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Gabarito da Questa˜o 1 - Prova Tipo A / 2010 Calcule as seguintes integrais indefinidas: (1, 5) a) ∫ x5√ 3+x2 dx Fazendo a mudanc¸a de varia´veis x = √ 3 tanu, temos que dx = √ 3 sec2 udu, logo∫ x5√ 3 + x2 dx = 9 √ 3 ∫ tan5 u secudu = 9 √ 3 ∫ (sec2 u − 1)2(secu tanu)du = 9 √ 3 ∫ (sec4 u − 2 sec2 u + 1)(secu tanu)du = 9 √ 3 ( sec5 u 5 − 2sec 3 u 3 + secu ) + C = 9 √ 3 15 ( 1 + x2 3 )5/2 − 2 3 ( 1 + x2 3 )3/2 + ( 1 + x2 3 )1/2 + C = 1 5 (3 + x2)5/2 − 2(3 + x2)3/2 + 9(3 + x2)1/2 + C . (2, 0) b) ∫ 3ex (ex+2)(e2x+2ex+3)dx Fazendo a mudanc¸a de varia´veis ex = u, temos que exdx = du, logo∫ 3ex (ex + 2)(e2x + 2ex + 3) dx = ∫ 3 (u + 2)(u2 + 2u + 3) dx . (1) Vamos agora encontrar A,B,C ∈ R tais que 3 (u + 2)(u2 + 2u + 3) = A u + 2 + Bu + C u2 + 2u + 3 . Isso implica que A,B,C satisfazem o sistema linear A + B = 0 2A + 2B + C = 0 3A + 2C = 3 , e portanto, A = 1, B = −1 e C = 0. Voltando a` equac¸a˜o (1), temos que∫ 3ex (ex + 2)(e2x + 2ex + 3) dx = ∫ ( 1 u + 2 − u u2 + 2u + 3 ) du = ln |u + 2| − 1 2 ∫ u( u+1√ 2 )2 + 1 du = ln |u + 2| − 1√ 2 ∫ √ 2v − 1 v2 + 1 dv , onde v = u + 1√ 2 = ln |u + 2| − 1 2 ln(1 + v2) + 1√ 2 arctan v + C = ln(ex + 2) − 1 2 ln 1 + (ex + 1√ 2 )2 + 1√ 2 arctan ( ex + 1√ 2 ) + C 1 Gabarito da Questa˜o 1 - Prova Tipo B / 2010 Calcule as seguintes integrais indefinidas: (1, 5) a) ∫ x5√ 2+x2 dx Fazendo a mudanc¸a de varia´veis x = √ 2 tanu, temos que dx = √ 2 sec2 udu, logo∫ x5√ 2 + x2 dx = 4 √ 2 ∫ tan5 u secudu = 4 √ 2 ∫ (sec2 u − 1)2(secu tanu)du = 4 √ 2 ∫ (sec4 u − 2 sec2 u + 1)(secu tanu)du = 4 √ 2 ( sec5 u 5 − 2sec 3 u 3 + secu ) + C = 4 √ 2 15 ( 1 + x2 2 )5/2 − 2 3 ( 1 + x2 2 )3/2 + ( 1 + x2 2 )1/2 + C = 1 5 (2 + x2)5/2 − 4 3 (2 + x2)3/2 + 4(2 + x2)1/2 + C . (2, 0) b) ∫ 6ex (ex+4)(e2x+4ex+6)dx Fazendo a mudanc¸a de varia´veis ex = u, temos que exdx = du, logo∫ 6ex (ex + 4)(e2x + 4ex + 6) dx = ∫ 6 (u + 4)(u2 + 4u + 6) dx . (1) Vamos agora encontrar A,B,C ∈ R tais que 6 (u + 4)(u2 + 4u + 6) = A u + 4 + Bu + C u2 + 4u + 6 . Isso implica que A,B,C satisfazem o sistema linear A + B = 0 4A + 4B + C = 0 6A + 4C = 6 , e portanto, A = 1, B = −1 e C = 0. Voltando a` equac¸a˜o (1), temos que∫ 6ex (ex + 4)(e2x + 4ex + 6) dx = ∫ ( 1 u + 4 − u u2 + 4u + 6 ) du = ln |u + 4| − 1 2 ∫ u( u+2√ 2 )2 + 1 du = ln |u + 4| − 1√ 2 ∫ √ 2v − 2 v2 + 1 dv , onde v = u + 2√ 2 = ln |u + 4| − 1 2 ln(1 + v2) + √ 2 arctan v + C = ln(ex + 4) − 1 2 ln 1 + (ex + 2√ 2 )2 + √2 arctan (ex + 2√ 2 ) + C 1 A Questão 2. (2,5) Seja R = {(x, Y) E JR2: 1 ~ x ~ e, 1 ~ Y ~ 2 + ln(x)}. Calcule o volume do sólido obtido pela rotação de R em torno da reta y = 3. 'h 31 ~= J.+ t~ :x: 1 1 e e e r ~. ~ ] . (- ~'..J -=. 1\ J [(3-1.')- (::., - 02-Qyn.J ,. d )( =:11}3 -I- .n~:L - QY'x') ctL ::: ( - i e i :: 1\ I") (e- 1-) -I- .a..t .Q"':L d X. - j .í2y,J..JL J:L 1L J. .i J CdQC.Ll~ d Cv~ L\I k~ Q,l S ('tE}\' fCVl-!es) -e . e \ e ~ .L R.",x. c\ ']L::' ::L -e", x \ - J '::C .~ d 'X. :i- 1- 1 ::: (€ e Y\e - e ') - (1 e \'\ 1 - -1') -=- .i )x. - 1. B Questão 2. (2,5) Seja R = {(X,y) E JR2: 1:S x:S e, 1.:S y:S 3+ln(x)}. Calcule o volume do sólido obtido pela rotação de R em torno da reta y = 4. lt. ~ - 3... e:t\ .x: '4 I 0- e -A- 3. Considere a func¸a˜o g(x) = ∫ 2cos(x) 0 [3+ sen(t2)]dt definida em R. (1,0) a) Calcule g′(x). (1,0) b) Seja f (x) = ∫ g(x) 0 x2√ 4+ t4 dt. Calcule f ′(pi/2). Soluc¸a˜o: a) Usando o segundo teorema fundamental do Ca´lculo, obtemos g′(x) = d dx ( ∫ 2 cos(x) 0 [3+ sen(t2)]dt) = [ 3+ sen(4 cos2(x)) ] (−2sen(x)) b) Novamente, pelo segundo teorema fundamental do Ca´lculo f ′(x) = d dx (∫ g(x) 0 x2√ 4+ t4 dt ) = d dx ( x2 ∫ g(x) 0 1√ 4+ t4 dt ) = 2x ∫ g(x) 0 1√ 4+ t4 dt+ x2( 1√ 4+ (g(x))4 )g′(x) Fazendo x = pi/2 na expressa˜o acima e observando que g(pi/2) = 0, obtemos f ′(pi/2) = pi 2 4 · 1 2 · (−6) = −3pi 2 4 -B- 3. Considere a func¸a˜o g(x) = ∫ 2sen(x) 0 [3+ cos(t2)]dt definida em R. (1,0) a) Calcule g′(x). (1,0) b) Seja f (x) = ∫ g(x) 0 x2√ 4+ t4 dt. Calcule f ′(pi). Soluc¸a˜o: a) Usando o segundo teorema fundamental do Ca´lculo, obtemos g′(x) = d dx ( ∫ 2sen(x) 0 [3+ cos(t2)]dt) = [ 3+ cos(4sen2(x)) ] (2cos(x)) b) Novamente, pelo segundo teorema fundamental do Ca´lculo f ′(x) = d dx (∫ g(x) 0 x2√ 4+ t4 dt ) = d dx ( x2 ∫ g(x) 0 1√ 4+ t4 dt ) = 2x ∫ g(x) 0 1√ 4+ t4 dt+ x2( 1√ 4+ (g(x))4 )g′(x) Fazendo x = pi na expressa˜o acima e observando que g(pi) = 0, obtemos f ′(pi) = pi2 · 1 2 · (−8) = −4pi2 A Questa˜o 4. (1,0) a) Mostre que para todo x ∈ R temos∣∣∣∣sen(x4)− (x4 − x123! + x205! ) ∣∣∣∣ ≤ |x|246! Sejam f(y) = sen(y) e y0 = 0. O polinoˆmio de Taylor de f de grau 5, em torno de y0 e´ dado por: p5(y) = f(0)+f ′(0)(y−0)+f ′′(0) 2! (y−0)2+f ′′′(0) 3! (y−0)3+f (4)(0) 4! (y−0)4+f (5)(0) 5! (y−0)5, com f(0) = sen(0) = 0, f ′(0) = cos(0) = 1, f ′′(y0) = −sen(0) = 0, f ′′′(0) = −cos(0) = −1, f (4)(0) = sen(0) = 0 e f (5)(0) = cos(0) = 1. Ou seja, p5(y) = y − y 3 3! + y5 5! . Considere y = x4, segundo a fo´rmula de Taylor, existe um x¯ entre 0 e x4 tal que: f(x4) = p5(x 4) + E(x4), onde E(y) = f (6)(x¯) 6! y6. Ou seja, ∣∣∣∣sen(x4)− (x4 − x123! + x205! ) ∣∣∣∣ = ∣∣∣∣f (6)(x¯)6! (x4)6 ∣∣∣∣ ≤ |x|246! , pois |f (6)(x¯)| = | − sen(x¯)| ≤ 1 (1,0) b) Avalie ∫ 1 0 sen(x4)dx com erro inferior a 1 212 .∣∣∣∣∫ 1 0 sen(x4)dx− ∫ 1 0 pn(x 4)dx ∣∣∣∣ = ∣∣∣∣∫ 1 0 ( sen(x4)− pn(x4) ) dx ∣∣∣∣ ≤ ∫ 1 0 ∣∣sen(x4)− pn(x4)∣∣ dx ≤ ∫ 1 0 ∣∣f (n+1)(x¯)∣∣ x4n+4 (n + 1)! dx ≤ ∫ 1 0 x4n+4 (n + 1)! dx = [ x4n+5 (n + 1)!(4n + 5) ]1 0 = 1 (n + 1)!(4n + 5) < 1 212 =⇒ n = 5.( Observe que ∣∣f (n+1)(x¯)∣∣ ≤ 1, pois ∣∣f (n+1)(x¯)∣∣ = |cos(x¯)| ou ∣∣f (n+1)(x¯)∣∣ = |sen(x¯)|) . ∫ 1 0 sen(x4)dx ≈ ∫ 1 0 p5(x 4)dx = ∫ 1 0 ( x4 − x 12 3! + x20 5! ) dx = [ x5 5 − x 13 13.3! + x21 21.5! ]1 0 = 1 5 − 1 13.3! + 1 21.5! = 1 5 − 1 78 + 1 2520 = 0, 2− 0, 012821 + 0, 000397 = 0, 187576. B Questa˜o 4. (1,0) a) Mostre que para todo x ∈ R temos∣∣∣∣sen(x4)− (x4 − x123! + x205! ) ∣∣∣∣ ≤ |x|246! Sejam f(y) = sen(y) e y0 = 0. O polinoˆmio de Taylor de f de grau 5, em torno de y0 e´ dado por: p5(y) = f(0)+f ′(0)(y−0)+f ′′(0) 2! (y−0)2+f ′′′(0) 3! (y−0)3+f (4)(0) 4! (y−0)4+f (5)(0) 5! (y−0)5, com f(0) = sen(0) = 0, f ′(0) = cos(0) = 1, f ′′(y0) = −sen(0) = 0, f ′′′(0) = −cos(0) = −1, f (4)(0) = sen(0) = 0 e f (5)(0) = cos(0) = 1. Ou seja, p5(y) = y − y 3 3! + y5 5! . Considere y = x4, segundo a fo´rmula de Taylor, existe um x¯ entre 0 e x4 tal que: f(x4) = p5(x 4) + E(x4), onde E(y) = f (6)(x¯) 6! y6. Ou seja, ∣∣∣∣sen(x4)− (x4 − x123! + x205! ) ∣∣∣∣ = ∣∣∣∣f (6)(x¯)6! (x4)6 ∣∣∣∣ ≤ |x|246! , pois |f (6)(x¯)| = | − sen(x¯)| ≤ 1 (1,0) b) Avalie ∫ 1 0 sen(x4)dx com erro inferior a 1 212 .∣∣∣∣∫ 1 0 sen(x4)dx− ∫ 1 0 pn(x 4)dx ∣∣∣∣ = ∣∣∣∣∫ 1 0 ( sen(x4)− pn(x4) ) dx ∣∣∣∣ ≤ ∫ 1 0 ∣∣sen(x4)− pn(x4)∣∣ dx ≤ ∫ 1 0 ∣∣f (n+1)(x¯)∣∣x4n+4 (n + 1)! dx ≤ ∫ 1 0 x4n+4 (n + 1)! dx = [ x4n+5 (n + 1)!(4n + 5) ]1 0 = 1 (n + 1)!(4n + 5) < 1 212 =⇒ n = 5.( Observe que ∣∣f (n+1)(x¯)∣∣ ≤ 1, pois ∣∣f (n+1)(x¯)∣∣ = |cos(x¯)| ou ∣∣f (n+1)(x¯)∣∣ = |sen(x¯)|) . ∫ 1 0 sen(x4)dx ≈ ∫ 1 0 p5(x 4)dx = ∫ 1 0 ( x4 − x 12 3! + x20 5! ) dx = [ x5 5 − x 13 13.3! + x21 21.5! ]1 0 = 1 5 − 1 13.3! + 1 21.5! = 1 5 − 1 78 + 1 2520 = 0, 2− 0, 012821 + 0, 000397 = 0, 187576.
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