Mito da Caverna (Alegoria da Caverna) Platão Resumo Cola da Web

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26/03/2018 Mito da Caverna (Alegoria da Caverna) - Platão - Resumo Cola da Web
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Mito da Caverna
A dualidade ontológica é metaforicamente retratada por Platão em seu Mito da Caverna, contida
talvez o mais conhecido, A república.
Resumo
Também conhecido como Alegoria da Caverna esse mito relata, inicialmente, a condição em que 
acorrentados no fundo de uma gruta subterrânea, completamente imobilizados e com seu campo 
natural que têm diante de si, onde sombras de seres humanos e de objetos movem-se com certa r
Seu horizonte perceptivo, portanto, limita-se a essa realidade, tida por esses seres humanos como 
prisioneiros, há uma realidade absolutamente desconhecida, um caminho elevado para o exterior 
penetram réstias de luz, impedindo a total escuridão no interior da gruta.
Um muro separa a caverna da amplitude de seu ambiente exterior e, por trás dele, transitam frequ
que reproduzem formas humanas e animais. Uma parte desses homens transita em silêncio, enqu
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Os seres humanos presos na caverna, convém destacar, ignoram essa realidade mais complexa e a
parede da gruta, isto é, acreditam que nada existe além daquelas sombras que se oferecem à sua v
realidade completa, que seria formada, então, por contornos de animais e de seres humanos, circu
da caverna.
Desconhecem o fato de que, atrás de si, há uma via que conduz a uma realidade externa à caverna
transportam objetos, ignoram os próprios objetos, ignoram a paisagem natural além da gruta, igno
complexo, a verdadeira origem das sombras por eles assumidas como a totalidade do real. Confun
Na sequência da narrativa alegórica, um dos prisioneiros consegue se desfazer de suas correntes. 
primeiros momentos, é arrebatado por um severo desconforto, dores decorrentes de um corpo
acostumado à imobilidade e, subitamente, exposto à liberdade.
A ampliação de seu campo visual igualmente incomoda seus olhos. Em seguida, arrisca alguns
movimentos e, em meio à alternância de hesitações e avanços, percorre receosamente o caminho 
conduz à saída da caverna, orientando-se pelos fachos de luz. Surpreende-se ao atingir o exterior d
caverna e seus olhos, habituados a visualizar unicamente as sombras na parede da gruta, são incap
de acolher de imediato a vastidão do mundo desconhecido. Inicialmente, o antigo prisioneiro obse
somente as sombras de seres humanos, objetos e vegetações que se espalham pelo chão.
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Aos poucos, expande seu olhar. Contempla as imagens refletidas sobre a superfície das águas, dirig
ao seu redor – seres vivos, natureza, construções humanas.
Acostumando-se devagar à complexidade do mundo descoberto, atinge o momento em que conse
fim, torna-se capaz de atingir o princípio supremo, fonte de iluminação de todas as coisas que pod
Esse ex-prisioneiro, então, conhece profundamente a realidade e percebe as sombras do fundo da
como uma reprodução consideravelmente distorcida de um mundo complexo e superior.
Para esse ser humano, que agora conhece efetivamente os seres, decerto não é agradável retornar
retorna com o propósito de comunicar suas descobertas aos seus companheiros de prisão, para qu
conhecimento do mundo.
O retorno ao fundo da caverna seguramente ofenderia sua visão, perturbada pela escuridão predo
seus habitantes como um mal irreparável que atingiria todos os seres humanos que se projetassem
prefeririam todos permanecer na situação em que se encontravam e talvez até matassem aquele q
Conclusões sobre o Mito da Caverna
O Mito da Caverna de Platão remete à teoria das ideias, ao dualismo ontológico, à diversidade tem
platônica.
O interior de sombras da caverna representa a existência no plano sensível, o mundo em que vivem
com nossa racionalidade, em que tudo se transforma sob o devir.
O exterior da caverna nos conduz ao plano das ideias, aos seres puros, que são acessíveis unicame
real? Possui, sim, realidade, à medida que se fundamenta no plano superior, existente além dos lim
inferior de realidade, que apenas é compreendido no conhecimento de suas causas, na ascensão p
caverna.
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O deslocamento do prisioneiro, com sua gradual descoberta do mundo do qual derivam as sombra
ultrapassagem dos sentidos pela razão que se encontra com as ideias. Não por acaso, o olhar direc
reconhecimento do mundo.
O sol simboliza, no Mito da Caverna, a condição de possibilidade da visão de todas as coisas, aludin
suprema da filosofia de Platão, conferindo completa inteligibilidade e ordem ao todo.
Mas o conhecimento, afinal, tem sua origem nas sombras ou no exterior da caverna? Transferindo 
do sistema filosófico de Platão, a questão assim se coloca: o conhecimento inicia-se com os sentido
Por: Wilson Teixeira Moutinho
Veja também:
Teoria das Ideias de Platão
Platão X Aristóteles
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