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Síntese texto Psicodiagnóstico fenomenológico existencial: focalizando os aspectos saudáveis

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REFERÊNCIA:YEHIA, G. Y. Psicodiagnóstico fenomenológico existencial: focalizando os aspectos saudáveis in ANCONA-LOPEZ, S., Psicodiagnóstico interventivo: evolução de uma prática. Cap. I p. 23-44
	Texto 4
Nome: Rodolfo William Soares Godinho
RA: C667HE-0
Síntese do capítulo I
 O texto apresenta criteriosamente cada passo do trabalho do Psicólogo, desde a atenção e o acolhimento que o mesmo deve ter com seus pacientes e os passos do psicodiagnóstico que inclui a entrevista inicial, anamnese, aplicação de testes, visita domiciliar e escolar e entrevista devolutiva. Além de nos mostrar e evolução de percebermos a pessoa como humana e dos trabalhos de profissionais da área da saúde.
Um pouco de história.
        Hoje sabemos que saúde e doença são dois elementos que não podem ser vistos de maneira dicotômica, diferente da Idade Média e do Renascimento, pois saúde vai além do simples fato de não ser doente e vice – versa.  
        Saúde, cura nos remetem a uma aproximação de clínica e cuidado, tarefas que dizem respeito ao universo do Psicólogo no âmbito da saúde, conduzimos para a direção do bem – estar do indivíduo, além de acolher o sofrimento como perda de sentido (sofrer – sentir, experienciar, tolerar sem oferecer resistência, ser afetado).
        Hoje, o clinico é entendido como especialista. A triagem para encaminhar os pacientes aos devidos especialistas tomou lugar do promover uma confiança terapêutica através da atenção e do acolhimento.
Atualmente percebe – se que, querer dominar e ser detentor do saber não funciona, é necessário que haja uma construção conjunta de sentidos e que o saber seja transmitido.
        O ser humano revela – se pelo encontro com outro, são as experiências que fazem o ser humano desenvolver – se, aprender, ouvir e ser ouvido. Diante disso a uma grande importância no papel do Psicólogo. Sob a ponto de vista fenomenológico existencial podemos ampliar o espectro da ação humana para que se possa entender responsavelmente à pluralidade da condição pós – moderna na vida do homem e seu sofrimento.
O psicodiagnóstico.
        No local que o atendimento clínico é gratuito existe um número significativo de pais que levam seus filhos com algum distúrbio de comportamento, dificuldade escolar, sendo encaminhados por médicos, pela escola, Assistente Social, etc. A instituição oferece um psicodiagnóstico podendo este ter várias causas, por isto a necessidade de analisar qual área deve ser atendida com prioridade.
        Algumas etapas do psicodiagnóstico: Uma ou duas entrevistas com os pais, contato com a criança, uma ou duas entrevistas de devolutiva e posteriormente lhes é oferecido alguns passos para serem trilhados, como: psicoterapia, orientação aos pais, etc.
        Em alguns casos os pais demonstram pouca motivação pelo atendimento e alguns até sente – se decepcionados com os resultados do atendimento.
        Podemos considerar o psicodiagnóstico como um instrumento de coleta de dados, para que assim seja organizado um raciocínio clinico que orientará o processo terapêutico.
O processo psicodiagnóstico fenomenológico – existencial com crianças e seus pais.
        No processo de psicodiagnóstico são realizados entre 10 a 12 sessões, sendo trabalhado com os pais de 6 a 7 sessões e o restante com a criança.
        Diariamente o ser humano está em contato com as pessoas, sendo família, filhos e raramente perguntam - se o que eles significam. As pessoas se dão conta deste questionamento quando passam a observar que está faltando algo, ou quando a criança não apresenta comportamentos desejados, seja pelos pais ou escola. Assim buscam o Psicólogo, e possíveis questionamentos podem ser lhes feito sobre a relação de pais X criança.
        O psicodiagnóstico infantil visa explorar a queixa trazida, os sintomas trazidos pela criança e a compreensão que eles tem da presente situação. É necessário que o Psicólogo trabalhe o significado do encaminhamento com os pais, sempre deixando claro o que está acontecendo a cada etapa, pois mesmo sendo a criança precisar do atendimento, os pais também fazem parte deste processo. Os pais precisam entender e saber quais suas expectativas frente a situação apresentada, que se trata de um procedimento no qual haverá uma compreensão do que está acontecendo com a criança nos meios em que ela vive.
        Após o Psicólogo compreender a pergunta trazida, parti – se para a sessão seguinte, a anamnese. Esta faz com que o profissional conheça melhor as condições familiares e sócias, vínculos estabelecidos e o papel desempenhado por cada membro da família.
        Terminado estas etapas é solicitado aos pais que informem a criança que ela será levada ao Psicólogo e que explique o motivo. Em alguns casos os pais não sentem segurança em fazer isto ou mesmo não tem coragem. Tais comportamentos podem revelar a relação que eles mesmos mantêm com o atendimento desenvolvido.
        O primeiro contato com a criança é feito de diversas maneiras, sendo que é levado em consideração a idade, capacidade e possibilidades de expressão e expressão gráfica. Posteriormente os encontros são intercalados (pais X criança). À partir deste contato abre – se um leque de possibilidade, pois algumas situações importante surgem no atendimento com a criança que antes não fora mencionado pelos pais.
        Todos os instrumentos que serão utilizados com a criança devem ser informados aos pais, para que também haja uma compreensão melhor da fala do Psicólogo, a partir de como o profissional chegou a certas hipóteses.  
        As informações precisam ser feitas de maneira clara, com uma linguagem acessível, para que não deixe margens para dúvidas.
        Concluindo o atendimento é feito um relatório sobre o caso e lido aos pais. Caso eles discordem de algum aspecto, podem propor modificações, alterações, acréscimos e eliminações de algumas situações.  
Psicodiagnóstico interventivo, na abordagem fenomenológica – existencial: uma mudança de atitude.
        Uma das contribuições do psicodiagnóstico interventivo é o papel ativo do cliente, sendo um co-responsável pelo trabalho desenvolvido. Neste processo de cooperação entre as duas partes, onde juntos tentam fazer uma compreensão do que está acontecendo.
        O Psicólogo traz ao encontro algumas possibilidades do que já aprendeu com os pais e com a criança, trazendo significado para o que é dito, porém estas colocações podem ser contestadas pelos pais, quando estes discordarem.
        O conhecimento que é trazido pelo cliente deve ser valorizado, pois será através desse que a fala do profissional terá sentido ou não e para que a intervenção seja eficiente é necessário que o cliente entenda o que o Psicólogo coloca para ele, se não poderá ocorrer recusa por parte dele.
        No contato com a criança o Psicólogo procura compreender os comportamentos que lhes é apresentado, sendo essas informações compartilhadas com os pais e com a criança. Qualquer que seja o instrumento a ser utilizado com a criança é discutido com a família, explicado os objetivos e os princípios do mesmo.
        Durante o psicodiagnóstico existe a possibilidade do profissional fornecer sugestões aos pais de como promover um desenvolvimento mais harmonioso na dinâmica familiar. Assim, o psicodiagnóstico fenomenológico – existencial promove um trabalho de redirecionamento e compreensão da criança e da família, facilitando assim o relacionamento de todos envolvidos, além de propiciar novas formas de interação.
O estilo das intervenções do psicólogo.
Algumas formas de intervenções que ajudam os pais são: compreender, incentivar os pais a se defrontarem com suas angústias, apoiando – os etc. O Psicólogo também deixa claro aos pais que não é detentor do saber, fazendo colocações pessoais para diminuir a distância entre eles.  
É preciso que os pais sejam capazes de perceber que o filho não é sua continuação, que cada um tem uma história e um caminhoa trilhar.
Quando acontece a interação pais X filho o foco é centralizado na polarização, ou seja, a atenção gera em torno do conflito central no qual decorrem aos problemas principais.
A utilização dos testes psicológicos.
Faz parte do trabalho do Psicólogo alguns recursos como: observação lúdica (mais utilizada), entrevistas e testes. Em relação aos testes estes são utilizados com bastante frequência quando se fala em aprendizagem, pois é possível quantificar, pertencendo este método à tradição positivista.
Os testes são vistos de dois pontos de vista distintos, sendo um que o critica, e o outro que o defende. Os testes de inteligência, como por exemplo, WISC III auxilia na compreensão das situações vivenciadas pela criança, na escola, no contexto familiar e social. Os resultados numéricos são apenas referências para classificar a criança em relação ao que é esperado para sua idade. Mais importante do que os resultados de um teste é a postura de maneira geral que a criança apresenta, assim o resultado do teste faz ligação com o que vivido pela criança, sendo ela quem faz as sugestões quanto ao fazer.
Os testes projetivos tem como base uma projeção global das representações inconscientes, reativadas por um estimulo portador de uma problemática existente. Em geral através deste instrumento é possível que a criança entenda sua relação consigo mesmo, com as pessoas e com o mundo.
Outros recursos utilizados: a visita domiciliar e a visita escolar.
A visita domiciliar permite uma observação in loco da família, um significado para as falas e observações, já na visita escolar é realizado uma entrevista com a professora e uma observação da criança na sala de aula e intervalo. Há também a possibilidade de realizar uma orientação para a professora, porém isto depende da disponibilidade da escola.
As repercussões deste trabalho sobre os pais.
Em alguns casos os pais podem apresentar dependência das indicações do Psicólogo, parecendo que estes perderam seus referencias.  Alguns pais também não reconhecem a crise que os levaram até o atendimento, ou consideram – as por outros motivos. É necessário identifica – lá para saber qual o melhor trabalho a ser desenvolvido.
Para que seja possível um bom trabalho é preciso que os pais desconstruam a imagem do filho, associada a sua maneira de ser e aos pressupostos implicados nesta construção, para assim favorecer uma nova construção. Quando essa construção não ocorreu ainda existe uma sensação de vazio. Nesta etapa o Psicólogo tomará alguns cuidados para poder ajuda – lós.
O Psicólogo pode avaliar a plasticidade dos pais de como estes estão confrontando a nova realidade com a criança e sua abertura para possíveis reinterpretações das situações vividas.
O profissional também passa por angustias por não saber como lidar com certas situações.
Assim, o relatório final tem grande valor, já que nele consta a conclusão do caso, descrevendo cada passo do que foi realizado. Na leitura para os pais, caso eles e nem o Psicólogo chegarem a um consenso deve – se registrar as duas versões.
O follow–up
Este tipo de entrevista tem como objetivo retomar algumas experiências vividas pelos pais durante o psicodiagnóstico. É possível percebermos que após um ano de atendimento aos pais tem capacidade de diferenciar o que é deles e o que é da criança, tem uma postura diferente com a criança. A entrevista também propicia aos pais um momento de reflexão sobre o momento atual da vida.
Neste encontro pode ser percebido que algumas coisas que ficaram para segundo plano vem a tona, cheio de significados. Ambos, Psicólogo e paciente mudam com tempo e o follow – up propicia possibilidade de revisão de ambas as partes, abrindo assim novos horizontes e levando a novas perspectivas.

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