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AVALIAÇÃO DE SAUDE COLETIVA

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Instituto Educacional de Santa Catarina LTDA 
Faculdade Guaraí 
 
 
ATIVIDADE AVALIATIVA DE SAUDE COLETIVA 
 
Para resolver as questões abaixo serão necessários os seguintes textos 
disponíveis na internet 
Texto 1: POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE NO BRASIL Aylton Paulus Júnior, 
Luiz Cordoni Júnior 
Texto 2: Lei 8080 
 
 
1- Em 1972 iniciou-se a ampliação da abrangência previdenciária, naquela 
época, quais as classes foram favorecidas? 
 
R: As empregadas domésticas e os trabalhadores rurais foram 
beneficiados pela cobertura de assistência médica no sistema de saúde 
e, em 1973 incorporaram-se os trabalhadores autônomos. 
 
2- O que pretendia o movimento da reforma sanitária no fim da década de 
70? 
 
R: O movimento da reforma sanitária (MRSB) inseria-se na luta contra a 
ditadura militar e preconizava um novo modelo assistencial que destacava 
a importância da assistência primária de saúde. Esse movimento consistiu 
em um grupo de pessoas com ideias que se tinha em relação às 
mudanças e transformações necessárias na área da saúde. Essas 
mudanças não abarcavam apenas o sistema, mas todo o setor saúde, em 
busca da melhoria das condições de vida da população. 
 
3- A primeira tentativa de regulamentação do papel dos municípios na 
política de saúde data de 1975, com a Lei 6.229 de 17 de julho de 1975. 
Qual eram as atribuições do município em relação à saúde naquela 
época? Você considera essas ações suficientes para época? Por quê? 
 
R: As competências do município eram: 1) a manutenção dos serviços de 
saúde, em especial os de Pronto Socorro. 2) manter a vigilância 
epidemiológica. 3) articular os planos locais de saúde com os estaduais e 
federais. 4) integrar seus serviços no sistema nacional de saúde10. 
Não é suficiente. Porque com isso a maior parte das prefeituras gastava 
seus recursos em atendimentos especializados, notadamente os de 
pronto socorro dando pouca atenção aos atendimentos primários. Assim 
isto não era suficiente para suprir todas as necessidades da população. 
 
4- Apesar da Lei 6.229/75 visar à regulamentação do Sistema Nacional de 
Saúde, na verdade não havia propriamente um sistema. As ações de 
saúde eram desenvolvidas de maneira fragmentada e sem nenhuma 
integração. Comente essa frase. Por que as ações eram fragmentadas? 
Como isso influenciou na saúde da população? 
 
R: Não havia integralidade, já que havia uma nítida separação entre a 
prevenção e a cura, no qual, era possível evidenciar a duplicidade 
assistência/previdência, caracterizada pelo privilégio exercido pela prática 
médica curativa, individual, assistencialista e especializada, em 
detrimento da saúde pública, bem como o desenvolvimento de um 
sistema que priorizava a capitalização da medicina e a sua produção 
privada. As ações de saúde eram fragmentadas por que eram de 
responsabilidade de dois setores distintos: dos setores públicos, 
colocando a medicina preventiva de responsabilidade do Ministério da 
Saúde, e dos setores privados que tinham a medicina curativa como de 
competência do Ministério da Previdência. No entanto, o governo federal 
destinava poucos recursos ao Ministério da Saúde, que dessa forma foi 
incapaz de desenvolver as ações de saúde pública propostas, o que 
significou na prática uma clara opção pela medicina curativa, que era mais 
cara e que no entanto, contava com recursos garantidos através da 
contribuição dos trabalhadores para o INPS. Portanto, isso influenciou 
diretamente no ressurgimento de doenças já controladas, como a febre 
amarela e a leishmaniose, nas endemias e epidemias, além de aumentar 
os indicadores de saúde, como por exemplo, as taxas de mortalidade 
infantil. 
 
5- Em 1977, o Ministério da Saúde já reconhecia que o papel primordial da 
esfera municipal era o de estruturar uma rede de serviços básicos dentro 
dos princípios da atenção primária. Mas por que não se pôde investir nisso 
naquela época? 
 
Por que o governo não repassava verba suficiente para que o ministério 
da saúde pudesse colocar em pratica ações de saúde na atenção 
primaria, pois o principal objetivo do governo era lucrar controlando e 
disciplinando a força de trabalho, era a empresa (no caso das CAPs) ou 
a parceria Estado-empresa (no caso das instituições restantes) o órgão 
centralizador das decisões tomadas no âmbito da prestação de serviços 
de saúde aos filiados, tornando-se o ministério da saúde muito mais um 
órgão burocrato-normativo do que um órgão executivo de Política de 
saúde. 
 
6- O que foram as Ações Integradas de Saúde – AIS? Em que se relacionam 
com o SUS que conhecemos hoje? 
 R: As Ações Integradas da Saúde- AIS era um projeto interministerial 
(Previdência-Saúde-Educação), visando um novo modelo assistencial que 
incorporava o setor público, procurando integrar ações curativas-preventivas e 
educativas ao mesmo tempo, com o objetivo da universalização da 
acessibilidade da população aos serviços de saúde. Esta proposta abriu a 
possibilidade de participação dos estados e, principalmente, municípios na 
política nacional de saúde. As Ações Integradas da Saúde- AIS se relacionam 
com os princípios básicos do SUS que é integrar os serviços públicos de saúde, 
descentralizar o sistema de assistência médica, e criar uma "porta de entrada" 
para o sistema através de uma rede básica de serviços de saúde, tanto que 
representou o passo inicial para o processo de descentralização na saúde e 
criação do SUS. 
7- Qual a importância central da redação da Constituição Federal de 1988 
para a saúde dos brasileiros? 
 
R: A constituição federal estabeleceu a saúde como direito universal 
passando a ser dever constitucional de todas as esferas de governo 
sendo que antes era apenas da União e relativo ao trabalhador segurado. 
O conceito de saúde foi ampliado e vinculado às políticas sociais e 
econômicas. A assistência é concebida de forma integral (preventiva e 
curativa). Definiu-se a gestão participativa como importante inovação, 
assim como comando e fundos financeiros únicos para cada esfera de 
governo. Com isso a saúde que antes, era entendida como "o Estado de 
não-doença", o que fazia com que toda a lógica girasse em tomo da cura 
de agravos à saúde. Essa lógica, que significava apenas remediar os 
efeitos com menor ênfase nas causas, deu lugar a uma nova noção 
centrada na prevenção dos agravos e na promoção da saúde. Para tanto, 
a saúde passa ser relacionada com a qualidade de vida da população, o 
que significa uma atenção maior a saúde do brasileiro. 
 
8- O que são políticas públicas de saúde? 
 
R: São conjuntos de programas, ações e atividades desenvolvidas 
mediante a integração e a construção de parcerias com os órgãos 
federais, as unidades da Federação, os municípios, a iniciativa privada e 
a sociedade, que visam a promoção, prevenção e assistência à saúde dos 
brasileiros, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e para o 
exercício da cidadania. 
 
9- Quais são as bases do sistema único de saúde? 
 
O SUS tem como base as leis nº 8.080, de 1990 (Lei Orgânica da Saúde 
2- LSUS) e a Lei nº 8.142, de 1990 (Regula as transferências 
intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde 3), que 
culminaram na implantação desse sistema. Tais leis definiram as 
atribuições dos diferentes níveis de governo; estabeleceram 
responsabilidades nas áreas de vigilância sanitária, epidemiológica e 
saúde do trabalhador; regulamentaram o financiamento e os espaços de 
participação popular; formalizaram o entendimento da saúde como área 
de “relevância pública” e a relação do poder público com as entidades 
privadascom base nas normas do direito público; dentre outros vários 
princípios fundamentais do SUS. 
 
 
10- Quais são os princípios do SUS? Sob sua ótica qual seria o mais difícil de 
ser cumprido na prática hoje e por quê? 
R: UNIVERSALIDADE: o acesso às ações e serviços deve ser garantido 
a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, renda, ocupação, 
ou outras características sociais ou pessoais; 
EQUIDADE: é um princípio de justiça social que garante a igualdade da 
assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie. 
A rede de serviços deve estar atenta às necessidades reais da população 
a ser atendida. 
INTEGRALIDADE: significa considerar a pessoa como um todo, devendo 
as ações de saúde procurar atender à todas as suas necessidades. 
HIERARQUIZAÇÃO: Entendida como um conjunto articulado e contínuo 
das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, 
exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; 
referência e contra-refrência; 
PARTICIPAÇÃO POPULAR: ou seja a democratização dos processos 
decisórios consolidado na participação dos usuários dos serviços de 
saúde no chamados Conselhos Municipais de Saúde. 
DESENCENTRALIZAÇÃO: consolidada com a municipalização das 
ações de saúde, tornando o município gestor administrativo e financeiro 
do SUS; 
A universalidade porque temos um governo que não faz o repasse de 
verbas necessárias para os municípios para que façam da maneira que 
querem para atender a população como um todo e alcançar, assim, a 
universalidade. Os municípios por sua vez, não empregam a verba da 
saúde de forma correta deixando a população sem acesso ou com acesso 
bastante limitado a serviços de saúde. Assim como todo sistema, esse 
necessita de financiamento e como as leis são feitas, mas nem todas são 
cumpridas, a Emenda Constitucional não está sendo cumprida, o que leva 
a uma menor arrecadação e menor aplicação dos recursos escassos da 
saúde que atinge consequentemente um menor número de pessoas. 
 
11- No terceiro princípio da carta dos usuários do SUS é citada a palavra 
acolhimento. Pesquise sobre seu significado e como pode melhorar na 
qualidade do cuidado. 
R: ACOLHIMENTO é o ato ou efeito de acolher, recepção. Atenção, 
consideração. Refúgio, abrigo, agasalho. ACOLHER significa dar 
agasalho ou acolhida a; hospedar. Atender; receber. Dar Crédito a, 
dar ouvidos a. Admitir, aceitar. Tomar consideração. Agasalhar-se, 
hospedar-se. Abrigar-se, recolher-se (FERREIRA,2004, p.27). 
 O acolhimento é restaurar a humanização do atendimento, ajudando 
a partir de mudanças no processo de trabalho, melhorando o acesso, 
estreitando o vínculo com o usuário, fortalecendo a relação entre os 
membros da equipe e a troca de saberes, construindo uma atenção 
integral, resolutiva e de qualidade. Saúde mais acolhedor, mais ágil, que 
reconheça e respeite a diversidade do povo, oferecendo à todos o mesmo 
tratamento.

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