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Resumo – Teoria Geral do Direito Diferenças entre o direito pré-contemporâneo e o direito contemporâneo: Direito pré-contemporâneo: O direito era considerado uma condição natural, que nasce junto com cada um. Indistinção entre direito, política, moral e religião. A pessoalidade (poder pessoal): Quem tem poder político e econômico dita as regras. O direito é circunstancial: Há decisões diferentes em situações diferentes. Pluralidade de fontes: Há regras diferentes para lugares diferentes. Direito contemporâneo: O Direito contemporâneo surge a partir do capitalismo, que impõe formas sociais. Especificidade: Início da distinção entre direito, moral, política e religião. Impessoalidade: Imparcialidade; Todos são iguais perante a lei. Técnica: Previsibilidade; O Juiz tem que saber como julgar um caso antes mesmo de ele acontecer. Unificação das Fontes: A lei sai de um lugar só. Formas Sociais Mercadoria: - Tudo aquilo que pode ser colocado em circuito de venda; - Gera relações de troca que acontecem livre e continuamente. Dinheiro: - Equivalência entre as mercadorias. Estado: - Capacidade de persuasão, imposição, poder. Direito: - Equivalente geral entre as pessoas. Sujeito de direito: - Trata-se daquele a quem se pode imputar direitos e obrigações através da lei. Todas as pessoas, sejam elas físicas ou jurídicas, são sujeitos de direito. Subjetividade Jurídica: - Condição que coloca todas as pessoas como livres e iguais. Normas Jurídicas: - Parâmetro de comportamento; - Aquilo que pode ou não ser feito pelos sujeitos de direito. Jusnaturalismo: É anterior ao direito contemporâneo e tem como propósito avaliar as opções humanas com a finalidade de agir de maneira razoável (racionalismo). Suas características são: Universal: os fundamentos do jusnaturalismo são válidos para todos os seres humanos; Natural: anterior a própria existência do homem; Superior: está acima do estado e do próprio ser humano; Atemporal; Não escrito. Os 3 Caminhos da Teoria Geral do Direito Juspositivismo: - Ordenamento jurídico em vigor em determinado país e determinada época; - A norma jurídica como o elemento fundamental do direito; - “O objeto do direito é a norma jurídica estatal” – Hans Kelsen. Não-juspositivismo: - O que define o direito é o poder; - “Para se estabelecer a ordem é necessário ter o poder de dominar o caos” – Carl Schmitt; - O direito aparece na exceção ( a exceção confirma a regra); - Segundo Kelsen, o que dá poder para o juiz é a norma, já para Carl Schmitt, o que dá poder para o juiz é o Estado. Crítica: - A totalidade social é o elemento central do direito; - Para entender o direito pré-capitalista, é necessário entender o direito no capitalismo, - “Não existe direito fora do capitalismo” – Pachokanis. Dogmática X Zetética: - Dogmática: Inquestionável; Conceitos fixos. - Zetética: Questionar; Função especulativa.
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