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Sobre o curso DISCIPLINA: GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS PROFESSOR: SÉRGIO LIMA, MSc. REVISÃO DA AULA ANTERIOR FRONTEIRAS VERTICAIS DA EMPRESA Fornece- dor MP Beneficia- dor Montador Atacadista Varejista A montante A jusante EMPRESAS DE MERCADO (ESPECIALISTAS) INTEGRAR A JUSANTE INTEGRAR A MONTANTE FRONTEIRAS VERTICAIS DA EMPRESA RAZÕES PARA COMPRAR (MERCADO) Economias de Escala e de Aprendizagem Eliminação de Burocracia FRONTEIRAS VERTICAIS DA EMPRESA RAZÕES PARA PRODUZIR (INTEGRAÇÃO VERTICAL) INCOMPLETUDE DOS CONTRATOS Informação Assimétrica Desempenho Inobservável Racionalidade Limitada - Má coordenação entre as etapas da cadeia; - Relutância dos parceiros em desenvolver ou compartilhar informações estratégicas; - Custos de transação. Razões que levam uma empresa a “Produzir” em vez de “Comprar” AULA 4 • Logística reversa • Definição • Canais de distribuição reversos • Relações com sustentabilidade Logística reversa: Definição: Stock (1998) define a logística reversa como sendo as atividades de retorno de produtos, reciclagem, substituição de materiais, reuso de materiais, disposição de resíduos, reforma, reparação e remanufatura. Já Leite (2003) define como a área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós-venda e de pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, por meio dos canais de distribuição reversos, agregando-lhes valor de diversas naturezas: econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros. Logística reversa: Definição: Visa fazer com que as empresas, cada vez mais, tornem-se responsáveis por todo o ciclo de vida de seus produtos (STEVENSON, 2001; LACERDA, 2009). Empresa como responsável pelo destino do que produz Avaliação do impacto do bem na natureza Aumento da consciência ecológica dos consumidores Logística reversa: Contexto geral: Logística reversa: Contexto geral: A logística reversa ainda está em seu início no Brasil. Embora alguns setores apresentem números muito positivos com relação a reciclagem, por exemplo: – indústria de alumínio (98%) – pneus (92%) – papelão (70%) Outros setores não exibem números tão expressivos, apesar do seu grande potencial: – garrafas pet (56%) – vidro (47%) – papel (28%) – embalagens longa vida (25%) – plástico (19%) Logística reversa: Pesquisa de mercado: Fonte: Hijar (2011) Logística reversa: Canais de distribuição reversos: Canais de distribuição reversos de pós-consumo (CDR-PC): São as diferentes formas de processamento e de comercialização dos produtos de pós- consumo (após serem consumidos ou terminarem suas vidas úteis) ou de seus materiais constituintes, desde sua coleta até sua reintegração ao ciclo produtivo como matéria prima secundária: Desmanche; Reciclagem. Logística reversa: Canais de distribuição reversos: Canais de distribuição reversos de pós-venda (CDR-PV): Os produtos industrializados retornam à cadeia de suprimentos, sendo reintegrados ao ciclo de negócios por meio de uma diversidade de formas de comercialização e de processamentos. Motivos: Fim da validade do produto; Estoques excessivos no canal de distribuição; Por estarem em consignação; Por apresentarem problemas de qualidade e defeitos; Etc. Logística reversa: Canais de distribuição reversos: Canais de distribuição reversos de pós-venda (CDR-PV): Estes canais têm três diferentes categorias de fluxos reversos: Categoria de retornos comerciais: devoluções por erros de expedição; retornos de produtos em consignação; retornos de produtos devido à baixa rotação do estoque; retornos devido a defasagem (moda e/ou sazonalidade dos produtos); Categoria de retorno por garantia e/ou qualidade: devoluções de produtos defeituosos ou danificados; devoluções por prazo de validade expirado. Categoria de devoluções por substituição de componentes: incluem devoluções para manutenções e consertos. Logística reversa: Canais de distribuição reversos: Fonte: Roger (1998) apud Perim e Harris (2011) Logística reversa: Canais de distribuição reversos: Logística reversa: Política Nacional de Resíduos Sólidos: Em agosto de 2010, após 21 anos de discussões, a lei que criou a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foi promulgada. A lei distinguiu o resíduo (material descartado que pode ser reaproveitado ou reciclado) do rejeito (não pode ser reaproveitado ou reciclado); Trouxe como um dos seus pontos a logística reversa para o tratamento e o reaproveitamento de resíduos que já funciona para pilhas, pneus e embalagens de agrotóxicos; A lei agora se estendeu para baterias, lubrificantes, lâmpadas fluorescentes e produtos eletroeletrônicos. Logística reversa: Barreiras à logística reversa: A efetivação em larga escala de operações de logística reversa enfrenta algumas barreiras relacionadas a: Descaso da alta administração e a falta de investimentos; Falta de mão-de-obra especializada; Inexistência de um planejamento sistêmico para operar a logística reversa de modo rotineiro; Tensões entre varejistas e fabricantes na interpretação de quem é responsável pelo processo ou pelos danos causados ao produto; Elevados custos de transporte. Atividade PHILIPS: CICLO SUSTENTÁVEL: Como ampliar este programa para todo o País e todas as empresas eletroeletrônicas?
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