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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE ENGENHARIA CIVIL MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO TURMA: ENSAIO nº: 02 DATA: COMPONENTES: NOME DO ALUNO MATRÍCULA ASSINATURA Determinação da Massa Específica Real do Agregado Miúdo por meio do Frasco Chapman Norma Pertinente: NBR 9776 INTRODUÇÃO: Agregados são materiais granulares, sem forma e volume definidos, geralmente inertes, de dimensões e propriedades adequadas para o uso em obras de engenharia. A norma NBR 7211 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) fixa as características exigíveis na recepção e produção de agregados, miúdos e graúdos, de origem natural, encontrados fragmentados ou resultantes da britagem de rochas. Dessa forma, define areia ou agregado miúdo como areia de origem natural ou resultante da britagem de rochas estáveis, ou a mistura de ambas, cujos grãos passam pela peneira ABNT de 4,8 mm e ficam retidos na peneira ABNT de 0,075 mm. Esses materiais desempenham um importante papel nas argamassas e concretos, tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista técnico, e exercem influência benéfica sobre algumas características importantes, como o aumento da resistência ao desgaste. Isso sem prejudicar a resistência aos esforços mecânicos, que os agregados de boa qualidade apresentam de forma elevada. Em relação à economia, os agregados devem ter uma curva granulométrica variada e devem ser provenientes de jazidas próximas ao local da dosagem. Em um solo, só parte do seu volume total é composta pelas partículas sólidas, o restante é composto por vazios preenchidos por uma mistura de ar e água, sendo considerado um sistema trifásico, pois se divide em três frações: sólida (minerais e matéria orgânica), líquida (água) e gasosa (ar). Independente de ter pouca ou muita matéria orgânica e mineral, e independente do tipo de minerais, todos os solos apresentam proporções variáveis de fração sólida, liquida e gasosa. Massa específica real é a densidade do agregado sem nenhum vazio, ou seja, não inclui poros permeáveis e não possuem espaços entre os grãos. A massa específica e como se o agregado fosse totalmente comprimido de forma que não houvesse nenhum espaço (tanto internamente quanto externamente) METODOLOGIA TÉCNICA: Equipamentos Utilizados: Balança com sensibilidade de 0,1 g; Frasco Chapman; Espátula; Funil longo de bico fino Funil de bico grosso Pá; Estufa Compartimento metálico Becker Pêra Pipetadora com 3 Válvulas em Borracha (J PROLAB) Agregado Miúdo (Areia) Água Imagem 01: Balança Imagem 02: Frasco Imagem 03: Espátula de Chapman Imagem 04: Funil de Imagem 05: Compartimento Imagem 06: Bico grosso a esquerda, e metálico com Agregado Miúdo. Becker A direita Funil longo de Bico Fino. Imagem 07: Pêra Pipetadora PROCEDIMENTOS: A amostra havia sido levada por 2 horas em estufa a 105 ºC até constância de peso , e encontrava-se previamente seca. Pesamos 500 g de agregado miúdo; Colocamos água no frasco Chapman, até a marca de 200 ml, onde para não molharmos as laterais do frasco, utilizamos um funil longo e de bico fino; Introduzimos cuidadosamente as 500 g de agregado no frasco, com auxílio de um funil de bico grosso; Agitamos o frasco, cuidadosamente, com movimentos circulares, para a eliminação das bolhas de ar (as paredes do frasco não deviam ter grãos aderidos); Por fim fizemos a leitura final do nível da água, que representa o volume de água deslocado pelo agregado (L). RESULTADOS: A massa específica do agregado miúdo é calculada através da expressão: ρ = 500 x - 200 , onde: ρ = massa específica do agregado miúdo, expressa em g/cm3 x = leitura final do frasco (volume ocupado pela água + agregado miúdo), onde no presente experimento encontramos o valor de 392 ml. ρ = _ 500___ = 2,60 g/cm 392 – 200 CONCLUSÃO Este tipo de ensaio é feito para determinar o valor real d o agregado, pois com a utilização de água dentro do frasco de Chapman faz com que os espaços de ar existentes entre as partículas de areia sejam ocupados totalmente, podendo assim ter maior precisão com relação a massa especifica do agregado. FOTOS E ILUSTRAÇÕES 3
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