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1Prof. Flavio Hourneaux Junior Escola de Relações Humanas e o Comportamento nas Organizações Aulas 6 e 7 – EAD-610 – 2016 2Prof. Flavio Hourneaux Junior SUMÁRIO • Contextualizando • A Escola de Relações Humanas • Elton Mayo e o efeito Hawthorne • Conceitos relacionados: • Motivação: • Teoria X e Teoria Y de McGregor • Hierarquia das necessidades de Maslow • Teoria dos Dois Fatores de Herzberg • Aprendizagem: • Inteligências múltiplas • Inteligência emocional • Outros conceitos: • Trabalho em grupo • Cultura brasileira • Considerações finais 3Prof. Flavio Hourneaux Junior 1ª. Parte 4Prof. Flavio Hourneaux Junior • Estuda formas de conciliação entre as funções econômica e social das organizações. • Integração e comportamento sociais dos empregados passam a ser analisados. • Necessidades psicológicas e sociais e a atenção para novas formas de recompensa e sanções não-materiais. • Estudo dos grupos informais e da chamada organização informal também tem relevância • Ênfase nos aspectos emocionais e não-racionais do comportamento das pessoas. • Importância do conteúdo dos cargos e tarefas para as pessoas que os realizam e executam. • Importância da participação nas decisões ESCOLA DE RELAÇÕES HUMANAS Características 5Prof. Flavio Hourneaux Junior ESCOLA DE RELAÇÕES HUMANAS Iniciador George Elton Mayo (1880-1949) Psicólogo Obras The human problems of an industrial civilization (1933) The social problems of an industrial civilization (1945) The political problems of an industrial civilization (1947) Principal contribuição: Experimento de Hawthorne Histórico 6Prof. Flavio Hourneaux Junior • Realizado entre 1927 e 1933, por Elton Mayo • Empresa: Western Electric (Chicago) com 40.000 funcionários • Deu origem a “The human problems of an industrial civilization” ESCOLA DE RELAÇÕES HUMANAS Experimento de Hawthorne 7Prof. Flavio Hourneaux Junior • 4 fases: – Estudos da iluminação: não há relação entre a iluminação e a produtividade – Sala de montagem de relés: mudança de rendimento não tem relação com as condições de trabalho – Programas de entrevistas: existência da organização informal – Sala de montagem de terminais: organização formal x informal ESCOLA DE RELAÇÕES HUMANAS Experimento de Hawthorne 8Prof. Flavio Hourneaux Junior • Resultados: – Descoberta do fator psicológico; – Produtividade é função da integração social; – Comportamento social dos empregados; – Recompensas e sanções sociais; – Grupos informais – lealdade ao grupo; – Supervisores como intermediários; – Importância do conteúdo do cargo; – Ênfase nos aspectos emocionais. ESCOLA DE RELAÇÕES HUMANAS Experimento de Hawthorne 9Prof. Flavio Hourneaux Junior ESCOLA DE RELAÇÕES HUMANAS https://www.youtube.com/watch?v=W7RHjwmVGhs 10Prof. Flavio Hourneaux Junior • Desconsideração da divisão de classes (negação do conflito empresa x trabalhadores) • Postura demagógica • Restrição de variáveis e de amostras • Concepção utópica do trabalhador • Ênfase excessiva nos grupos informais • Crença de que o clima organizacional é suficiente para o aumento de produtividade • Ausência de novos critérios de gestão ESCOLA DE RELAÇÕES HUMANAS Críticas 11Prof. Flavio Hourneaux Junior Teoria Clássica Relações Humanas Trata a organização como uma máquina Trata a organização como grupos de pessoas Homem Econômico Homem Social Enfatiza as tarefas ou a tecnologia Enfatiza as pessoas Inspirada em sistemas de engenharia Inspirada em sistemas de psicologia Autoridade centralizada Delegação plena de autoridade Linhas claras de autoridade Autonomia do empregado Especialização e competência técnica Confiança e abertura Acentuada divisão do trabalho Ênfase nas relações entre as pessoas Confiança nas regras e nos regulamentos Confiança nas pessoas Clara separação entre linha e staff Dinâmica grupal e interpessoal ESCOLA DE RELAÇÕES HUMANAS Teoria Clássica x Escola Relações Humanas 12Prof. Flavio Hourneaux Junior 1. No que você concorda e no que você discorda da opinião apresentada no vídeo? 2. Qual aspectos conceituais você considera como importantes para entender esse fenômeno nas organizações? EXERCÍCIO: ESCOLA DE RELAÇÕES HUMANAS http://www.youtube.com/watch?v=1rcxz21JMnY 13Prof. Flavio Hourneaux Junior 2ª. Parte 14Prof. Flavio Hourneaux Junior MOTIVAÇÃO Iniciador Abraham Maslow (1908-1970) Psicólogo Obras Motivation and Personality (1954) Principal contribuição: Hierarquia das necessidades Histórico 15Prof. Flavio Hourneaux Junior Significado: Motivação é a energia ou força que movimenta o comportamento Características da motivação: • direção: objetivo do comportamento • intensidade: magnitude da motivação • permanência: duração da motivação A motivação é específica não há um estado geral de motivação Linhas ou correntes da motivação: a defesa de que o homem é guiado por estímulos, reforços e punições (behaviorismo); a afirmação de que os seres humanos são suas pulsões e desejos inconscientes (psicanálise); e a teoria de que existem vários níveis de necessidade, cuja busca por satisfação gera motivação (humanismo). MOTIVAÇÃO Conceitos principais 16 • NECESSIDADES HUMANAS DISPÕEM-SE NUMA HIERARQUIA COMPLEXA • NECESSIDADES BÁSICAS MANIFESTAM- SE EM PRIMEIRO LUGAR • UMA NECESSIDADE PRECISA SER ATENDIDA ANTES QUE A NECESSIDADE DE UMA CATEGORIA SEGUINTE SE MANIFESTE • UMA VEZ ATENDIDA, A NECESSIDADE PERDE SUA FORÇA MOTIVADORA • QUANTO MAIS ELEVADO O NÍVEL DAS NECESSIDADES, MAIS SAUDÁVEL A PESSOA É Hierarquia das Necessidades de Maslow MOTIVAÇÃO 17 NECESSIDADES DE AUTO-REALIZAÇÃO NECESSIDADES DE ESTIMA NECESSIDADES SOCIAIS NECESSIDADES DE SEGURANÇA NECESSIDADES BÁSICAS (comer, beber, dormir) (proteção e defesa) (aceitação social, pertencimento) (prestígio, reputação, sentir-se bem consigo) (Sentido para a Vida) Hierarquia das Necessidades de Maslow MOTIVAÇÃO 18 Fatores motivacionais CONTEÚDO DO TRABALHO Fatores higiênicos AMBIENTE DE TRABALHO MOTIVAÇÃO Teoria dos Dois Fatores 19Prof. Flavio Hourneaux Junior MOTIVAÇÃO • Autor: Frederick Herzberg • Fatores higiênicos: • Estilo de supervisão do chefe • Relações pessoais com colegas • Salário • Políticas • Condições físicas • Segurança no trabalho • Fatores motivacionais: • Conteúdo do trabalho • Sentido de realização • Responsabilidade • Possibilidade de crescimento • Orgulho, pertencimento e prestígio decorrentes • Reconhecimento pelo trabalho Teoria dos Dois Fatores 20Prof. Flavio Hourneaux Junior Teoria X e Teoria Y MOTIVAÇÃO 21 Ansiedade (distresse) Desinteresse (tédio) Desafio (eustresse) Dificuldade Habilidade Faixa do Desafio: Equilíbrio dificuldade x habilidade MOTIVAÇÃO 22Prof. Flavio Hourneaux Junior ARGYRIS (1992): Valores fundamentais Ações Enganos ou erros Circuito simples de aprendizagem Circuito duplo de aprendizagem APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL Circuitos de aprendizagem 23Prof. Flavio Hourneaux Junior • O QI coeficiente de inteligência (inteligência tradicional); habilidade de raciocínio lógico. • Gardner defende que há outros tipos de inteligência no ser humano. • As inteligências múltiplas indicadas por Gardner são todas combinadas entre si, e todo ser humano possui cada uma delas, em maior ou menor grau de desenvolvimento. APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL Múltiplas inteligências 24 Corporal-cinestésicaMusical Lógico-matemática Interpessoal Espacial Intrapessoal Lingüística ÊNFASE APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL Múltiplas inteligências 25Prof. Flavio Hourneaux Junior • É a inteligência emocional (IE) que explica o porquê dos diferentes desempenhos na vida de pessoas com o mesmo QI. • A IE se manifesta na capacidade de motivar-se e persistir diante de frustrações, controlar impulsos e adiar satisfações, criar empatia e saber esperar, isto é, regular o próprio estado de espírito. • A busca pelo desenvolvimento da IE envolve a utilização das emoções em favor próprio. • A IE baseia-se em: • Autoconhecimento • Auto-regulação • Motivação • Empatia • Habilidades interpessoais APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL Inteligência Emocional 26 APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL Inteligência Emocional 27Prof. Flavio Hourneaux Junior Veduca aula 8 http://www.veduca.com.br/play/7531 MATERIAL COMPLEMENTAR 28Prof. Flavio Hourneaux Junior PRÓXIMA AULA • Teixeira, Cap. 4 e 8 29Prof. Flavio Hourneaux Junior PROVA Taxonomia de Bloom
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