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Cw1 - História da Língua Portuguesa - U1S1

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Você sabia que seu material didático é interativo e multimídia? 
Ele possibilita diversas formas de interação com o conteúdo, a qualquer hora e de qualquer lugar. Mas na versão impressa, alguns
conteúdos interativos são perdidos, por isso, fique atento! Sempre que possível, opte pela versão digital. Bons estudos! 
Por que será que existem tantas línguas no mundo e todas tão diferentes entre si? 
Por que o nosso idioma, a língua portuguesa, é tão parecido com o espanhol, por exemplo?
Por que para entender melhor como funciona uma língua é importante estudar sua história, suas origens e constituição?
Quando nos empenhamos em aprender outro idioma é comum tomarmos nossa língua materna como base para fazermos
comparações quanto ao seu funcionamento, não é mesmo?
Nesta Webaula, esperamos que você ache a resposta para
essas e muitas outras questões que envolvem o estudo da
história de nossa língua, e aprenda sobre as mudanças pelas
quais ela passou, tanto em sua fonologia, morfologia e
organização sintática quanto sobre os fatores determinantes
para que essas mudanças ocorressem.
Você fará uma viagem no túnel do tempo linguístico e
descobrirá muitos detalhes importantes para melhor
compreensão da língua portuguesa, saberá de curiosidades
sobre sua constituição e ficará ainda mais entusiasmado para
poder ensiná-la!
Fonte: iStock
Espero que você consiga aproveitar ao máximo os conteúdos aqui apresentados. Todo o material foi pensado e elaborado para
favorecer o autoestudo, isto é, sua autonomia intelectual. Por isso, dedique-se: faça todas as leituras indicadas, os exercícios
propostos, visite os links, anote suas dúvidas e as leve ao professor.
Bons estudos!
História da Língua Portuguesa
Apresentação da Disciplina
Unidade 1 – Seção 1
Introdução aos Estudos Históricos da Língua
Unidade 1
Imprimir
Olá, tudo bem? Que tal começar seus estudos aprendendo sobre os antecedentes do modo de estudar a história de uma língua,
isto é, aprender sobre a “pré-história da história”? Nesta unidade, você verá justamente isto:
• O desenvolvimento do interesse pela origem, evolução e comparação entre as diferentes línguas, e como elas foram sendo
estudadas.
• A origem de diferentes abordagens a partir dos primeiros estudos, tais como as representadas pela gramática histórica,
pela linguística histórica e pela filologia.
• Como se estudavam as línguas: fazendo comparações entre elas e construindo hipóteses que buscavam explicar os
fenômenos observados.
• Como se alcançavam certas conclusões em relação ao parentesco das línguas, suas semelhanças e dessemelhanças.
Tenho certeza que você ficará entusiasmado e perceberá que não é tão complicado fazer análise de mudanças na língua, e até
mesmo conseguirá fazer suposições a respeito de transformações pelas quais sons e palavras passaram ao longo do tempo.
Agora, nesta unidade de estudo, você irá iniciar uma
fascinante aventura no tempo para descobrir a história de sua
língua e assim poder compreender os fenômenos relativos a
ela de forma mais significativa e prazerosa, estando apto a
aplicar esses conhecimentos a respeito de sua evolução no
processo de ensino e aprendizagem da língua materna, tanto
no ensino fundamental quanto no ensino médio.
Vamos lá?
Fonte: iStock
Antecedentes dos Estudos Históricos da Língua
Webaula 1
Caro aluno, tente lembrar tudo o que você já aprendeu, seja no Ensino Fundamental ou no Ensino Médio, a respeito da origem
da língua portuguesa, tais como, dentre outras questões:
Língua Portuguesa
Onde essa língua
nasceu?
Quando isso aconteceu? De onde ela se originou? Ela já passou por
mudanças?
Lembra-se da situação real que tratava da criação de um grupo de estudos de alunos do curso de Letras? O professor
Junqueira combina com os alunos que cada grupo deverá escolher um líder que receberá as instruções do professor e
as passará ao grupo. Dilermando foi um dos escolhidos e sua primeira tarefa será orientar os componentes do grupo a
respeito das leituras que deverão realizar, como e o que analisar em cada texto, como realizar as discussões em grupo
e registrar os encontros, e o que devem incluir na síntese ou resumo do conteúdo estudado. Além disso, para
direcionar as discussões, o grupo deverá elaborar algumas questões sobre o conteúdo da primeira aula.
Nesta Webaula estudaremos:
Método histórico-comparativo Comparatistas Neogramáticos
Protolíngua Leis fonéticas Analogia
Antecedentes dos Estudos Históricos da Língua
Webaula 1
Como no livro didático você encontrará o conteúdo completo sobre esta aula, aqui, neste espaço, você entrará em contato com
os conceitos principais, os quais você deve ter em mente antes de assistir a aula desta disciplina.
Vamos saber um pouco mais sobre como eram feitos os estudos relativos à história da língua antes dos estudos mais modernos.
Veremos duas abordagens: 
Comparatistas Neogramáticos
1. Estudos histórico-comparativos
Por meio dos estudos histórico-comparativos, pretende-se chegar à reconstituição da suposta língua-mãe de um conjunto de
línguas. A forma que as palavras assumem nessas línguas seria indício de sua forma originária. Além de explicitar o parentesco
entre línguas, pode-se também determinar, por meio de conjeturas bastante acertadas, as características da língua ascendente
comum de um conjunto de línguas. Clique nos destaques para saber mais.
Friedrich Schlegel
Fonte: http://www.wikiwand.com/it/Lingua_protoindoeuropea.
Acesso em: 18 nov. 2015.
Considerados os criadores do método comparativo, os
intelectuais alemães Friedrich Schlegel (1772-1829) e
Franz Bopp (1791-1867) publicaram estudos em que
defendiam o parentesco do latim, do grego, do e do persa
com o sânscrito, línguagermânico clássica dos hindus
(Índia).

Franz Bopp
Fonte: http://www.wikiwand.com/it/Lingua_protoindoeuropea.
Acesso em: 18 nov. 2015.
Schlegel e Bopp criaram a gramática comparativa,
método de análise dessas línguas. Bopp, por exemplo,
demonstrou, por meio da comparação detalhada da
morfologia verbal das citadas línguas, correspondências
sistemáticas entre elas, o que parecia comprovar seu
efetivo parentesco.

Já August Schleicher comparava a língua a um organismo
vivo, com existência independente de seus falantes. Ele
propôs uma classificação genealógica das chamadas línguas
indo-europeias (nas quais se inclui o português), utilizando
um sistema de representação semelhante aos estudos de
evolução biológica, dividindo essas línguas em ramos cada
vez menores, comparando as características comuns e
verificando as correspondências entre elas.
Fonte: https://bit.ly/2WS5XQW. Acesso em: 18 nov. 2015.
Com a expansão colonial de países europeus, línguas indo-europeias (dentre as quais o português, o francês, o espanhol e o
inglês) foram levadas para os demais continentes. Além do português, também fazem parte da subfamília itálica todas as
línguas românicas: espanhol, francês, italiano, sardo, catalão e romeno.
2. Neogramáticos
Fonte: Universidade de Leipzig, 1898.
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Augusteum_Universit%C3%A4t_Leipzig_1898.jpg . 
Acesso em: 18 nov. 2015.
Nas últimas décadas do século XIX, um grupo de linguistas - Leskien, Brugmann e Osthoff - chamados
pejorativamente de “neogramáticos”, da Universidade de Leipzig (Alemanha), inaugurou, em oposição aos
comparatistas, uma nova maneira de estudar a origem de uma língua. 
http://www.wikiwand.com/it/Lingua_protoindoeuropea
http://www.wikiwand.com/it/Lingua_protoindoeuropea
https://en.wikipedia.org/wiki/August_Schleicher#/media/File:August_Schleicher_1869_Kriehuber.jpg
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Augusteum_Universit%C3%A4t_Leipzig_1898.jpg
2. Neogramáticos
x
Protolíngua
Teoria explicativa das mudanças linguísticas
Em vez de tentar encontrar a protolíngua, isto é, a língua da
qual todas as outras de uma mesma família seriam
originárias, o pesquisador deveria se voltar às línguas vivas
naquele momento do tempo, para captar sua evolução em
ação.
Não interessava mais fazer uma relação das mudanças
ocorridasde uma língua para outra, mas sim construir uma
teoria explicativa dessas mudanças.
As mudanças sonoras, por exemplo, para os neogramáticos,
apresentavam uma regularidade absoluta, ou seja, as
mudanças afetavam o mesmo som/fonema em todas as suas
ocorrências, no mesmo ambiente, em todas as palavras, sem
exceções.
Jacob Grimm (1785-1863), um dos representantes dessa corrente, defendeu que as variações entre as línguas se davam em
função da existência de leis de evolução fonética – conhecidas posteriormente como “leis de Grimm” –, que agiriam de forma
regular, das quais as exceções se dariam em função da analogia.
Os neogramáticos defendiam que as leis fonéticas deviam ser aplicadas de forma cega, uma vez que as mudanças ao mesmo
tempo, sem exceção, em todo o vocabuláocorriamrio de uma determinada língua, em todos os lugares e mesma época.
Agora, você deve ler a seção 1.1 do livro didático. É importante que você realize uma leitura aprofundada da seção e faça as
atividades:
O Avançando na Prática são novas situações da realidade que lhe ajudarão a compreender a seção.
O Faça Valer a Pena são questões que possibilitarão a aplicação dos conceitos estudados na seção.

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