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FENOMENOLOGIA:
MODULO 01
C. - Para a fenomenologia de Husserl, a A concepção de “eu” compreende que os relatos do paciente/cliente. Refere-se ao que se circunda, ou seja, tudo que está a sua volta. A interação com os outros e a tudo que está a sua volta e como ele as experiências, e assume o “eu” como fluxo de vivencias intencionais.
D. - Para Husserl, A Fenomenologia questiona a pretensão de cientificidade plena das ciências naturais, que falham na compreensão do ser humano, as hipóteses, inferências e deduções são necessários quando se pressupõe a impossibilidade de acesso ao que se quer conhecer. Já a epoché suspende a cisão entre sujeito que conhece e objeto conhecido, tomando-os como uma unidade, ele também crítica à Psicologia da época. A atribuição de uma natureza psicofísica à consciência torna todo conhecimento relativo, pois fundado em acontecimentos fisiológicos.
C. - Para a Fenomenologia, a consciência sempre visa um objeto em seu ato.
A. - A consciência intencional são compostas por não considera como a priori do homem ter um psiquismo, os atos da consciência nunca estão separados dos objetos destes atos, e está sempre projetada, em direção ao objeto.
C. - Sobre a concepção de consciência, é uma atividade constituída por atos, percepção, imaginação, volição, paixão com os quais se visa a algo, o traço essencial da consciência é a intencionalidade, toda consciência é consciência de algo, a consciência é sempre de algum objeto e os objetos só têm sentido para uma consciência.
C. - A atitude natural e fenomenológica é o modo como cotidianamente encontramos as coisas no mundo, existindo por si mesmos, refere-se a um passo metodológico pelo qual a consciência suspende a crença na realidade em si dos objetos do mundo, a atitude fenomenológica foi assumida pela Psicologia como uma possibilidade.
C. - De acordo com Husserl, a atitude natural é o modo como encontramos as coisas no mundo, existindo por si mesmos, a atitude fenomenológica refere-se a um passo metodológico pelo qual a consciência suspende a crença na realidade em si do mundo externo, e pela atitude fenomenológica, a consciência revela-se condição de aparição do mundo, isto é, mundo revela-se fenômeno.
 D. - Para Husserl, as “coisas mesmas” são os fenômenos no seu aparecer na correlação intencional, e as “coisas mesmas” são as coisas tal como e apenas enquanto se manifestam na correlação noético-noemática.
MODULO 02.
A - São fundamentos da Dasein, segundo Heidegger, relacionar-se com o ser, se compreende em seu ser e é aberto para ser. Isso significa que toda existência ‘tem’ alguma compreensão de seu ser, e Mafalda exprime a radical singularidade de cada existência.
E - Segundo a psicóloga fenomenologia de Bilê Sapienza, a crença numa realidade externa objetiva independente do sujeito interior, igual a fenomenologia de Husserl, as concepções de homem interno e mundo externo que fundamentam a Psicologia moderna, a exigência de um método objetivo para se conhecer a realidade.
D - Em relação às ideias de Heidegger, não há singularidade nas características que constituem o Dasein. Refere-se à constituição ontológica do ser que nós somos.
D. - Dizer que nossa existência é Dasein significa que o ser-aí é sempre uma possibilidade de ser si mesmo, compreender o ser, tanto de si mesmo quanto dos outros e das coisas, Dasein é atravessado pelo nada, que é a indeterminação ontológica enquanto tarefa de ter-que-ser.
D. - A essência do homem para a fenomenologia existencial não está em sua constituição física, nem psíquica, nem social. A essência do homem é ser-aí .
C - Heidegger aborda a questão sobre o sentido do ser, que ele considera que foi esquecida pela filosofia, influenciando as psicologias de Binswanger e Boss.
C. - Para entender a Dasein é preciso entender que existir significa compreender ser, tanto de si mesmo quanto dos outros e das coisas.
C - As alternativas corretas são as que relatam que Heidegger deu continuidade às preocupações de Husserl em relação a busca das essências, Heidegger se preocupou com a questão sobre o sentido do ser, refere-se ao homem com o termo Dasein.
MODULO 03. 
D - Heidegger afirma que na angústia, o ente intramundano desaba, e assim não sendo mais relevante e significante, e é precisamente a experiência do ser-no-mundo enquanto tal, do próprio mundo.
C - É preciso entender o próprio desamparo como terapeuta, a insegurança, desabrigo por não contar com uma teoria que diz o que fazer, somente assim consegue-se desenvolver o atendimento em Daseinsanalyse, a fenomenologia requer que estejamos abertos para acolher aquilo que um dado fenomênico conta de si mesmo, em seu mostrar e se ocultar
D - A alternativa III não está correta pois o terapeuta não indica para o paciente quais são e como deve tomar as decisões da própria vida, pois não há uma receita pronta, na Fenomenologia, deve-se abdicar do próprio saber diariamente, para estar aberto a novos conhecimento.
D - Para Heidegger, cada momento da existência é afetado por morte, ou pelo ser para-a morte. O Dasein não vive por um determinado tempo depois para, como um
motor que acabou o combustível. O ser-aí é essencialmente finito.
C - As alternativas corretas são as que afirmam que a disposição diz respeito o modo como o existir já se encontra no mundo, ao modo como já foi lançado, e o compreender constitui o poder-se e é sempre disposto, isto é, determinado por uma disposição.
E - Não cabe ao homem desenvolver o conhecimento para garantir sua sobrevivência por meio do controle da natureza, pois o homem é um tempo que se esgota, um intervalo entre o nascimento e a morte, que se emprega, que se empenha, que se reserva, que se omite, enquanto vive.
D - O Dasein é chamado a conviver em um mundo. Onde se relaciona com os outros Daseins e com os seres simplesmente dados. A relação dá-se por meio da preocupação. Com os entes simplesmente dados o dasein se ocupa, ao passo que com os homens se preocupa.
MODULO 04.
A - Os atos de Edna não são autos significantes. O significado deles aparece nas relações de um com os outros. Podem assim pensar na especificidade da relação com João, o significado das ações de Edna depende de como elas repercutem nele.
C. - Com a perda de seu marido, Ana precisa encontrar um sentido para sua vida, pois sua relação com a morte de João indica que esse fato não está ainda tecido aos nexos de seu existir, os acontecimentos inusitados provocam uma ruptura com o senso comum.
E - Para compreender sua história, é possível redescobrir os nexos através dos quais se ligam os acontecimentos da existência de Ana e o sentido de ser já realizado, o sentido do processo psicoterapêutico como Historio biografia é tornar o próprio destino disponível para ação e autoria. Seus sonhos e temperamento e orientam seu posicionamento nas situações de sua vida.
B - A historio biografia indica três questões fundamentais quem sou eu?, qual é o sentido da vida?, que sentido eu faço, através dessas perguntas pode-se afirmar que as consideração pelos desdobramentos da ação, para além das intenções e dos significados percebidos pelo sujeito, investiga-se as repercussões de seus atos junto aos outros e ao mundo.
A - O terapeuta não estimula o cliente a agir de outros modos, apenas o faz refletir sobre as motivações para ação realizada.
E - A consciência é a condição indicada por Platão de sermos dois-em-um, é da condição humana ser outro de si mesmo. Funda-se silenciosa e oculta que cada um é.
D - Segunda fenomenologia, é preciso se desfazer das ideias naturalistas, do senso comum para conseguir enxergar novas ideias.
D - Os eventos da vida precisam ser arranjados numa história para lidarmos com eles. Os nexos que os articulam fundam sua com o maior desafio dos psicólogos é “mostrar o sentido de viver após o trauma”. Ou seja, é acompanhar as pessoas cuja realidade rui
MODULO 05
C - A nostricidade é a capacidade de se colocarno lugar do outro na relação interpessoal, e ipseidade é aquilo que é determinante para diferenciar um ser de outro, portanto uma asserção está correta e outra não.
A - A principal característica da Dasein é a eliminação das ideias padrões, ideias formadas, mitificações.
A - Para compreender a experiência de Ana à luz da Daseinsanalyse, é importante considerar a espacialização de Ana, isto é, como seu mundo se lhe abre espacialmente. Seu recuo ao canto é indicativo dessa espacialidade, e considerar como Ana se relaciona com os outros. Como ela está encolhida no canto, ela não está se relacionando.
C - O método fenomenológico, por ser um modo descritivo e compreensivo de aproximação em relação ao Homem, modo este cujo o único pressuposto ontológico é o de permitir que o fenômeno humano fale por si mesmo, constata, nessa expressão do humano, que o Homem é, em todas as circunstâncias e momentos de sua vida, existência, isto é, ser-no-mundo.
B - Quando deixa-o, a esposa de Jaime produz um abala em seu cotidiano, rompendo com o nexo que reunia os acontecimentos, abalando a pressuposição de que tudo continuará sendo como sempre foi, base da experiência da realidade, segundo Binswanger, as frases “nunca mais consegui ser feliz” e “nem sei mais como chegar numa mulher” são reveladores da infiltração de momentos retentivos na protenções, isto é, de uma experiência de um futuro já acontecido.
A - A patologia não pode ser o modo de ser-no-mundo, portanto, busca a compreensão da constituição do mundo do paciente, e busca identificar as causas da psicopatologia, buscando na história vivida da existência os episódios que levaram ao estado atual.
D - O terapeuta interpreta a fala de Ana como descritiva de sua experiência vivida. Ela está sendo puxada para baixo, sua vida afundando, interpreta a fala de Ana como uma metáfora para seu sofrimento.
A - À luz das ideias de L. Binswanger, o terapeuta entende que ouve o aperto no coração de Wellington como indicativo de uma modificação no seu espaço afinado e reconhece que a queixa de Wellington não se refere ao corpo-organismo e, sim, ao seu ser-no-mundo.
MODULO 06
E - O psicólogo que acolhe Édson, não necessariamente, precisa ter uma sessão de acolhimento com sua esposa para conhecer o paciente, o dasein não é singular e não precisa cuidar de sua existência a partir de si mesmo, a existência é sua situação, é suas relações. Nestas relações Édson é ser-no-mundo-com-os-outros e esses outros desvelam-se para ele tal como ele os descreve.
A - A definição de fenômeno no contexto daseinsanalítico não deve ser precisa e nem determinar suas conclusões baseadas em estruturas teóricas definidas, nem classificar os fenômenos estudados.
A - O existir como Dasein é classificado como fenômenos humanos devem ser compreendidos a partir do modo pelo qual correspondemos a algo, ou seja, a partir do modo como nossa relação com o mundo é definida.
B - Para Boss, a descrição do fenômeno patológico supõe o esclarecimento entre a realidade e a experiência do paciente, que não se adequa à realidade vivida pelo paciente sadio, a Daseinsanalyse se ocupa com trazer à luz o que se mostra do próprio fenômeno e tornar visível o fenômeno patológico.
D - Os sintomas das patologias psíquicas devem ser pensados como modos possíveis de serem e estar no mundo com os outros.
E - Na abordagem fenomenológica, o homem deve se desnaturalizar o máximo possível, se abster de seu conhecimento, após encontrar uma pluralidade de significados para o fenômeno estudado, faz-se necessário a escolha de apenas uma definição/conceito.
C - O modo como Juarez se relaciona com seus amigos, essa dificuldade que vem enfrentando em se relacionar com eles, onde culpa seu fêmur, é o ser-com-os-outros que está bem restrito.
B - Na Daseinsanalyse, o termo “Psicossomática” é inadequado, pois a existência é um todo não divisível em psique e corpo, na Daseinsanalyse, o termo “Psicossomática” é inadequado, pois a existência é um todo não divisível em psique e corpo.
MODULO 07
D - Na fenomenologia pode-se fazer o uso da prática poética, onde pode-se utilizar recursos mais expressivos para ajudar a compreender alguns aspectos, o daseinsanalista terá como fio-condutor de seus esforços compreender os modos de ser de Eduardo no mundo, e assim desvelar para ele, a origem das suas dificuldades de relacionamento.
E - A paciente relata que não pensa em morrer, mas sim ajuda ao psicologo para não sentir mais essa tristeza.
B - No mundo da técnica, um mundo que quem manda é quem controla as situações é necessário controlar a si mesmo, é necessário ter autodomínio, controlar inclusive o corpo, e o psicólogo fenomenológico-existencial tenta fugir dessa necessidade. Mesmo no mundo da técnica o psicólogo fenomenológico-existencial entende que o ser-aí é chamado a ser o poder ser que ele é, que ele não se limita a corresponder às solicitações feitas pela técnica e, portanto esse poder-se abre-se para muito além disso.
A - A clínica pode ser espaço de reflexão de quebra do estabelecido, espaço de acolhimento da constituição originária do homem e pode ser pensada como um espaço que abre para novas formas de existir.
C - O sentido da ação clínica é resgatar a condição de agente, isto é, iniciante na própria vida, recuperando a liberdade para projetar-se adiante, o sofrimento existencial está relacionado a uma queda no fazer repetitivo que fecha para novos modos de ser, não se pode falar de ‘neurose’ na Daseinsanalyse, mas, sim, de modos repetitivos de ser. Assim o Dasein pode ter uma estrutura repetitiva, isto é, uma essência que tende a repetir. Cabe ao terapeuta descrever essa estrutura e o paciente assumi-la como sua.
C – É Possibilitar que o ato terapêutico se manifeste em um ato criativo numa busca a dois, numa procura paciente de descrever, compreender e analisar a realidade como vem ao encontro do paciente.
– C - Uma perspectiva fenomenológico-existencial compreende que a amputação de uma perna, por exemplo, implicará em mudanças nas relações da pessoa consigo mesma, com os outros e com as coisas. Isso porque, certas mudanças corporais podem inviabilizar ou restringir a execução de algumas atitudes que dizem respeito à realização daquilo que faz parte do caminho da pessoa em direção ao que dá sentido à sua vida, Uma perspectiva fenomenológico-existencial compreende que perdas de funções corporais podem afetar a existência de uma pessoa, pois, por serem corpo e psique dois opostos que se encontram em intrínseca relação, a alteração em um interfere diretamente no funcionamento do outro.
C - De acordo com os fundamentos da prática da Daseinsanalyse, o desvelamento e a compreensão dos modos de ser do paciente são um convite para a possibilidade de ele se aproximar de si mesmo, o terapeuta caminha lado a lado com o paciente. No entanto, não cabe ao primeiro decidir em nome do paciente.
MODULO 08
D - O terapeuta não menospreza as teorias, muito pelo contrário, somente reconhecendo-as que pode ser capaz de manter o pensamento aberto diante do fenômeno. Só a alusão básica do pensamento fenomenológico está ancorado nos pressupostos de Heidegger acerca do existente, trabalhar com a orientação fenomenológica implica em ir direto ao fenômeno, buscar o significado único que se apresenta naquele caso em particular, que pode inclusive contrariar as teorias propostas pela Psicologia.
B - São atitudes possíveis nessa situação, receber a mãe e conversar com ela sobre seu sofrimento, buscando esclarecer o que o motiva e que recursos ela tem para lidar com esta situação. Você estará realizando um plantão psicológico, e buscar uma compreensão com ela a respeito de como está recebendo essa notícia e de como isso esgarça a malha de seu senso comum.
E - Ana está num momento de grande restrição existencial, sentindo-se angustiada e culpada. Essa situação é sua demanda psicológica, que precisa ser acolhida pelo psicólogo, o sentido de uma psicoterapia neste momentoé acompanhar Ana na busca de uma compreensão de seu modo de ser-no-mundo, cultivando a abertura para novas formas de existir
B - O daseinsanalista terá como fio-condutor de seus esforços para compreender os modos de ser de Eduardo a pergunta que sonhos de Eduardo terão morrido?, pois o objetivo da psicoterapia daseinsanalítica de Eduardo é recuperar sua liberdade para sonhar, atualmente perdida. O daseinsanalista cultivará uma relação com Eduardo na qual o que já lhe foi caro (querido, do coração), mas que perdeu esse vínculo e tornou-se desgastado, possa ser relembrado.
B - Quando deixa-o, a esposa de Jaime produz um abala em seu cotidiano, rompendo com o nexo que reunia os acontecimentos, abalando a pressuposição de que tudo continuará sendo como sempre foi, base da experiência da realidade, segundo Binswanger, as frases “nunca mais consegui ser feliz” e “nem sei mais como chegar numa mulher” são reveladores da infiltração de momentos retentivos na protenções, isto é, de uma experiência de um futuro já acontecido.
E - Deve-se suspender diagnósticos e quaisquer outras interpretações prévias a fim de que a criança possa se mostrar por si mesma.
A - Sendo toda criança indeterminada, torna-se necessário que o psicoterapeuta prepare atividades, jogos e situações para propor a ela a fim de explorar como lida com responsabilidade e liberdade existenciais, os comportamentos da criança em sessão devem ser compreendidos à luz de seu sentido, isto é, quais são os nexos significativos e as motivações do comportamento.
MODULO 09
B - Para conseguir a compreensão do indivíduo faz se necessário, levar em consideração a sua subjetividade dentro do seu contexto , e assim sendo os métodos experimentais não são adequados para tal abordagem.
A - Assim que o sujeito entra em estado epoché, permite a ele vislumbrar mais possibilidades, ou seja, através da fenomenologia que a atitude natural dos indivíduos passam a possuir não somente uma possibilidade, mas muitas delas, pelas quais não eram percebidas anteriormente pelo sujeito.
D - A fenomenologia busca a essência transcendente do sujeito em seu contexto. Enxergar um fenômeno é muito mais que um simples olhar, pois é necessário ir além do conhecimento naturalista para abrir caminhos possíveis, antes não vistos pelo sujeito.
A - Para a fenomenologia, os sonhos fazem parte de nossas possibilidades existenciais. Portanto cabe a um daseinsanalista considerar junto ao indivíduo , os fenômenos que se mostrar possíveis para sua existência nessa relação aberta com seu sonho.
D - Para Heidegger o homem não pode ser enquadrado ou conceituado enquanto ser existente. Para ele o ser só consegue entender sua essência através de sua própria existência e subjetividade. Por isso, a existência naturalista biopsicossocial não pode ser considerada.
D - Heidegger enfatiza a importância do dasein para que o ser consiga conhecer sua própria existência. Para ele a existência não é uma determinação, mas sim possibilidades ontológicas.
A - Na daseinsanalyse o indivíduo é compreendido sem qualquer pré concepção ou julgamento objetivista. Nessa compreensão, o ser é o centro da existência, não permitindo assim que sua subjetividade seja ameaçada por conhecimentos pré estabelecidos.
E - O daseinsanalysta precisa conhecer as possibilidades existenciais, junto ao indivíduo, ocorridas nesse contexto. Para isso é necessário dar toda atenção ao sofrimento desse individuo enquanto ser existente e consciente para compreende-lo enquanto dasein e encontrarem, também juntos, as possibilidades ainda não exploradas pelo individuo em tal contexto.
C - Para vislumbrar de outras possibilidades o indivíduo deverá entrar em contato com sua própria existência e re-significá-la enquanto dasein. Mas para isso ele precisará, junto ao analista, entrar em epoché para transcender, abrir sua percepção e emergir novas possibilidades frente ao seu contexto.
C - Para a fenomenologia não se pode abrir espaços para os pré-conceitos trazidos pelas atitudes naturalistas. é necessário entender o câncer como uma possibilidade e não como um castigo. O analista deverá junto ao indivíduo, desconstruir esses pré conceitos oriundos da ciência naturalista e biologista para ampliar o sentido que a existência traz esse ser enquanto dasein.
A - Na visão fenomenológica-existencial o ser é o dasein, ou seja, esse ser é quem assume sua própria existência. Por isso ser ontológico deve ser considerado essência em seu contexto, não em aparência.
E - Ana esta vivenciando uma temporalização impropria, ao mesmo tempo que se auto naturalista teimosa, é necessário que Ana entenda, junto ao seu psicólogo, na vertente fenomenológica-existencial, que a sua teimosia está atrelada a sua existência ontológica e que os problemas que vem enfrentando estão relacionados a isso, não a concepção prévia. Ela precisa entender todo seu contexto e, para tanto, precisa entrar em estado epoché para dar lugar a todas as possibilidades que podem ocorrer dentro de seu contexto enquanto ser-no-mundo, desnaturalizando os conceitos pré concebidos.
A - Na daseinsanalise de Critelli, as ações e as palavras estão carregadas de intenções, mas que raramente se realizam, pois estão sendo modificadas enquanto sentido. O sentido e o significado desses atos e palavras não devem se complementar para efeitos e consequências. Deve-se levar em consideração a existência singular e plural do outro enquanto sujeito existente no mundo suspendendo qualquer noção de psiquismo, sujeito e individuo para conseguir reconhecer esse outro. Paula esta tendo dificuldades em reconhecer-se enquanto dasein e reconhecer o outro enquanto ser subjetivo.
C - Na daseinsanalise, o terapeuta devera caminhar junto, como m parceiro, com seu paciente, e através dessa relação que ambos vão encontrar, juntos, as outras possibilidades ainda não vistas no existir e no contexto de Adriana, por exemplo.
E - Edson se auto descreve como causador de todos conflitos que o permeia. O daseinalisanalista irá, junto com ele, transcender esse olhar naturalista para encontrarem as possibilidades ainda não vistas perante esse contexto e dar sentido à sua existência enquanto ser-no-mundo e ser-com-os-outros subjetivamente.

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