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* * FARMACODINÂMICA Profas.Patrícia Portugal e Luciana W. Myrrha * * FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA ADMINISTRAÇÃO FÁRMACO NO SÍTIO DE AÇÃO BIOTRANSFORMAÇÃO E EXCREÇÃO ABSORÇÃO FÁRMACO NO PLASMA DISTRIBUIÇÃO EFEITOS FARMACOLÓGICOS E COLATERAIS FARMACODINÂMICA * * Definição – estudo dos efeitos fisiológicos e bioquímicos das drogas e de como esses efeitos relacionam-se com um mecanismo de ação da droga. FARMACODINÂMICA EFEITOS LOCAL DE AÇÃO FARMACOLÓGICOS COLATERAIS * * FARMACODINÂMICA LAXANTES OSMÓTICOS – NÃO SÃO ABSORVIDOS. ATRAEM ÁGUA PARA A LUZ INTESTINAL. MEDICAMENTOS ESTRUTURALMENTE INESPECÍFICOS – não precisam interagir com estruturas do organismo para exercer o efeito. Provocam alterações físico-químicas acarretando mudanças na função celular. * * MEDICAMENTOS ESTRUTURALMENTE ESPECÍFICOS – irão interagir com uma estrutura do organismo bem definida (proteínas, enzimas, ácidos nucléicos) formando um complexo que leva a alteração na função celular. FARMACODINÂMICA ALTA SELETIVIDADE MAIORIA DOS FÁRMACOS * * RECEPTOR – locais onde as substâncias endógenas ou fármacos irão se ligar para promover uma resposta fisiológica ou farmacológica. A interação fármaco-receptor depende da estrutura química dos fármacos e dos receptores. FARMACODINÂMICA * * FARMACODINÂMICA ALVO DOS MEDICAMENTOS – MACROMOLÉCULAS PROTÉICAS RECEPTORES CELULARES CANAIS IÔNICOS ENZIMAS MOLÉCULAS TRANSPORTADORAS * * FARMACODINÂMICA 1. RECEPTORES CELULARES Proteínas celulares presentes nas células que quando ativadas por uma substância ligante (endógena ou fármaco) irão desencadear um efeito celular. * * FARMACODINÂMICA 1. RECEPTORES CELULARES AFINIDADE DE LIGAÇÃO AOS RECEPTORES: FÁRMACOS AGONISTAS – ativam os receptores e quando ligados produzem uma resposta celular semelhante a substância ligante fisiológica (máxima ou submáxima). * * FARMACODINÂMICA 1. RECEPTORES CELULARES AFINIDADE DE LIGAÇÃO AOS RECEPTORES: AGONISTAS TOTAIS – irá ativar uma “família” de receptores. Gera 100% de resposta biológica. AGONISTAS PARCIAIS – irá ativar um tipo de receptor. A resposta é submáxima. * * FARMACODINÂMICA 1. RECEPTORES CELULARES AGONISTA TOTAL AGONISTA PARCIAL * * 1. RECEPTORES CELULARES AFINIDADE DE LIGAÇÃO AOS RECEPTORES: ANTAGONISTA – substância que ao combinar-se com o receptor não produz ativação deste. O efeito celular fisiológico não vai acontecer. Competitivo – se ligam no mesmo sítio do agonista de forma reversível. Não competitivos – se ligam no mesmo sítio do agonista de forma irreversível. Alostérico – se ligam em outro sítio ativo que altera a conformação do receptor. * * FARMACODINÂMICA 1. RECEPTORES CELULARES AFINIDADE DE LIGAÇÃO AOS RECEPTORES: ANTAGONISTA * * FARMACODINÂMICA 1. RECEPTORES CELULARES AFINIDADE x EFICÁCIA - ter afinidade não é sinônimo de eficácia. Para ser eficaz deve ligar-se e promover o efeito celular. * * FARMACODINÂMICA ALVO DOS MEDICAMENTOS – MACROMOLÉCULAS PROTÉICAS 1. RECEPTORES CELULARES * * 1. TIPOS DE RECEPTORES CELULARES 1.1 LIGADOS A CANAIS IÔNICOS – receptor transmembrana que possui canal iônico acoplado e quando ativado, vai modificar o transporte de um determinado íon. * * 1. TIPOS DE RECEPTORES CELULARES 1.1 LIGADOS A CANAIS IÔNICOS: - Receptor para GABA – ligado a canal de cloro localizado nos neurônios do SNC. Principal neurotransmissor inibitório (hiperpolariza). Tranquilizantes benzodiazepínicos e barbitúricos (fenobarbital e tiopental). * * 1. TIPOS DE RECEPTORES CELULARES 1.1 LIGADOS A CANAIS IÔNICOS: - Receptor nicotínico da Acetilcolina (Ach) – ligado a canal de sódio localizado na célula muscular esquelética. Ligação da Ach permitindo a entrada de íons + (Na) – despolarização da membrana. Bloqueadores neuromusculares. * * 1. TIPOS DE RECEPTORES CELULARES 1.2 ACOPLADOS À PROTEÍNA G – receptor transmembrana conhecido também como serpentina. Atravessa a membrana celular sete vezes. * * 1. TIPOS DE RECEPTORES CELULARES 1.2 ACOPLADOS À PROTEÍNA G RECEPTOR OPIÓIDE – Neurônios. RECEPTOR NORADRENÉRGICO – exemplo receptores no coração. * * 1. TIPOS DE RECEPTORES CELULARES 1.3 HORMONAIS – receptores localizados no interior da célula como um constituinte solúvel do citosol que quando ligada a substância ligante (ex. hormônios esteróides e tireoidiano) apresentam capacidade de ligar-se a cromatina nuclear estimulando ou inibindo a transcrição de proteínas. * * FARMACODINÂMICA ALVO DOS MEDICAMENTOS – MACROMOLÉCULAS PROTÉICAS 2. CANAIS IÔNICOS Formados por proteínas de membrana integrais que na presença de um ligante sofrem mudanças conformacionais permitindo a passagem seletiva de íons através deles. Os fármacos geralmente bloqueiam o canal. * * FARMACODINÂMICA ALVO DOS MEDICAMENTOS – MACROMOLÉCULAS PROTÉICAS 2. CANAIS IÔNICOS Anestésico local * * FARMACODINÂMICA ALVO DOS MEDICAMENTOS – MACROMOLÉCULAS PROTÉICAS 3. ENZIMAS Fármacos podem exercer seus efeitos através da interação com enzimas, atuando principalmente como inibidor destas (INIBIDORES ENZIMÁTICOS). * * FARMACODINÂMICA ALVO DOS MEDICAMENTOS – MACROMOLÉCULAS PROTÉICAS 3. ENZIMAS * * FARMACODINÂMICA ALVO DOS MEDICAMENTOS – MACROMOLÉCULAS PROTÉICAS 4. PROTEÍNAS TRANSPORTADORAS Proteínas responsáveis pelo carreamento de várias substâncias para o interior das células como glicose, aminoácidos, íons e neurotransmissores. Fármacos podem bloquear esses sistemas de transporte e aumentar a disponibilidade da substância. * * FARMACODINÂMICA ALVO DOS MEDICAMENTOS – MACROMOLÉCULAS PROTÉICAS 4. PROTEÍNAS TRANSPORTADORAS Fluoxetina * * FARMACODINÂMICA * * * * * *
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