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Resumo em tradução livre do texto “Out of the Closet and Out of a Job? The Nature, Import, and Causes of Sexual Orientation Discrimination in the Workplace”

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Juliana Nasi Mendes – nº USP: 9815912
Resumo em tradução livre do texto “Out of the Closet and Out of a Job? The Nature, Import, and Causes of Sexual Orientation Discrimination in the Workplace”
Introdução
	Há aproximadamente 20 milhões de pessoas homo e bissexuais nos Estados Unidos, e uma grande proporção delas trabalhando em organizações. Apesar do crescimento vigente da atenção sobre a “diversidade”, gays, lésbicas e bissexuais ainda continuam sendo ignorados nas pesquisas organizacionais. Entretando, em contraste à essa ausência nas pesquisas científicas, os empregadores estão cada vez mais atentos à questão da inclusão de trabalhadores LGB. 
	Os trabalhadores LGB são únicos em três quesitos: a natureza não visível da orientação sexual, a ausência de direitos civis e federais que protegam essa população e a aceitação do preconceito à comunidade gay. 
Ocultação do estigma
	A homosseaxulidade é um exemplo de um estigma. Como uma parcela minoritária, possuem atributos que são objetos de estereótipos negativos e, geralmente, desvalorizados dentro da sociedade. Contudo, uma importante diferença entre LGBs e outras minorias que são estudadas com mais frequência (como as discriminações racial e de gênero) é que a homossexualidade é um estigma “concebível”, em que a orientação sexual de um indíviduo não é inerentemente visível para os outros no ambiente de trabalho. 
Indíviduos LGBs sabem que eles podem ser desvalorizados se sua orientação for descoberta. Nesse sentido, em cada novo encontro eles costumam definir as atitudes das pessoas com as quais eles estão interagindo, monitorar seu próprio discurso e seu comportamento para evitar revelar seu estigma, além de se preocupar se, quando e como eles podem revelar sua estigmatizada identidade. 
Heterossexuais podem subestimar o impacto de não poder ser totalmente aberto quanto a sua identidade no cotidiano da vida profissional dos trabalhadores LGBs. Pessoas contrárias à proteção legal contra discriminação sexual comumente alegam que essas leis são desnecessárias porque a orientação sexual “pertence” à vida privada e não deve ter impacto no espaço público de trabalho. Entretanto, uma separação entre vida pessoal e profissional não existe para os heterossexuais. Leitores heterossexuais podem tentar imaginar o quão difícil deve ser não poder citar seu esposo(a), noivo(a), namorado(a), e filho(a) seja no seu ambiente de trabalho, ou em qualquer segmento de suas vidas. 
Ausência de direitos civis de proteção
Atualmente, não há alguma legislação federal proibindo a discriminação contra LGBs nos assuntos relacionados ao trabalho. A tribunal federal decidiu que a orientação sexual não possui as instâncias para ser reconhecida como uma “classe suspeita” que seria protegida segundo a legislação de direitos civis. 
O problema da discriminação sexual no ambiente de trabalho
Discriminação formal é definida como envolvendo procedimentos institucionalizados ou decisões gerenciais oficiais. Quando envolve os LGBs, pode incluir a recusa de contratar um indivíduo, demitir um funcionário, retringir funções no trabalho, não promover um funcionário por ser LGB e deixar de recompensar um funcionário devido à sua orientação sexual. 
Discriminação contra orientação sexual informal se refere às ações negativas direcionadas aos LGbs por causa da orientação sexual que não envolva diretamente políticas ou decisões organizacionais. Também inclui animosidade interpessoal entre colegas de trabalho or supervisores, piadas depreciativas e comentários a respeito de gays, assédio verbal e sexual e até violência física.
Um ambiente discriminatório incentiva um(a) trabalhador(a) LGB a esconder sua orientação sexual. Manter encoberto parte de sua identidade está associado ao mal-estar e atitudes negativas no ambiente de trabalho, associações que potencialmente compõem os efeitos diretos mais negativos da discriminação sexual dentro das organizações.
A questão da exposição (da orientação sexual)
O fato da homossexualidade não ser uma característica visível é um grande fator que faz funcionários LGBs diferentes das outras minorias em termos de pesquisa científica, e é também um fator que dificulta a sua realização. A exposição é um conceito complicado de definir e mensurar. Ademais, as reações das pessoas à essa descoberta tendem a determinar as experiências subsequentes desses funcionários e a sua relação com a organização. 
Não só o “medo da exposição” é um conceito importante de se estudar, como o simples fato dele poder existir frisa uma outra questão importante: nem todos os ambientes de trabalho a exposição da orientação sexual é voluntária. 
Deselvolvimento da carreira
A heteronormatividade e discriminação podem afetar a carreira de muitos LGBs. Certamente, a discriminação formal, como ser demitido ou não ser promovido, causa detrimento ao desenvolvimento da carreira. LGBs também podem recusar a possibilidade de trabalhar em organizações que parecem hostis.
Lésbicas e gays versus bissexuais
Bissexuais podem ser vistos de forma diferente dos homossexuais. Eles podem ter preocupações únicas com desenvolver uma identidade, ao não se identificarem como pessoas hetero ou homossexuais. 
Alguma altipatia sobre a bissexualidade pode ser encontrada na comunidade gay ou lésbica, questionada quanto ao seu remanescente “privilégio heterossexual”. O tratamento aos bissexuais no ambiente de trabalho pode variar bastante dependendo se eles se encontram em uma relação amorosa com alguém do sexo oposto ou alguém do mesmo sexo.

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