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2 1 - Logística reversa e sustentabilidade

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Logística reversa e sustentabilidade	
Apresentação
A logística e a sustentabilidade são concepções a serem aplicadas no contexto empresarial de 
forma que o negócio permaneça lucrativo, além de respeitar o meio ambiente. A partir desta 
mentabilidade, a empresa consegue aproveitar diferentes oportunidades da logística reversa, assim 
como ter a percepção dos riscos de não considerá-la como estratégia para o sucesso do negócio. 
Assim, o planejamento tem papel essencial para implantar a logística reversa e absorver os seus 
custos, além de tornar o negócio ainda mais competitivo. Deste modo, a logística reversa precise 
estar na estratégia para que seja um elemento de competitividade mercadológica, no qual a 
logística reversa pode ser utilizada para atrair o cliente, facilitando a decisão de compra da marca.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você estudará a logística e a sua relação com a sustentabilidade. 
Considerando esse cenário, no qual a logística reversa assume papel estratégico nos negócios, 
neste capítulo, você lerá sobre a definição de logística reversa e a sua importância no contexto 
empresarial. Também identificará as oportunidades da logística reversa para as empresas e os riscos 
de não a adotar na estratégia de negócios. Por fim, relacionará os custos logísticos com a logística 
reversa.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Definir logística reversa e a sua importância no contexto empresarial.•
Identificar as oportunidades da logística reversa para as empresas e os riscos de não adotá-la 
na estratégia de negócios.
•
Relacionar os custos logísticos associados à logística reversa.•
Desafio
A logística tradicional e a logística reversa precisam do fluxo de produtos e informações para que as 
operações sejam realizadas com sucesso. Quando a empresa passa a contemplar novas rotinas, o 
fluxo de informações assume papel ainda mais importante, de modo que haja colaboração focada 
no alcance dos objetivos corporativos. Assim, a comunicação se apresenta como um dos desafios 
da implementação da logística reversa, uma tarefa complexa, principalmente quando as pessoas da 
empresa retêm informações.
Você faz parte de uma empresa que está implementando a logística reversa, mas tem sérios 
problemas com a informação. Os procedimentos de coleta são iguais para todos os produtos, 
mesmo os que deveriam ter um maior cuidado. Além disso, as informações são fragmentadas e os 
colaboradores estão desorientados, realizando as tarefas do jeito que acham correto.
Sendo assim, o que a empresa pode melhorar para resolver os problemas da coleta, das 
informações desfragmentadas e dos colaboradores desorientados?
Maycon Carbone
Caixa de texto
Os colaboradores devem ser treinados para ter orientação e acompanhamento da gerência, de modo a conseguirem identificar os casos de procedimentos diferenciados na coleta. O software da empresa precisa integrar informações. O processo de comunicação deve considerar que, muitas vezes, a coleta de produtos oriundos da logística reversa necessita de procedimentos diferenciados.
Infográfico
A lei n.º 12.305, de 2 de agosto de 2010, referente à Política Nacional de Resíduos 
Sólidos, determina as obrigações das empresas quanto ao destino dos resíduos sólidos. A logística 
reversa trabalha com a gestão desses resíduos para que haja aproveitamento ou descarte 
adequado. 
Neste Infográfico, você vai ver várias expressões na legislação que contemplam a logística reversa e 
a sua prática empresarial. 
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/6b3eaf4b-166e-48cd-923a-82d62ebc4dd2/7bf61228-b383-411c-b689-e8d13b5b1429.png
Conteúdo do livro
A logística reversa tem a função de gerenciar o retorno das mercadorias. Assim, o fluxo da logística 
reversa é diferente da logística tradicional. Na logística reversa o produto, depois de utilizado ou 
seminovo, retorna ao ciclo produtivo ou ao ciclo de negócios como forma de revalorização e 
proteção ao meio ambiente, contribuindo para o desenvolvimento sustentável empresarial.
Na obra Logística reversa, leia o capítulo Logística reversa e sustentabilidade, base teórica desta 
Unidade de Aprendizagem, por meio do qual se define a logística reversa e a sua importância no 
contexto empresarial, identificando as oportunidades e os riscos de não implantá-la nas empresas.
Boa leitura.
LOGÍSTICA 
REVERSA 
Charlene Bitencourt Soster Luz
Logística reversa 
e sustentabilidade
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Definir logística reversa e por que é importante no contexto 
empresarial.
 � Identificar as oportunidades da logística reversa para as empresas e 
os riscos de não adotá-la na estratégia de negócios.
 � Analisar os custos logísticos associados à logística reversa.
Introdução
A logística e a sustentabilidade oferecem oportunidades para que o 
negócio permaneça lucrativo e respeite o meio ambiente. Desconsiderá-
-las na estratégia de negócios pode ser um equívoco. Ela pode ser um 
elemento de competitividade mercadológica e, por consequência, um 
atrativo para o cliente, facilitando a decisão de compra da marca. 
Neste capítulo, você vai conhecer a definição de logística reversa e a sua 
importância no contexto empresarial. Também identificará as oportunida-
des da logística reversa para as empresas e os riscos de não aproveitá-las. 
Por fim, vai relacionar os custos logísticos com a logística reversa.
Conceitos fundamentais
A logística trata do gerenciamento de materiais e informações desde o ponto 
de origem, com o fornecedor, até o ponto de consumo, com a disponibilização 
do produto ao cliente. Esse fluxo é direto, tradicional na cadeia de suprimentos. 
Já a logística reversa atua de forma oposta — ou seja, o fluxo reverso começa 
no consumidor, que desencadeia uma série de processos. Assim, podemos 
fazer uma comparação entre as definições de logística e logística reversa, 
identificando a relação entre ambas, apesar de terem objetivos diferentes.
De acordo com Novaes (2001, p. 36):
Logística é o processo de planejar, implementar e controlar de maneira eficiente 
o fluxo e armazenagem de produtos, bem como os serviços e informações 
associadas, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com 
o objetivo de atender aos requisitos do consumidor.
Por sua vez, Leite (2009, p. 17) afirma que:
Logística reversa é área da logística empresarial que planeja, opera e controla 
o fluxo e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de 
pós-vendas e de pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, por 
meio dos canais de distribuição reversos, agregando-lhes valor de diversas 
naturezas: econômica: econômica, ecológica, legal, logístico, de imagem 
corporativa, entre outros.
Vemos, assim, que a logística e a logística reversa planejam, implementam 
e controlam o fluxo de materiais e informações — ou seja, essas atividades 
são indispensáveis quando se trata da logística ou da logística reversa, pois o 
planejamento norteia as ações para implementação dos processos e o controle 
tem a função de verificar possíveis falhas, além de propor melhorias. 
Comparando os conceitos, percebemos a preocupação da logística no 
atendimento aos requisitos do cliente, tendo foco comercial, em usar a logística 
para entregar o produto ou serviço da forma como o cliente precisa, por meio 
do fluxo direto na cadeia de suprimentos. Assim, a logística tem o propósito 
de disponibilizar o produto ao cliente. A logística reversa trata do retorno 
do produto que já foi vendido ou consumido, de forma que retorne ao ciclo 
de negócios, ou ao ciclo produtivo, com valor econômico, legal, de imagem. 
O retorno ao ciclo de negócios acontece quando o produto pode ser revendido 
e reutilizado, como ocorre com carros usados, por exemplo. O retorno ao cicloprodutivo pode acontecer pela utilização do produto como matéria-prima para 
fazer o mesmo produto ou mercadorias diferentes. 
A Lei nº. 12.305, de 2 de agosto de 2010, referente à Política Nacional de 
Resíduos Sólidos, conceitua assim logística reversa:
Logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social ca-
racterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a 
viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para 
reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra des-
tinação final ambientalmente adequada (BRASIL, 2010, documento on-line).
Logística reversa e sustentabilidade2
Cabe salientar que o desenvolvimento econômico e social por meio da 
logística reversa pode ser gerado com qualquer tipo de resíduo, partes de 
produtos e produtos inteiros. A coleta tem papel relevante nesse sentido, 
pois apresenta-se como a atividade inicial das instituições quanto à logís-
tica reversa. Assim, os pontos de coleta ou as formas de coleta devem ser 
planejados pela empresa para facilitar o descarte por parte do consumidor 
(Figura 1).
Figura 1. Logística e logística reversa na cadeia de suprimentos.
Fonte: Sousa (2011, documento on-line).
Segundo Pereira, Boechat e Tadeu (2011), as empresas precisam pensar na 
logística reversa como fator estratégico, considerando as razões para adotá-la. 
Para Leite (2009), existem cinco principais motivos para tanto:
 � competitividade, que é o motivo mais relevante;
 � limpeza de estoque;
 � respeito às legislações;
 � revalorização econômica;
 � recuperação de ativos.
O Quadro 1 apresenta os motivos para as empresas implementarem a 
logística reversa.
3Logística reversa e sustentabilidade
Fonte: Adaptado de Leite (2009, p. 25).
Motivo Porcentagem de empresas
Aumento da competitividade 65,2%
Limpeza de estoque 33,4%
Respeito às legislações 28,9%
Revalorização econômica 27,5%
Recuperação de ativos 26,5%
Quadro 1. Motivos para empresas implementarem a logística reversa
A empresa se torna mais competitiva ao utilizar a logística reversa, prin-
cipalmente por causa dos ganhos com imagem positiva da marca. Ela passa a 
contar com processos para gerenciar o retorno de mercadorias e associa sua 
marca à sustentabilidade.
O termo limpeza de estoque se refere à retirada dos produtos que não são 
vendidos; assim, ocorre o procedimento da logística reversa para identificar 
os itens que não têm sido vendidos ou que retornaram ao estoque e estão 
parados, sem perspectiva comercial. A logística reversa inspeciona esses tipos 
e seleciona o destino mais apropriado: 
 � reutilizar alguma das suas partes; 
 � enviar de volta ao fabricante;
 � realizar o descarte ecologicamente correto. 
Essa investigação da logística reversa precisa ser constante para que a 
empresa tenha em estoque somente produtos aptos para as vendas. Em muitos 
centros de distribuição, a logística reversa é responsável por identificar, inspe-
cionar e selecionar os produtos para o destino mais adequado. Em empresas 
de pequeno porte, podem existir dois cenários: 
 � nomeação de alguns colaboradores;
 � todos os colaboradores são responsáveis pela gestão do retorno. 
Logística reversa e sustentabilidade4
O respeito às legislações é uma razão inquestionável para aplicar a logística reversa nas 
instituições. A legislação é ampla e contempla diferentes tipos de negócios, sendo que 
cabe à empresa pesquisar e se adequar às leis inerentes às suas atividades empresariais 
para evitar transtornos, como multas, por exemplo. Uma das leis mais importantes da 
logística reversa é a Lei nº. 12.305/2010 sobre os resíduos sólidos, que responsabiliza 
os fabricantes pela gestão do retorno de seus produtos.
A revalorização econômica na logística significa reaproveitar os produtos 
devolvidos de forma integral ou somente algumas partes, que voltam a ter valor 
econômico, inclusive como matéria-prima para produção de diferentes mer-
cadorias. A empresa pode utilizar material que seria descartado, contribuindo 
com a redução de custos e a possibilidade de menor preço ao consumidor. 
A recuperação de ativos ocorre quando a logística reversa recupera os 
bens da empresa, verificando que estão em condições de serem vendidos. 
Assim, os produtos que retornam, principalmente os novos ou seminovos, 
podem ser vendidos novamente.
Uma empresa de perfumes adota a logística reversa, investindo na revalorização 
econômica e obtendo competitividade. Para isso, todas as lojas têm caixas em que 
os consumidores podem descartar as embalagens de vidro, que são 100% recicláveis 
e voltam ao ciclo produtivo para a confecção de novas embalagens, sem desperdício 
e sem agressão ao meio ambiente. Tais atitudes diferenciam a marca, influenciando a 
decisão de compra do consumidor.
Os motivos de adoção da logística reversa podem ser considerados pelas em-
presas de toda cadeia de suprimentos, que precisa trabalhar de forma integrada 
com o uso da logística reversa. Assim, surge o gerenciamento da cadeia reversa 
de suprimentos, ou reverse supply chain management, que trata do retorno de 
bens e produtos, bem como de informações dentro da cadeia de suprimentos, desde 
a devolução com o cliente até o destino adequado do produto ou da embalagem. 
5Logística reversa e sustentabilidade
Assim, as atividades da logística reversa estão relacionadas com o destino 
adequado de produtos e embalagens, de forma que respeitem o meio ambiente. 
Segundo Leite (2009), existem diversas possibilidades de logística reversa de 
produtos, que podem:
 � retornar ao fornecedor;
 � ser revendidos;
 � ser vendidos no mercado secundário, como usados, seminovos, salvados, 
recondicionados, renovados e remanufaturados;
 � ter os materiais recuperados;
 � ser reciclados;
 � ser dispostos no aterro sanitário. 
Segundo a Lei nº. 12.305/2010, o fornecedor tem obrigação de aceitar a devolução do 
produto, ter práticas de logística reversa e proporcionar o destino ecologicamente 
correto ao produto, considerando as opções citadas. 
Os produtos devolvidos podem voltar a ter valor comercial e ser revendidos, 
como no caso de uma roupa que não serviu e nem foi usada, estando no prazo 
legal de devolução. Outros produtos já usados podem ser vendidos no mercado 
secundário, como os automóveis e as motos usadas e seminovas. Os produtos 
também podem ser vendidos como salvados, que têm pequenos defeitos e, por 
isso, menores preços ao consumidor. 
O recondicionamento geralmente ocorre com peças de produtos reformados 
para serem utilizados e com preço menor do que a peça original. Nesse caso, é 
importante o consumidor ficar atento e comprar recondicionados com certificado 
de garantia. No caso da renovação de produtos, estes podem ser utilizados nova-
mente, desde que exista um ou mais processos para deixá-lo em condições de uso. 
O produto remanufaturado (refurbished) é aquele que teve um defeito 
detectado na fábrica. Após trocados os componentes com problemas, o produto 
é vendido com preço mais baixo e informação de remanufatura. Na reciclagem, 
existe a transformação de um produto em outro. Por fim, existe a opção de 
disponibilizar o produto ao aterro sanitário se, e somente se, nenhuma das 
alternativas anteriores for possível (Quadro 2).
Logística reversa e sustentabilidade6
Fonte: Adaptado de Leite (2009).
Material Atividades da logística reversa
Produtos Retornados ao fornecedor
Revendidos
Vendidos no mercado secundário
Salvados
Recondicionados
Renovador
Remanufaturados
Recuperação de materiais
Reciclados
Aterro sanitário
Embalagem Reutilização
Renovação
Recuperação de materiais
Reciclagem
Quadro 2. Atividades comuns da logística reversa
As atividades da logística reversa das embalagens têm menos opções 
se comparadas à logística reversa dos produtos. As embalagens podem ser 
reutilizadas, renovadas, ter recuperação de seus materiais constituintes e ir 
para o processo de reciclagem.
Economia circular
Ao longo dos anos o modelo de consumoexacerbado tem-se sustentado tendo 
como base o propósito de maior desenvolvimento econômico e suas riquezas 
compartilhadas entre todos os envolvidos. Esse modelo tem gerado ques-
tionamentos devido ao exagerado uso e descarte de produtos, não havendo 
a contrapartida razoável de destinação correta que assegure o equilíbrio do 
meio ambiente.
Os processos produtivos têm-se sustentado ao longo dos tempos com 
base na extração de matérias primas, oriundas dos reinos animal, vegetal e 
mineral, o seu processamento, a distribuição e seu respectivo consumo e, por 
fim, o descarte dos produtos pós-consumo, processo conhecido como linear, 
que ao longo dos anos passara a ser legitimados por legislações que obrigam 
as empresas ao descarte de maneira correta e consciente. Em se tratando de 
7Logística reversa e sustentabilidade
sustentabilidade, os impactos ambientais gerados pela produção e descarte de 
produtos é um dos temas discutidos pelos líderes mundiais, cujo entendimento 
do ecossistema composto pelos organismos vivos e sua interação são debatidos 
com vistas a soluções globais.
Nesse contexto, a visão da economia linear, emergida pelas revoluções 
industriais, que se caracteriza pela extração, produção e descarte dá 
lugar a economia circular, que impacta na forma como os produtos são 
desenhados e projetados, o que inclui uma nova maneira de conceber os 
produtos e o respectivo consumo dos mesmos (WEETMAN, 2019). Com-
parativamente, a economia linear utiliza-se da extração de insumos da 
natureza e o descarte dos resíduos, o que implica em impactos ambientais 
resultantes do descarte desses resíduos. Na Figura 2, apresenta-se o modelo 
de economia linear.
Figura 2. Comparativo entre processo linear e processo circular.
Fonte: Kafruni (2019, document on-line).
Nessa nova perspectiva, Weetman (2019) explica que a economia circular 
se baseia no conceito de utilização de insumos a partir de materiais e produtos 
renováveis, em que um resíduo ou lixo se torna matéria-prima para novo ciclo 
produtivo. Nessa nova concepção de economia, os produtos se tornam fonte 
Logística reversa e sustentabilidade8
de insumo para outro produto, não havendo descarte na natureza que implica 
em impactos ambientais e, sim, a reutilização de insumos que passam ser a 
fonte para a fabricação de novos produtos.
A economia circular surgiu a partir de estudos realizados no fim do século 
XX em que pensadores moldaram modelos de negócio mais sustentáveis 
baseado nos princípios da eliminação de resíduos e poluição por princípio, 
a manutenção de produtos e materiais em ciclos de uso e, a regeneração de 
sistemas naturais. O seu conceito genérico foi desenvolvido e aperfeiçoado 
pelas escolas de pensamento como: a) Design Regenerativo; b) Economia de 
Performance; c) Cradle to cradle — Do berço ao berço; d) Ecologia Industrial; 
e) Biomimética — inovação inspirada na natureza (ECONOMIA... [2017?]).
Em se tratando da sustentabilidade, o tripé econômico, ambiental e social, 
deve ser visto como um sistema em que as partes que a compõem interagem 
entre elas. Por essa razão, as decisões a serem tomadas pelos gestores devem 
incluir ações que busquem reduzir os impactos ambientais decorrentes de 
seus processos de fabricação e dos produtos, visando entender que os novos 
modelos de negócio exigem uma interação mais sistêmica da cadeia de valor, 
incluindo-se nesses modelos os princípios da economia circular. Na Figura 3 
apresenta-se o framework da economia circular.
Figura 3. Framework da economia circular.
Fonte: Weetman (2019, p. 63).
9Logística reversa e sustentabilidade
O framework apresentado na Figura 3 retrata as principais estruturas da 
economia circular que, de acordo com Weetman (2019), são baseados em seis 
blocos, sendo: a) inputs circulares, ou seja, o uso de recursos sustentáveis 
no projeto de produtos; b) design de produto que preveja mais durabilidade 
do produto e seus uso sucessivas vezes; c) design do processo, minimizando 
o uso de recursos como água e energia; d) fluxos circulares, com opções 
de reutilização por meio da revenda ou compartilhamento, remanufatura e 
reciclagem. Essas estruturas formam a base para o modelo de negócios que 
utiliza a economia circular como framework.
A economia circular se apresenta como uma nova maneira de projetar e produzir os 
produtos visando uma nova concepção de negócio muita mais sustentável. Confira 
no vídeo algumas dicas sobre o assunto.
https://qrgo.page.link/6yVG3
Acessando esse site também consta o vídeo já com legenda:
https://qrgo.page.link/dowRC
Logística reversa no contexto da economia circular
A logística reversa trata do gerenciamento dos recursos e processos nos fluxos 
reversos de produtos pós-venda ou pós-consumo. Tais fluxos incluem a coleta 
e o transporte de produtos no sentido inverso ao do processo tradicional de 
abastecimento das redes, para que sejam reutilizados ou reciclados, ou mesmo 
reincorporados aos processos produtivos nas empresas.
Bowersox et al (2014) explicam que o suporte ao ciclo de vida do produto 
requer a participação da logística do berço a berço, indo além da logística 
reversa, incluindo, por exemplo, a possibilidade de serviços pós-venda, retirada 
e deposição dos produtos.
A cadeia de suprimentos para uma economia circular envolve um escopo 
maior, indo além do ponto de venda, como podemos ver na Figura 4.
Logística reversa e sustentabilidade10
Figura 4. Cadeias de suprimentos para uma economia circular.
Fonte: Weetman (2019, p. 75).
Cada empresa desenvolve e implementa fluxos circulares adicionais que, 
no âmbito do design de produtos modulares e com o aumento da recuperação 
de materiais, exige diferentes redes e operações de logística. Assim, a logística 
reversa preserva o valor do produto e garante a gestão de volumes flutuantes 
e nos loops de retorno de materiais (WEETMAN, 2019).
A economia circular oferece uma nova visão da economia, voltada aos 
aspectos de sustentabilidade ambiental, cujos resíduos ou produtos retornam 
ao ciclo produtivo como matéria-prima e insumos.
Oportunidades e riscos
A logística reversa proporciona diferentes oportunidades, inclusive de criação 
de novas empresas. Os principais ganhos para as empresas, segundo Leite 
(2009, p. 32), são:
 � vantagem competitiva;
 � adequação às questões ambientais;
 � redução de custos;
11Logística reversa e sustentabilidade
 � diferenciação da imagem corporativa;
 � elevação do nível de serviço ao cliente.
A vantagem competitiva se apresenta como motivo e oportunidade para a 
implementação da logística reversa, que deve ser buscada em todos os setores 
da empresa. Por exemplo, depois que um cliente devolve um produto com 
defeito na loja, faz a troca ou recebe seu dinheiro de volta, o item devolvido 
vai para o setor de logística reversa no estoque, e tem seu destino definido, 
podendo voltar para a produção. Assim, quando um produto volta, vários 
setores da empresa são envolvidos. É importante a integração entre eles para 
que o cliente tenha atendimento eficiente, capaz de diferenciar a empresa 
dos concorrentes. 
Uma outra oportunidade de logística reversa é a adequação às questões 
ambientais, O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) tem o papel de clarificar os 
procedimentos, principalmente em relação a produtos nocivos, como tóxicos 
e inflamáveis.
A redução de custos é uma meta constante nas empresas, que pode ser alcançada 
com o auxílio da logística reversa. As atividades da logística reversa quanto ao produto 
e às embalagens contribuem para redução de custos na empresa com o trabalho de 
revalorização para resgatar o valor comercial, reciclagem ou deposição nos aterros. A 
logística reversa precisa ser entendida como processo, que reduz custos em curto e 
longo prazos. Para isso, são necessários muito trabalho e principalmente a mudança de 
mentalidade dos gestores e colaboradores para perceber as contribuições da logística 
reversa para redução de custos.
As atividades da logística reversa contribuemcom a sociedade, conferindo 
à empresa uma imagem de preocupação com a cidadania e a sustentabilidade. 
O marketing positivo da marca pode influenciar o consumidor no momento 
da compra. 
A elevação do nível de serviço oferecido ao cliente é uma boa oportunidade 
para explorar todas as possibilidades de atuação da logística reversa. A gestão 
do retorno pode estreitar o relacionamento com o cliente. A empresa também 
pode ter parcerias para executar o serviço de logística reversa. Assim, novos 
negócios e possibilidades podem surgir.
Logística reversa e sustentabilidade12
Por outro lado, quem não adotar a logística fica sujeito a alguns dos se-
guintes riscos: 
 � riscos ambientais;
 � riscos de saúde e segurança interna;
 � riscos de perda de mercado;
 � riscos relacionados com a imagem corporativa.
Os riscos ambientais podem ser permanentes, frequentes, esporádicos 
ou raros, sendo grandes, médios, pequenos ou insignificantes. As empresas 
precisam ficar atentas para trabalhar na redução dos riscos da sua atividade, 
e a logística reversa pode reduzir o seu impacto. Esses riscos ocorrem quando 
a comunidade é afetada pela atuação da empresa, como, por exemplo, com a 
poluição de rios e poluição do ar.
Os riscos internos se relacionam com o ambiente de trabalho na empresa, 
com a saúde e a segurança dos colaboradores. Por isso, é importante a empresa 
cumprir a legislação, de forma a evitar acidentes e problemas de saúde. 
Há o risco de perda de mercado, pois a empresa que não adota a logística 
reversa cria uma imagem de não apoiadora de questões sustentáveis e pode perder 
ou deixar de ter parceiros e fornecedores que exijam a prática da logística reversa. 
Os riscos relacionados com a imagem institucional englobam os riscos 
anteriores e ganham ainda mais peso se a empresa exporta para países em que 
existe maior rigor no assunto. A imagem local, regional, nacional e internacional 
fica fortalecida com a prática da logística reversa. 
Além disso, se as atividades da empresa estiverem regularizadas pela 
legislação ambiental, existem riscos inerentes à segurança de trabalhadores 
e comunidade, além da possibilidade e multas ou fechamento do negócio. 
O Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) conta com 11 diretrizes que 
geram desafios e oportunidades de negócios para a logística reversa, conforme 
o Quadro 3. Além disso, Araújo (2018) destaca três outros desafios na adoção 
da logística reversa, como:
 � comunicação;
 � coleta;
 � documentação. 
A comunicação é essencial para que a logística reversa tenha o fluxo adequada 
de produtos e informações; assim, os programas das empresas precisam contem-
plar as operações reversas, com as suas possibilidades, integrando informações. 
13Logística reversa e sustentabilidade
Diretrizes Desafios Oportunidades 
Criação de condições 
especiais para micro e 
pequenas empresas se 
adequarem à legislação 
Estruturação de canais rever-
sos, em volumes e níveis de 
capilaridade adequados às 
micro e pequenas empresas
Ações de gerenciamento 
de cadeia reversa conside-
rando-se a complexidade 
associada aos volumes e 
níveis de capilaridade 
Implementação de coleta 
seletiva e destinação 
adequada de resíduos 
agrossilvopastoris 
Desenvolvimento e divul-
gação de propostas de 
separação e coleta seletivas 
de resíduos secos nas áreas 
rurais próximas às urbanas 
Mapeamento de processos 
e proposição de planos de 
logística reversa que con-
siderem especificidades 
associadas a esses resíduos 
Desenvolvimento e 
inovação de tecnologias 
para o aproveitamento 
de resíduos minerais na 
agricultura 
Busca de incentivo financeiro 
à criação de novas tecnolo-
gias e ao acesso às já exis-
tentes; estímulo a pesquisas 
sobre reciclagem desses 
resíduos 
Ações de gerenciamento 
de cadeia reversa para 
identificar elos capazes de 
incentivar financeiramente 
a criação de novas tecnolo-
gias, o acesso às já existen-
tes, além de pesquisas de 
pesquisas sobre reciclagem 
Criação de metas e 
indicadores de redução, 
coleta, destinação e 
disposição de resíduos e 
rejeitos da construção 
Identificação e classificação 
de indicadores por tipo de 
processo, obra, especifi-
cidade, localização, entre 
outros 
Desenvolvimento de 
pesquisas à proposição de 
um modelo de gestão de 
desempenho para a logís-
tica reversa desse setor 
Ampliação da logística 
reversa para todos os re-
síduos agrossilvopastoris 
Proposição de soluções de 
logística reversa regionali-
zadas e o estabelecimento 
de programas de criação 
e divulgação de propostas 
de processos de destinação 
adequada 
Desenvolvimento de 
pesquisas à adequação de 
canais e processos de logís-
tica reversa, considerando 
às especificidades dessa 
variedade de resíduos 
Eliminação de lixões e 
aterros controlados 
Busca de fontes de finan-
ciamento diferenciado para 
construção de aterros sanitá-
rios; a identificação 
de locais para suas constru-
ções; e a geração de novos 
postos de trabalho 
Análise total dos canais 
reversos, para definição das 
fontes de financiamento; 
definição dos locais mais 
adequados para processa-
mento e descarte; e propo-
sição de novos postos de 
trabalho 
Quadro 3. Diretrizes, desafios e oportunidades do PNRS
(Continua)
Logística reversa e sustentabilidade14
O processo de comunicação precisa considerar que, muitas vezes, a coleta 
de produtos oriundos da logística reversa necessita de procedimentos dife-
renciados. Para isso, os colaboradores devem ser treinados, ter orientação e 
acompanhamento. Nenhum material pode circular no País sem nota fiscal, 
independentemente se for produto novo, usado, partes ou sucata. Isso precisa 
estar claro para os colaboradores, bem como outros documentos que possam 
ser exigidos de acordo com o material.
Fonte: Adaptado de Mota e colaboradores (2015).
Diretrizes Desafios Oportunidades 
Manutenção e, posterior, 
redução da geração de 
resíduos sólidos 
Estruturação de canais rever-
sos de reuso, remanufatura 
e reciclagem; consideração 
de conceitos de ambientais 
ao processo de projeto de 
produtos 
Ações de gerenciamento 
de cadeia reversa voltadas 
à análise e ao diagnós-
tico logístico dos canais 
reversos disponíveis ou 
pesquisas para proposição 
de novos canais reversos 
Redução dos resíduos 
sólidos recicláveis em 
aterros sanitários 
Estruturação de canais rever-
sos adequados; ampliação 
de capacidade logística e de 
processamento; geração de 
novos postos de trabalho e 
capacitação para logística 
reversa 
Conscientização ambiental 
para redução de custos 
logísticos reversos e de 
processamento e para 
definição de novas formas 
de reuso de resíduos 
Inclusão e fortalecimento 
de organizações de 
catadores de materiais 
reutilizáveis/recicláveis 
Mapeamento de processos 
relacionados à logística 
reversa 
Fortalecimento da gestão 
dos serviços públicos de 
limpeza urbana e manejo 
de resíduos sólidos 
urbanos
Criação e consolidação de 
cenários de comunicação e 
pedagógicos mais uniformes 
para elaboração de Plano de 
Gerenciamento de Resíduos 
Sólidos e Espaço Recicle. 
Eliminação completa 
de resíduos sólidos 
industriais 
Implementação de inven-
tário nacional para todas as 
indústrias potencialmente 
poluidoras 
Ações de gerenciamento 
de cadeia reversa para 
implementação da rastrea-
bilidade de produtos 
Quadro 3. Diretrizes, desafios e oportunidades do PNRS
(Continuação)
15Logística reversa e sustentabilidade
A cooperação interna entre os setores da empresa e externa de toda cadeia de supri-
mentos contribui para superação dos desafios da implementação da logística reversa, 
ao mesmo tempo que geram parcerias e oportunidades de negócios.
Custos logísticos associados 
à logística reversa
Os produtos se tornam obsoletos, danificados ou não funcionam e voltam 
ao ponto de origem para serem adequadamente descartados, reparados ou 
reaproveitados. Isso produz custos. Além dos custos de compra de matéria-
-prima, produção, armazenagem e estocagem, o ciclo de vida de um produtoinclui os custos relacionados ao gerenciamento do seu fluxo reverso. Leite 
(2009) destaca três principais custos da logística reversa: 
 � custos logísticos contabilizados;
 � custos de gestão;
 � custos intangíveis.
Os custos logísticos abrangem os custos de transporte, armazenagem, 
consolidação e sistemas de informação relacionados às atividades de logís-
tica reversa. Esses custos também envolvem os custos de seleção, destino e 
redistribuição dos produtos oriundos da logística reversa.
Os custos de gestão abrangem profissionais para gerenciar os processos 
logísticos e responsáveis por novos negócios e captação de parceiros. Esses 
profissionais podem utilizar indicadores para mensurar os resultados das 
atividades da logística reversa, de forma que possam identificar problemas 
ou preveni-los e, ainda, propor melhorias.
Os custos intangíveis ou pouco visíveis são aqueles não contabilizados 
como falhas e desperdícios de produtos e tempo. Os riscos relativos à reputação 
da empresa também são considerados intangíveis.
Logística reversa e sustentabilidade16
Leia mais sobre os benefícios da implementação da 
logística reversa, acessando o link ou o código a seguir.
https://goo.gl/tt6LYN 
ARAÚJO, E. Os benefícios do desenvolvimento da logística reversa para as organiza-
ções. Tecnologística, 2018. Disponível em: http://www.tecnologistica.com.br/portal/
artigos/76589/os-beneficios-do-desenvolvimento-da-logistica-reversa-para-as-or-
ganizacoes/. Acesso em: 16 out. 2019.
BOWERSOX, D. J. et al. Gestão logística da cadeia de suprimentos. 4.ed. Porto Alegre: 
AMGH, 2014.
BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos 
Sólidos; altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. 
Diário Oficial da União, Brasília, 2010. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/cci-
vil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm. Acesso em: 16 out. 2019.
ECONOMIA circular. Ellen MacArthur Foundation, [2017?]. Disponível em: https://www.
ellenmacarthurfoundation.org/pt/economia-circular-1/escolas-de-pensamento. Acesso 
em: 16 out. 2019.
KAFRUNI, S. Economia circular está presente em 76,4% das indústrias brasilei-
ras. Correio Braziliense, 2019. Disponível em: http://blogs.correiobraziliense.com.
br/4elementos/2019/09/24/economia-circular-esta-presente-em-764-das-industrias-
-brasileiras-diz-cni/. Acesso em: 13 fev. 2020.
LEITE, P. R. Logística reversa: meio ambiente e competitividade. São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2009.
NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro: Cam-
pus 2001.
17Logística reversa e sustentabilidade
PEREIRA, A. L.; BOECHAT, C. B.; TADEU, H. F. B. Logística reversa e sustentabilidade. São 
Paulo: Cengage Learning, 2011.
SOUSA, G. M. de. Construção da cadeia de suprimentos sustentável: logística reversa 
de embalagens pós-consumo – parte 1. ILOS, 2011. Disponível em: http://www.ilos.
com.br/web/construcao-da-cadeia-de-suprimentos-sustentavel-logistica-reversa-de-
-embalagens-pos-consumo-parte-1/. Acesso em: 15 out. 2018.
WEETMAN, C. Economia circular: conceitos e estratégias para fazer negócios de forma 
mais inteligente, sustentável e lucrativa. — São Paulo: Autêntica Business, 2019.
Leituras recomendadas
CHRISTOPHER, M. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos. 5. ed. São Paulo: 
Cengage, 2018.
DIAS, R. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 
2007.
MOTA, A. E. A. S. et al. Desafios e oportunidades da logística reversa no contexto do 
Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Revista GEPROS Gest. prod. oper. sist., v. 10, nº. 4, p. 
55–67, out./dez. 2015. Disponível em: https://revista.feb.unesp.br/index.php/gepros/
article/view/1278/685. Acesso em: 15 out. 2018.
XAVIER, L. H.; CORRÊA, H. L. Sistemas de logística reversa: criando cadeias de suprimento 
sustentáveis. São Paulo: Atlas, 2013.
Logística reversa e sustentabilidade18
Dica do professor
Depois de entender o conceito e a legislação é essencial saber como implementar a logística 
reversa na empresa. Por isso, existem passos a serem seguidos para aumentar a possibilidade de 
sucesso da implementação da logística reversa. 
Nesta Dica do Professor, você vai ver como implementar a logística reversa.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/b4dd24ea7533ef9d72a873bc444bb05e
Exercícios
1) A logística tradicional e a logística reversa têm características comuns e também diferenças. 
Qual é a principal característica da logística reversa?
A) Atua com o propósito de disponibilizar o produto ao cliente.
B) Utiliza o fluxo direto na cadeia de suprimentos.
C) Vai do ponto de origem até o consumidor final.
D) Tem foco nas vendas de mercadorias.
E) Gestão do retorno dos produtos.
2) Existem diferentes motivos para a adoção da logística reversa, entre eles está a limpeza de 
canal de estoque. Ao que ela se relaciona?
A) Respeito às leis.
B) Identificar os itens não vendidos.
C) Preservação do meio ambiente.
D) Competitividade no mercado.
E) Imagem positiva da empresa.
3) A adoção da logística reversa proporciona várias oportunidades para as empresas. Nesse 
sentido, a oportunidade referente ao estreitamento do relacionamento com o cliente é: 
A) a elevação do nível de serviço.
B) a redução de custos.
C) a diferenciação da reputação da marca.
D) a obediência à legislação.
Maycon Carbone
Realce
Maycon Carbone
Realce
Maycon Carbone
Realce
E) o desenvolvimento sustentável.
4) A empresa corre riscos quando não adota a logística reversa como elemento estratégico dos 
negócios. O risco dos clientes ao deixarem de comprar o produto é denominado:
A) risco interno.
B) risco externo.
C) risco ambiental.
D) risco de perda de mercado.
E) risco social na comunidade.
5) Os resultados superam os custos da implementação da logística reversa. Os custos relativos 
ao transporte são: 
A) custos ocultos.
B) custos intangíveis.
C) custos contabilizados.
D) custos administrativos.
E) custos estratégicos.
Maycon Carbone
Realce
Maycon Carbone
Realce
Na prática
Atitudes simples podem ser realizadas para contribuir com a sustentabilidade. Você pode 
facilmente mudar os seus hábitos para ter um ambiente de trabalho mais agradável e sustentável.
Veja alguns exemplos de práticas sustentáveis no ambiente corporativo.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/e5c3ca0d-cfaa-44eb-81c6-eb83f3b4b768/80d77e5b-6212-43c2-b2dd-c492b6f947cf.png
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Logística reversa reaproveita resíduos que iriam poluir meio 
ambiente
Assista este vídeo e entenda como funciona a logística reversa do óleo lubrificante: uma obrigação 
das empresas para não comprometer o meio ambiente é dar o destino correto para os resíduos que 
ela gera e que poluem. É a chamada logística reversa, um dos instrumentos da Política Nacional de 
Resíduos Sólidos.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Logística reversa e sustentabilidade
A logística reversa vem se tornando cada vez mais importante nas empresas e organizações, pois é 
considerada um diferencial competitivo, proporcionando responsabilidade socioambiental e 
redução de custos dos insumos de produção, trazendo retorno financeiro e competitividade entre 
outras empresas. Veja a seguir.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Resíduos sólidos
Assista ao seguinte vídeo sobre a importância de cada pessoa em relação à sustentabilidade e a 
logística reversa.
https://www.youtube.com/embed/U_jKoUILxAU
https://periodicos.ufsm.br/reget/article/viewFile/16094/pdf_1
Aponte a câmera parao código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://www.youtube.com/embed/MiuIckYJfQY

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