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História da Arte - Aula 03

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Arte Egípcia
FASIPE
ARQUITETURA E URBANISMO
HISTÓRIA DA ARTE
ARQ. PROF. ESP. KLAUS NEITKE
CARACTERÍSTICAS
 Uma das principais civilizações da Antigüidade foi a que se desenvolveu no Egito. Era uma civilização já bastante complexa em sua organização social e riquíssima em suas realizações culturais.
A religião invadiu toda a vida egípcia, interpretando o universo, justificando sua organização social e política, determinando o papel de cada classe social e, conseqüentemente, orientando toda a produção artística desse povo.
Além de crer em deuses que poderiam interferir na história humana, os egípcios acreditavam também numa vida após a morte e achavam que essa vida era mais importante do que a que viviam no presente.
O fundamento ideológico da arte egípcia é a glorificação dos deuses e do rei defunto divinizado, para o qual se erguiam templos funerários e túmulos grandiosos.
As pirâmides do deserto de Gizé são as obras arquitetônicas mais famosas e, foram construídas por importantes reis do Antigo Império: Quéops, Quéfren e Miquerinos. Junto a essas três pirâmides está a esfinge mais conhecida do Egito, que representa o faraó Quéfren, mas a ação erosiva do vento e das areias do deserto deram-lhe, ao longo dos séculos, um aspecto enigmático e misterioso.
A arte egípcia
Uma das principais civilizações da antiguidade.
Religião é a base da arte.
Grande importância na vida após a morte.
Anúbis, deus dos rituais
arquitetura
Características:
• solidez e durabilidade; 
• sentimento de eternidade; 
• aspecto misterioso e impenetrável. 
Construção mais famosa: pirâmides de Gizé.
 
Preservaria o corpo sagrado da decomposição. Acreditavam que o corpo tinha que ser preservado afim de que a alma pudesse continuar vivendo no além.
MIQUERINOS
QUÉOPS
QUÉFREN
Preservação das imagens
As construções arquitetônicas não eram suficientes; a imagem do rei também deveria ser preservada através da escultura, para garantir a vida eterna.
Inicialmente, os ritos eram reservados aos monarcas; com o passar do tempo, nobres da casa real passaram a ter túmulos menores.
Simplicidade: o objetivo principal do artista era destacar os aspectos essenciais.
Cabeça, c. 2551-2528 a.C.
Encontrado no túmulo em Gizé; calcario, altura 27,8cm; Kunsthistorisches Museum, Viena.
Esfinge
Tipos de Túmulos:
 • Pirâmide - túmulo real, destinado ao faraó; 
• Mastaba - túmulo para a nobreza; 
• Hipogeu - túmulo destinado à gente do povo.
Esfinge: representa corpo de leão (força) e cabeça humana (sabedoria). Eram colocadas na alameda de entrada do templo para afastar os maus espíritos.
pintura
Características: 
• ausência de três dimensões;
• ignorância da profundidade; 
• colorido a tinta lisa, sem claro-escuro e sem indicação do relevo; 
• Lei da Frontalidade que determinava que o tronco da pessoa fosse representado sempre de frente, enquanto sua cabeça, suas pernas e seus pés eram vistos de perfil.
Retrato de Hesire, numa porta de madeira em seu túmulo, c.2778-2723 a.C.
madeira, altura115cm; Museu Egípcio, Cairo
pintura
O jardim de Nebamun, c.1400 a.C
O que mais importava não era a beleza, mas sim a plenitude. A tarefa do artista era preservar tudo com a maior clareza e permanência possível.
O artista limitava-se a aprender as técnicas já existentes, mantendo a tradição das pinturas.
Hierarquia da pintura: eram representadas maiores as pessoas com maior importância no reino, ou seja, nesta ordem de grandeza: o rei, a mulher do rei, o sacerdote, os soldados e o povo. As figuras femininas eram pintadas em ocre, enquanto que as masculinas pintadas de vermelho. 
Mural do túmulo de khnumhotep, c.1900 a.C. Encontrado em Beni Hassan
Amenófis iv – O herético
Rompimento com antigos costumes religiosos.
Existência de apenas um deus, Aton, de quem era devoto e fez representar pela forma do disco do sol enviando seus raios, cada um dotado de uma mão.
Não existia a dignidade dos faraós anteriores. Representou-se com sua esposa Nefertiti, acariciando seus filhos sob as bênçãos dos sol.
Intitulou-se Akhnaton, referente ao seu deus.
Akhnaton e Nefertiti com seus filhos, c.1345 a.C. Relevo em altar de pedra calcária, 32,5 x 39 cm; Museu Egípcio, Staatliche Museem, Berlin.
Tutankhamon – o sucessor
O túmulo de Tutankhamon foi descoberto repleto de ouro em 1922. Algumas de suas obras ainda tem o estilo moderno da religião Aton. No decorrer de seu reinado, as velhas crenças foram restauradas. Novos temas foram introduzidos, novas tarefas executadas mas nada de essencialmente novo foi acrescentado à realização artística.
Tutankhamon e esposa
c.1330 a.C.
Detalhe de talha dourada e pintada proveniente do trono encontrado em seu túmulo. Museu Egípcio, Cairo.

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