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315 SIMULAÇÕES DA DIFUSÃO/RETENÇÃO DO POTÁSSIO EM MISTURAS DE LATOSSOLOS A. do L. Leite Departamento de Geotecnia - Escola de Engenharia de São Carlos - USP A. B. Paraguassu Departamento de Geotecnia - Escola de Engenharia de São Carlos - USP RESUMO: Este trabalho trata da modelagem da retenção e do transporte difusivo do potássio, obtidos de batch tests e colunas de difusão realizados por Leite (1997) e Leite et al (1997, 1998). Os materiais estudados foram misturas de solos das formações Botucatu e Serra Geral, cujo o objetivo foi melhorar a capacidade de retenção de contaminantes dos materiais arenosos da Formação Botucatu, para uso em liners. Os novos conceitos incluem o uso dos modelos de sorção não-lineares de Freundlich e Langmuir para as isotermas, novas condições de contorno para as colunas de difusão e novos ajustes das curvas teóricas aos dados difusivos. A isoterma de Freundlich foi a que melhor se adequou aos dados de retenção e seus parâmetros foram usados na nova modelagem das colunas de difusão. Essa modelagem revelou bons ajustes aos dados difusivos reais, onde os valores de D* obtidos foram um pouco menores que os valores encontrados anteriormente. 1. INTRODUÇÃO É crescente a busca por materiais que atendam as exigências técnicas para a construção de barreiras selantes (liners), em sítios de disposição de resíduos. A região de Ribeirão Preto SP não foge a regra, uma vez que seu principal recurso hídrico é o Aqüífero Botucatu, que demanda cada vez mais pela qualidade de suas águas. Dentro desse contexto, diversos trabalhos têm sido dedicados ao estudo das propriedades dos solos da própria Formação Botucatu e da Formação Serra Geral, com o objetivo da análise da qualidade técnica desses materiais para uso em liners. Alguns desses trabalhos (Leite, 1997 ; Leite et al 1997 ; 1998) tiveram como objetos de estudo a difusão molecular e a retenção do POTÁSSIO , em colunas de difusão e batch tests, respectivamente. Amostras individuais de cada formação, bem como misturas desses solos foram ensaiadas. A idéia da mistura surgiu da possibilidade de se aumentar a capacidade de retenção do solo Botucatu (arenoso), em função do acréscimo do material argiloso da Formação Serra Geral. Os resultados destes ensaios foram submetidos à uma primeira tentativa de modelagem, utilizando o modelo linear nas isotermas de sorção. O presente trabalho traz novos conceitos para a modelagem da retenção e do transporte difusivo dos dados do potássio obtidos por Leite (1997), para as misturas dos solos estudados. Os novos conceitos incluem modelos não-lineares (Freundlich e Langmuir) para as isotermas de sorção e novas condições de contorno para as colunas de difusão. Reduzindo-se para 60 dias o tempo de análise dos dados difusivos, novos ajustes de curvas da modelagem puderam ser executados. 2. CARACTERÍSTICAS DAS MISTURAS Os solos estudados provêm das proximidades da cidade de Ribeirão Preto SP. São latossolos avermelhados, que apresentam a fração argila constituída principalmente por caulinita, óxidos e hidróxidos de Fe/Al. Foram compostas três misturas destes solos, sendo que as proporções utilizadas (massa úmida), são apresentadas na Tabela 1. Tabela 1 – Proporções utilizadas nas misturas dos solos Botucatu e Serra Geral. Proporções (%)Mistura Fm. Serra Geral Fm. Botucatu M1 5 95 M2 10 90 M3 15 85 As principais características físicas e físico- químicas das misturas estão apresentadas na Tabela 2. 3. RETENÇÃO DO POTÁSSIO Novos Modelos para as Isotermas Os dados de retenção do potássio dos batch tests foram submetidos a um novo tratamento matemático, visando a adequação de modelos não-lineares às isotermas de sorção. Os modelos escolhidos foram os de Freundlich e Langmuir, em função da normatização dos batch tests (USEPA, 1992), e também porque o programa POLLUTEv6, utilizado na modelagem das colunas de difusão, os incorpora no cálculo unidimensional do movimento de contaminantes. O modelo de Freundlich é uma função exponencial do tipo axb, onde considera-se a sorção atuando sobre concentrações infinitamente crescentes, como mostra a Eq. (1). N ef CKS = (1) onde S é a massa sorvida por unidade de massa de solo, Kf é a constante de Freundlich [L3M-1], N é o coeficiente que indica o tipo de sorção (admensional) e Ce é a concentração de equilíbrio [ML-3]. Quando N é maior que 1, fala-se em sorção favorável, quando menor, a sorção é dita desfavorável, e quando igual 1, o modelo de Freundlich se iguala ao modelo linear. Tabela 2 – Características físicas e físico- químicas das misturas (Fonte: Leite et al , 1998). PROPRIEDADE SOLO M1 M2 M3 Densidade dos sólidos s (g/cm3)1 2,712,742,76 Granulomentria (%)2 Argila (<0.002 mm) Silte (0.002 - 0.075 mm) Areia Fina (0.075 - 0.42 mm) Areia Média (0.42 - 2 mm) 17,7 33,6 1 48,3 6 0,32 21,9 28,8 49,0 6 0,31 22,2 35,5 42,0 0,24 Compactação 3 Umidade ótima w (%) Densidade seca máxima d ( g/cm 3) 11,7 8 1,95 13,3 5 1,92 14,00 1,90 Capacidade de Troca de Cátions (CTC) (meq/100g) 4 1,801,842,04 Superfície Específica (m2/g) 4 8,578,779,77 pH do solo (H2O) 5 5,695,825,77 pH do solo (KCl) 5 5,915,876,08 DpH (pH KCl - pH H2O) 5 +0, 22 +0, 05 +0,31 Cond. Elétrica (mmho/cm) a 250C 5 15,7 4 23,427,9 1 ASTM D854 (American Society of Testing Materials) 2 ABNT MB32 (Associação Brasileira de Normas Técnicas) 3 ABNT MB33 4 Ensaio de Azul de Metileno (Pejon 1992) 5 Camargo et al. (1986) A obtenção dos parâmetros pode ser feita através da linearização dos dados reais, pelo uso de escalas logarítmicas. Após a linearização, ajusta-se uma reta aos dados fe LogKNLogCLogS += (2) O coeficiente Kf é o logaritmo do intercepto da reta no eixo das ordenadas, e N é o coeficiente angular. No modelo de Langmuir assume-se um número máximo de sítios de sorção, e, portanto, uma quantidade máxima a ser sorvida, como mostra a Eq. (3): eL eLm CK CKS S + = 1 (3) onde Sm é quantidade máxima sorvida por unidade de massa de solo e KL é a constante de Langmuir [L3M-1] Como no modelo anterior, a obtenção dos parâmetros também pode ser feita através da linearização dos dados. Rowe et al (1995) citam para a linearização o uso da inversão de S e Ce (1/S versus 1/Ce) nos diagramas das isotermas. Os parâmetros podem ser extraídos da equação da reta obtida, que possui a seguinte forma: meLm SCKSS 111 += (4) O intercepto da reta no eixo das ordenadas representa 1/Sm , enquanto o coeficiente angular será equivalente a 1/KLSm. Resultados dos Modelos Não-Lineares A Figura 1 apresenta os resultados da aplicação dos modelos não-lineares para a mistura M1. Os dois modelos se ajustaram razoavelmente aos dados reais, com uma tendência de melhor ajuste para o de Freundlich, como mostra a Figura 1(a). Dessa forma, seus parâmetros foram utilizados na modelagem das colunas de difusão. Os resultados para a misturas M2 e M3 são apresentados nas Figuras 2 e 3, respectivamente. Percebe-se com bastante nitidez, a melhor adequação do modelo de Freundlich, o que fez com que seus parâmetros também fossem utilizados na nova modelagem das colunas de difusão. (a) 0 100 200 300 400 0 100 200 300 Ce (mg/l) S ( g /g ) S (real) S (Freundlich) M1 - FREUNDLICH = 13.18 cm3/g = 0.5867 (b) 0 100 200 300 400 0 100000 200000 300000 Ce ( g/l) S ( g /g ) S (real) S (Langmuir) M1 - LANGMUIR = 250 mg/g = 2.7 x 10-5 l/mg Figura 1 – Isotermas de sorção paraa mistura M1: (a) modelo de Freundlich; (b) modelo de Langmuir. 4. NOVA MODELAGEM DAS COLUNAS DE DIFUSÃO 4.1 Resumo da Teoria da Difusão Molecular A Eq.(5) e a Eq.(6), denominadas de Primeira e Segunda Lei de Fick, respectivamente, descrevem a difusão molecular em termos unidimensionais para solos saturados: x C nDFD ¶ ¶ -= * (5) 2 2 * x C D t C ¶ ¶ = ¶ ¶ (6) 318 A Eq. (5) representa o fluxo difusivo no solo, FD [ML -2T-1], onde D* é o coeficiente de difusão efetiva [L2T-1] , n é a porosidade do solo saturado (adimensional), e C é a concentração da solução contaminante [ML-3]. A Eq. (6) expressa a modelagem da difusão de elementos conservativos (não sorvidos) para estados transientes, isto é, que dependem do tempo (t). Para solutos reativos, a Eq. (6) pode ser modificada de forma a levar em consideração o fator de retardamento, Rd (admensional), como mostra a Eq. (7). 2 2 * x C D t C Rd ¶ ¶ = ¶ ¶ (7) (a) 0 100 200 300 400 0 100 200 300 Ce (mg/l) S ( mm g /g ) S (real) S (Freundlich) M2 - FREUNDLICH K f = 19,244 cm 3/g N = 0,4913 (b) 0 100 200 300 400 0 100000 200000 300000 Ce ( mm g/l) S ( mm g /g ) S (real) S (Langmuir) M2 LANGMUIR S m = 156,25 mg/g K L = 8,5x10 -5 l/mg Figura 2 – Isotermas de sorção da mistura M2: (a) modelo de Freundlich ; (b) modelo Langmuir. Na definição do coeficiente Rd , condições de sorção linear são assumidas, representada pelo coeficiente Kd [L 3M-1], como mostrado na Eq. (8): d d d Kn R r += 1 (8) onde r d é a massa específica seca do solo [ML-3]. (a) 0 100 200 300 400 0 100 200 300 Ce (mg/l) S ( mm g /g ) S (real) S (Freundlich) K f = 17.37 cm 3/g N = 0.52151 M3 - FREUNDLICH (b) 0 100 200 300 400 0 100000 200000 300000 Ce ( mm g/l) S ( mm g /g ) S (real ) S (langmuir) M3 LANGMUIR S m = 172.41 mg/g K L = 6.5 x 10 -5 l/mg Figura 3 – Isotermas de sorção para a mistura M3: (a) modelo de Freundlich; (b) modelo de Langmuir. Como os parâmetros de Freundlich variam de acordo com a concentração, é necerssário obter-se um valor médio para a constante de sorção, de forma que possa haver um único valor de Rd , que será usado na Eq. (7). Em Rowe et al (1995) há a proposição de secantes às isotermas de sorção para a definição de um Kd único. A técnica utilizada é a subdivisão arbitrária e virtual do corpo de prova em várias subcamadas (técnica das camadas finitas ou finite layer technique), onde os valores de Kd para cada camada são 319 calculados através de uma técnica numérica iterativa, como mostra a expressão seguinte: 1 * -= Nfd CKK (9) onde C* é a média da estimativa prévia da concentração no tempo e ponto de interesse. 4.2 Colunas de Difusão Em resumo, os ensaios de coluna consistiram na simulação da contaminação, através do contato direto do líquido com o corpo-de-prova de solo compactado e saturado. Foram colunas de PVC estanques, constituídas por um corpo-de-prova, um reservatório superior de alimentação de contaminantes e um reservatório inferior para saturação, como pode ser observado na Figura 4. Após a saturação do corpo-de-prova, o reservatório inferior foi preenchido com água destilada-deionizada e então fechado; o reservatório superior foi preenchido com a solução contaminante, monitorando-se periodicamente a concentração das espécies químicas nesse reservatório. Ao término do período de monitoramento, as colunas foram desmontadas e os corpos-de- prova fatiados para análise química da água dos poros. Dessa maneira duas fontes de informação foram possíveis: concentração no reservatório superior (reservatório-fonte) e perfil de concentração no corpo-de-prova. Figura 4 – Esquema da coluna de difusão utilizada nos trabalhos de Leite (1997) e Leite et al (1997 ; 1998). 4.3 Técnicas Utilizadas Assim como nas modelagens dos trabalhos anteriores (Leite, 1997 ; Leite et al, 1997 e 1998), utilizou-se novamente o programa POLLUTEv.6 para a estimativa do coeficiente de difusão molecular efetiva (D*). Detalhes sobre a teoria implícita no programa poderão ser encontrados em Rowe & Booker (1984 e 1985). Em termos gerais, o programa fornece uma solução semi-analítica para a Eq. (7) e suas condições de contorno, através da técnica das camadas finitas e da Transformada de Laplace. Em espaço transformado, uma solução analítica é obtida, sendo então invertida numericamente para o espaço físico. O programa também incorpora a técnica citada no ítem anterior quando se trata de isotermas não lineares. Nas novas simulações as técnicas utilizadas foram: simulação da existência do reservatório de saturação; análise dos dados difusivos para um tempo de 60 dias; comparação com os resultados das modelagens anteriores de Leite (1997) e Leite et al (1997, 1998). A simulação da existência do reservatório de saturação nas colunas foi feita com intuito de fornecer condições mais realísticas à modelagem, já que o mesmo não havia sido feito nas modelagens anteriores, considerando- se somente um contorno de fluxo difusivo nulo na base das colunas. No POLLUTEv.6 essa simulação foi possível considerando-se um “aquífero” de porosidade igual a 1 como condição de contorno inferior da camada de solo compactado. A análise dos dados difusivos para 60 dias teve como objetivo melhorar o ajuste das curvas teóricas da modelagem aos dados reais. Já que os ajustes são feitos arbitrariamente, quanto menor for o número de pontos a serem ajustados, poderá haver a melhor adequação da curva, obtendo-se assim parâmetros mais acurados. O tempo de 60 dias foi considerado suficiente, pela observação das curvas produzidas nas modelagens anteriores.A 320 desvantagem desse procedimento é que os dados relativos ao perfil de contaminação do solo após o desmonte das colunas foram descartados, eliminando-se uma das fontes de informações sobre a difusão. 4.4 Resultados A Figura 5 apresenta os diagramas que mostram a variação da concentração do potássio no reservatório-fonte das colunas de difusão das misturas. Nesses diagramas são apresentadas também as curvas teóricas da nova modelagem, e uma comparação com a curva que utiliza o modelo linear de sorção. A Tabela 3 mostra um resumo com os parâmetros de difusão obtidos das simulações de Leite (1997) e Leite et al (1997, 1998) e das simulações atuais. Nessa tabela também estão incluídos os valores de Rd , calculados através do uso Eq. (8) para as colunas, considerando- se os valores de Kd obtidos do uso do modelo linear para as isotermas de sorção (Figura 5). Tabela 3 – Comparação entre os valores de D* das simulações anteriores de Leite (1997) e Leite et al (1997 e 1998) e das simulações atuais; incluem-se também os valores de Rd do potássio . Solo Valores de D* de (Leite, 1997) (x 10-10 m2/s) Novos valores de D* (x 10-10 m2/s) Rd M1 8,7 3,82 9,15 M2 9,28 6,94 10,48 M3 9,18 5,8 9,74 5. CONCLUSÕES O modelo de Freundlich se mostrou o mais adequado para descrever a sorção das misturas. A inserção dos parâmetros de Freundlich na modelagem das colunas de difusão, revelou curvas praticamente iguais às obtidas com o uso do modelo linear. Uma exceção pode ser feita para a mistura 1, onde as curvas não se superpuseram, mas foram bastante semelhantes. Os valores de Rd obtidos da modelagem linear mostram a significativa capacidade de retenção do potássio. Uma análise dos parâmetros de Freundlich (Kf e N),mostra que o objetivo de melhorar a capacidade de retenção do solo Botucatu pela adição de material Serra Geral foi alcançado. 0 100 200 300 400 0 20 40 60 Tempo (dias) C o n ce n tr aç ão ( m g /l) Dados reais Freundlich Linear D*=3,82 x 10-10 m2/s K d = 1,1 cm3/g K f = 13,18 cm 3/g N = 0,5867 n = 0,30 r d = 1,89 g/cm 3 MISTURA 1 K+ MISTURA 2 K+ 0 100 200 300 400 0 20 40 60 Tempo (dias) C o n ce n tr aç ão ( m g /l) Dados reais Freundlich Linear D* = 6,94 x 10-10 m2/s K d = 1,4 cm 3/g K f = 19,24 cm 3/g N = 0,4913 n = 0,32 r d = 1,83 g/cm 3 0 100 200 300 400 0 20 40 60 Tempo (dias) C o n ce n tr aç ão ( m g /l) Dados Reais Freundlich Linear D* = 5,8 x 10-10 m2/s K d = 1,4 cm 3/g K f = 17,37 cm 3/g N = 0,5251 n = 0,33 r d =1,8 g/cm 3 MISTURA 3 K+ Figura 5 – Diagramas mostrando a variação da concentração do potássio no reservatório-fonte das colunas de difusão para misturas M1, M2 e M3 , incluindo a nova modelagem (concentração inicial = 350 mg/l). A redução do tempo de análise dos dados difusivos para 60 dias, possibilitou melhores ajustes das curvas teóricas aos dados reais. Esta conclusão também é importante do ponto de vista operacional, pois demonstra que o 321 tempo de ensaio das colunas, que foi de 100 dias em média, poderia ter sido reduzido para 60 dias . As novas curvas produziram valores um pouco menores de D* para o potássio, que são mais confiáveis, por causa dos melhores ajustes obtidos. 6. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem a FAPESP pelo apoio financeiro dado a esse trabalho e a seus autores, através do processo no 97/07582-0. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS American Society for Testing and Materials Standard Method for Specific Gravity of Soils; D-854. Associação Brasileira de Normas Técnicas (1984). Solo - Análise Granulométrica; (MB 32) NBR 7181, Rio de Janeiro, 13p. Associação Brasileira de Normas Técnicas (1984). Solo - Ensaio de Compactação; (MB 33) NBR 7182. Rio de Janeiro, 10p. Camargo, O. 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Mapeamento Geotécnico da Folha Piracicaba SP (escala 1:100.000): Estudo de Aspectos Metodológicos, de Caracterização e de Apresentação dos Atributos. Tese de Doutorado, Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. Rowe, R.K. ; Booker, J.R. (1984) The analysis of pollutant migration in a nonhomogeneous soil. Geotechnique , 4 (34), p.601-612. Rowe, R.K. ; Booker, J.R. (1985) 1-D pollutant migration in soils of finite depth.Journal of Geotechnical Engineering. 111 (4) , p.479-499. Rowe, R.K. ; Quigley, R.M. ; Booker, J.R. (1995) Clayey Barrier Systems for Waste Disposal Facilities. London, E & FN SPON. U.S. EPA (1992). Batch-Type Procedures for Estimating Soil Adsorption of Chemicals. TRD,EPA/530/SW-87/006-F, Washington D.C. , 179p.
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