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Tipos de Gramaticas

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0 
 
 
DEPARTAMENTO DE ESTUDOS LITERÁRIOS 
LICENCIATURA EM LETRAS COM LÍNGUA INGLESA 
 
 
 
 
 
 
 
GRAMÁTICAS: HISTÓRICA, COMPARADA, NORMATIVA, 
DESCRITIVA E GERATIVA 
 
JOÃO BOSCO DA SILVA 
(prof.bosco.uefs@gmail.com) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FEIRA DE SANTANA – BAHIA 
2007 
1 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
Neste trabalho, vamos versar sobre as Gramáticas: Histórica, 
Comparada, Normativa, Descritiva e Gerativa, de uma forma ainda incipiente, pelos 
nossos parcos conhecimentos, mas abordaremos da nossa melhor forma 
estruturada, mostrando a origem, ascensão, estágios e comportamentos linguísticos. 
O termo "Gramática" é usado em acepções distintas, referindo-se quer 
ao manual onde as regras de regulação e uso da língua estão explicitadas, ou ao 
saber que os falantes têm interiorizado acerca da sua língua materna. 
A fonética e símbolos foram criados como um bom passo importante 
para a melhoria da ortografia, dividindo também os períodos da história da nossa 
língua portuguesa, com as chamadas leis fonéticas, proclamadas pelos linguistas da 
escola Neo-Gramática do século XIX. 
Veremos alguns aspectos da gramática Normativa, que impõe 
determinados comportamentos linguísticos como corretos, marginalizando outros por 
não fazerem parte da prática linguística daqueles que são os "doutores". 
Esse pequeno trabalho dá um pouco da visão de alguns tipos de 
gramáticas, buscando oferecer informações e conhecimentos produzidos por 
aqueles que fizeram e ainda estão fazendo a história das línguas, explicando, 
descrevendo e incorporando fenômenos numa abordagem cronológica. 
Etimologicamente o termo gramática vem do grego grammatiké, 
gramma “letra” + tékhne “arte”, entre os séculos V-IV a. C., para designar a técnica 
das letras da escrita alfabética grega, estruturada num conjunto de regras individuais 
usadas para uma determinada língua, não necessariamente o que se entende por 
seu uso "correto". 
Dentre os diversos tipos de gramáticas, a chamada Normativa é a mais 
conhecida pela população, uma vez que é estudada durante o período escolar. 
Lembremos que a palavra gramática também designa o sistema de 
regras de uma língua, como o patrimônio comum dos falantes da língua e viabiliza 
todos os discursos proferidos, e através de modelos teóricos, tem a obrigação de 
descrevê-la, no contexto marcado pela condição histórica, social e cultural em que 
foi produzida. 
 
2 
 
 
1 - GRAMÁTICA HISTÓRICA 
 
É a sequência de fases evolutivas de um idioma. Nas primeiras 
décadas de 1900 era muito considerada e estudada. Estava ali a força da Filologia, 
dentro da tradição do século XIX. Na segunda metade do século XX ficou 
postergada a história da língua para ter maior importância a descrição do fenômeno, 
segundo os parâmetros da nova ciência da linguagem, a Linguística. 
Os primeiros documentos em Português datam do século XII. É 
interessante perceber que a língua elaborada é mais próxima da falada hoje do que 
do Latim, sugerindo assim, uma origem muito mais antiga. Partindo desta origem no 
século XII pode-se dividir a história do Português em dois períodos principais: o 
Português antigo, do século XII ao XV, e o moderno utilizado daquela época até o 
tempo presente. 
O Português antigo mostra muita influência de outros povos, 
especialmente dos mouros, através da incorporação de palavras árabes. 
Já o Português moderno pode ser dividido em três fases, a 
quinhentista, a seiscentista e a moderna (“hodierna”, como disse SAID ALI, 
1971:25). 
Os escritores quinhentistas, dos quais se destaca Camões, 
modernizaram a linguagem, tornando-a mais elegante. Embora Camões não possa 
ser considerado inventor do Português moderno (outros escritores já o utilizavam), 
muito o desenvolveu, livrando-o de arcaísmos e descobrindo e aproveitando 
recursos. Camões foi inspirado pela melhor obra quinhentista, “As Décadas de João 
de Barros”, publicada entre 1552 e 1563”. (SAID ALI, 1971:25). 
No século XVIII há as academias literárias, e embora não haja grandes 
modificações na gramática, há muita influência do Francês, região de efervescência 
intelectual e política, o que causa uma reação dos puristas. Entretanto a influência 
de expressões estrangeiras perdura até os dias atuais, no Português moderno, 
assim como a reação dos puristas, pode ser encontrada ainda hoje. 
 Quando então se trata de linguística histórico-diacrônica, essa 
afirmativa adquire maior força, porque sabemos que a Linguística nasce e se 
sedimenta, no século XIX, como Linguística Histórica. No Brasil e um pouco depois 
em Portugal, entra para ficar, nos estudos linguísticos, com o atraso de algumas 
décadas, a chamada Linguística moderna, que reorienta esses estudos, para o 
3 
 
 
sincrônico e para as abstrações do sistema / estrutura e, em seguida, da grammar, 
no sentido chomskiano. 
 Na primeira metade de nosso século, tanto em Portugal como no 
Brasil, o conjunto das chamadas Gramáticas históricas, de orientação neogramática, 
se publicaram sobre o português nas décadas de 20 a 40. O rol dessas obras está 
apresentado no bem informado trabalho de João Alves Penha (1997), apresentado 
ao XII Congresso da Associação Portuguesa de Linguística. Delas são, certamente, 
as mais conhecidas as de José Joaquim Nunes de 1919, a de Said Ali de 1931, a de 
Ismael Lima Coutinho e a de Edwin Williams de 1938 e também a Sintaxe histórica 
de Epiphanio Dias de 1918 que, diferentemente das Gramáticas históricas, que se 
centram na fonética histórica e na morfologia histórica, aborda, exclusivamente, a 
sintaxe, aspecto da estrutura a que não foi dada prioridade nessa época dos estudos 
de tradição histórico-filológica. 
 As chamadas leis fonéticas, proclamadas pelos linguistas da escola 
Neo-Gramática do século XIX, são mudanças regulares que se observam na 
evolução de todas as línguas, motivadas pela configuração fonética das palavras. 
Não sendo, como se julgava inicialmente, maciças e inobserváveis, acabam, aos 
poucos, por afetar a quase totalidade do léxico de cada língua em determinada 
secção de tempo. São eventos históricos, sujeitos às mesmas contingências 
regionais, políticas, culturais e sociais dos outros eventos que atingem a vida de uma 
comunidade, o que significa que têm uma atuação limitada a um passo da história 
daquela mesma comunidade. Na evolução do latim falado no início do Império para 
o falado na România Ocidental (Norte de Itália, Gália, Grécia e Espanha) e desse 
para o romance galego-português, verificaram-se consideráveis mudanças 
regulares, determinadas pelo contexto fonético. 
Considerando o latim vulgar da România Ocidental, todo o seu 
vocalismo acentuado e parte do seu consonantismo sofreram mutações ao 
evoluírem para os romances ocidentais. Da mesma forma, mas em séculos mais 
tarde, o português medieval viu o seu vocalismo átono final reduzir-se no caminho 
para o português clássico, e o vocalismo átono pretônico deste último teve uma 
ulterior evolução, já no meio da época Moderna. 
Símbolos: 
1. A mudança ocorrida entre duas formas separadas pelo tempo indica-
se inscrevendo entre elas o parêntese angular >. 
4 
 
 
2. As formas latinas, para imediato reconhecimento, escrevem-se em 
caracteres maiúsculos. 
3. Quando uma vogal acentuada latina é longa, a sua notação vem 
seguida do sinal : e, quando é breve, não é assinalada. 
4. Recorre-se aos parênteses retos para incluir, no seu interior, uma 
letra, ou letras que interessa considerar pelo seu valor fonético. Se estiver em causa 
o seu valor fonológico, ou seja, a entidade abstrata a que correspondem no sistema 
de uma língua, já se recorre às barras oblíquas. 
5. O hífen no final de uma forma latina indica que naquela posição 
esteve uma desinência (normalmente -m para os substantivose adjetivos, -t para as 
formas verbais) que caiu muito cedo em latim vulgar e da qual não guardam 
memória as línguas românicas. Ex: AMA:RE>amar PIRA->pêra 
À esquerda dos parênteses angulares estão as formas latinas e à sua 
direita as formas portuguesas resultantes. No primeiro caso, a palavra latina tem [a] 
longo na sílaba tônica e, no segundo, um [i] breve. Estas vogais, na mente dos 
falantes são, respectivamente, /a:/ e /i/, ao passo que nas suas bocas são [a:] e [i]. 
Evolução do vocalismo tônico latino: A partir do início da era Cristã, nas 
múltiplas situações de bilinguismo a que a expansão do Império Romano obrigava, o 
contacto linguístico forçou o sistema fonológico do latim vulgar a evoluir. Ao nível do 
vocalismo acentuado, deu-se uma notável redução das oposições fonológicas, 
deixando o sistema de conter dez diferentes segmentos vocálicos para passar a 
conter apenas sete. O rastilho para esta mudança consistiu numa modificação 
acústica que atingiu o acento das palavras: este deixou de se traduzir num aumento 
da frequência da vibração das cordas vocais (acento melódico, de altura ou tonal) 
para passar a resultar do aumento da intensidade dessa vibração (acento de 
intensidade). Ou seja, as vogais acentuadas deixaram de ser mais altas (altura 
acústica) do que as átonas, e passaram a ser mais intensas. Esta mudança acústica 
veio provocar a alteração de todo o sistema vocálico tônico, desaparecendo a 
oposição fonológica entre vogais longas e breves. 
Como resultado, a quantidade vocálica foi substituída pelo timbre 
enquanto traço pertinente na distinção de segmentos vocálicos: à exceção do que se 
passou com /a/ longo e /a/ breve, vogais que se fundiram num único /a/, as antigas 
vogais longas tenderam para manter o seu timbre e as antigas vogais breves para 
sofrer abertura tímbrica. 
5 
 
 
Morfologia histórica: Do ponto de vista morfossintático, o latim era, ao 
contrário das línguas românicas, uma língua sintética, na qual as diferentes 
categorias semânticas e sintáticas se exprimiam preferencialmente pela flexão, 
nominal e verbal. As informações de gênero, número, pessoa, tempo, modo, 
aspecto, as categorias de sujeito, objeto, complemento eram traduzidas pelas 
terminações das formas verbais e dos nomes, aditivos e pronomes. Em face de 
evoluções fonéticas que afetaram consoantes finais como o /-m/ e o /-t/, e de 
evoluções fonológicas que modificaram a pertinência da quantidade vocálica 
enquanto traço distintivo, toda a arquitetura sintética da morfossintaxe latina deu 
lugar a aspectos analíticos, que afloram, sobretudo, ao nível da ordem de palavras e 
no enriquecimento de classes gramaticais como a das preposições. No português, 
manteve-se, contudo, majoritariamente sintética (flexional, portanto) a morfologia 
verbal, bem como o subsistema dos pronomes pessoais, o qual pode ser 
considerado bastante arcaizante. 
Analogia: Um outro fator de mudança, que veio atuar nas categorias 
nominais e verbais portuguesas entre a Idade Média à época atual, foi a analogia, 
que é um tipo de mudança universal (comum a todas as línguas do mundo) que não 
tem motivação fonética nem fonológica e sim uma motivação gramatical. A 
linguística neogramática do século XIX classificava a analogia enquanto mudança 
"psicológica", oposta à mudança fonética, que já seria "mecânica". Essa era 
caracterizada pela sua regularidade, se bem que tivesse como resultado criar 
paradigmas (grupos de formas flexionadas da mesma palavra) irregulares; aquela se 
via como imprevisível e irregular, mas o seu resultado tendia a criar paradigmas já 
regulares. Hoje a analogia é descrita em termos mais gramaticais, e faz-se decorrer 
a sua inevitabilidade daquela característica de todas as línguas do mundo que é a 
sua forte estruturação interna. Fruto da analogia, muitos substantivos, adjetivos, 
pronomes e verbos portugueses são hoje mais equilibrados na sua estrutura 
flexional do que o foram no passado, sendo também, por isso mesmo, mais simples 
de aprender. 
Quanto ao gênero, as formas nominais portuguesas podem ser 
femininas ou masculinas. Assim era também em latim vulgar, mas essa língua 
evoluíra de uma outra que tinha também o gênero neutro. As formas neutras dos 
substantivos e adjetivos latinos foram absorvidas quer pelas masculinas quer pelas 
6 
 
 
femininas, e o português não tem hoje expressão gramatical para a categoria 
semântica neutra. 
Em geral, os trabalhos tradicionais sobre sintaxe histórica do português 
são textos didáticos que se encontram no último capítulo das gramáticas históricas. 
Faltando, nas épocas em que foram escritas, teorias suficientemente explicativas 
dos fenômenos envolvidos na estrutura da frase, são textos em que pouco mais se 
encontra do que a enumeração das unidades lexicais que desde a Idade Média (ou 
mesmo desde a língua latina) foram perdendo ou ganhando propriedades sintáticas. 
São trabalhos incontornáveis no avanço do conhecimento em sintaxe histórica, dada 
a compilação de fenômenos arcaicos que apresentam, mas o seu discurso, de pura 
descrição individual das propriedades sintáticas das palavras, tem agora de ser 
complexificado à luz dos novos conceitos que nos veio oferecer a teoria generativa. 
Do ponto de vista histórico, as propriedades gramaticais diversas 
apresentadas pelas línguas românicas assumem o caráter de um arcaísmo da língua 
portuguesa e da língua galega e uma inovação das restantes. Quer em latim, quer 
em espanhol medieval e clássico se podia encontrar a tal categoria Sigma com 
traços-V fortes, que sobrevivem tanto em português quanto em galego. 
Uma lista dos principais textos sobre sintaxe histórica, quer tradicional 
ou estruturalista, inclui obrigatoriamente os elaborados por Augusto Epiphanio da 
Silva Dias, Manuel Said Ali, Joseph Huber e Rosa Virgínia Mattos e Silva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
2 - GRAMÁTICA COMPARADA 
 
A época das Gramáticas Comparadas é considerada um importante 
momento na constituição da Linguística enquanto ciência. 
Surge no século XIX com diferentes perspectivas das do século XVII, 
quando as Gramáticas Gerais surgiram. Enquanto para os pensadores desta época 
o que importava era o ideal universal, para os daquela época o que importava era 
que as línguas se transformam com o tempo, e a preocupação maior era com o seu 
aspecto diacrônico (histórico). A Gramática Comparada já havia tido amplo 
desenvolvimento a partir do século XVII. 
No século XVIII, Leibniz e Catarina, a Grande da Rússia, prosseguiram 
mais detalhadamente o trabalho de comparação das línguas, visando mostrar uma 
unidade geral. Catarina a Grande patrocinou a publicação (1787-1789) de um 
trabalho do naturalista alemão Peter Simon Pallas (1741-1811), intitulado 
Vocabulários Comparativos das Línguas do Mundo Inteiro (Linguarum Totius Orbis 
Vocabularia Comparativa). A listagem compara os termos de 51 línguas e dialetos 
europeus, com 200 idiomas asiáticos. Pouco antes Lorenzo Hervas e o jesuíta 
espanhol Panduro publicaram, de 1778 a 1787, um enciclopédia de 20 tomos - Idea 
dell'universo - em que o 17-o trata das "afinidades e diversidades" entre as línguas, 
comparando 300 línguas, européias, asiáticas, ameríndias. Declara-se que as 
afinidades são gramaticais e não lexicais, o que antecipa conceitos básicos sobre o 
quais se desenvolveu depois a Linguística. De 1806 a 1817 são publicadas em 
Berlim as Mithridades de Johan C. Adelung (1732-1806), com mais de 500 línguas 
comparadas. 
Na época das Gramáticas Comparadas, o estudo da língua consistia 
em compará-las para deduzir princípios gerais de evolução histórica das suas 
unidades lexicais, gramaticais e sonoras. Surge entre 1786 e 1816, mostrando as 
relações de parentesco genético do latim, do grego, das línguas germânicas, 
eslavas e célticas com aquelasfaladas na antiga Índia. 
Considerado o fundador da linguística comparativa, o alemão Franz 
Bopp (1791-1867) em seu livro publicado quando estudava em Paris, dedicou-se ao 
estudo das línguas orientais, abrindo novas perspectivas linguísticas, concentrando 
sua atenção no Sânscrito. 
8 
 
 
Bopp preferiu estudar a língua por si mesma, através da sua fala, 
comparando diversas línguas tradicionais, procurando descobrir seus pontos de 
intersecção e suas estruturas mais remotas. Para isso, o privilégio anterior dos 
estudos gramaticais, que recaíam sobre o significado, passou a priorizar o 
significante e aos poucos a filosofia da escritura foi se ampliando em linguística da 
fala, inaugurando-se assim, uma nova idade na arqueologia linguística, quando a 
gramática passa a se preocupar mais com o signo, as flexões, raízes etc. 
A Gramática Comparada surgiu comprovando a solidariedade do 
sistema linguístico indo-europeu, quando Bopp procurou, em línguas mais antigas, 
nas suas fontes mais primitivas, as raízes e pontos de intersecção que clareassem a 
origem dos falares. Através desse estudo, Bopp concluiu que o Sânscrito, entre as 
línguas comparadas, é a que mais se faz presente no conjunto geral, muito mais que 
o Latim, o Grego e o Hebraico. A língua sagrada dos hindus é uma espécie de irmã 
mais velha de todo o sistema linguístico estudado na Gramática Comparada. 
Bopp, portanto, se preocupou com o mistério das raízes e entre as 
conclusões a que Bopp chegou na sua Gramática Comparada, uma delas é que há 
três tipos de línguas, relativamente às flexões e afixões. 
Primeira: uma língua pode ser justapositiva, quando agrega os afixos à 
raiz, como é o caso do Chinês e do Basco; 
Segunda: depois pode ser flexiva quando flexiona internamente, o 
radical, como no Sânscrito e no Celta; e 
Terceira: um somatório dos dois casos anteriores, mistura de flexões e 
afixações, como ocorre no Árabe. 
Outra conclusão é de que o estudo de um sistema linguístico qualquer 
pode dar-se em duas direções: ou começa pela palavra (etimologia), ou pela 
estrutura (sintaxe) (Domingues, 1991:339), ou seja, ou pela palavra, tendo a raiz 
como seu elemento irredutível, ou pelas relações que ela estabelece. 
Na gramática de Bopp ficaram algumas lacunas sem ser preenchidas, 
e uma delas responde pela ausência quase total de estudos fonéticos no seu 
trabalho, pois a preocupação dele é em torno de flexões, raízes e etimologias 
comparativas. 
O ponto de partida dos grandes resultados da Gramática Comparada 
foi o Sânscrito, ao ser conhecido no Ocidente, com a vantagem de possuir uma 
tradição própria e muito antiga de estudos gramaticais. (Sânscrito quer dizer pura, 
9 
 
 
polida, em oposição a Prácrito (= vulgar, comum), nome com que se denominam os 
dialetos ou línguas em que derivou ao longo dos tempos. 
Descoberto o Sânscrito pelos linguistas ocidentais como língua 
internamente desenvolvida e estudada, puderam estes linguistas estabelecer 
rapidamente uma gramática comparada, com vistas a uma teoria geral sobre o grupo 
culturalmente mais importante de idiomas: o indo-europeu. 
Seguindo o método histórico-comparativo, passaram os linguistas a 
reconstruir as raízes indo-européias, sendo este o primeiro grande resultado da 
gramática ou filologia comparada, em que trabalharam, entre outros, os alemães 
Friedrich von Schlegel (1772-1829), Franz Bopp (1791-1867), Jakob Grimm (1785-
1863). 
O trabalho de comparação entre línguas vivas, feito pelos gramáticos 
comparativistas, tinha por função buscar as regularidades das diferenças entre elas 
com o propósito de estabelecer um elemento comum, percebendo muitas 
semelhanças entre as línguas sânscrita, grega, latina, persa e as línguas 
germânicas, dando-lhe a essas semelhanças o nome de Línguas Indo-Européias. 
Jacob Grimm, contemporâneo de Bopp, avançou um pouco mais no 
estabelecimento do estudo histórico da linguagem, atendo-se às línguas germânicas 
da família descoberta por Bopp e já no seu primeiro livro tratava dos poetas 
medievais do alto-alemão, da maneira que August Von Schlegel tratara dos poetas 
medievais do sul da França. 
A grande contribuição das Gramáticas Comparadas foi evidenciar que 
as mudanças sofridas pelas línguas são regulares, têm uma direção e não são 
caóticas como se pensava. 
Em 1802, Alexander Hamilton, funcionário da "East India Company", em 
Calcutá, regressava à Inglaterra e foi retido ao passar por Paris, em consequência 
da guerra entre a França e a Inglaterra. Aproveitou a permanência forçada e passou 
a ensinar sânscrito, que havia estudado com sábios indianos, a vários estudiosos 
franceses interessados, atraindo até o poeta alemão Friedrich von Schlegel, cujos 
estudos resultaram na obra "Sobre a Língua e a Sabedoria dos indianos", de 1808. 
O livro de Schlegel teve grande impacto sobre os estudos linguísticos porque 
provocou a criação do método histórico e comparativo, com a fundação da ciência 
da filologia comparada, por Franz Bopp, em seu tratado sobre o sistema 
10 
 
 
conjugacional do sânscrito, em comparação com o do grego, do latim, do persa e do 
alemão. 
A partir de então, intensificaram-se os estudos do sânscrito na Europa, 
sobretudo por parte dos alemães, tendo-se criado até cursos dessa língua, como na 
Universidade de Berlim, onde o próprio Franz Bopp, professor titular da cadeira de 
Literatura Oriental e Linguística Geral a lecionou durante vários anos; na 
Universidade de Bonn, onde August Wilhelm Von Schlegel a ensinou no período de 
1818 até sua morte, em 1845. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
3 - GRAMÁTICA NORMATIVA (PRESCRITIVA/TRADICIONAL) 
 
Chama-se gramática normativa a que busca ditar, ou prescrever, as 
regras gramaticais de uma língua, posicionando as suas prescrições como a única 
"forma correta" de sua realização, categorizando as outras formas possíveis como 
"erradas", e se constituiu na verdade um instrumento de dominação, tendo suas 
origens no século III, entre os filósofos-gramáticos de Alexandria.(Lyons, 1979). 
A partir de Platão e Aristóteles, constituiu-se o que veio a ser chamada 
de Gramática tradicional, e hoje oscilam entre dois pólos, ou partem da 
apresentação das funções sintáticas, tratando em seguida das partes dos discursos 
ou classes de palavras, ou partem dessas para chegar à suas funções sintáticas. 
Frequentemente se baseiam nos dialetos de prestígio de uma 
comunidade linguística e condenam especificamente as formas adotadas por grupos 
socioeconômicos mais baixos. Embora sejam comuns no ensino formal de uma 
língua, a sócio-linguística vem favorecendo o estudo da língua como ela realmente é 
falada, e não como ela "deveria" ser falada. Portanto, as regras da gramática 
normativa /prescritiva expressam uma obrigação e uma avaliação de certo e errado. 
É por isso que, nesta gramática, a concepção que se tem da língua é aquela que 
valoriza a forma de falar e escrever da "norma culta" ou "variedade padrão", sendo o 
seu aprendizado reduzido ao da normatização da gramática. 
Em sala de aula deve ser ensinado o português como língua materna, 
aos falantes nativos para desenvolver: 
� a competência comunicativa; 
� o domínio da norma culta e da variedade escrita da língua; 
� o conhecimento da forma e da função da língua; e 
� o pensamento e o raciocínio. 
Os objetivos do ensino são: 
i) levar os alunos ao domínio da norma culta da língua, e 
ii) explorar com eles suas possibilidades de variação escrita. 
A perspectiva da língua como instrumento de comunicação é 
decorrente do pensamento estruturalista, segundo o qual a língua é um código, ou 
seja, um conjunto de símbolos que se combinam segundo regras e que é capaz de 
transmitir uma mensagem de um emissora um receptor (que deve ser dominado 
pelos falantes para que a comunicação seja realizada). 
12 
 
 
4 - GRAMÁTICA DESCRITIVA 
 
 
A gramática descritiva é a que se propõe a descrever as regras de 
como uma língua é realmente falada, a despeito do que a gramática normativa 
prescreve como "correto". É um conjunto de regras que são seguidas, com a 
preocupação em descrever e/ou explicar as línguas tais como elas são faladas, 
tornando conhecidas, de forma explícita, as regras de fato utilizadas pelos falantes. 
As gramáticas descritivas estão ligadas a uma determinada 
comunidade linguística e reúnem as formas gramaticais por ela aceitas. 
O gramático descritivista não está preocupado em apontar os erros, 
mas em ir além da constatação de que essas formas existem, verificando, por 
exemplo: 
a) que elas são utilizadas por pessoas de diferentes grupos sociais, ou 
eventualmente, pelas mesmas pessoas em situações diferentes; e 
b) constatará ainda que há uma resistência ou prevenção em relação a 
expressões gramaticais diastráticas, por que não são formas utilizadas pelas 
pessoas cultas, demonstrando que o critério de correção não é linguístico, mas 
social. 
A gramática descritiva aborda de duas formas distintas as ocorrências 
faladas e escritas que não correspondem à norma padrão: 
a) como diferenças linguísticas: que não são exatamente erros, mas 
apenas formas que divergem da norma culta, e que ocorrem sistematicamente numa 
das variedades do português (por exemplo: "as portas suja", "az porta", "tu cum 
medo de ocê” etc.); 
b) como erros linguísticos:- erros de construção que não se enquadram 
em nenhuma das variantes de uma língua (por exemplo: "os carneiros pretas", "o 
carneira"). 
A gramática descritiva, portanto, é o conjunto de regras que são 
seguidas. Por ser descritiva, tal gramática preocupa-se em "descrever e/ou explicar 
as línguas tais como elas são faladas e a preocupação central é tornar conhecidas, 
de forma explícita, as regras de fato utilizadas pelos falantes. 
 
 
13 
 
 
5 - GRAMÁTICA GERATIVA 
 
 
A gramática gerativa é uma teoria linguística elaborada por Noam 
Chomsky, e pelos linguistas do “Massachusetts Institute of Technology” entre 1960 e 
1965. 
Criticando o modelo distribucional e o modelo dos constituintes 
imediatos da linguística estrutural, que, segundo eles, descrevem somente as frases 
realizadas e não podem explicar um grande número de dados linguísticos (como a 
ambiguidade, os constituintes descontínuos etc.), Chomsky define uma teoria capaz 
de dar conta da criatividade do falante, de sua capacidade de emitir e de 
compreender frases inéditas. 
Chomsky formula hipóteses sobre a natureza e o funcionamento da 
linguagem específica à espécie humana, que repousa sobre a existência de 
estruturas universais inatas (como a relação sujeito/predicado) que tornam possível 
a aquisição (a aprendizagem) pela criança dos sistemas particulares que são as 
línguas. O contexto linguístico ativa essas estruturas inerentes à espécie, que 
subentendem o funcionamento da linguagem. 
Nessa perspectiva, a gramática é um mecanismo finito que permite 
gerar (engendrar) o conjunto infinito das frases gramaticais (bem formadas, corretas) 
de uma língua, e somente elas. 
Formada de regra que definem as sequências de palavras ou de sons 
repetidos, a gramática constitui o saber linguístico dos indivíduos que falam uma 
língua, isto é, a sua competência linguística; a utilização particular que cada autor 
faz da língua em uma situação particular de comunicação depende da performance. 
A gramática é formada de três partes: 
� Sintática (sintaxe): sistema das regras que definem as frases 
permitidas em uma língua e tem: 
a) A base: que define as estruturas fundamentais, e 
b) as transformações: que permitem passar das estruturas profundas, 
geradas pela base, às estruturas de superfície das frases das frases, 
que recebem então uma interpretação fonética para tornarem-se as 
frases efetivamente realizadas. 
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� Semântica: sistema das regras que definem a interpretação das 
frases geradas pelo componente sintático; 
� Fonológico e fonético: sistema de regras que realizam em uma 
sequência de sons as frases geradas pelo componente sintático. 
A teoria gerativa fornece uma teoria fonética universal que permita 
estabelecer a lista desses traços e as listas das suas combinações possíveis. 
Repousa, portanto, sobre uma matriz universal de traços fônicos, 
fornecendo uma teoria sintática universal, isto é, estabelecendo a lista das relações 
gramaticais da base e das operações transformacionais capazes de dar uma 
descrição estrutural de todas as frases, e busca explicações únicas para 
características frásicas diversas, tentando ascender, um dia, ao conhecimento 
sintático comum aos falantes de todas as línguas do mundo.(a Gramática Universal). 
Gramática transformacional é um tipo particular de gramática 
ge(ne)rativa. Na década de 1950, Noam Chomsky introduziu na linguística a noção 
de gramática ge(ne)rativa, que renovou completamente a investigação nesta área do 
conhecimento. É possível conceber tipos diferentes de gramática ge(ne)rativa, e o 
próprio Chomsky definiu e discutiu vários tipos diferentes em seus primeiros 
trabalhos. Mas, desde o início, ele próprio defendeu um tipo particular, que deu o 
nome de gramática transformacional (ou GT), chamada às vezes gramática gerativa 
transformacional, ou GGT. 
Outra teoria também defendida por ele é a teoria dos princípios e 
parâmetros, esta muda a concepção que se tem da gramática universal. Segundo 
esta, a gramática universal é formada por princípios ou “leis” invariantes que são 
aplicadas do mesmo modo para todas as línguas, e parâmetros ou “leis”, onde os 
valores de acordo com cada língua, que dão origem às mudanças entre as línguas e 
as mudanças dentro da própria língua. Então, cabe à criança, escolher através do 
impulso, o valor que o parâmetro deve ter. 
Ou seja, essa criança já adquiriu uma certa competência linguística, 
apesar das pequenas imperfeições em seu desempenho, e é dentro dessas 
limitações que ela já é competente em sua língua materna, com um dispositivo de 
aquisição da linguagem inato e ativado, trabalhando a partir de sentenças a que a 
ela ficará exposta, formadas por uma série de regras de uma língua, cabendo-lhe 
selecionar aquelas regras que funcionam naquela língua utilizada por ela, e 
excluindo outras sem utilidade para a sua comunicação. 
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CONCLUSÃO 
 
 
Percebemos que será preciso dominar um vastíssimo vocabulário e 
conceitos de teorias complexas de um número aceitável de línguas diferentes para 
que possamos entender todo o alcance das gramáticas e suas regras sintáticas, mas 
mesmo assim sem ainda dominar essa aprendizagem, capta-se uma das suas 
grandes vantagens práticas, que é a entendê-la de forma paulatina os seus 
mecanismos e fenômenos, que não podem ser vistos isoladamente. 
A língua, segundo Saussure, é um sistema abstrato; a fala é a 
concretização desse sistema. O sistema abstrato está depositado na mente dos 
falantes, que o tornam concreto por meio da fala. 
A língua está sujeita às transformações que ocorrem no decorrer do 
tempo, uma vez que ela é dinâmica e está em constantes mudanças. 
Assim seria impossível chegar aos nossos dias de forma intacta, sem 
sofrer a ação do tempo e as transformações, nem sempre presentes na memória 
dos falantes. 
É importante que se tenha conhecimento dos fenômenos linguísticos 
que causaram a sua evolução, partindo da origem à atualidade. 
Nem sempre a Gramática Tradicional explica os fatos linguísticos do 
ponto de vista diacrônico. Muitas explicações sem inseri-las no contexto histórico 
ficam esvaziadas de significação. 
Analisando a língua numa perspectiva histórica, comcerteza, 
encontrar-se-ão respostas para os inúmeros questionamentos dos usuários acerca 
dos mecanismos linguísticos, tais como as formas sintéticas dos adjetivos “melhor, 
pior; maior e menor;” que são resquícios do latim culto. 
Destarte, o ensino da gramática acompanha o processo evolutivo da 
língua e os questionamentos aos poucos terão respostas eficazes, mas por 
enquanto o importante é navegar com esse importante barco do conhecimento nas 
águas profundas da linguística, buscando mais informações e entendendo melhor o 
“mundo das palavras”. 
 
 
 
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REFERÊNCIAS: 
 
[01] ALMEIDA, Napoleão Mendes. Gramática Latina. São Paulo: Saraiva. 1981. 
[02] ALI, Manuel Said, Gramática Histórica da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, 
edições Melhoramentos, 1971. 
[03] BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: 
Cia Ed. Nacional, 1980. 
[04] CÂMARA JR, Joaquim M. História da Linguística. Trad. Maria do Amparo 
Barbosa de Azevedo . Petrópolis, Vozes, 1975. 
[05] CARVALHO, Dolores Garcia & NASCIMENTO, Manoel. Gramática Histórica. 
São Paulo: àtica, 1975. 
[06] FARIA, Isabel Hub et alii (orgs.), 1996. Introdução à Linguística Geral e 
Portuguesa, Lisboa, Caminho. 
[07] LIMA, Carlos Henrique da Rocha. Gramática Normativa da Língua Portuguesa. 
Rio de Janeiro: José Olímpio. 1994. 
[08] LYONS, John. Introdução à linguística histórica. Trad. Rosa Virgínia Mattos e 
Silva e Hélio Pimentel. Revisão e supervisão Isaac Nicolau Salum. São Paulo, 
Vozes, 1979. 
[09] MATEUS, Maria Helena e XAVIER, Maria Francisca (eds.), 1991, Dicionário de 
Termos Linguísticos, vol. I. Lisboa, Cosmos. 
[10] MATOS, Silva, Rosa Virgínia e. Tradução Gramatical e gramática tradicional. 
São Paulo, Contexto, 1996. 
[11] RAPOSO, Eduardo Paiva, 1992, Teoria da Gramática. A Faculdade da 
Linguagem. Lisboa, Editorial Caminho. 
[12] SAUSSURE, Ferdinad de. Curso de linguística Geral. São Paulo, Cultrix, 1970. 
[13] DUBOIS, Jean. Dicionário de Linguística. São Paulo: Cultrix, 2000. 
[14] NIVETTE, Joseph. Princípios de gramática gerativa; tradução e adaptação ao 
português, glossário e bibliografia adicionado de Nilton Vasco da Gama. São Paulo, 
Pioneira, 1975. 
[15] <http://www.academia.org.br> acesso em 26/11/2006. 
[16] <http://pt.wikipedia.org> acesso em 27/11/2006.

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