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PRINCÍPIOS DO DIREITO DA INFORMÁTICA Principio da existência concreta: Este principio defende que deverá predominar as relações concretas em um contrato eletrônico. Ou seja, o que deve ser levado em consideração nas relações virtuais é aquilo que verdadeiramente ocorre a não aquilo que foi estipulado em contratos virtuais. Principio da racionalidade: O ser humano procede e deve proceder nas suas relações virtuais conforme a razão. Se aplica ao comportamento onde a norma não pode prescrever limites muito rígidos. Ex: Email no trabalho pode? Seu uso indevido pode levar a demissão por justa causa? Principio da lealdade: Se trata da boa fé objetiva. Traduz o interesse social nas relações jurídicas, sendo que a intenção deve prevalecer diante da literalidade. Deve agir com honestidade, sem abuso, sem causar lesão a ninguém Exemplo: Falso usuário em redes sociais – possível denunciar, envio de arquivos com vírus Principio da intervenção estatal: Garantia do acesso a produtos e serviços essenciais, bem como qualidade e adequação destes. Cabe ao Estado zelar pelo desenvolvimento de uma politica nacional de relações virtuais. Exemplo: Produção e expansão na distribuição de novas tecnologias, assegura livre concorrência entre provedores, etc. Principio da subsidiariedade: A falta de mecanismos legais impede o regular desenvolvimento das relações virtuais, focando a adoção de institutos legais de forma subsidiaria. Ou seja, quando houver lacunas ou omissão deve ser utilizada norma subsidiaria. Elementos: Quando não estiver regulado de outro modo; Quando não ofender princípios informáticos Principio da efetividade: Se não houver expressa previsão legal, o Tribunal deve julgar incompetente quando “as coisas” ou o sujeito passivo estiverem fora de seu alcance. Ou seja, será incompetente para proferir sentença quando não houver possibilidade de executa-la. Este principio é fundamental para dirimir conflitos oriundos das transações virtuais, tendo em vista a mobilidade dessas transações, bem como as questões relativas a fixação de competência. Ex: Abundância de sites em países que o Brasil não possui relações internacionais Principio da submissão: Em um numero limitado de relações virtuais, uma pessoa pode voluntariamente submeter-se a jurisdição de Tribunal a que não estava sujeito, sendo assim, ao aceitar esta jurisdição não poderá posteriormente declinar. Não prevalece em relação a competência estrangeira Não resiste ao principio da efetividade
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