afiliação e realização. Para McClelland, tais necessidades são “secundárias”, são adquiridas ao 
longo da vida, mas trazem prestígio, status e outras sensações que o ser humano gosta de sentir. 
d) A teoria de McGregor é, na verdade, um conjunto de dois extremos opostos de suposições, de acordo com Serrano (2008). Estes conjuntos foram denominados “X” e “Y”. Por esse motivo, também é conhecida pelo nome de “Teoria X e Teoria Y”. 
Para McGregor, se aceitarmos a teoria “X”, e nos comportarmos de acordo com ela, as pessoas se mostrarão preguiçosas e desmotivadas. Já se aceitarmos a teoria “Y”, as pessoas com quem interagimos se mostrarão motivadas. 
As duas teorias, conforme John R. Maher apud Serrano (2008):
TEORIA X 
a) o homem médio não gosta do trabalho e o evita; 
b) ele precisa ser forçado, controlado e dirigido; 
c) o homem prefere ser dirigido e tem pouca ambição; 
d) ele busca apenas a segurança.
TEORIA Y 
e) o dispêndio de esforço no trabalho é algo natural; 
f) o controle externo e a ameaça não são meios adequados de se obter trabalho; 
g) o homem exercerá autocontrole e autodireção, se suas necessidades forem satisfeitas; 
h) a pessoa média busca a responsabilidade; 
i) o empregado exercerá e usará sua engenhosidade, quando lhe permitirem autodireção e autocontrole. 
8.1 RELACIONAMENTO INTERPESSOAL 
Relacionamento interpessoal é o relacionamento comum de indivíduos que fazem parte de um mesmo grupo e que possuem os mesmos objetivos. O relacionamento pode ser um relacionamento profissional, familiar ou social, em que os indivíduos devem estar direta ou indiretamente relacionados. 
Algumas dicas para desenvolver um bom relacionamento interpessoal:
Saber ouvir 
Ouvir o que o colega de trabalho tem a dizer e interpretar corretamente. As conclusões precipitadas podem prejudicar um bom relacionamento interpessoal e o andamento de todo o grupo. 
Saber se expressar 
Saber expor suas opiniões e todos os seus pontos de vista é muito importante para um bom relacionamento com todo o grupo de trabalho, pois as palavras mal escolhidas podem causar desentendimentos, portanto, nada melhor do que analisar várias vezes o que será dito. 
Saber respeitar 
Certamente, o trabalho que envolver outras pessoas pode ser complicado em certos pontos de vista. O ser humano possui inúmeras diferenças que os faz ser único, é necessário saber respeitar estas diferenças, praticar a empatia (isto é, colocar-se no lugar do outro) e principalmente saber se expressar no momento certo e com as palavras certas, além de falar o que lhe incomoda no outro. Também é preciso saber ouvir quais são os defeitos que você possui ou as atitudes que incomodam o próximo, tentar aprimorar suas qualidades e corrigir certas posturas que são nocivas ao grupo. 
O relacionamento interpessoal é um dos fatores que podem influenciar positivamente ou não no andamento da produtividade de empresas, pois é onde este é mais presente. Quando todos os colaboradores possuem um bom relacionamento entre si, pode-se chegar a um resultado ótimo na organização. Um bom relacionamento interpessoal entre o grupo de trabalho certamente influenciará na qualidade e no faturamento da empresa.
9 TÉCNICAS PARA ATENDIMENTO PLENO AO CLIENTE 
O mercado está em constante mutação e ter um bom produto ou representar uma boa marca já não é suficiente para conseguir clientes, atualmente o cliente almeja muito mais. Cabe a nós, fornecedores de produtos, soluções e serviços, agregar valor a ele, entendendo suas necessidades e anseios e propondo as melhores soluções. (CARVALHO, 2011). 
Como cada empresa possui um objetivo inerente ao seu ramo de atividade, logo não há uma fórmula pronta para um atendimento pleno. Então, de acordo com a finalidade da organização há técnicas de atendimento para o alcance máximo da satisfação do cliente. 
Para chegar-se a uma técnica de atendimento coerente com os objetivos da organização algumas perguntas deverão ser respondidas: 
- O que o seu cliente busca? 
- O que ele quer? 
- Como ele quer? 
- Quando ele quer? 
- Por que ele quer? 
- Onde ele quer? 
- Como ele gostaria de ser atendido? 
Essas perguntas deverão ser respondidas por meio de uma pesquisa de mercado realizada com pessoas que tenham o perfil definido pela organização como cliente potencial, ou cliente eventual. Tendo em vista o que o seu mercado-alvo busca e deseja é que a organização deverá desenvolver a melhor técnica para abordar seu cliente alvo. 
Também são as respostas obtidas por esta pesquisa que direcionará a seleção do profissional que irá atuar neste atendimento, pois permitirá definir o melhor perfil do profissional de atendimento que a organização necessita para alcançar seus objetivos, ou seja, o perfil deste profissional será determinado pelas necessidades do seu mercado-alvo, dos seus clientes ocasionais e clientes potenciais.
9.1 QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 
Durante muito tempo a qualidade de um produto estava dentro de determinadas especificações. (CROSBY, 1990). Neste entendimento a qualidade estava intrinsecamente ligada à presença (qualidade) ou ausência (não qualidade) de determinados atributos e características do produto. 
No entanto, o conceito de qualidade acima era apropriado para a manufatura (CROSBY, 1990), mas não podia ser usado para a prestação de serviço, devido às características inerentes aos mesmos, características essas totalmente distintas da produção de bens manufaturados. Esse fator dificulta a avaliação da qualidade dos serviços produzidos por uma organização, pois, dependendo do indivíduo, a noção de qualidade pode ser diferente daquela de outra pessoa. 
Se, por exemplo, o preço de um produto é um fator limitante, a sua exigência não será a mesma por outra pessoa que tenha limites financeiros maiores. Tendo-se em vista essa variabilidade, a ASQ (American Society for Quality – Sociedade Americana para a Qualidade)6 apresenta o seguinte conceito: “Qualidade – um termo subjetivo, para o qual cada pessoa, ou setor, tem a sua própria definição”. Em sua utilização técnica, a qualidade pode ter dois significados: 
a) As características de um produto ou serviço, que dão suporte (ou sustentação) à sua habilidade em satisfazer requisitos especificados ou necessidades implícitas e; 
b) Um produto ou serviço livre de deficiências. 
Como se pode observar, a definição pode variar de acordo com o âmbito no qual o termo é empregado. Talvez a melhor definição do conceito de qualidade, por ser a mais ampla e aplicável a uma variedade de situações, seja a de Juran7, que nos traz a seguinte definição: qualidade é a adequação ao uso. 
Esta definição pode ser aplicada tanto a situações do cotidiano, quanto a situações mais específicas, como, por exemplo, em um processo de fabricação. Nesse caso, a definição de Crosby8, conformidade com os requisitos, é uma variação mais restritiva da definição de Juran. 
Considerando-se, contudo, o Sistema de Gestão da Qualidade, hoje amplamente aplicável, sob os requisitos da ISO 9000, a definição normativa é: qualidade é o grau no qual um conjunto de características inerentes satisfaz a requisitos (ABNT NBR ISO 9000:2005), sendo que características, segundo a mesma norma, são propriedades diferenciadoras, podendo as características ser de diferentes tipos, como físicas, sensoriais, comportamentais, temporais, ergonômicas ou funcionais.
Conforme já citado na produção dos serviços há a participação direta do consumidor dos mesmos, desta forma a satisfação do cliente é um dos melhores indicadores de qualidade nos serviços prestados por uma organização. Nesse sentido, a empresa que busca a excelência na prestação/produção de serviços deverá estar atenta ao comportamento do consumidor para identificar possíveis falhas e buscar corrigi-las a tempo de garantira qualidade dos serviços prestados.
77 Joseph Moses Juran é considerado o responsável pelo desenvolvimento extraordinário experimentado pelas indústrias japonesas após a II Guerra Mundial e o precursor dos sistemas de gestão da qualidade. Os três pontos fundamentais da gestão da qualidade propostos por Juran são: o planejamento, a melhoria e o controle da qualidade. A partir de Juran, a qualidade passa a ser definida como o “desempenho do produto que resulta em satisfação do cliente”, ou seja, a qualidade deixa de ser algo apenas estatístico (ausência de deficiências) e passa a englobar a satisfação do cliente e o esforço para se evitar a “não satisfação” ocasionada por produtos defeituosos ou que ficam aquém da expectativa do cliente. (FARIA, 2012). 
8 Philip B. "Phil" Crosby foi um empresário e escritor estadunidense que contribuiu para a teoria da gestão e métodos de gestão da qualidade. Phil Crosby está associado aos conceitos de "zero defeito" e de "fazer certo à primeira vez". Para ele, qualidade significava conformidade com especificações, que variavam conforme a necessidade do cliente. (CROSBY, 1990). 
10 COMUNICAÇÃO 
A palavra Comunicação deriva do latim communicare, que significa “partilhar algo, pôr em comum”. (MELLO, 1974, p. 14). O processo comunicativo implica a emissão de sinais (sons, gestos, indícios, etc.) com a intenção de dar a conhecer uma mensagem. (PERLES, 2007). Para que a comunicação seja bem-sucedida, o receptor deve ser capaz de descodificar a mensagem e de interpretá-la. O processo reverte-se assim que o receptor responde e passa a ser o emissor (sendo que o emissor original passa a ser o receptor do ato de comunicação). 
Entre os elementos que fazem parte do processo comunicativo, encontra-se o código (conjunto de signos usado na transmissão e recepção da mensagem), o canal (o meio pelo qual circula a mensagem), o emissor (aquele que emite a mensagem) e o receptor (aquele a quem é endereçada a mensagem). 
Embora existam diversos tipos de comunicação os mesmos podem ser agrupados em duas linhas principais: comunicação verbal e comunicação não verbal. Como comunicação não verbal pode-se considerar os gestos, os sons, a mímica, a expressão facial, as imagens, entre outros. Esta frequentemente utilizada em locais onde o ruído ou a situação impede a comunicação oral ou escrita. (NUNES, 2008). 
Nunes (2008) esclarece que a comunicação verbal inclui a comunicação escrita e a comunicação oral, que é a mais utilizada na sociedade em geral e nas organizações em particular, pois é a única que permite a transmissão de ideias complexas, que é uma característica exclusiva da espécie humana, por isto é a que tem recebido maior atenção dos estudiosos do assunto. 
Já a comunicação escrita teve o seu auge e ainda hoje predomina nas organizações burocráticas que seguem os princípios da Teoria da Burocracia, enunciados por Max Weber. (NUNES, 2008). A principal característica da escrita, de acordo com Nunes (2008), é o fato de o receptor estar ausente, tornando-a, por isso, um monólogo permanente do emissor. Ainda conforme Nunes (2008) esta característica obriga a alguns cuidados por parte do emissor por causa do fato de ser impossível ou pelo menos difíceis as retificações e as novas explicações para melhor compreensão da comunicação após a sua transmissão. 
Assim, os principais cuidados para que a mensagem seja perfeitamente recebida e compreendida pelo(s) receptor (es) são o uso de caligrafia legível e uniforme (se manuscrita), a apresentação impecável, a pontuação e ortografia correta, a organização lógica das ideias, a riqueza vocabular e a correção frasal. O emissor deve ainda possuir um perfeito conhecimento dos temas e deve tentar prever as reações/feedback à sua mensagem. (MELLO, 1974). 
Entre as principais vantagens da comunicação escrita destaca-se o fato de ser duradoura e permitir seu registro e de permitir uma maior atenção à organização da mensagem sendo, por isso, adequadas para transmissão de políticas, procedimentos, normas e regras. Também é ideal para transmitir mensagens longas e que requeiram maior atenção e tempo por parte do receptor (tais como relatórios e análises diversas). 
Como principais desvantagens destacam-se a já referida ausência do receptor, o que impossibilita o feedback imediato, não permite correções ou explicações adicionais e obriga o uso exclusivo da linguagem verbal. (PERLES, 2007). 
No caso da comunicação oral, a sua principal característica é a presença do receptor (exclui-se, obviamente, a comunicação oral que utilize a televisão, o rádio ou as gravações). Suas principais vantagens são permitir a interação mediata do receptor e emissor, e vice-versa, a utilização de comunicação não verbal, como os gestos, a mímica e a entoação, por exemplo, facilitar as retificações e explicações adicionais, para observar as reações do receptor. Permite ainda a grande rapidez de transmissão. (NUNES, 2008). 
No entanto, conforme Nunes (2008), para que estas vantagens sejam aproveitadas é necessário o conhecimento dos temas, clareza, presença e naturalidade, voz agradável, boa dicção, linguagem adaptada, segurança e autodomínio, e ainda a disponibilidade para ouvir. Como principal desvantagem da comunicação oral destaca-se a transitoriedade, pois a mesma não permite qualquer registro e, consequentemente, não se adéqua a mensagens longas e que exijam análise cuidada por parte do receptor.
11 POSTURA E CARACTERÍSTICAS DE UM BOM PROFISSIONAL 
Possuir uma boa postura profissional é algo totalmente decisivo na construção de uma carreira profissional. Tal fato é importante tanto para quem está ingressando (ou tentando ingressar) em seu primeiro emprego, como também para quem já está no mercado de trabalho. Para que se tenha sucesso na vida profissional devem-se observar algumas regras de sobrevivência, pois cada instituição tem as suas próprias normas, algumas constam em um manual de conduta, outras já estão incorporadas no dia a dia da empresa. 
É de extrema importância que ocorra um ajuste entre você e a empresa na qual trabalha (lembre-se você deve se ajustar ao perfil da organização) e as funções que você exerce dentro da empresa devem estar alinhadas com o que a empresa realmente necessita e também espera do seu trabalho. Por isso, um fator decisivo para o sucesso profissional é a postura profissional. Desta forma, listam-se abaixo algumas dicas que o ajudarão a ter (ou aperfeiçoar) sua postura profissional no ambiente de trabalho: 
a) Ser parceiro da educação: por mais óbvio que pareça, muitas pessoas deixam de dedicar sua atenção a este quesito, o qual é praticamente obrigatório e isso acaba levando-as a perder o emprego. Para ter-se uma boa postura profissional é preciso uma boa educação, que recebemos desde cedo, ou seja, devemos respeitar os demais, saber se comportar em público, honrar os nossos compromissos e prezar pela organização; 
b) Autocrítica e interesse, pois assim, com certeza, dificilmente terá problemas com relação à sua postura profissional, pois a preocupação constante em melhorar sempre é um ponto mais que positivo em nosso caminho. O interesse pela atividade desenvolvida na empresa é outro alvo muito importante; 
c) Cumpra todas as tarefas, isso não é somente uma questão de bom-senso, mas também uma questão de compromisso profissional, pois existem diversas pessoas que inventam várias desculpas para não cumprir com seus afazeres e esquecem que este é um dos pontos principais para avaliar a capacidade e comprometimento do funcionário; 
d) Respeitar os demais colegas de trabalho não é necessário gostar de ninguém, mas respeitar é obrigação de todos, não somente no trabalho, mas na vida, por isso, respeite sempre as diferenças, os limites e mantenha sempre a educação; 
e) Mantenha sempre uma boa aparência, mas não é necessário estar sempre elegante, pois saber se vestir significa usar a roupa certa no lugar certo, por isso, devemos saber nos vestir de acordo com que o local de trabalho nos solicita; 
f)Saber lidar com as hierarquias, pois isso pode ajudar e muito na carreira, jamais deixe que um cargo de liderança suba a sua cabeça e mantenha sempre o equilíbrio, tendo sempre respeito; 
g) Aceitar opiniões, o qual faz parte do trabalho em equipe, afinal saber escutar, opinar e aceitar opiniões diferentes da sua é extremamente importante. Saber ouvir e saber se expressar, fazendo com que as pessoas entendam o seu ponto de vista, mas sem se impor; 
h) Ser pontual no dia a dia no trabalho já conta 50% de pontos positivos, por isso, faça seu trabalho de maneira correta e cumpra o horário correto, mantendo sempre a pontualidade para os compromissos marcados; 
Lembre-se sempre que o maior responsável pelo seu crescimento profissional é você (sucesso ou fracasso, a decisão e sua) por isso, faça com que ele aconteça. Além de buscar aprimorar uma postura profissional irrepreensível faz-se necessário também possuir ou desenvolver alguns atributos que as organizações buscam para compor seu quadro profissional.
Alguns atributos que atualmente as organizações buscam no perfil de um possível colaborador: 
1. Afinidade com a empresa 
Partilha os objetivos da empresa e por isso sente que os sucessos da instituição são os seus também. 
2. Ambição 
Um bom profissional ambiciona ir além. 
3. Automotivação 
Não espera estímulos externos para desenvolver a sua atividade. Não necessita de motivação contínua. 
4. Autonomia 
Tem iniciativa própria; não espera que as coisas aconteçam. Além disso, planeja as suas atividades. 
5. Comunicação 
Um bom profissional sabe exprimir as suas ideias. Tem a capacidade de se fazer entender. 
6. Cumprimento de objetivos 
Estabelece e compromete-se com objetivos, e faz tudo o que pode para cumpri-los. É orientado para os resultados. 
7. Flexibilidade 
Procura adaptar-se a mudanças, que encara como oportunidades, e não como ameaças. Está aberto a desafios. 
8. Inovação 
Procura apresentar novas ideias. Procura ser criativo e encontrar novos métodos de trabalho.
9. Integração 
Procura integrar-se no espírito da empresa, procura assimilar a cultura e valores da mesma. 
10. Trabalho em equipe 
Gosta de trabalhar em equipe. Não se importa de ajudar os outros (embora não descuide de seu trabalho). 
11. Sabe gerenciar o tempo 
Define prioridades e não "perde" o seu tempo com questões pouco importantes.
Seguindo a risca estes preceitos suas chances de sucesso aumentam. No entanto, se estes preceitos forem somados a uma busca constante pelo conhecimento técnico-científico você se destacará cada vez mais no mercado de trabalho e alcançará o sucesso almejado em sua carreira profissional.

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