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Nome Completo: Juliana Flávia da Costa RA: 6214833808 E-mail: juflavia_rp@otmail.com Data: 16/11/2017 Curso: História Série: 1º Semestre RELATÓRIO DE RESENHA O livro Dom Casmurro faz parte da fase realista do autor, nessa fase Machado de Assis abre espaços para as questões psicológicas dos personagens. É a fase em que o autor retrata muito bem as características do realismo literário. Machado de Assis faz uma análise profunda e realista do ser humano, destacando suas vontades, necessidades, defeitos e qualidades. A obra é dividida em 148 capítulos, narrados em sua maioria em primeira pessoa, cujo narrador é o personagem Bento Santiago, o Bentinho. Bentinho por ser visto como um homem calado e introspectivo veio a ser chamado, mais tarde, como Dom Casmurro. É um homem de idade avançada, calado e introspectivo, que, em meio à solidão, procura relatar a história de sua vida, desde a sua juventude até a fase adulta. Tudo começa no ano de 1857, na cidade do Rio de Janeiro. Bentinho, ao retratar sua infância, relata que após ouvir sua mãe, dona Glória, e o agregado, José Dias, conversando, descobre que irá ao seminário, já que sua mãe prometera à Deus, pouco antes do seu nascimento, que se caso Ele lhe concedesse outro menino, o mesmo se tornaria padre. Angustiado com o que descobre, Bentinho sai e vai ao encontro de sua amiga de infância, Capitu, e lhe expõe o que acabara de ouvir. Apesar de várias tentativas em ajudar o jovem rapaz, Bentinho acaba sendo enviado ao seminário, mas antes promete a Capitu que ele se casaria com ela, e pede que a mesma espere por ele. Enquanto Bentinho estuda fora, Capitu vai aos poucos se aproximando de dona Glória, a qual passa a ver com bons olhos a menina, e começa a pensar na ideia de reverter à promessa que fizera, e assim, trazer seu filho de volta para casa. Durante o período que passou no seminário, Bentinho conhece Escobar, que vem a ser seu melhor amigo. Mais tarde, Escobar sugere a Bentinho uma alternativa à promessa feita por Dona Glória: ordenar um escravo padre em seu lugar. Assim foi feito, um escravo foi ordenado padre e Bentinho regressa para casa. Certo dia, ao convidar Escobar para um jantar com a família, o amigo conhece Capitu. Mais tarde, Bentinho é enviado para São Paulo, e lá dá início ao curso de Direito. Ao finalizar os estudos, o rapaz agora doutor, regressa para casa, e logo cumpre a promessa feita a Capitu: o casamento. Escobar casa-se com Sancha, antiga amiga de Capitu, e os quatro criam uma convivência intensa. Após algum tempo tentando ter um filho, Capitu dera à luz Ezequiel, cujo nome é uma homenagem ao melhor amigo de Bentinho, Ezequiel Escobar. Após alguns anos, a felicidade do casal começa a ser ameaçada por uma desconfiança que Bentinho passa a nutrir: é tomado por um ciúme e desconfiança doentios. Bentinho percebe algumas semelhanças entre o filho e o melhor amigo, que acaba morrendo afogado na praia, e a partir daí, se afasta da mulher e da criança, até o momento em que se convence de que fora traído por Capitu, o que faz com que Bento recorra ao suicídio, entretanto, após algumas tentativas, ele muda de ideia. Após várias brigas e desentendimentos, a separação do casal é inevitável. Capitu muda-se para o exterior com Ezequiel. O tempo passa e pouco a pouco Bento cede lugar ao amargo Dom Casmurro, o qual ainda narra os destinos de Capitu e Ezequiel, e também, é tomado por questões acerca da traição do seu grande amor de infância. A grande celeuma da obra é sobre se houve traição por parte de Capitu e Escobar ou se toda trama se desenrola por pensamentos neuróticos e ciumentos do personagem-narrador. Juliana Flávia da Costa, Acadêmica do Curso de História, 1º Semestre – Universidade Anhanguera, Polo de São José do Rio Preto – SP.
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