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Matéria 1º semestre FMU

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Ciência Política e Teoria do Estado - Resumo I
Capítulo 1 - O momento histórico atual e o direito político
Podemos notar uma série de transformações na Política Internacional Contemporânea, onde menciona uma série de exemplos como: Palestina e Israel, Queda do Muro de Berlim, primavera árabe (transformações) - que o mundo apesar da globalização se caracteriza como uma grande aldeia global, meio-ambiente, e direitos humanos, onde o Estado será bastante demandado, tendo uma presença cada vez maior, onde acaba sendo cada vez mais complexa por conta do bem comum das sociedades (o Estado interfere na sociedade dependendo do regime ideológico com uma intervenção mínima até uma intervenção máxima) - nunca como agora se viu tanta preocupação com a preservação da paz mundial
Intervenção mínima: mínima interferência da sociedade no Estado, exemplo: Estados Unidos
Intervenção máxima: intervenção na sociedade com um regime totalitário no Estado, exemplo: Coréia do Norte
Tema central da ciência política: vai girar em torno no bem comum da felicidade das pessoas e por outro lado, a intervenção no Estado. - Aristóteles reflete sobre a criação do Estado (apólice grega) que tem o objetivo de garantir a vida boa para os cidadãos.
Tema central da Teoria Geral do Estado: equilíbrio entre os direitos e garantias individuais e a intervenção estatal - Busca do bem comum sem o excesso de presença (estratocracia) e sem o excesso de ausência (anarquia)
Atenção ao Estado, sociedade e grupos de pressão (exemplo: movimento de combate a corrupção)
Teoria Geral do Estado: formação do Estado -> racionalistas (ênfase ao contratualismo - Estado tem um contrato social com os seres humanos), naturalistas (enfatizam nação como fonte de soberania e legitimação do Estado) e ecléticos (particularmente aquela que revela a tridimensionalidade do direito)
Direito: fato + valor + norma (fonte subjetiva é a própria sociedade política)
Capítulo 2, 3, 4 e 5 - Teoria Geral do Estado e sociedade
A Teoria Geral do Estado “é a ciência nova a estudar assunto velho, porque, visando ao conhecimento completo da realidade estatal, ela versa tema cogitado desde a Antiguidade clássica, muito embora faça suas pesquisas valendo-a de processos que lhe são inerentes e que lhe concedem plena legitimidade”.
Grécia Antiga
Ocorreram as primeiras manifestações e preocupações no Estado, mas assim mesmo confundido pelo pequeno universo representado pela polis grega, ou seja, o fenômeno decisório, de mando e aplicação das normas de conduta, era circunscrito aos muros de cada cidade-estado, cada qual com suas peculiaridades próprias. Na Grécia, o Estado era chamado de cidade-estado.
Sociedade Política - Platão destaca a ideia superior de sociedade política, ou seja, a sublimação do poder, que tem em mente que o ideal seria que a cidade fosse governada por filósofos (aqueles que tem conhecimento e alma racional)
Aristóteles, ainda mais inciso e objetivo, chamou a atenção de todos, em a clássica obra Política, para as formas de governo ideais e, sobretudo, para as que considerava “puras”, em contraposição as “impuras”
Puras: as paixões e os interesses pessoais estariam abaixo dos interesses da sociedade
Impuras: vem primeiro as paixões e interesses pessoais do que aos interesses da sociedade 
- Formas de governo para Aristóteles:
1º Governo de um só (pura - monarquia e impura - tirania)
2º Governo de uma minoria (pura - aristocracia e impura - oligarquia)
3º Governo de uma maioria (pura - democracia e impura - demagogia)
Roma
Visão parecida com o dos Gregos
Elementos constitutivos básicos do Estado: território, população, direito e poder
(jus gentium): extensão da cidadania também as terras conquistadas - passou-se a estender a cidadania romana também as populações de terras distantes conquistadas, demonstrando-se claramente a noção de Estado.
Idade Média e Idade Moderna
Idade Média: série de poderes disputando espaço e tipos de poder. Havia dois Filósofos na idade média que são, São Tomás de Aquino e Santo Agostinho, que houve a separação entre o poder civil e espiritual. - Como se sabe, a idade média foi caracterizada por dois grandes conflitos de natureza política: entre o poder papal, tido por muitos como o vigário da divindade sobre a face da Terra e, pois, detentor do poder total, quer espiritual, quer temporal, e o poder real, que com o outro contrastava pela multiplicidade e limites territoriais, e, por fim, entre esse e o dos senhores feudais. Os doutores da igreja (São Tomás de Aquino e Santo Agostinho sempre chamaram a atenção dos estudiosos no sentido de que deve haver uma distinção entre o poder civil, ou temporal, e o espiritual, embora deva o primeiro sempre ser inspirado pelo segundo, sobretudo na proteção dos interesses do ser humano, justificando-se até mesmo a insurreição como maneira de fazer cessar abusos do mencionado poder temporal.
Idade Moderna: o termo “Estado” ele vai surgir para designar a sociedade política, termo Estado será utilizado por diversos filósofos (exemplo: Maquiavel no seu livro ‘O Príncipe’ a esse dedicado explicar-lhe de forma didática que, “todos os Estados, todos os domínios que têm havido e que há sobre os homens, foram e são ou repúblicas ou principados. E os 3 são hereditários, nos quais o sangue de seus senhores os tenha sustentado e feito príncipe, ou são novos)
Idade Contemporânea: Teoria geral do Estado passa a ter metodologia, autonomia e objetos próprios. Será no século 18, segundo Georg Jellinek, a expressão “Teoria Geral do Estado” passa a ser utilizada e passa a ser uma disciplina autônoma. 
No Brasil, a Teoria Geral do Estado é destacada do Direito Constitucional pelo decreto - Lei nº 2.639 de 27I09I1940
Teoria Geral do Estado tem uma definição que ciência que tendo por objetivo a sociedade política, analisa-a nos aspectos sociológicos, políticos e jurídicos, com vista a explicar a sua origem, estrutura, evolução, fundamentos e fins. - a Teoria Geral do Estado pode ser definida como “ciência que, enquanto resume e integra, em uma síntese superior, as quais têm por objeto o Estado considerado em relação a determinados momentos históricos, estuda o Estado de um ponto de vista unitário na sua evolução, na sua organização, nas suas funções e nas suas formas mais típicas, com o escopo de determinar-lhe as leis de formação, os fundamentos e os fins”.
Teoria Geral do Estado preocupa-se em estudar o fenômeno político por excelência, o Estado, como pessoa jurídica dotada de um poder soberano e de um ordenamento jurídico visando ao bem comum, o Estado é meio e não fim.
Teoria Geral do Estado se preocupa em analisar o Estado no seu tríplice aspecto, que é jurídico, social e político, com vistas a explicar sua origem, evolução, fundamentos e fins.
A ciência política ela é o estudo sistemático do governo mediante dos melhores métodos disponíveis.
A ciência política vai se preocupar com o conteúdo e fisiologia da sociedade política e a Teoria Geral do Estado se volta para a sua análise profunda e descritiva. 
A Sociedade
Sociedade chamada Estado se caracteriza pela existência de vínculos políticos e jurídicos - formais mais evoluída de sociedade. 
Definição de Sociedade para Giorgio Del Vecchio: complexo de relações pelos quais vários indivíduos vivem e operam conjuntamente, de modo a formarem uma nova e superior unidade. 
Análise da definição: para que a vida social ocorra é necessário um conjunto de normas de conduta. (Normas de conduta servem para: manutenção da ordem da vida, atingimento dos objetos sociais e satisfaço dos interesses de seus componentes)
Quando fala de relações, elas se referem a vínculos jurídicos que estabelecem direitos e obrigações
Toda situação ela deve levar a harmonia e paz social que servem para o melhor atingimento dos fins sociais e particular
Junção da vontade e os esforços coletivos, nasce uma nova entidade superior que tem personalidade jurídica, existência independente e superior aos indivíduos que a constituem: Estado
Interesses
sociais acima dos individuais e essa superioridade do Estado tem haver a manutenção da ordem e a criação das condições para alcançar o bem-estar de todos.
A superioridade do Estado não pode ser uma superioridade absoluta, pois existe o alcance dos fins da sociedade e indivíduas (exemplo: fascismo, segundo o Mussolini, tudo deveria ser equacionado pelo Estado, dentro do Estado, e nada fora do Estado)
Teoria orgânica da sociedade - elas encaram a sociedade como um corpo dotado de órgãos para desempenhar cada função específica em prol do todo
Teorias mecânicas da sociedade - junção de indivíduos que não interagem e agem por si mesmos com autonomia e liberdade - Seriam sociedade sem governo
A definição de cultura é o conjunto das conquistas ligadas pelo homem ao longo de sua convivência em sociedade - Nasce da dinâmica social por necessidade da vida. 
Causas da sociedade: 1ª teológica - causa instrumental (meios) : contrato social ; 2º profana - envolve o chamado contratualismo (chamada causa eficiente que se refere a quem criou a sociedade que foi o próprio ser humano)
Elementos constitutivos da sociedade em geral: 
- materiais: que é o homem e a base física
- formais: que são as normas jurídicas e o poder social 
- finais: que podem ser vários dependendo da sociedade
Sociedades necessárias: familiar, religiosa e política
Sociedade contingentes: desportivas, comerciais, culturais
Comunidade produtos espontâneos da vida social que se estrutura naturalmente, envolvendo a existência de vínculos sociológicos, éticos e culturais, muito mais do que vínculos jurídicos
Associação nasce da vontade dos indivíduos de que juntar e colaborar um certo propósito - existe uma vontade orientada por motivos racionais 
Capítulo 6 e 7 - Nação e Estado
Nação - ela é o último estágio da evolução dos grupos humanos e o pré-estágio do Estado como Nação politicamente organizada
Diferença entre Nação e Estado que podem se configurar - judeus podem ser considerados uma Nação espalhada pelo mundo antes da formação do Estado de Israel que foi formada em 1948; os árabes não estão concentrados em um Estado apenas, e sim espalhados, como Iraque, Arábia Saudita, Haiti, Palestina; Ciganos onde não existe um Estado cigano, que podem ser vistos como uma Nação embora nunca tenham tido um Estado próprio; No Brasil é formado por correntes migratórias e existe uma população formada pela mesma.
Conceito segundo Mancini: Nação é uma sociedade natural de homem, na qual a unidade de território, origem, costumes, língua e comunhão de vida criaram a consciência natural 
Elementos constitutivos de uma Nação: 
ELEMENTOS NATURAIS
- Raça
- Língua 
- Território
ELEMENTOS HISTÓRICOS
- Tradições 
- Costumes
- Religião
- Leis
ELEMENTOS PSICOLÓGICOS
-Consciência Natural 
Crítica do Salvetti Netto: nenhum dos elementos naturais pode ser considerado como constitutivo de uma Nação
Filomeno diz que a língua pode (sim) ser vista como traço identificação de uma Nação
Definição de Nação é para ser considerada (Filomeno) - sociedade natural dos homens na qual a convivência e, sobretudo, o culto das mesmas tradições e uma língua comum levam a consciência nacional singular
Estado
Estado - é a Nação politicamente organizada
Nação possui vínculos eminentemente sociológicos
Estados criam vínculos de políticas e jurídicas
Definição de Estado para Queiroz de Lima - diz que a organização política de uma Nação gira em torno da existência de um governo, de um poder de coação, de uma autoridade, que mantenha, mediante o emprego da força, o respeito as normas do Direito
Edward Mcnall Burns descreve o Estado como uma sociedade organizada que ocupa um território definido e possui um governo efetivo independente de controle externo. A essência do Estado é a soberania.
O poder de fazer e executar as leis preservando a ordem social pela punição daqueles que infringem essas leis
Distinção em relação à Nação pode ocupar ou não um território definido, mas ela não possui o elemento da soberania e Estado vai surgir quando o poder for institucionalizado.

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