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Universidade de Brasília Gestão Estratégica GIOVANNA FURTADO NUNES ROCHA – 13/0156337 Resenha 2 – COMO CRIAR O FUTURO JÁ O artigo, tem como base o processo de antevisão do futuro. Nesse, os autores sustentam que a alta gerência dedica tempo demais à estruturação e tempo de menos a perseguir o crescimento futuro das companhias. Inicialmente, afirma-se que, em média, os altos executivos dedicam 3% de seu tempo à criação de uma perspectiva corporativa do futuro. Contudo, para os autores, os altos executivos precisam estar dispostos a dedicar a essa atividade uma parte consideravelmente maior do seu tempo para desenvolver um ponto de vista diferente sobre o futuro. Além disso, esses devem também estar dispostos a ajustar essa perspectiva à medida que o futuro se torna realidade. A discrepância entre o ritmo de mudança do setor e o da empresa produz a necessidade de transformação organizacional. A agenda da transformação organizacional de uma empresa inclui, um processo de encolhimento, redução dos custos indiretos, delegação de poder aos empregados, reorganização de processos e racionalização da carteira de produtos. Quando um problema de competitividade não pode mais ser ignorado, dá-se início ao processo de reestruturação, o qual sempre termina em menos empregados. A reestruturação destrói vidas, lares e comunidades em nome da eficiência e da produtividade e raramente produz melhoras fundamentais nos negócios. O intuito de qualquer empresa é manter-se no mercado, crescendo sempre que possível. Continuamente acontecem mudanças no consumo, entrada de novos concorrentes, novas tecnologias. Todos esses fatores são ingredientes para um futuro em que a única certeza é que será diferente. O papel da empresa é observar a si mesma e o ambiente, presente e futuro a fim de se posicionar. Os autores afirmam que a transformação organizacional precisa ser impulsionada por uma visão sobre o futuro. Os executivos precisam saber como querem que seja o setor em que atuam e o que é preciso fazer para assegurar que o setor se desenvolva de forma a maximizar as vantagens para sua empresa. Por fim, Hamel e Prahalad afirmam que criar o futuro exige capacidade de previsão, ou seja, conhecimento das tendências tecnológicas, demográficas, normativas e de estilos de vida que podem determinar mudanças na indústria e criar um novo espaço competitivo. A proposição dos autores é que para se manter no mercado é preciso pensar no amanhã hoje. Para esses, os executivos da época investiam pouco tempo pensando em questões externas e para o futuro, para tratar de questões urgentes e do presente.
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