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Ação de exoneração de alimentos Célio Alberto Gomes de Lima

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 7ª VARA DE FAMÍLIA E REGISTRO CIVIL DA CAPITAL - PE
			CÉLIO ALBERTO GOMES DE LIMA, brasileiro, divorciado, policial militar, portador do RG n.º 33912PMPE e do CPF n.º 399.631.524-49, residente e domiciliado na Rua Canoinha, n.º 125, bairro Joana Bezerra, Cidade de Recife/PE, não possui endereço eletrônico, e CÉLIO ALBERTO GOMES DE LIMA FILHO, brasileiro, solteiro, autônomo, portador do RG 7960237, inscrito no CPF sob nº 090.903.434-66, residente e domiciliado na Rua Canoinha, nº 125, bairro de Joana Bezerra, por intermédio de seus advogados e bastante procuradores in fine assinados (Doc. 01 - Procuração em anexo), com escritório profissional sito à Rua Lins Petit, nº 135, Boa Vista, Recife-PE, onde recebe notificações e intimações, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência, formular o presente pedido de 
JUNTADA DE DOCUMENTOS
 Para corroborar com o pedido de exoneração de alimentos consensual entre as partes supracitadas. 
DOS FATOS
			O Requerente, mediante acordo celebrado em sessão de mediação e conciliação, ficou encarregado de pagar alimentos para seu filho, à época menor de idade, até que este completasse a maioridade ou enquanto estivesse cursando o ensino superior. O fato é que, hodiernamente, o Sr. Célio Alberto Gomes de Lima Filho está com 27 (vinte e sete) anos de idade e abandonou o curso de Ciência da Computação, no Instituto Pernambucano de Ensino Superior – IPESU, quando cursava o 7º período, no 1º semestre do ano letivo de 2015. Não renovou sua matrícula para o 2º semestre do mesmo ano, restando configurado o abandono do curso, conforme documento em anexo (Doc. 1). Vale ressaltar que o Sr. Célio Filho é profissional autônomo, fato que permite o seu sustento sem necessitar do recebimento da referida pensão.
			
			As partes decidiram consensualmente pela ação de exoneração de alimentos e para tal, juntará a procuração e o documento comprobatório emitido pela instituição de ensino superior reconhecida pelo MEC. 
DOS DIREITOS
				O Requerente busca a proteção da tutela jurisdicional com fulcro no artigo 15, da Lei 5478/68, e artigos 1694 e 1699 do Código Civil.
				Portanto, a subsistência da obrigação alimentar sujeita-se aos parâmetros do art. 1694 do CC, podendo mesmo cessar a obrigação nos termos do art. 1699.
				Apenas para ilustrar, transcrevemos o seguinte julgado:
				Com efeito, o Requerido não mais necessita continuar recebendo do Requerente qualquer quantia a título de pensão alimentícia.
				Veja-se o disposto no art. 1699, do CC.:
				"Se fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo."
				A doutrina é pacífica nesse sentido:
				"O estado de miserabilidade da pessoa que necessita de alimentos é um pressuposto de exigibilidade da obrigação." (Orlando Gomes, in Direito de Família, 5ª Ed., 1983, pág. 398).
				"Para que emersa o direito de pedir alimentos, mister se faz que o alimentário não tenha bens nem possa prover pelo seu trabalho, a própria mantença." (Silvio Rodrigues, in Direito Civil, V, 6, 12ª Ed., pág. 388).
				Como se pode verificar, Excelência, procedente o pedido do Requerente, pelo que, respeitosamente deverá ser dado provimento.
				Vejamos, por fim, este julgado:
				"EXONERAÇÃO DOS ALIMENTOS - Tendo se alterado situação econômico-financeira em desfavor do obrigado a pagar pensão alimentícia caracterizada a desnecessidade da alimentada, procede a exoneração do encargo primitivamente pactuado." (TJPR, EInf. nº 27/89, Curitiba, j. Em 24.0.89, Rel. Des. Troiano Neto).
PEDIDOS
Posto isso, requer de Vossa Excelência:
PRELIMINARMENTE, requer o autor que lhe seja deferido o benefício da justiça gratuita, em virtude de ser pessoa pobre na acepção jurídica da palavra e sem condições de arcar com os encargos decorrentes do processo, sem prejuízo de seu próprio sustento e de sua família;
A juntada do atestado da instituição de ensino superior, a qual comprova o abandono do curso de nível superior;
 A juntada da procuração para que seja feita a renúncia do direito de receber alimentos de forma consensual.
 
Dá-se a causa o valor de 10.000,00 (Dez mil reais).
Nestes Termos, 
Pede Deferimento.
Recife, 14 de Dezembro de 2017.
	
ANDRE LUIZ ALBUQUERQUE SILVA
OAB/PE – 33.985
DANIELLE LOBO CARVALHO DE ARAÚJO
				OAB/PE – 13.074E
				JOYCE DE FREITAS CARDOSO 						 Estagiário	 
Rua Lins Petit, 135 – Boa Vista – Recife – PE
Telefone: 2129.5935 - e-mail:npj.fasne@gmail.com

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