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Teoria das Relações Humanas TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS O cientista social George Elton Mayo (1880-1949) é considerado o Pai da Teoria das Relações Humanas. Deu origem a partir de trabalhadores americanos e sindicatos em contraposição às Abordagens Clássicas da Administração. humanização, democratização da atividade administrativa e desenvolvimento das ciências humanas. EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE Em 1924, a convite da Academia Nacional de Ciências dos EUA, George Elton MAYO deu início a pesquisa sobre a correlações existentes entre a produtividade e a iluminação das fábricas O estudo aconteceu em uma fábrica no bairro de Hawthorne em Chicago Teoria das relações humanas Elton Mayo e o experimento de Hawthorne Experimento de Hawthorne Mayo, fez testes na linha de produção, na busca por variáveis que influenciassem, positiva ou negativamente, a produção. E dividiu a pesquisa em 4 fases Fase 1 O estudo da iluminação Fase 2 Sala de montagem de réles Fase 3 Programa de entrevistas Fase 4 Sala de montagem de terminais Teoria das relações humanas Sala A Sala B Teoria das relações humanas Sala A Sala B Teoria das relações humanas Sala A Sala B Considerando o fator psicológico inoportuno mudou- se o foco da pesquisa, observando o (fisiológico) comportamento dos trabalhadores a cada pequena mudança (ex: lanches, intervalos, mudança nos incentivos e nos horários de trabalho) As Experiência de Hawthorne geraram um novo paradigma para os administradores mundiais Principais conclusões de Mayo Quanto maior sua integração social no grupo maior será sua vontade de produzir ao contrário do que dizia a Escola Clássica, que coloca fatores físicos como determinantes 1. Nível de produção é resultante da integração social: Principais conclusões de Mayo Baseado no comportamento dos grupos e organizações informais cada empregado não age isoladamente. Punições sociais ao descumprimento de normas impostas pelo grupo 2. Comportamento social dos empregados 3. As recompensas e sanções sociais: Necessidades psicológicas e sociais Ganhar menos era menos importante do que perder a afeição com os colegas Aspectos: econômicos < sociais Conceito de homem social 4. Grupos Informais: O despertar para as relações humanas dentro das organizações, contraponto à organização formal Afetos e sentimentos Comportamento social, crenças, atitudes e expectativas Thiago Flávio Márcio Lúcia Pedro Rita Luiz Sandro Paula Thiago Flávio Márcio Lúcia Pedro Rita Luiz Sandro Paula Thiago Flávio Márcio Lúcia Pedro Rita Luiz Sandro Paula Thiago Flávio Márcio Lúcia Pedro Rita Luiz Sandro Paula 5. As relações humanas: Ênfase nos aspectos emocionais e não- racionais do comportamento das pessoas Todas as pessoas influenciam e são influenciadas por outras pessoas O administrador precisa ter a sensibilidade das relações humanas 6. A importância do conteúdo do cargo: Segmentar e fragmentar o trabalho não é o método mais eficiente de divisão do trabalho Trocas de posição para evitar a monotonia Mesmo que provocassem queda na produtividade aumentavam a moral do grupo 7. Ênfase nos aspectos emocionais: Os aspectos emocionais receberam atenção especial dos teóricos da Escola de Relações Humanas, (sociólogos da organização). Comparação entre a Teoria Clássica e a Escola das Relações Humanas Teoria Clássica Escola das Relações Humanas trata a organização como uma máquina trata a organização como grupos de pessoas Enfatiza as tarefas ou a tecnologia enfatiza as pessoas Inspirada em sistemas de engenharia inspirada em sistemas de psicologia Autoridade centralizada delegação plena de autoridade linhas claras de autoridade autonomia do empregado especialização e competência técnica confiança e abertura Acentuada divisão do trabalho ênfase nas relações humanas entre as pessoas Confiança nas regras e nos regulamentos confiança nas pessoas Clara separação entre linha e staff dinâmica grupal e interpessoal NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS 1. Necessidades biológicas: relacionadas com a sobrevivência Satisfação periódica (constante) 2. Necessidades Psicológicas: exclusivas do ser humano, segurança, participação, auto- confiança, afeição Raramente satisfeitas em sua plenitude 3. Necessidades de auto-realização: educação e cultura Raramente satisfeitas em sua plenitude Lembrar da pirâmide-hierarquias de Maslow FRUSTRAÇÃO E COMPENSAÇÃO Frustração: obstáculos para o alcance da satisfação no ciclo motivacional. Compensação: tentativa de satisfazer necessidades impossíveis de ser satisfeitas, através de necessidade complementar ou substitutiva. Assim, conclui-se que: toda necessidade pode ser satisfeita, frustrada ou compensada. REAÇÕES DA FRUSTRAÇÃO Algumas reações que podem ocorrer com a frustração: a) desorganização do comportamento b) agressividade c) reações emocionais d) alienação (loucura) e apatia (indiferença) MORAL Decorrência do estado motivacional, uma atitude mental provocada pela satisfação ou não das necessidades. Necessidades satisfeitas: eleva o moral (interesse, identificação, aceitação fácil, entusiasmo e impulso positivo) Necessidades frustradas: reduz o moral (desinteresse, negação, rejeição, pessimismo e apatia com relação ao trabalho) ORGANIZAÇÃO INFORMAL São as relações organizacionais que não aparecem no organograma (organização formal) Amizades e desavenças; Identificações pessoais; Interações diversas motivadas por uma infinidade de fatores (variando quanto à forma, conteúdo e duração) que fogem completamente ao controle da empresa. CRÍTICAS À TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS 1. Oposição cerrada à Teoria Clássica: ignora fatores considerados fundamentais pelas teorias anteriores (maximização da produtividade e incremento no pagamento) - focada apenas em solucionar conflitos entre interesses humanos e da organização 2. Inadequada visualização dos problemas das relações industriais: interpretação inadequada dos problemas na industria Omite Os Principais Problemas E Se Volta Para Questões Secundárias (Status Do Operário, Descarga Emocional E Outros) Voltou-se Para Solução Intermediária Dos Problemas De Integração Em Vez De Atuar Sobre As Causas De Alienação (Controles Formais, Sub-utilização Das Aptidões) Desenvolve A Cultura Do Trabalho Como Um Mal Necessário CRÍTICAS À TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS 3. Concepção ingênua e romântica do trabalho: relacionava a satisfação com a produtividade, sendo que: Há trabalhadores infelizes e produtivos e felizes e improdutivo Supervisão complacente causava mais problemas do que soluções CRÍTICAS À TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS 4. Limitação do campo experimental: somente analisaram as instalações fabris, não levando em consideração bancos, escolas, hospitais e outros. 5. Parcialidade das conclusões: restringiu-se à organização informal, relegando a organização formal a um plano bastante inferior. Mayo adotou uma atitude empírica, de observação e de descoberta de dados CRÍTICAS À TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS 6. Ênfase nos grupos informais: é atribuído à coesão grupal resultados, tais como: auto-estima, maior eficiência, entre outros. Críticas: A administração participativa, não necessariamente, esta relacionado com a produtividade Muitas vezes até atrapalha influenciando ao confronto com a direção CRÍTICAS À TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS 7. Enfoque manipulativo das relações humanas: condiciona o indivíduo a pensar e agir de acordo com os anseios da administração. Tira o foco de outros anseios como o aumento salarial e vende a ideia de símbolos como prestígio e afeição CRÍTICAS À TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
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