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AMEBAS
Parasitologia Clínica
CLASSIFICAÇÃO
 FILO: Rhizopoda.
 CLASSE: Lobosea.
 ORDEM: Amoebida.
 FAMÍLIA: Entamoebidae.
 GÊNEROS: Entamoeba, Iodamoeba, Endolimax e
Dientamoeba.
 ESPÉCIES: E. histolytica / E. dispar, E. hartmanni, E. coli,
E. gingivalis, Dientamoeba fragilis, Iodamoeba butschlii ,
Endolimax nana e E. polecki.
ESPÉCIE HABITAT
 Entamoeba histolytica (patog.) Intestino Grosso
 Entamoeba díspar (não patog.) Intestino Grosso
 Entamoeba coli (não patog.) Intestino Grosso
 Entamoeba hartmanni (não patog.) Intestino Grosso
 Entamoeba gingivalis (não patog.) Boca (gengiva e dentes)
 Dientamoeba fragilis (patog.) Intestino Grosso
 Iodamoeba butschlii (não patog.) Intestino Grosso
 Endolinax nana (não patog.) Intestino Grosso
 Entamoeba polecki (patog.) Intestino Grosso
* Diferentes cepas, em diferentes locais, influindo na 
patogenicidade.
Entamoeba Coli 
Entamoeba Hartmanni
Dientamoeba fragilis
Iodamoeba butschlii
Entamoeba Polecki Entamoeba Gingivalis
Endolinax nana Entamoeba Díspar / Histolytica
ENTAMOEBA HISTOLYTICA
 Schaudinn, 1903
 Protozoário, parasita unicelular
 4 fases: trofozoíto (ou forma vegetativa), cisto (ou forma de 
resistência), pré-cisto (forma entre trofozoíto e cisto) e 
metacisto (forma que dá origem ao trofozoíto).
 Apresenta diversos graus de virulência, invasiva.
(1 á 4)
MORFOLOGIA
•Trofozoíta
•Cisto
•Metacisto
•Pré-cisto
BIOLOGIA
 Locomoção: Pseudópodes.
 Ingestão de alimentos: Fagocitose e Pinocitose.
 Multiplicação: Divisão binária dos trofozoítos. 
 Monoxênico.
 Os trofozoítas de Entamoeba histolytica vivem como
comensais na luz do intestino grosso.
CICLO EVOLUTIVO
HÁBITAT
PATOGENIA
 Período de incubação : variável, de poucos
dias até meses ou anos; em média 2 a 4
semanas.
 Reservatório - humanos.
 Formas assintomáticas (E. dispar).
 Formas sintomáticas (E. histolytica).
E. DISPAR X E. HISTOLYTICA
E. histolytica é uma espécie patogênica para seres
humanos e invasora de tecidos, já a E.dispar, é considerada
espécie não-invasora e destituída de patogenicidade.
Assim, com a redescrição recente de E. dispar tornou-
se necessário desenvolver técnicas laboratoriais que consigam
diferenciar as duas espécies. Embora ainda não sejam
utilizados rotineiramente, foram desenvolvidos testes com
auxílio de anticorpos monoclonais ou PCR que distinguem
ambas as espécies
TRANSMISSÃO
 Contaminação fecal da água de consumo
humano e alimentos com cistos da ameba, os
quais são relativamente resistente à cloração.
 Contato direto de mãos contaminadas ou objetos
sujos.
 Sexualmente pelo contato oral-anal.
EPIDEMIOLOGIA
 Regiões tropicais e subtropicais – ( baixas condições 
sociais e sanitárias).
 Adultos, crianças e idosos.
 Frequente entre homossexuais.
 Algumas profissões são mais atingidas (trabalhadores 
de esgotos , etc).
 Os cistos permanecem viáveis (ao abrigo da luz solar 
e em condições de umidade) durante cerca de vinte 
dias.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
O tempo do início dos sintomas é altamente
variável. A ausência dos sintomas, ou sua intensidade,
varia de acordo de fatores como:
1) tipo de cepa da ameba.
2) o estado imunológico do hospedeiro.
3) bactérias e talvez vírus associados.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 COLITES NÃO DISENTÉRICAS: 2 a 4 evacuações por
dia com fezes moles pastosas; desconforto abdominal e
cólicas.
 FORMA DISENTÉRICA: colites amebianas: 8 a 10
evacuações por dia acompanhadas de cólicas
intestinais e diarreia com evacuações
mucosanguinolentas, febre moderada e dor abdominal.
 DISENTERIA: Doença aguda infecciosa, específica, com
lesões inflamatórias e ulcerativas das porções inferiores
do intestino. Manifesta-se com diarréia intensa, cólicas,
tenesmo, geralmente com eliminação de sangue e muco.
 COMPLICAÇÕES: perfurações e peritonite,
hemorragias, colites pós-disentéricas, apendicite e
ameboma.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
AMEBÍASE EXTRA-INTESTINAL
 Amebíase hepática: dor, febre e hepatomegalia
(abscesso). Anorexia, perda de peso e fraqueza geral
acompanham o quadro.
 Amebíase cutânea : região perianal.
 Amebíase em outros órgãos:
pulmão, cérebro, baço, rim, etc.
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
 Abcesso hepático tríade (dor, febre e hepatomegalia).
 Raio X.
 Ultra-sonografia.
 Tomografia computadorizada.
 Ressonância magnética.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
 LABORATORIAL (Exame de fezes, soro e exsudatos)
 PARASITOLÓGICO
Fezes líquidas – exame direto ou em 30 minutos.
Fezes formadas – Formol a 10%, MIF, SAF e técnicas de
concentração (Faust, Rictchie e hematoxilina férrica).
 IMUNOLÓGICO (amebíase intestestinal e extraintestinal)
Elisa, IFI, hemaglutinação indireta, 
contraimunoeletroforese e imunodifusão
dupla em gel de ágar.
PROFILAXIA
 Principalmente água de boa qualidade nas casas e 
tratamento do esgoto;
 Educação sanitária e educação ambiental, com a 
participação ativa e efetiva da comunidade;
 Lavagem de frutas e verduras a serem ingeridas cruas;
 Exame de fezes periódicos de manipuladores de 
alimentos e tratamento dos positivos.
TRATAMENTO
O tratamento de amebíase depende da 
forma clínica presente.
 Intestinal assintomática
Diversos esquemas podem ser 
usados:
1. Dicloroacetamidas
a. Etofamida:
200 mg, três vezes ao dia, durante 
cinco dias.
b. Teclosan:
500 mg de oito em oito horas, um 
dia.
2. Nitrimidazólicos
a. Tinidazol:
Adultos: 2 g/dia, durante dois a 
cinco dias;
Crianças: 50 mg/kg/dia, durante 
dois dias.
* Na forma intestinal assintomática 
deve-se dar preferência ao uso das 
dicloroacetamidas que, além de 
serem mais eficazes nessa forma da 
infecção, provocam menos efeitos 
colaterais.
 Intestinal sintomática 
Nesta forma, devem ser utilizados os 
derivados nitrimidazólicos nas 
seguintes dosagens:
a. Metronizadol:
500 a 750 mg/dose três vezes ao 
dia, durante dez dias.
 20 a 40 mg/dia, durante dois a 
cinco dias;
Crianças: 50 mg/kg/dia, durante 
dois dias.
Após a completa administração dos 
nitrimidazólicos, deve ser prescrito 
uma das dicloroacetamidas, 
conforme esquema já exposto, para 
erradicar possíveis formas 
remanescentes na luz intestinal.
O controle de cura das formas 
intestinais deve ser feito por meio de 
pesquisa de cistos e/ou trofozoítos
em amostras de fezes coletadas 7, 
14, 21 e 28 dias após o término do 
tratamento.
 Extra-intestinal
Usa-se o mesmo esquema 
recomendado para a forma intestinal 
invasiva. 
Às vezes pode ser necessário 
recorrer à drenagem cirúrgica ou 
por punções dirigidas da área 
necrosada e prescrição de 
antibióticos, se ocorrer infecção 
bacteriana concomitante.

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