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artigo sobre algas marinhas

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Biologia e diversidade marinha 
	2017/18
	
	
	
	Analise de macroalgas do oceano/costa portuguesas
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ricardo Rosas
	
	
	
	Resumo
	
	
	As macroalgas são seres fotossintéticos aquáticos. Sendo algas marinhas macroscópicas, podem atingir grandes dimensões, podendo apresentar diversas caraterísticas. Como organismos fotossintéticos, ocupam uma posição fundamental na cadeia alimentar, em ecossistemas aquáticos. Sendo que todos os outros seres vivos dependam delas para a sua sobrevivência não só a nível aquático. As algas marinhas estão associadas ao Domínio Eukarya. Estes seres vivos têm espécies em quatro reinos Bacteria, Protozoa, Plantae e Chromista e diversos filos. Assim sendo, podemos classificar as macroalgas em 3 tipos, castanhas, verdes ou vermelhas. Os métodos de recolha de dados são processos de investigação que têm como objetivo facilitar a obtenção e produção de resultados. Existem vários métodos para efectuar a colheita de macroalgas: Estimativa visual com quadrado de área conhecida, pontos de interseção com malha de pontos, foto com análise informática e raspagem de substrato.
	
	Palavras-chave:
	Macroalgas, métodos de colheita, seres fotossintéticos 
	
	
	
	Abstract
	
	
	The algae are photosynthetic aquatic beings. Being macroscopic seaweed, they can reach large dimensions and can present several characteristics. As photosynthetic organisms, they occupy a fundamental position in the food chain, in aquatic ecosystems. Being that all other living beings depend on them for their survival not only at the aquatic level. Seaweed is associated with the Eukarya domain. These living beings have species in four kingdoms Bacteria, Protozoa, Plante and Chromista and several phyla. Therefore, we can classify the algae in three types, chestnut, green or red. The methods of data collection are research processes that aim to facilitate the obtaining and production of results. There are several methods for harvesting algae: visual estimate with known area Square, points of intersection with stitch mesh, photo with computer analysis and substrate scraping.
	
	Keywords:
	Algae, harvesting methods, photosynthetic beings
	
	
	
	
	
	
	
= 5 =
Introdução
A ficologia ou algologia é o estudo das algas. A palavra ficologia vem do grego
phycos que significa alga marinha. As algas são um grupo diverso de organismos fotossintéticos que não possuem raízes, folhas e tecidos vasculares. As macroalgas são seres vivos fotossintéticos. Sendo algas marinhas macroscópicas, podem atingir grandes dimensões, podendo apresentar diversas caraterísticas e com elevado nível de complexidade. 
Como organismos fotossintéticos, ocupam uma posição fundamental na cadeia alimentar, (ou seja, o 1º nível trófico ou produtor) em ecossistemas aquáticos. Sendo que todos os outros seres vivos dependam delas para a sua sobrevivência não só a nível aquático, mas afetando também outros ecossistemas.
Figura 1-Cadeias alimentares
As algas marinhas estão associadas ao Domínio Eukarya. Estes seres vivos têm espécies em quatro reinos Bacteria, Protozoa, Plantae e Chromista e diversos filos, entre os quais, Cyanobacteria, Glaucophyta, Euglenophyta, Cryptophyta, Haptophyta, Dinophyta; Ochrophyta (inclui as algas castanhas), Rhodophyta (algas vermelhas) e Chlorophyta (algas verdes). Assim, podemos classificar as macroalgas em:
- Castanhas: pertencentes ao Filo Heterokontophyta, possuem clorofila do tipo A e C, e carotenoides. Estas estão agrupadas na classe Phaeophyceae.
- Verdes: pertencentes ao Filo Chlorophyta, possuindo clorofilas do tipo A e B, e carotenoides;
 - Vermelhas: pertencentes ao Filo Rhodophyta, contêm pigmentos fotossintéticos clorofila do tipo A, as ficobilinas e alguns carotenoides.
As algas castanhas são as que podem atingir maiores dimensões. Podem ter tamanhos que vão até aos 50 m de comprimento, passando por espécies espessas, tipo cabedal, de 2-4 m de comprimento, até espécies mais pequenas com apenas alguns centímetros de comprimento. As algas vermelhas são normalmente mais pequenas, apresentando uma gama que geralmente vai desde alguns centímetros até um metro em comprimento. As algas verdes também são pequenas, quando comparadas com as maiores algas castanhas, com uma gama de tamanhos similar às algas vermelhas. Desde espécies pequenas com uma única célula com um micrómetro de diâmetro a macroalgas gigantes com mais de 50 metros de comprimento, as algas são organismos antigos e abundantes, que podem ser encontradas em todos os ecossistemas da biosfera. As algas têm utilidade em muitas áreas de consumo direto do homem, para consumo com alimento, cosméticos, medicamentos, tratamentos de pele e outros fins. Para além do consumo humano direto (especialmente em países asiáticos) são também importantes na indústria de processamento alimentar, na medicina e na biotecnologia. O aumento da procura de macroalgas nos últimos 50 anos ultrapassou a capacidade de fornecimento dos stocks naturais. Devido a esta necessidade, a investigação sobre ciclos de vida destas algas intensificou-se e levou ao desenvolvimento das indústrias de cultivo. Atualmente mais de 90 por cento da procura do mercado é suprimida por algas produzidas em aquacultura. As técnicas de cultivo de algumas espécies de macroalgas estão por isso estandardizadas. Atualmente, frequentemente sem termos conhecimento disso, todos usamos produtos de algas marinhas na nossa vida diária de uma maneira ou de outra. 
O objetivo do trabalho realizado na última aula é estudar estes organismos e ser capaz de identificá-los, através da observação e utilizando as chaves dicotómicas fornecidas 
Material
O material da aula foi fornecido pelo Algário da Universidade de Aveiro.
Macroalgas conservadas em formol e secas sendo que uma é a Gelidum corneum (recolhida em Viana do Castelo em julho de 2017) e a outra é a Asparagopsis armata (recolhida em Peniche em 2017). E macroalgas frescas falamos mais especificamente da Abnfeltica plicata e da Sargassum flavifolium (ambas recolhidas em março de 2018 na ria de Aveiro).
Métodos
O estudo de algas pode ser realizado de diversas formas, existindo variados métodos de amostragem, em que a maior parte é executada por transeptos, onde é definida uma área e percurso, para a análise de diversidade de espécies, distribuição e observação fisiológica. 
Os métodos são os seguintes: Métodos destrutivos: por exemplo o método de raspagem do substrato para análise posterior, Métodos não destrutivos:
A estimativa visual com quadrado de área definida, pontos de interceção com malha de pontos, Foto com análise informática, etc. 
Para o método de raspagem do substrato:
 as macroalgas retiradas são colocadas em baldes ou plásticos e são transportadas para laboratório para posterior análise e identificação. Depois disto estas algas pertencem ao Algário, para isto, enquanto molhadas são dispostas num papel, arranjadas para que as suas características sejam bem visiveis, e tapadas com um pano e mais papel, e prensadas, para que fiquem fixadas.
Para o método da estimativa visual com quadrado de área definida:
são utilizados quadrados que não contêm subdivisões, estimando a percentagem de cobertura 
O método de pontos de interceção com malha de pontos:
 consiste na identificação de cada espécie presente em cada ponto de intersecção da malha, a percentagem de cobertura dá-se através do número de pontos em que as espécies ocorreram pelo número de pontos totais do quadrado. 
Para o método das fotos como analise informática: 
uma câmara é colocada numa posição fixa, por exemplo com a ajuda de um tripé, e as fotografias tomam por referencia um quadrado de área conhecida, a análise destas é feita á posteriori identificando as espécies e obtido um valor de área ocupada por cada uma.
Resultados
Gelidum corneum:
Talo não impregnado por calcário, alga não apresenta tonalidade de azul cor vivo, sem invaginação apical, talo não apresenta alguns ramos simplescom espinhos recurvados, não é formado por eixos finos, cilíndricos de consistência córnea, o talo arbuscular, com eixos subcilíndricos mais ou menos achatados, não formados por lâminas, sem estrangulamentos, sem râmulos curtos e truncados, talo vermelho escuro quase negro, sem estriação, extremidades não arqueadas, eixos ramificados com simetria bilateral, “Râmulos curtos, geralmente opostos, (…) presentes desde a base de cada grande ramificação
Chave dicotómica: Alga vermelha-1-5-6-7-8-26-34-38-42-43-45-46-47-48-Gelidium
Asparagopsis armata:
o talo não se apresenta impregnado de calcário, alga sem tonalidade de cor azul vivo quando imersos, sem invaginação apical, e apresenta “talo com alguns ramos simples com espinhos recurvados”, tendo sido o ultimo passo para a identificação desta espécie
Chave dicotómica: Alga vermelha-1-5-6-Asparagopsis
Ahnfeltia plicata: 
Talo formado por eixos finos, cilíndricos de consistência córnea e cor vermelho escuro, não impregnado por calcário.
Chave dicotómica: Alga castanha-1-5-6-7-Ahnfeltia
Sargassum muticum:
Talo dividido em lâminas ou fitas com nervura central, vesicular e com eixo cilíndricos, com aerocistos ou ramos secundários foliáceos. Aerocistos pequenos e ovoides e recetáculos auxiliares, ramos laterais foliáceos.
Chave dicotómica: Alga castanha-1-5-6-7-8-17-19-20-21-Sargassum
Discussão
Com este trabalho podemos observar diferentes tipos de algas, diferentes métodos de preservação e recolha das mesmas
Isto proporcionou-nos a aquisição de novas aptidões e qualidades na identificação das características destes seres vivos utilizando a chave dicotómica como referencia para a realização da comparação.

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