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REVISÃO - Cultura da cenoura (Daucus carota) Francisco Bruno Ferreira de Sousa Daucus carota Introdução Cultura da cenoura (Daucus carota) é originaria da região onde hoje se localiza o Afeganistão. Entretanto, a cenoura de coloração alaranjada foi selecionada a partir de material asiático trabalhado na França e na Holanda durante o século VXII. No Brasil a cultura da cenoura destaca-se entre as cinco principais hortaliças cultivadas. Anualmente são cultivados mais de 25 mil ha o que resulta numa produção de mais de 750 mil toneladas por ano. A principal região produtora é a de São Gotardo no Alto Paranaíba do estado de Minas Gerais. Contudo outros pólos de produção também têm importância notória como à região de Marilândia do Sul no Paraná, Irecê na Bahia, Serra da Ipiapaba no Ceará, Piedade em São Paulo, Cristalina em Goiás e Carandaí em Minas Gerais. (Embrapa Hortaliças, 2011). Apesar da elevada produtividade que a cultura da cenoura apresenta nas regiões de alta tecnologia que podem ser superiores a 80 toneladas por ha, o consumo per capta de cenoura é baixo, aproximadamente 4 kg habitante-1ano-1. Além desse baixo consumo, outro fator agravante são as perdas na pós-colheita que podem ser superiores a 35 %. Hoje é comum encontrar nos balcões refrigerados dos mercados cenouras minimamente processadas de diferentes maneiras como palito, raladas (em diferentes tamanhos), rodelas e minicenouras ou baby carrots. A cultura da cenoura é um ótimo exemplo da importância da pesquisa agrícola e de seus impactos positivos na economia, no desenvolvimento de várias regiões e também de benefícios para os consumidores. Até a década de 1980, as cenouras cultivadas no Brasil eram importadas e melhor adaptadas para climas amenos, mais comuns no período de inverno das regiões centro-sul. No período de verão, os preços da cenoura subiam significativamente, inviabilizando seu consumo por parte significativa da população brasileira. A Embrapa Hortaliças é a única instituição pública de pesquisa no país, e umas das poucas do mundo, que desenvolve atividades de melhoramento com cenoura visando a criação de cultivares de verão adaptadas às condições edafoclimáticas brasileiras e/ou para outras regiões tropicais. Em 1981, foi liberada a cultivar Brasília, desenvolvida para plantio durante o período de verão, atualmente cultivada em 75% da área de cenoura do Brasil. Os principais benefícios decorrentes destas cultivares são traduzidos pelo aumento da produtividade em determinadas regiões e épocas de cultivo, redução do custo de produção pelo menor uso de agroquímicos, aumento das áreas plantadas nos anos após a liberação das cultivares, aumento da renda líquida dos produtores, ampliação da oferta de trabalho no campo e substituição das importações por sementes nacionais, graças à geração da cultivar Brasília. Aspectos botânicos da cultura A planta, herbácea, possui um caule pouco perceptível, situado no ponto de inserção das folhas, formadas por folíolos finamente recortados, com pecíolo longo e afilado. Na etapa vegetativa do ciclo, apresenta um tufo de folhas em posição vertical, atingindo 50 cm de altura. Entretanto, quando entre em floração, o caule pode ultrapassar 1,5 m de altura e, no topo, desenvolvem-se numerosas flores esbranquiçadas reunidas em umbelas compostas. Os frutos são secos (diaquênios), sendo a semente a metade de um fruto. A parte utilizável é uma raiz pivotante, tuberosa, carnuda, lisa, reta e sem ramificações, de formato cilíndrico ou cônico e de coloração alaranjada. E elevado o teor de beta-caroteno, precursor da vitamina A, sendo a cenoura considerada a melhor fonte vegetal dessa vitamina. Quanto mais intensa a coloração, mais elevado é o teor de beta-caroteno e maior o valor nutricional. A raiz deve encontrar ótimas condições físicas no solo para se desenvolver sem deformações. Solo, clima e adubação da cenoura Por ser uma hortaliça tuberosa, a cenoura é exigente em solo apresentando ótimas condições físicas (textura, estrutura e permeabilidade). São mais favoráveis os solos de textura média, leves soltos e arejados, que não apresentam obstáculos ao bom desenvolvimento da raiz. Solos argilosos, pesados, são inadequados. As propriedades físicas do solo podem ser melhoradas pela adubação orgânica. A cultura é pouco tolerante a acidez, sendo a faixa ideal de PH 5,7 a 6,8 a mais favorável. Pela calagem, procura se elevar a saturação por base para 70-80% e o PH para 6,5. Na maioria dos solos do centro-sul excessivamente ácidos- a calagem muito favorece essa cultura. O preparo adequado do solo inclui aração, gradagem e levantamento de canteiros nivelados. O preparo do solo deve ser cuidadoso, já que a raiz tuberosa é muito propensa a deformações. Os canteiros devem apresentar um leito útil com cerca de 100 cm de largura e 15-20 cm de alturas, em solos de textura média. Entre canteiros deve-se deixar uma distancia de 25 cm para movimentação. Muitos produtores utilizam o encanteirador, porem, ao longo do tempo esse equipamento pode ocasionar danos físicos ao solo. Essa desvantagem é minimizada pela rotação com outras culturas não- encanteiradas, bem como pela adubação orgânica. Experimentos conduzidos no brasil mostram a extração de macronutrientes pela planta na seguinte ordem: K, N, Ca, P, S e Mg. Experimentalmente, tem sido obtidas maiores respostas em produtividade aplicando-se P e K na adubação. Observe-se que o efeito da aplicação de K no aumento da produção não é comum em olericultura, porem ocorre em cenoura. As modernas cultivares são exigentes em nutrientes, que devem fornecidos em forma altamente assimilável pela planta. A adubação orgânica, aplicada a lanço e incorporada pela gradagem semanas antes da semeadura direta, melhora as propriedades físicas do solo. Entretanto, se aplicada próximo á semeadura, afeta a germinação e a emergência e origina cenouras defeituosas. Quando se aplica 20 metros cúbicos por hectare de esterco de aviário, por exemplo, além do efeito condicionador de solo, também há fornecimento de N, podendo-se eliminar o N-mineral por ocasião do plantio (REIS, 2007). Em solos de fertilidade mediana ou baixa, na falta de dados regionais de pesquisa, sugerem-se as seguintes doses de macronutrientes (Kg/ha). Devem ser aplicadas a lanço e incorporado ao leito do canteiro, por ocasião da semeadura direta, ou alguns dias antes: N: 20; P2O5: 250-400 e K2O: 100-130. Podem se aplicar adicionalmente, em cobertura, 60-100 kg/há de N, juntamente com 40-90 kg/há de k2O parcelando-se essas doses totais em três aplicações aos 15, 30 e 50 dias, aproximadamente, após a emergência. A maior parte do N deve ser aplicada em cobertura, preferencialmente na forma nítrica, prevenindo danos á germinação. A cultura é exigente em boro, razão pela qual, quando o nível de B no solo for baixo, sugere se aplicar 2-3 kg/há de B na forma de bórax (12% de B). a aplicação a lanço, juntamente com a adubação NPK, incorporada ao leito dos canteiros de semeadura é mais eficiente do que a adubação foliar (REIS, 2007). Além da fertilidade do solo, o crescimento das raízes e folhas é grandemente influenciado pela temperatura. Embora a cenoura possa crescer em temperaturas de 4 a 40 °C, temperaturas entre 10 e 25 °C proporcionam rizes com melhor qualidade. Temperaturas de 18 a 25 °C são considerados ideais para o crescimento da parte aérea, enquanto que, para as raízes de reserva, o ideal é entre 18 e 20 °C. a síntese de carotenoides é maior entre 16 e 25°C e o máximo de caroteno ocorre quando a planta atinge de 90 a 120 dias de idade; por isto, raízes ainda jovens tem coloração maisclara. Temperaturas elevadas associada a alta umidade relativa favorecem a queima-das- folhas, que causa diminuição da área foliar e da produção (JÚNIOR & VENZON, 2007). O florescimento das plantas resulta em competição entre a parte aérea e a raiz pelas reservas de carboidratos, o que causa decréscimo da massa e da concentração de açucares da raiz. É induzido pela exposição da planta e/ou raiz a baixas temperaturas, fenômeno conhecido por vernalização (JÚNIOR & VENZON, 2007). Cultivares No Brasil poucos são os grupos de cenoura cultivados. Destacam o grupo Nantes ou cenouras de inverno e o grupo Brasília, cenouras de verão. Entretanto outros grupos são cultivados em pequena escala como Kuroda e grupo Imperator. Grupo Nantes As cultivares de cenoura desse grupo são semeadas nas condições brasileiras de março a setembro. Caracteriza-se por cenouras de formato cilíndrico, cor alaranjada, comprimento variando entre 15 a 20 cm e 2,5 a 3 cm de diâmetro. São suscetíveis a queima-das-folhas e nematoides-das-galhas. É utilizada na indústria de processamento (CARVALHO & VIEIRA, 2012). Grupo Brasília Esse grupo se originou da cultivar brasileira para cultivo de verão lançada em 1981 pela Embrapa Hortaliças e ESALQ/USP. É tolerante ao calor e a queima-das- folhas o que possibilitou o cultivo de cenoura nos meses mais quentes do ano nas condições tropicais brasileiras. As raízes das cenouras desse grupo possuem formato ligeiramente cônico, comprimento entre 15-20 cm e 3 cm de diâmetro (CARVALHO & VIEIRA, 2012). Apesar de possibilitar o cultivo de verão possui qualidade de raízes inferior ao grupo Nantes. Depois do lançamento da cultivar Brasília, os melhoristas envolvidos com o melhoramento de cenoura para condições tropicais direcionaram seus esforços para corrigir os defeitos da cultivar Brasília. O resultado disso foi o lançamento das cultivares Alvorada, BRS Planalto e BRS Esplanada. Grupo Kuroda É representado por cenouras de formato cônico, com comprimento variando entre 18-20 cm, com 5 cm de diâmetro, coloração alaranjada e pode ser cultivado no verão, pois apresenta tolerância a queima-das-folhas. Esse grupo é originário do Japão e é bastante utilizado nessa região. Suas raízes têm melhor aptidão para processamento do que as cultivares do grupo Nantes. No Brasil foi lançada em meados dos anos de 1980 uma cultivar denominada Kuronan que foi o resultado do cruzamento entre populações Nantes x Kuroda (CARVALHO & VIEIRA, 2012). Grupo Imperator Caracteriza-se por raízes longas, finas e afiladas e de cor alaranjada. O comprimento pode chegar a 25 cm de comprimento e o diâmetro de 2 a 2,5 cm. Cultivares desse grupo são muito utilizadas para processamento mínimo. São selecionadas para colheita mecânica e possuem grande durabilidade pós-colheita o que permite o transporte a grandes distâncias (CARVALHO & VIEIRA, 2012). No Brasil o a cultivar mais utilizada desse grupo é a cultivar Sugar Snax. Implantação da cultura Seguramente, a implantação é a etapa mais delicada e difícil desta cultura. A cenoura é absolutamente intolerante a qualquer forma de transplante, que ocasiona a formação de raízes e tubérculos deformadas. Em vista disso, efetua-se a semeadura diretamente no canteiro definitivo. O ideal seria utilizar semente peletizada e semeadeiras de alta precisão, o que eliminaria a necessidade de desbaste e reduziria o gasto com sementes (REIS, 2007). Entretanto, essa agrotecnologia tem apresentado dificuldades praticas no campo, inclusive falha na germinação, como tem sido observado em São Gotardo-MG. Não obastante, a semeadura de precisão com sementes peletizada, com total eliminação do desbaste, deve ser aperfeiçoada, sendo uma modernização necessária nessa cultura. São utilizadas sementes comuns em semeadeiras, que deixam sobre o leito do canteiro 4-5 fileiras longitudinais, distanciadas 20-25 cm. A profundidade de semeadura adequada é de 10-15 mm, devendo ser efetuadas testes prévios para melhor ajuste na semeadeira. Pequenos olericultores, que praticam e os tratos culturais manualmente, preferem em linhas transversais espaçadas de 14 cm. A escolha da cultivar deve ser feita observando-se as épocas da realização do plantio: primavera/verão, inverno e verão. É importante que, antes de comprar as sementes, a pessoa interessada consulte um profissional da área para saber qual a melhor cultivar para a época pretendida. E como já foi mencionado as melhores produtividades podem ser obtidas em solos leves, profundos, bem drenados, férteis, com bom teor de matéria orgânica e livres de nematódeos. O terreno utilizado deve receber boa insolação, ser de fácil acesso, mecanizável e com abundância de água de boa qualidade. Tratos culturais Irrigação O sistema de irrigação de uso mais frequente é o de aspersão e deve ser mais intenso na fase de germinação e nos primeiros dias de desenvolvimento da planta. Nessa fase, irrigar dia sim, dia não. Posteriormente, a irrigação poderá ser reduzida para 2 vezes por semana, porém com aplicação de maior volume de água, sendo a quantidade e intensidade variáveis, de acordo com a época do ano, o estádio de desenvolvimento da cultura e o tipo de solo. Desbaste ou raleamento Fazer um só desbaste para economizar mão de obra. Esse desbaste deve ser feito de 25 a 30 dias depois do semeio e antes da adubação de cobertura, eliminando-se as plantas menores. Deixar o espaço de 4 a 5 centímetros entre as plantas que ficaram. Esta operação será dispensada se forem usadas sementes peletizadas, semeando uma semente a cada 5 cm. Esta prática resulta numa economia maior de mão-de-obra e na quantidade menor de sementes usadas por hectare. Capinas Nos plantios comerciais de cenoura feitos em áreas extensas, fica impraticável a capina mecânica, tornando-se necessário o uso de herbicidas. A utilização de herbicidas deverá ser de acordo com a recomendação de um profissional da área e deverá obedecer à legislação vigente para o uso de agrotóxicos. Adubação complementar A adubação complementar de cenoura, comumente denominada de adubação de cobertura, visa fornecer nutrientes principalmente à base de nitrogênio e potássio nos estágios da planta que mais necessita, uma vez que este nutriente facilmente sai do alcance das raízes. Recomenda-se aplicar 40 kg/ ha de nitrogênio (N), aos 30 e 60 dias após a emergência da cultura. Nos plantios em épocas chuvosas, recomenda-se aplicar 60 kg/ha de nitrogênio (N) e 60 kg/ha de potássio (K2O), aos 30 e 60 dias após a emergência da cultura. Quanto se aplica o esterco de galinha, na dosagem recomendada na adubação de plantio, as dosagens de adubações de cobertura poderão ser dispensadas ou reduzidas, ficando na dependência do estágio nutricional das plantas. Cobertura palhosa A cobertura palhosa nos canteiros pode ser feita com casca de arroz, serragem ou outros materiais, é altamente favorável á cultura, desde que não prejudique a germinação e a emergência. O material aplicado deve ser leve e bem fragmentado, e a distribuição pode ser manual ou mecanizada, deixando-se uma camada de 10-15 mm de espessura. O arrefecimento do solo obtido é um efeito benéfico, bem como a economia na irrigação e um relativo controle de ervas daninhas. Controle fitossanitário A cultura da cenoura é suscetível as doenças causadas por fungos, bactérias, vírus e nematóides. No entanto, graças ao controle integrado, com medidas tais como: resistência de plantas, culturais, formação do ambiente, químicas e outras, não é fator limitante para sua produção no Brasil, embora prejudique a qualidade e a produtividade da cenoura.A queima-das-folhas é a doença mais comum, e sob temperatura e pluviosidade elevadas, a cultura pode ser totalmente destruída. É causada pelos fungos Alternaria dauci (o fitopatógeno mais comum) e Cercospora carotae e também pela bactéria Xanthomonas campestres pv. Carotae. A necrose inicial das folhas nas folhas evolui para desfolha das plantas, o que ocasiona redução no tamanho das cenouras. As cultivares europeias são altamente susceptíveis, enquanto as brasileiras e as japonesas são resistentes, sendo o uso destas o meio de controle mais eficiente. Caso necessário, pulverizam-se fungicidas; se constatada a bacteriose, os fungicidas cúpricos podem apresentar algum efeito (REIS, 2007). O nematoide das galhas (Meloidogyne incognita) afeta o crescimento da planta, ocasiona amarelecimento nas folhas, e a s cenouras apresentam os inchaços ou galhas típicas. A rotação de culturas não-suscetíveis, especialmente cereais, tem sido praticada com sucesso (REIS, 2007). Melhor ainda quando são utilizadas plantas que controlam nematóides, como Crotalaria spectabilis, Stylosanthes guyanensis ou Tagetes erecta. Na tabela abaixo estão descritas as principais doenças, bem como seu agente causal e o seu controle. Doença Agente causal Controle integrado Tombamento de plântulas Alternaria dauci, Alternaria radicina, Pythium sp., Rhizoctonia solani e Xanthomonas compestris pv. Carotae. Sementes sadias e de boa procedência, rotação de culturas (por 02 anos), adequada profundidade de plantio, manejo correto da irrigação e o controle químico. Queima das folhas Alternaria dauci, Cercospora carotae Xanthomonas compestris pv. Carotae Cultivares/Híbridos resistentes ou tolerantes e o controle químico. Podridão das raízes Sclerotium rolfsii, Sclerotiorum e Erwinia carotovora. Evitar solos que acumulam água, período chuvoso, levantar mais os canteiros, manejo de irrigação adequado, na colheita/lavagem das raízes, as mesmas deverão ficar secas antes da embalagem e o controle químico. Nematóides Meloidogyne incógnita, Meloidogyne javanica, Meloidogyne arenaria e Meloidogyne hapla. Rotação de cultura (o método mais efi ciente), Em áreas infectadas, recomenda- se fazer arações profundas, em dias quentes e secos, para expor as larvas e adubo insolação. Após esta operação a Com relação as principais pragas da cultura da cenoura, são as lagartas, principalmente a lagarta rosca (Agrotis spp.). Recomenda-se o controle cultural (incorporação dos restos culturais e eliminação das plantas invasoras, especialmente gramíneas) e químico (as pulverizações devem ser feitas preferencialmente no período da tarde, e dirigidas à base das plantas porque as larvas se escondem no solo durante o dia e saem a noite para se alimentar) e com relação aos pulgões (Dysaphis ssp e Caariella aegopodii), o controle é o químico. Referencias REIS, A.F.F. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. 3.ed. ver. e ampl.-Viçosa, MG: Ed. UFV, 2007. JÚNIOR, T.J.P & VENZON, M. 101 culturas: manual de tecnologias agrícolas- Belo Horizonte, MG: EPAMIG, 2007. CARVALHO, A.D.F de, VIEIRA JV. Cultivares de cenoura com características de qualidade para a produção de Baby Carrots. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 52. Horticultura Brasileira 30. Salvador: ABH. S8395-S8404, 2012. EMBRAPA HORTALIÇAS. Distribuição da produção de hortaliças no Brasil. 2011, 05 de março. Disponível em: http://www.cnph.embrapa.br/paginas/ hortalicas_em_numeros/hortalicas_em_numeros.htm. área deve ser deixada em repouso no mínimo dois meses e caso necessário o controle químico.
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