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Análise Harmônica Objetivo A análise harmônica é uma situação particular de um MMQ, que visa aproximar uma função (seja ela contínua ou dada por uma tabela de valores) por um polinômio trigonométrico, isto é, funções do tipo sen(kx) e cos(lx), k e l inteiros. Basicamente, estamos querendo projetar a função dada em um espaço vetorial gerado pelos vetores: {1, cos(x), sen(x), cos(2x), sen(2x), ..., cos(kx), sen(kx)}, sendo k a ordem do polinômio trigonométrico, que é o valor máximo que multiplica x (diminuindo seu período). Prática: Se tivermos um produto interno conveniente, de forma que os vetores {1, sen(x), cos(x), ..., sen(kx), cos(kx)} sejam ortogonais, então teremos um sistema normal do tipo: ܣ ൌ ۉ ۈ ۇ ൏ 1,1 ⋯ 0 0 0 ൏ ݏ݁݊ሺݔሻ, ݏ݁݊ሺݔሻ 0 0 0 0 ൏ cosሺݔሻ , cosሺݔሻ 0 ⋮ ⋱ 0 ⋮ 0 ⋯ 0 ൏ cosሺ݇ݔሻ , cosሺ݇ݔሻ ی ۋ ۊ Que é uma matriz diagonal, que, pois, já está escalonada. Sendo assim, é fácil de resolver um sistema do tipo: ۉ ۈ ۇ ൏ 1,1 ⋯ 0 0 0 ൏ ݏ݁݊ሺݔሻ, ݏ݁݊ሺݔሻ 0 0 0 0 ൏ senሺ2ݔሻ , senሺ2ݔሻ 0 ⋮ ⋱ 0 ⋮ 0 ⋯ 0 ൏ cosሺ݊ݔሻ , cosሺ݊ݔሻ ی ۋ ۊ . ۉ ۈ ۇ ݔଵݔଶݔଷ⋮ ݔی ۋ ۊ ൌ ۉ ۈ ۇ ൏ ݂ሺݔሻ, 1 ൏ ݂ሺݔሻ, ݏ݁݊ݔ ൏ ݂ሺݔሻ, ݏ݁݊2ݔ ⋮ ൏ ݂ሺݔሻ, cos ሺ݊ݔሻ ی ۋ ۊ Já que precisamos apenas isolar a variável: ۉ ۈ ۇ ݔଵݔଶݔଷ⋮ ݔی ۋ ۊ ൌ ۉ ۈ ۈ ۈ ۈ ۈ ۈ ۇ ݎଵ 1൏ 1,1 ݎଶ 1൏ ݏ݁݊ሺݔሻ, ݏ݁݊ሺݔሻ ݎଷ 1൏ cos ሺݔሻ, cos ሺݔሻ ⋮ ݎ 1൏ cos ሺ݊ݔሻ, cos ሺ݊ݔሻ ی ۋ ۋ ۋ ۋ ۋ ۋ ۊ Sendo ݎ o produto interno da linha correspondente. Note que o vetor x é o vetor de multiplicadores de 1, sen(x), cos(x)...cos(nx), em ordem, no polinômio! Notas: O produto Que, para ou 0, 2 ߨ. Note que variáveis d Exemp Aproxime Q função ao destacado trigonomé definirem variável p interessan cos(x) não intervalo. Pa Tr N pede para N B o interno con a as funções t nem sempre de forma que plo: e a função fሺx Queremos apr o lado, no inte o, com polinô étricos. Para mos uma muda para um interv nte, já que se o são ortogon ara facilitar o ransformand ote que mud a aproximarm ossa função a ܽ ܽଵ cos asta encontra veniente é: ൏ rigonométric e os exercícios e o intervalo p xሻ ൌ |ݔ| no in roximar a ervalo ômios isso, ança de valo en(x), nais nesse o entendimen o o intervalo damos a funçã mos em f(t), lo aproximadora ሺݔሻ ܽଶ cos armos os coe ݂ሺݔሻ, ݃ሺݔሻ cas, garante a s serão dados passe de [‐T, T tervalo [‐1, 1 to, vamos su ݂ሺݐሻ ൌ |ݐ [‐1, 1] em [‐ߨ ݐ ൌ ݔߨ → ܨ ão f(t) para a ogo teremos q a, por restriçã ሺ2xሻ aଷ co ficientes do p ൌ න ݂ሺ ାଶగ ortogonalida s nesse interv T] para [‐ߨ, ߨ ] com polinôm bstituir x por ݐ| ൌ ቄ ݐ, ∀ ݐെݐ ∀ ݐ ߨ, ߨሿ: ܨሺݔሻ ൌ ݂ ቀݔߨቁ função F(x), que, ao final d ão do enuncia sሺ3ݔሻ ܾଵݏ݁ polinômio par ሺݔሻ݃ሺݔሻ݀ݔ ade procurad valo, o que m ߨሿ. mios trigonom r t na função d 0 ݐ 0 ൌ ቚݔߨቚ ; , que é compo do exercício, ado, é do tipo ݁݊ሺݔሻ ܾଶݏ݁ ra encontrarm da. Um interva otivará uma m métricos de o dada. Temos: osta de f(t) e voltar às vari o: ݁݊ሺ2ݔሻ ܾଷݏ mos a aproxim alo bom é – ߨ mudança de ordem ≤ 3. : t(x). O proble iáveis iniciais. ݏ݁݊ሺ3ݔሻ mação deseja ߨ, ߨ, ema . ada. Sistema normal: ۉ ۈۈ ۈ ۇ ൏ 1,1 0 0 0 0 0 0 0 ൏ ݏ݁݊ݔ, ݏ݁݊ݔ 0 0 0 0 0 0 0 ൏ ݏ݁݊2ݔ, ݏ݁݊2ݔ 0 0 0 0 0 0 0 ൏ ݏ݁݊3ݔ, ݏ݁݊3ݔ 0 0 0 0 0 0 0 ൏ ܿݏݔ, ܿݏݔ 0 0 0 0 0 0 0 ൏ ܿݏ2ݔ, ܿݏݔ2ݔ 0 0 0 0 0 0 0 ൏ ܿݏݔ2ݔ, ܿݏ3ݔ ی ۋۋ ۋ ۊ Fazendo os produtos internos: ൏ 1,1 ൌ න 1 ݀ݔ గ ିగ ൌ 2ߨ ൏ senx, senx ൌ න senଶሺxሻ ݀ݔ గ ିగ ൌ π ൏ senሺ2xሻ, senሺ2xሻ ൌ න senଶሺ2xሻ ݀ݔ గ ିగ ൌ π ൏ cosx, cosx ൌ න cosଶሺxሻ ݀ݔ గ ିగ ൌ න senଶሺxሻ ݀ݔ గ ିగ ൌ ߨ ... ൏ senሺnxሻ, senሺnxሻ ൌ൏ cosሺnxሻ , cos ሺnxሻ ൌ න senଶሺnxሻ ݀ݔ గ ିగ ൌ π Logo, o sistema normal é: ۉ ۈۈ ۈ ۇ 2ߨ 0 0 0 0 0 0 0 ߨ 0 0 0 0 0 0 0 ߨ 0 0 0 0 0 0 0 ߨ 0 0 0 0 0 0 0 ߨ 0 0 0 0 0 0 0 ߨ 0 0 0 0 0 0 0 ߨی ۋۋ ۋ ۊ Que NÃO VAI VARIAR nos exercícios, se usarmos este intervalo! Agora basta fazermos os produtos internos <F(x), 1>, <F(x), cos(x)>, ... e, finalmente, resolvermos o sistema: Note que usaremos F(x), e não f(x), pois f é definida em t, e nossa variável é x! ൏ ܨሺݔሻ, 1 ൌ න ܨሺݔሻ ݀ݔ గ ିగ ൌ න ቚݔߨቚ ݀ݔ గ ିగ ൌ∗ 2න ቚݔߨቚ ݀ݔ గ ൌ ߨ *Podemos fazer isso porque a função módulo é simétrica (Par). ܽ ൌ ൏ ܨ ሺݔሻ, 1 ൏ 1,1 ൌ 1 2 Para os ou função de como incó Vemos, po ൏ ܨሺݔሻ, ܿݏ Logo, tem Daí podem En O utros produto e n, o multipli ógnita. ൏ ܨሺݔሻ, ݏ݁ ortanto, que ݏሺ݊ݔሻ ൌ න mos os seguint mos calcular o ncontramos a Observe que e os internos, te cador de x, p ݁݊ሺ݊ݔሻ ൌ o seno não te න ܨሺݔሻܿݏሺ గ ିగ tes valores pa os valores do ܽ a aproximaçã essa não é a fu entaremos en para não ter q න ܨሺݔሻݏ݁݊ గ ିగ erá contribuiç ሺ݊ݔሻ݀ݔ ൌ න గ ିగ ara os produt ൏ ܨሺݔሻ, ܿ ൏ ܨሺݔሻ, ൏ ܨሺݔሻ, ܿ s outros coef ܽଵ ൌ ൏ ܨ ሺݔ ൏ ܿ ܽଷ ൌ ൏ ܨ ሺݔሻ ൏ ܿݏ3 o ܩሺݔሻ ൌ ଵଶ െ unção que qu ncontrar uma que calcular to ݊ሺ݊ݔሻ݀ݔ ൌ නି ção nenhuma ቚݔߨቚ ܿݏሺ݊ݔ గ గ tos internos: ܿݏሺݔሻ ൌ , ܿݏሺ2ݔሻ ൌ ݏሺ3ݔሻ ൌ ficientes: ݔሻ, ܿݏሺݔሻ ݏݔ, ܿݏݔ ܽଶ ൌ 0 , ܿݏሺ3ݔሻ 3ݔ, ܿݏ3ݔ െ ସ గ cosሺݔሻ െ ueremos, mas a relação mai odas as integ න ቚݔߨቚ ݏ݁݊ሺ݊ గ ିగ a em nossa ap ݔሻ݀ݔ ൌ 2ሺߨ݊ െ 4 ߨ ൌ 0 െ 4 9 ߨ ൌ െ 4ߨଶ ൌ െ 49 ߨ² െ ସଽ గమ cosሺ3ݔሻ s é, sim, uma s geral para d rais. Deixarem ݊ݔሻ݀ݔ ൌ 0 ∀ proximação. ݏ݁݊ሺߨ݊ሻ c ߨ݊² ሻ, em x: aproximação determina‐los mos, portanto ݊ ∈ ܴ cosሺߨ݊ሻ െ 1ሻ o para F(x) = ቚ s em o, n ሻ ∀ ݊ ∈ ܴ ቚ௫గቚ . Q ܩሺݔሻ ൌ Queremos pas ൌ 12 െ 4 ߨ cosሺ ssar essa apro ሺݔሻ െ 49 ߨଶ co oximação para sሺ3ݔሻ ሬሬሬሬሬሬሬሬሬሬሬሬሬሬ a a função f(x ݐ ൌ ߨݔ ሬሬሬሬሬሬሬሬሬሬሬሬሬሬሬሬሬሬሬሬሬሬሬറ݃ x) = |x|, e sab ݃ሺݔሻ ൌ 12 െ 4 ߨ bemos que t = 4 ߨ cosሺߨݔሻ െ 9 = ݔ ߨ 4 9 ߨଶ cosሺ3ሺߨݔሻሻ
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