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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO - ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS APS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS CONTABILIDADE DE CUSTOS SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – SP 2016 José Eduardo Costa Ferraz RA: C19187-6 João Vitor Arroyo da Silva RA: C4548G-6 Micheli Costa Marques RA: C644BD-8 ThaináBottacini Fernandes RA: C395HE-0 Thales Henrique de Abreu RA: C60474-7 APS – Atividades Práticas Supervisionadas, trabalho apresentado como exigência para a avaliação do segundo bimestre, em disciplinas do quarto semestre, do curso de Ciências Contábeis da Universidade Paulista – UNIP, sob orientação do professorMS Luis Antonio Vieira. SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP 2016 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 4 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...................................................................................... 5 2.1 LANÇAMENTOS CONTÁBEIS ................................................................................ 5 2.2 LIVRO RAZÃO/RAZONETE .................................................................................... 5 2.3 BALANÇO PATRIMONIAL – BP ............................................................................. 6 2.4 DRE – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO ........................... 6 2.5 DESPESAS .................................................................................................................. 7 2.6 CUSTOS ...................................................................................................................... 8 2.7 Método e sistema de custeio ........................................................................................ 9 2.8 Departamentalização .................................................................................................... 9 2.9 MÉTODOS PARA CONTABILIZAR AS MERCADORIAS .................................. 10 2.10 CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS – C.P.V. ............................................... 11 2.11 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA – IRPJ .......................................... 11 2.12 LUCRO PRESUMIDO – IRPJ .............................................................................. 12 2.13 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO – CSLL .................. 13 2.14 LUCRO PRESUMIDO – CSLL ............................................................................ 14 2.15 IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIA E SERVIÇO – ICMS 14 2.16 IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS –IPI ........................... 16 3. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA ................................................................................. 16 3.1. BALANCETE DE 2014 ......................................................................................... 17 3.2. LIVRO DIÁRIO ..................................................................................................... 18 3.3. RAZONETES......................................................................................................... 21 3.4. DRE ........................................................................................................................ 25 3.5. BALANÇO PATRIMONIAL ................................................................................ 27 4. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 32 5. REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 32 1. INTRODUÇÃO As APS (atividades práticas supervisionadas) constituem-se em um meio para o aprimoramento da aprendizagem via interdisciplinaridades e integração teórica e prática. Esta atividade visa contribuir e desenvolver as competências requeridas aos futuros Bacharéis, dentro da expectativa de que estes poderão atuar em funções executivas e empreendedores (de negócios próprios), e favorecer aos alunos um meio de reflexão crítica da realidade a partir dos fundamentos da disciplina e da observação, descrição e analise dos desafios presentes na empresa. O trabalho tem a disciplina de contabilidade de custo como principal e as outras disciplinas do semestre em andamento como auxiliares, e o objetivo é verificar a diferença no resultado com produtos nos diferentes critérios de rateio, na atividade produtiva de uma empresa industrial, fictícia de produção, a fim de identificar qual o melhor critério de rateio, com base nas diferenças que obtivermos utilizando vários métodos de rateio, para obtenção dos custos de produção de determinada empresa. Relatar qual melhor método de apurar os custos de produção, os impactos no resultado, através das formas de registros contábeis, como balanço patrimonial e DRE, e principalmente a ficha de controle de estoque. Esta atividade traz também os conceitos teóricos das formas de registros contábeis, além das formas de rateio, controle de estoque e os impostos utilizados nas operações. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 LANÇAMENTOS CONTÁBEIS É um livro contábil de preenchimento obrigatório (exigido por lei) e de maior importância, onde são lançadas as operações diárias de uma empresa. Nele, são registrados oficialmente todas as transações de uma empresa; registra os fatos contábeis em partidas dobradas (totais de débitos e crédito sempre devem ter o mesmo valor), sendo a conta débito lançada sempre antes da conta crédito. O Diário deverá ser autenticado no órgão competente do Registro do Comércio, e quando se tratar de Sociedade Simples ou entidades sem fins lucrativos, no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede. Oliveira define lançamento como: Lançamento é o registro de cada fato administrativo em suas respectivas contas de débito e crédito. Sua rotina é caracterizada pela transcrição dos dados coletados de documentos que descrevem o fato contábil em um livro obrigatório, chamado Livro diário, de acordo com o Art. 1.180 da Lei nº 10.406/2002: Art. 1.180 – Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica. (OLIVEIRA, 2009, pág. 30). 2.2 LIVRO RAZÃO/RAZONETE O razonete (versão didática do livro razão), também denominado gráfico ou conta T. Ele foi criado para ser um recurso que ajude o entendimento da mecânica dos lançamentos contábeis, é bastante utilizado pelos contadores e é por meio dele que são feitos os registros individuais por conta. No lado esquerdo do razonete são lançados os débitos (saldos devedores) e no lado direito são lançados os créditos (saldos credores), ficando o nome da conta na parte de cima do T. A natureza da conta é que determina que lado deve ser utilizado para aumentos e que lado deve ser utilizado para diminuições. Toda conta de Ativo e todo acréscimo de Ativo são lançados no lado esquerdo do razonete. Oliveira define razão ou razonete como: Para representação dos movimentos de débito e crédito das contas, são utilizados razonetes que expressam de forma resumida os elementos de uma conta do Razão, por isso, o razonete é conhecido como Conta Resumida – trata-se de um instrumento didático para desenvolver o raciocínio contábil. É preciso entender que, em Contabilidade, o razonete é uma representação gráfica em forma de “T” bastante usada pelos contadores, na qual são registrados, do lado direito, osvalores a crédito, e do esquerdo, os valores a débito. (OLIVEIRA, 2009, pág. 29). 2.3 BALANÇO PATRIMONIAL – BP O Balanço Patrimonial tem por finalidade apresentar a situação patrimonial da empresa em dado momento, dentro de determinados critérios de avaliação. É a demonstração que encerra a sequência dos procedimentos contábeis, apresentando de forma ordenada os três elementos componente do patrimônio: Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido. O termo “Balanço” origina-se do equilíbrio Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido; sendo Aplicações = Origens; Obrigações = Bens + Direitos. Parte do conceito de imagem de uma balança de dois pratos, onde sempre há a igualdade de um lado com o outro (se não estiver em igualdade, significa que há erros na contabilidade da entidade). Oliveira define balanço patrimonial como: O balanço patrimonial, mantido com base na legislação comercial e de acordo com os Princípios Fundamentais e as Normas Brasileiras de Contabilidade, reflete a posição estática patrimonial da empresa em determinado momento, normalmente no fim do ano ou de um período prefixado. Pela Lei nº 6.404/76, que regulamenta as sociedades por ações e aplicável também aos demais tipos de sociedade, as contas do Ativo são alocadas em ordem decrescente do grau de liquidez, ao passo que as contas do Passivo devem ser alocadas de acordo com o prazo das exigibilidades. (OLIVEIRA, 2009, pág. 37). 2.4 DRE – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo principal apresentar, de forma vertical, o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses/um ano. É elaborado simultaneamente com o Balanço Patrimonial; nele destaca-se um dos valores mais importantes á uma empresa: o resultado líquido do período (Lucro ou Prejuízo). Oliveira define DRE como: É importante perceber que esta demonstração contábil expressa a composição do resultado líquido do período, isto é, o lucro ou o prejuízo obtido das operações realizadas pela empresa no exercício social, representando o retorno efetivo dos investimentos de seus proprietários. A Demonstração do Resultado do Exercício é apurado mediante a confrontação, de acordo com o princípio contábil da competência, de todas as receitas com todos os custos e despesas de determinado período. Em cada final de período, essas contas serão transferidas para uma conta transitória criada especialmente para apurar o resultado, sendo que, no próximo exercício, essas contas começarão do zero, ou seja, não se acumulam de um período para outro. (OLIVEIRA, 2009, pág. 40). 2.5 DESPESAS As despesas são bens e serviçosconsumidos direta ou indiretamente para obtenção de receita, ou ainda, os gastos aplicados na realização de uma atividade que vai gera renda eletiva ou que poderá gerar uma renda teórica.As despesas são itens que reduzem o Patrimônio e, portanto têm a característica de representar sacrifícios no processo de obtenção de receitas. (Definido pelo MS Luis Antonio Vieira). Martins define despesas como: As despesas são itens que reduzem o Patrimônio Líquido e que têm essa característica de representar sacrifícios no processo de obtenção de receitas. Todo produto vendido e todo serviço ou utilidade transferidos provocam despesas. Costumamos chamá-los de Custo de Produto Vendido é assim fazemo-lo aparecer na Demonstração de Resultados; o significado mais correto seria: Despesa é o somatório dos itens que compuseram o custo de fabricação do produto ora vendido. Cada componente que fora custo no processo de produção agora, na baixa, torna-se despesa. (No Resultado existem Receitas e Despesas - às vezes Ganhos e Perdas - mas não custos.) A mercadoria adquirida pela loja comercial provoca um gasto (geneticamente), um investimento (especificamente), que se transforma numa despesa no momento do reconhecimento da receita traduzida pela venda, sem passar pela fase de custo. Logo, o nome Custo das Mercadorias Vendidas não é, em termos técnicos, rigorosamente corretos. Logo, todas as despesas são ou foram gastas. Porém, alguns gastos muitas vezes não se transformam em despesas ( por exemplo, terrenos, que não são depreciados) ou só se transforma quando de sua venda. Todos os custos que são ou foram gastos se transformam em despesas quando da entrega dos bens ou serviços a que se referem. Muitos gastos são automaticamente transformados em despesas, outros passam primeiro pela fase de custos e outros ainda fazem a via-sacra completa, passando por investimento, custo e despesa. Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para obtenção de receitas. A comissão do vendedor, por exemplo, é um gasto que se torna imediatamente uma despesa. O equipamento usado na produção, que fora gasto transformado em investimento e posteriormente considerado parcialmente como custo, torna-se, na venda do produto feito, uma despesa. O microcomputador da secretária do diretor financeiro, que fora transformado em investimento, tem uma parcela reconhecida como despesa (depreciação), sem transitar por custo.(MARTINS, 2010, pág. 25 e 26). 2.6 CUSTOS Os custos são incorporados aos produtos, são osgastos relativos aos bens ou serviços consumidos na produção de outros bens ou serviços. São insumos, bens de capitais ou serviços agregados para a obtenção de determinados objetos. Estes insumos assumem, primeiramente, uma expressão física e se traduzem, posteriormente, pela expressão monetária dos mesmos. Assim, melhor definindo, "custo de um bem ou serviço, é a expressão monetária dos insumos físicos consumidos na obtenção de outros bens ou serviços, considerando-se o total retorno dos capitais empregados, em termos de reposição. (Definido pelo MS Luis Antonio Vieira). Martins define custos como: Gasto relativo a um bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. O custo também é um gasto, só que reconhecido como tal, isto é, como custo, no momento da utilização dos fatores de produção (bens e serviços), para a fabricação de um produto ou execução de um serviço. Exemplos: a matéria-prima foi um gasto em sua aquisição que imediatamente se tornou um investimento, e assim ficou durante um tempo de sua Estocagem; no momento de sua utilização ou fabricação de um bem, surge o Custo da matéria-prima como parte integrante do bem elaborado. Este, por sua vez, é de novo um investimento, já que fica ativado até sua venda. A energia elétrica é um gasto, no ato da aquisição, que passa imediatamente para custo (por sua utilização) e passa a fazer parte do valor do custo do produto com ela elaborado. A máquina provocou um gasto em sua entrada, tornado investimento (ativo) e parceladamente transformado em custo, via Depreciação, à medida que é utilizada no processo de transformação de utilidades (MARTINS, 2010, pág. 25). 2.7 MÉTODO E SISTEMA DE CUSTEIO O Custeio por Absorção é a apropriação dos custos de produção do período é o método mais utilizado na contabilidade Financeira e o único aceito pela legislação do Imposto de Renda. Na legislação fiscal existem algumas variações optativas, dentre elas, adepreciação dos equipamentos utilizados na produção deve ser distribuída aos produtos elaborados. Sendo assim, entra como produto no Ativo e só se torna despesa quando o bem é vendido. 2.8 DEPARTAMENTALIZAÇÃO Departamento é a divisão da fábrica em segmentos, onde são debitados todos os custos incorridos na produção. Podem ser Departamentos de Produção ou de Serviços. Martins define Departamentos como: Departamentoé a unidade mínima administrativa para a Contabilidade deCustos, representada por pessoas e máquinas (na maioria dos casos), emque se desenvolvem atividades homogêneas. Diz-se unidade mínimaadministrativa porque sempre há um responsável para cada Departamentoou, pelo menos, deveria haver. Esse conceito que liga a atribuição de cadaDepartamento à responsabilidade de uma pessoa dará origem a uma dasformas de uso da Contabilidade de Custos como forma de controle. (MARTINS, 2010, p.65 e 66,). 2.9 MÉTODOS PARA CONTABILIZAR AS MERCADORIAS Para o controle de estoque existem duas opções da qual a empresa pode aderir: Inventário Permanente e Inventário Periódico. No inventário Permanente, o custo das mercadorias vendidas é apurado no momento da venda. Usando este mecanismo, é necessário criar uma ficha de controle para cada tipo de produto vendido. O registro permanente de estoques consiste em registrar cada entrada e saída dos estoques, ao passo que, a cada compra ou venda realizada, descrimina-se a quantidade, valor e o total de mercadorias até o momento para então, fazer a apuração do saldo final. Nesse mecanismo há três critérios para o controle do estoque: PEPS, UEPS e MPM. No Inventário Periódico o inventário no final de cada período será determinado: Em quantidade, por contagem física; Em preço, segundo o correspondente às compras mais recentes e constantes das Notas Fiscais; Em valor, pela multiplicação do preço de venda pela quantidade. Assim, se a empresa não mantém registro permanente de estoques, o custo das mercadorias vendidas é obtido pela expressão: CMV = EI + C - EF Sendo: CMV = custo das mercadorias vendidas; EI = valor inicial do estoque no início do período; C = compras durante o período-base; EF = valor do estoque final no encerramento do período. 2.10 CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS – C.P.V. No caso de produtos (bens produzidos por uma indústria), a fórmula é semelhante ao CMV: CPV = EI + (In + MO + GGF) – EF Onde: CPV = Custo dos Produtos Vendidos EI = Estoque Inicial; In = Insumos (matérias primas, materiais de embalagem e outros materiais) aplicados nos produtos vendidos; MO = Mão de Obra Direta aplicada nos produtos vendidos; GGF = Gastos Gerais de Fabricação (mão de obra indireta, aluguéis, depreciações, energia, etc.) aplicada nos produtos vendidos; EF = Estoque Final. 2.11 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA – IRPJ Oliveira define o Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ como: De acordo com o Art. 153 da Constituição Federal, o imposto sobre a renda é de competência da União. O Art. 43 do Código Tributário Nacional determina que o fato gerador desse imposto é a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica da renda ou proventos de qualquer natureza. A expressão “aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica da renda” significa que o fato gerador do imposto é a obtenção de um conjunto de bens, valores e ou títulos por uma pessoa física ou jurídica, passíveis de serem transformados ou convertidos em numerário. Mas a pessoa obriga ao pagamento do IR não é somente aquela que obtém renda ou proventos de qualquer natureza de acordo com lei; a condição de responsável pelo recolhimento poderá ser atribuída por lei à fonte pagadora da renda ou dos proventos de qualquer natureza, como o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF). Em relação às pessoas jurídicas, a ocorrência do fato gerador é verificada pela obtenção de resultados positivos em suas operações industriais, mercantis ou de prestação de serviços, além de acréscimos patrimoniais decorrentes de ganhos de capital. O imposto será devido conforme os rendimentos, ganhos e lucros forem sendo auferidos. De acordo com o Regulamento do Imposto de Renda, a base de cálculo do IRPJ será determinada pelo montante real, presumido ou arbitrado das rendas e proventos de qualquer natureza, condicionado à ocorrência de certas circunstâncias previstas em lei que serão explicadas mais adiante. O período de apuração do IRPJ é trimestral, encerrado nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário, sendo determinado mediante a aplicação sobre a base de cálculo expressa em reais da alíquota de 15%. (OLIVEIRA, 2009, pág. 99 e 100). 2.12 LUCRO PRESUMIDO – IRPJ Oliveira define o IRPJ no lucro presumido como: A apuração trimestral do IRPJ com base no lucro presumido constitui uma forma de tributação simplificada a ser exercida pelas empresas de modesto porte desde que não estejam obrigadas, no ano-calendário, à complexa apuração trimestral do IRPJ baseada no lucro real, que pressupõe uma escrituração contábil capaz de apurar o resultado fiscal do trimestre, antes do último dia útil do mês subseqüente. A opção pelo regime de tributação com base no lucro presumido será manifestada com o pagamento em DARF com código específico da primeira quota ou única quota do imposto devido, correspondente ao primeiro trimestre de apuração de cada ano-calendário. A pessoa jurídica que iniciar as atividades a partir do segundo trimestre, manifestara a opção pelo pagamento da primeira quota ou única quota do imposto devido relativa ao período de apuração do inicio de atividade. De acordo com Art. 527 do RIR/2004, a pessoa jurídica que optar pela tributação com base no lucro presumido devera manter. a)Escrituração contábil nos termos da legislação comercial; b)Livro Registro de Inventario, no qual deverão constar registrados os estoques existentes no termino do ano calendário; c)Em boa guarda e ordem, quando não tiver decorrido o prazo decadencial e não forem prescritas as eventuais ações que lhes sejam pertinentes, todos os livros de escrituração obrigatórios por legislação fiscal especifica, bem como os documentos e demais papeis que serviram de base para a escrituração comercial e fiscal. (OLIVEIRA, 2009, pág. 110). 2.13 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO – CSLL Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido – CSLL é definido por Oliveira como: De competência exclusiva da União, essa contribuição foi instituída pela lei n° 7.689/98 com objetivo de financiar a seguridade social por meio dos lucros auferidos pelas pessoas jurídicas e de entidades que lhes são equiparadas pela legislação do imposto de renda. Para as empresas tributadas pelo lucro real, a CSLL, devera ser apurada trimestralmente, encerrada nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano – calendário, com base no resultado do exercício, antes da Provisão do IRPJ, ajustado pelas adições, exclusões e compensações estabelecidas na legislação. Caso as empresas apurarem o IRPJ com base no lucro presumido ou arbitrado, a CSLL também devera ser apurada trimestral pelos mesmos critérios, mas com base em um valor determinado pela aplicação de percentuais definidos pela legislação sobre a receita bruta acrescido dos ganhos de capital, de rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras, as demais receitas e rendimentos e os resultados positivos decorrentes de receitas não abrangidas pela inicia patrimonial. A contribuição a ser recolhida é calculada mediante a aplicação da alíquota de 9,0% sobre a base de calculo expressa em (R$), relativamente aos fatos geradores ocorridos desder 01.02.2000 (Art. 37 da lei n° 10.637/2002). Para fatos geradores ocorridos no período de 01.05.199 s 31.01.2000, essa alíquota foi de 12,0% enquanto período de 01.01.1999 a 30.04.1999 foi de 8,0%. Seu recolhimento deverá ser realizado em DARF, em quota única ou até três quotas iguais, mensaise sucessivas, nos mesmos prazos e formas estabelecidos para o pagamento do IRPJ devido no trimestre.(Oliveira, 2009, pág. 118 e 119). 2.14 LUCRO PRESUMIDO – CSLL Oliveira define a apuração da contribuição social sobre o lucro liquido através do lucro presumido como: A pessoa jurídica que apura trimestralmente o IRPJ com base no lucro presumido ou arbitrado também deverá recolher trimestralmente a CSLL, cuja base corresponde à aplicação dos porcentuais de 12% ou 32% sobre a receita bruta do trimestre acrescida dos ganhos de capital, de rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras, das demais receitas e rendimentos e dos resultados positivos decorrentes de receitas não abrangidas pela incidência dos porcentuais. Por outro lado, se a receita bruta não for conhecida, o lucro arbitrado, determinado por meio de procedimento de ofício, será calculado mediante a aplicação dos porcentuais e critérios e também constituirá a base de cálculo da CSLL. (OLIVEIRA, 2009, pág. 122). 2.15 IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIA E SERVIÇO – ICMS Oliveira define ICMS como: A atual Constituição Federal atribui aos Estados e ao Distrito Federal a competência para regulamentar o ICMS. Observando as normas gerais previstas pela Lei Complementar n° 87/96 (Lei Kandir) e pelos convênios firmados entres os Estados. É por essa razão que cada Estado brasileiro possui seu próprio regulamento para esse imposto, determinando o prazo de recolhimento e o documento a ser utilizado em sua arrecadação. A legislação em vigor considera como contribuintes qualquer pessoa física ou jurídica que realize, com habitualidade ou em volume que caracteriza intuito comercial, operações de circulação de mercadorias ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que se iniciem no exterior. Mesmo sem habitualidade ou intuito comercial, é também contribuinte a pessoa física ou jurídica que: I. Importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a sua finalidade; II. Seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior; III. Adquira em licitação mercadorias, bens apreendidos ou abandonados; IV. Adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados á comercialização ou a industrialização. Alem desses, a lei poderá criar novos casos de responsabilidade a terceiros pelo pagamento de ICMS e se seus acréscimos, devidos pelo contribuinte ou responsável, desde que estejam relacionados ao fato gerados do imposto . O ICMS, esta regido pela não-cumulatividade (Art. 155, §2° inciso 1, CF) , compreende – se o que for devido em cada operação relativa a circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado ou pelo Distrito Federal . Dessa forma, o contribuinte – ao adquirir uma mercadoria para revender – terá incluído em seu valor total o ICMS pago ao fornecedor. Por ocasião da venda dessa mercadoria, tal contribuinte deverá cobra de seu cliente o ICMS com base no valor da venda, incluindo – o no valor total. No valor final do período, o imposto a ser recolhido deverá ser calculado pela diferença entro o valor incidente no momento da venda e aquele pago ao fornecedor na aquisição para determinar o saldo a pagar da venda e aquele pago ao fornecedor na aquisição para determinar o saldo a pagar (saldo devedor), ou o saldo a ser estornado nos próximos períodos (saldo credor). O controle dos saldos devedores e credores é realizado por meio de livros fiscais específicos (Livro De Registro De Entrada E Livro De Registro De Saída, Livro De Apuração De ICMS), nos quais são registrados todos os documentos fiscais hábeis – ou simplesmente notas fiscais – emitidos pelo contribuinte em situação regular perante o fisco que comprovem a entrada e saída dos produtos e mercadoria de seu estabelecimento, bem como imposto destacado no corpo da nota. (OLIVEIRA, 2009, pág. 129 e 130). 2.16 IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS –IPI Oliveira define o imposto dobre produtos industrializados como: O IPI é um tributo definido como indireto, cobrado pela União e que pode ser resultado como extra fiscal, ou seja, tem a função arrecadatória de controle da economia. A Constituição Federal (1988) define o IPI em seu Art. 153: Art. 153 – Compete a União instituir impostos sobre (...); IV – produtos industrializado, (...) 3° - O imposto previsto no inciso IV; I – Será seletivo, em função da essencialidade do produto; II – Será não – cumulativo, compensando – se o que for devido em casa operação com montante cobrado nas anteriores; III – não incidira sobre produtos industrializados destinados ao exterior; (...) (OLIVEIRA, 2009, pág. 135). 3. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA A empresa fictícia Torneira de Ouro, com razão social JMT Torneiras LTDA, com CNPJ inscrito com o nº. 59.104.374/0001-12, situada na Rua Clio Rodrigues, nº. 137, Luz da Esperança, na cidade de São José do Rio Preto – SP. A Torneira de Ouro atua no setor industrial, na produção de torneiras normais e especiais, e tem um capital de R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais). A indústria é de pequeno porte, segundo o BNDES, onde a receita operacional bruta anual é menor ou igual a R$ 2,4 milhões de reais, é, também, optante pelo lucro presumido, no regime cumulativo.O controle de estoque é realizado pelo inventário permanente e pela média ponderada móvel. 3.1. BALANCETE DE 2014 Descrição da conta D C Banco 38.110,00R$ Aplicação financeira CDB 102.250,00R$ aplicação financeira a apropriar R$ 2.250,00 Clientes 270.000,00R$ (-) ECLD 5.000,00R$ Estoque de matéria-prima 4.090,00R$ Estoque de Produtos em Elaboração (Torneira Normal) 1.700,00R$ Estoques de Produtos em elaboração (Torneira Especial) 1.500,00R$ Estoques de produtos acabados (Torneira Normal) 3.400,00R$ Estoques de Produtos Acabados (Torneira Especial) 6.200,00R$ Móveis e utensílios 150.000,00R$ (-) Depreciação Móveis e utensílios 30.000,00R$ Maquinas e equipamentos 600.000,00R$ (-) Depreciação Maquinas e equipamentos 150.000,00R$ Fornecedores 200.000,00R$ Contas a pagar 20.000,00R$ ICMS a recolher 65.000,00R$ IRPJ a recolher 35.000,00R$ CSLL a recolher 15.000,00R$ IRRF a recolher 2.500,00R$ INSS a recolher 16.000,00R$ FGTS a recolher 4.500,00R$ Provisão para Férias 32.000,00R$ Capital Social 600.000,00R$ TOTAL 1.177.250,00R$ 1177250 3.2. LIVRO DIÁRIO LIVRO DIÁRIO EMPRESA: JMT Torneiras LTDA CNPJ: 59.104.374/0001-12 jan/15 nº Data Conta Histórico Débito Crédito 1 05/jan Estoque de matéria prima Compra de matéria prima NF 0001, 15.000 Kg de Ferro a R$ 10,00 o quilo, com imposto de ICMS 12%. R$ 132.000,00 ICMS a recuperar R$ 18.000,00 Fornecedor R$ 150.000,00 2 07/jan FGTS a recolher Pagamento do FGTS sobre a folha de dezembro/2014. R$ 4.500,00 Banco R$ 4.500,00 3 12/jan materiais p/ manutenção das máquinas Compra de materiais para manutenção das máquinas R$ 5.000,00 Banco R$ 5.000,00 4 12/jan Banco Recebimento de duplicatas R$ 150.000,00 Clientes R$ 150.000,00 5 12/jan Banco Venda a vista 50% e 50% a prazo, torneiranormal 3200 uni. a R$ 50,00uni. e torneira especial 1000 uni. a R$ 90,00uni. R$ 125.000,00 Clientes R$ 125.000,00 Receita de vendas R$ 250.000,00 ICMS sobre venda Recolhimento do imposto de ICMS sobre a venda R$ 30.000,00 ICMS a recolher R$ 30.000,00 6 15/jan Seguros Pagamento de seguro p/ os equipamentos da fábrica R$ 3.500,00 Bancos R$ 3.500,00 7 15/jan Bancos Venda a vista 50% e 50% a prazo, torneira normal 2.000 uni. a R$50,00uni. e torneira especial 800 uni. a R$90,00uni. R$ 86.000,00 Clientes R$ 86.000,00 Receita de vendas R$ 172.000,00 ICMS sobre venda Reconhecimento do Imposto de ICMS sobre a venda. R$ 20.640,00 ICMS a recolher R$ 20.640,00 8 20/jan INSS a recolher Pagamento do INSS, IRRF e ICMS R$ 16.000,00 IRRF a recolher R$ 2.500,00 ICMS a recolher R$ 65.000,00 Banco R$ 83.500,00 9 22/jan Desp. Gerais e administrativas Pagamento das despesas gerais e administrativas e com vendas R$ 20.000,00 Desp. com vendas R$ 15.000,00 Banco R$ 35.000,00 10 29/jan Desp. Com energia elétrica Pagamento de despesas com energia elétrica R$ 17.000,00 Banco R$ 17.000,00 11 29/jan Despesa de aluguel Pagamento de aluguel, da fábrica R$30.000,00, Escritório R$8.000,00 R$ 38.000,00 Banco R$ 38.000,00 12 29/jan Despesas administrativas e gerais Pagamento de despesas administrativas R$5.000,00 e custos indiretos de fábrica R$2.000,00 R$ 7.000,00 Banco R$ 7.000,00 13 29/jan Banco Venda a vista 50% e 50% a prazo. Torneira normal 3.600uni. a R$50,00 e Torneira especial 1.100uni. a R$90,00; R$ 139.500,00 Clientes R$ 139.500,00 Receita de vendas R$ 279.000,00 ICMS sobre venda Reconhecimento do Imposto de ICMS sobre a venda R$ 33.480,00 ICMS a recolher R$ 33.480,00 14 30/jan Banco Recebimento de duplicatas R$ 130.500,00 Clientes R$ 130.500,00 15 30/jan Fornecedor Pagamento de fornecedores R$ 240.000,00 Banco R$ 240.000,00 16 30/jan Despesa administrativa Reconhecimento de despesa com salário do mês R$ 9.000,00 Despesas com vendas R$ 16.000,00 Custo de Produção R$ 75.000,00 Banco conta movimento R$ 60.000,00 INSS a recolher R$ 17.000,00 INSS R$ 3.000,00 FGTS a recolher R$ 5.000,00 Férias R$ 10.000,00 13° Sálario e encargos socias R$ 5.000,00 17 30/jan Despesa com Depreciação Reconhecimento de despesa com depreciação do período de Maquinas e Equipamentos; Móveis e Utensílios. R$ 11.250,00 (-) Depreciação Maquinas e equipamentos Maquinas e equipamentos R$ 10.000,00 (-) Depreciação Móveis e Utensílios. R$ 1.250,00 18 30/jan Aplicação Financeira CDB Rendimento de aplicação financeira R$ 1.550,00 Receita Financeira a Apropriar R$ 1.550,00 19 30/jan ICMS a recolher Apuração de impostos sobre venda R$ 18.000,00 ICMS a recuperar R$ 18.000,00 20 30/jan CPV Baixa de matéria-prima. Torneira normal R$ 79.020,00 e Torneira especial R$ 26.340,00. R$ 79.020,00 CPV R$ 26.340,00 Estoque de matéria prima R$ 105.360,00 21 30/jan CPV Valor referente transferencia de custo indiretos na produção R$ 140.000,00 Seguros de Equipamentos R$ 3.500,00 Energia Eletrica da Fabrica R$ 14.500,00 Aluguel Fabrica R$ 30.000,00 Custo Indireto da Fabricação R$ 2.000,00 Custo de Produção R$ 75.000,00 Despesas com Depreciação de Maquinas e Equipamentos R$ 10.000,00 Estoque de Material de Manutenção R$ 5.000,00 21.1 30/jan Estoque de Produtos em Elaboração Transfêrencia para Produtos em Elaboração R$ 245.360,00 CPV R$ 245.360,00 22 30/jan Estoque de Produtos Acabados Transfêrencia para Produtos Acabados R$ 243.037,90 Estoque de Produtos em Elaboração R$ 243.037,90 23 30/jan CPV Apuração dos Custos do Produto Vendido R$ 237.938,43 Estoque de Produtos Acabados R$ 237.938,43 24 31/jan IRPJ a recolher Pagamento de IRPJ e CSLL ref. 4º trim/2014 R$ 35.000,00 CSLL a recolher R$ 15.000,00 Banco R$ 50.000,00 25 30/jan Provisão para CSLL Provisão para CSLL e IRPJ R$ 5.047,20 CSLL a recolher R$ 5.047,20 Provisão para IRPJ R$ 8.412,00 IRPJ a recolher R$ 8.412,00 A 31/jan Receita Financeira Aproriada -AC Apuração do Resultado do Exercício R$ 1.550,00 A.R.E R$ 1.550,00 B 31/jan Receita de vendas Apuração do Resultado do Exercício R$ 701.000,00 A.R.E R$ 701.000,00 C 31/jan A.R.E A.R.E R$ 412.267,63 ICMS s/ venda R$ 84.120,00 CPV R$ 237.938,43 Despesas gerais e administrativas R$ 20.000,00 Despesas com Vendas R$ 15.000,00 Energia Elétrica R$ 2.500,00 Aluguel R$ 8.000,00 Provisão para CSLL R$ 5.047,20 Provisão para IRPJ R$ 8.412,00 Despesas administrativas R$ 9.000,00 Despesas com vendas R$ 16.000,00 FGTS a recolher R$ 5.000,00 3.3. RAZONETES Banco R$ 38.110,00 R$ 4.500,00 2 4 R$ 150.000,00 R$ 5.000,00 3 5 R$ 125.000,00 R$ 3.500,00 6 7 R$ 86.000,00 R$ 83.500,00 8 13 R$ 139.500,00 R$ 35.000,00 9 14 R$ 130.500,00 R$ 17.000,00 10 R$ 38.000,00 11 R$ 7.000,00 12 R$ 240.000,00 15 R$ 50.000,00 24 R$ 60.000,00 26 R$ 669.110,00 R$ 643.500,00 R$ 125.610,00 Fornecedores 15 R$ 240.000,00 R$ 200.000,00 R$ 150.000,00 1 R$ 240.000,00 R$ 350.000,00 R$ 110.000,00 Clientes R$ 270.000,00 R$ 150.000,00 4 5 R$ 125.000,00 R$ 130.500,00 14 7 R$ 86.000,00 13 R$ 139.500,00 R$ 620.500,00 R$ 280.500,00 R$ 340.000,00 Receitas de vendas R$ 250.000,00 5 R$ 172.000,00 7 B R$ 701.000,00 R$ 279.000,00 13 R$ 701.000,00 R$ 701.000,00 R$ 0,00 ICMS Sobre Vendas 5 R$ 30.000,00 7 R$ 20.640,00 13 R$ 33.480,00 R$ 84.120,00 C R$ 84.120,00 R$ 84.120,00 R$ 0,00 Despesas com Depreciação de Moveis e Utensilios R$ 1.250,00 D 31/jan A.R.E Tranferencia do A.R.E. para Lucro R$ 290.282,37 LUCRO R$ 290.282,37 ICMS a Recolher8 R$ 65.000,00 R$ 65.000,00 19 R$ 18.000,00 R$ 30.000,00 5 R$ 20.640,00 7 R$ 33.480,00 13 R$ 83.000,00 R$ 149.120,00 R$ 66.120,00 ICMS a recuperar 1 R$ 18.000,00 R$ 18.000,00 19 R$ 18.000,00 R$ 18.000,00 R$ 0,00 (-)Depreciação Maquinas e equipamentos R$ 150.000,00 R$ 10.000,00 17 R$ 160.000,00 (-)Depreciação Móveis e utensílios R$ 30.000,00 R$ 1.250,00 17 R$ 31.250,00 Provisão de 13º R$ 5.000,00 16.6 R$ 5.000,00 Provisão para férias R$ 32.000,00 R$ 10.000,00 16.5 R$ 42.000,00 Aplicação financeira CDB R$ 100.000,00 18 R$ 1.550,00 R$ 101.550,00 R$ 101.550,00 Receita financeira a Apropriar R$ 1.550,00 18 R$ 1.550,00 Estoque de matéria prima R$ 4.090,00 1 R$ 132.000,00 R$ 105.360,00 20 R$ 136.090,00 R$ 105.360,00 R$ 30.730,00 Estoque de produtos acabados 3.400,00 6.200,00 22 243.037,90 237.938,43 23 252.637,90 237.938,43 14.699,47 Estoques de Produtos em elaboração R$ 1.500,00 R$ 1.700,00 21.1 R$ 245.360,00 R$ 243.037,90 22 R$ 248.560,00 R$ 243.037,90 R$ 5.522,10 Salários a pagar R$ 100.000,00 16 26 R$ 160.000,00 R$ 60.000,00 16.1 R$ 160.000,00 R$ 160.000,00 R$ 0,00 IRPJ a Recolher 24 R$ 35.000,00 R$ 35.000,00 R$ 12.020,00 25 R$ 35.000,00 R$ 44.825,87 R$ 9.825,87 CSLL a Recolher 24 R$ 15.000,00 R$ 15.000,00 R$ 5.047,20 25 R$ 15.000,00 R$ 20.047,20 R$ 5.047,20 INSS a Recolher 8 16.000,00 16.000,00 17.000,00 16.2 16.000,00 33.000,00 17.000,00 FGTS a Recolher 2 R$ 4.500,00 R$ 4.500,00 R$ 5.000,00 16.3 R$ 4.500,00 R$ 9.500,00 R$ 5.000,00 IRRF a Recolher 8 R$ 2.500,00 R$ 2.500,00 R$ 3.000,00 16.4 R$ 2.500,00 R$ 5.500,00 R$ 3.000,00 INSS 16.2 R$ 17.000,00 R$ 17.000,00 C R$ 17.000,00 R$ 17.000,00 FGTS 17.4 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 C R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 IRRF 17.3 R$ 3.000,00 R$ 3.000,00 C R$ 3.000,00 R$ 3.000,00 Material para manutenção das maquinas 3 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 21 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 Despesas com energia elétrica 10 R$ 17.000,00 R$ 14.500,00 21 R$ 2.500,00 C R$ 17.000,00 R$ 17.000,00 Despesas Gerais e Administrativas 9 R$ 20.000,00 12 R$ 7.000,00 R$ 2.000,00 21 R$ 25.000,00 C R$ 27.000,00 R$ 27.000,00 Seguros 6 R$ 3.500,00 R$ 3.500,00 21 R$ 3.500,00 R$ 3.500,00 Despesa com aluguel 11 R$ 38.000,00 R$ 30.000,00 21 R$ 8.000,00 C R$ 38.000,00 R$ 38.000,00 Despesas com Salário e benefícios 16 R$ 100.000,00 R$ 75.000,00 21 16.1 R$ 60.000,00 R$ 85.000,00 C R$ 160.000,00 R$ 160.000,00 Despesa com Depreciação 17 R$ 11.250,00 R$ 10.000,00 21 R$ 1.250,00 C R$ 11.250,00 R$ 11.250,00 Férias e encargos sociais 16.5 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 C R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 Provisão para IRPJ 25 R$ 12.020,00 R$ 12.020,00 C R$ 12.020,00 R$ 12.020,00 C.P.V 20 R$ 105.360,00 21 R$ 140.000,00 R$ 245.360,00 21.1 23 R$ 237.938,43 R$ 237.938,43 C R$ 483.298,43 R$ 483.298,43 13º Salário e Encargos Sociais 16.6 5.000,00 5.000,00 C 5.000,00 5.000,00 Provisão para CSLL 25 5.047,20 5.047,20 C 5.047,20 5.047,20 Despesas com vendas 9 15.000,00 15.000,00 C 15.000,00 15.000,00 Lucro do Exercício 290.282,37 D Apuração de Resultado do Exercício C R$ 84.120,00 R$ 701.000,00 B C R$ 237.938,43 R$ 1.550,00 A C R$ 20.000,00 C R$ 15.000,00 C R$ 2.500,00 C R$ 8.000,00 C R$ 5.047,20 C R$ 8.412,00 C R$ 9.000,00 C R$ 16.000,00 C R$ 5.000,00 C R$ 1.250,00 C C C C C 412.267,63 702.550,00 290.282,37 D 3.4. DRE Demonstrativo do resultado do exercício (DRE) Receita R$ 701.000,00 (-)Deduções e Abatimentos ICMS sobre vendas R$ 84.120,00 Receita Líquida de Vendas = R$ 616.880,00 (-)Custo dos Produtos Vendidos R$ 237.938,43 Lucro Bruto = R$ 378.941,57 (-)Despesas Administrativas R$ 76.750,00 Despesas gerais e administrativas R$ 20.000,00 Despesas com Vendas R$ 15.000,00 Energia Elétrica R$ 2.500,00 Aluguel R$ 8.000,00 Despesas administrativas R$ 9.000,00 Despesas com vendas R$ 16.000,00 FGTS a recolher R$ 5.000,00 Despesas com Depreciação de Moveis e Utensilios R$ 1.250,00 Resultado Operacional R$ 302.191,57 Receitas financeiras R$ 1.550,00 Resultado antes do IRPJ e CSLL = R$ 303.741,57 (-)Imposto de Renda sobre o Lucro 8.412,00 (-)Contribuição Social sobre o lucro 5.047,20 Lucro Líquido do exercício R$ 290.282,37 3.5. BALANÇO PATRIMONIAL Ativo Circulante R$ 613.111,57 Passivo Circulante R$ 281.579,20 Banco R$ 125.610,00 Fornecedores R$ 110.000,00 Aplicação financeira CDB R$ 102.250,00 Contas a pagar 20.000,00R$ Receita financeira a apropriar -R$ 700,00 Clientes R$ 340.000,00 ICMS a Recolher R$ 66.120,00 (-) ECLD -R$ 5.000,00 Estoque de matéria prima R$ 30.730,00 IRPJ a Recolher R$ 8.412,00 Estoques de Produtos em elaboração R$ 5.522,10 CSLL e Recolher R$ 5.047,20 IRRF a recolher R$ 3.000,00 Estoques de Produtos Acabados R$ 14.699,47 INSS a Recolher R$ 17.000,00 FGTS a Recolher R$ 5.000,00 Provisão para férias R$ 42.000,00 Provisão para 13º R$ 5.000,00 Ativo não circulante R$ 558.750,00 Patrimônio Líquido R$ 890.282,37 Móveis e utensílios R$ 150.000,00 Capital Social R$ 600.000,00 (-) DepreciaçãoMóveis e utensílios -R$ 31.250,00 Lucro Acumulado do Exercício 290.282,37R$ Maquinas e equipamentos R$ 600.000,00 (-) Depreciação Maquinas e equipamentos -R$ 160.000,00 Total Ativo R$ 1.171.861,57 Total Passivo R$ 1.171.861,57 Balanço Patrimonial (BP) Ativo Passivo Total Geral Normal Especial Fundição Furação Montagem Almoxarifado Manutenção Adm. Fábrica Vendas mês (em unidades) 8800 2900 67500 32750 39750 140000 Consumo de MP (Ferro em Kg) 9000 3000 12000 N° de funcionários Tempo uso de horas máquina (hrs) 4800 4200 3000 12000 N° de requisições 600 300 300 1200 Em processo Grau. Acabado Unid. Equiv Acabados Em processo Grau. Acabado Unid. Equiv Acabados Saldo do mês anterior 200 50% 100 50% Produção do Mês: Terminadas no mês anterior 200 50% 100 50% Iniciadas e acabadas no mês 8750 100% 2850 100% Iniciadas e não acabadas no mês 300 50% 200 50% Totais do mês 9250 3150 Totais do mês + estoque inicial 9250 3150 Transferência para acabados -8950 -8950 -2950 -2950 Saldo do mês 300 50% 200 50% Cálculo Consumo de MP Produção KG/unid. Consumo em R$ Produção KG/unid. Consumo em R$ Produção do mês 9000 10,00 90.000,00 3000 10,00 30000 Custos R$ Salários 75000,00 Energia Elétrica 14500,00 Material de manutenção 5000,00 Aluguel da Fábrica 30000,00 Utilidades 2000,00 Seguro das máquinas 3500,00 Depreciação das máquinas 10000,00 Total 140.000,00 5. TABELA CUSTOS E SUA DEPARTAMENTALIZAÇÃO Dados Físicos Apropriado diretamente ao departamento de manutenção Apropriado diretamente ao departamento de Administração da Fábrica Apropriado diretamente ao departamento de Administração da Fábrica Produção do Mês Normal Especial Critérios Custos (Departamentos)Produto: Torneiras Atribuídos aos departamentos conforme folha de pagamento Distribuídos aos departamentos produtivos proporcionalmente ao tempo de uso das máquinas Distribuídos aos departamentos produtivos proporcionalmente ao tempo de uso das máquinas Distribuídos aos departamentos produtivos proporcionalmente ao tempo de uso das máquinas Total Fundição Furação Montagem Almoxarifado Manutenção Adm. Fábrica Número de funcionários 15 6 9 4 6 5 45 Tempo de uso das máquinas (Em hrs) 4.800 4.200 3.000 - - - 12000 Número de requisições 600 300 300 - - - 1200 Salários 30.000,00 10.000,00 17.000,00 3.000,00 7.000,00 8.000,00 75.000,00 Energia Elétrica 5.800,00 5.075,00 3.625,00 - - - 14.500,00 Material de manutenção - - - - 5.000,00 - 5.000,00 Aluguel de fábrica - - - - - 30.000,00 30.000,00 Utilidades - - - - - 2.000,00 2.000,00 Seguro das máquinas 1.400,00 1.225,00 875,00 - - - 3.500,00 Depreciação das máquinas 4.000,00 3.500,00 2.500,00 - - - 10.000,00 Totais 41.200,00 19.800,00 24.000,00 3.000,00 12.000,00 40.000,00 140.000,00 Custos Administração da fábrica Manutenção Almoxarifado Fundição Furação Montagem Almoxarifado Manutenção Adm. Fábrica Totais apropriados 41.200,00 19.800,00 24.000,00 3.000,00 12.000,00 40.000,00 140.000,00 Apropriação Adm. Fábrica 20.000,00 8.000,00 12.000,00 40.000,00- - Subtotais 61.200,00 27.800,00 36.000,00 3.000,00 12.000,00 - 140.000,00 Apropriação Manutenção 4.800,00 4.200,00 3.000,00 - 12.000,00- - - Subtotais 66.000,00 32.000,00 39.000,00 3.000,00 - - 140.000,00 Apropriação Almoxarifado 1.500,00 750,00 750,00 3.000,00- - Totais 67.500,00 32.750,00 39.750,00 - - - 140.000,00 Custos – Departamentos Critérios Distribuído aos outros departamentos proporcionalmente ao número de funcionários produtivos Distribuído aos departamentos produtivos proporcionalmente ao tempo de uso de máquinas Dados Físicos Distribuído aos departamentos produtivos proporcionalmente ao número de requisições Dados Físicos Custos - Departamentos Total Torneira Normal Torneira Especial Total Produção 9.000 3.000 12.000 Fundição 50.625 16.875 67.500 Furação - 32.750 32.750 Montagem 29.813 9.938 39.750 Totais 80.438 59.563 140.000 Terminadas no mês anterior 100 50 Iniciadas e acabadas no mês 8.750 2.850 Iniciadas e não acabadas 150 100 Total da produção do mês 9.000 3.000 Total custo indireto apropriado 80.438 R$ 59.562,50 140.000 Consumo de MP 79.020 26.340 105.360 Custo de Produção do mês 159.458 85.903 245.360 Produção do mês 9.000 3.000 Custo unitário do mês 17,7175 28,6342 Data Histórico Quantidade Grau Acabado Qtde. Equivalente 31/12/2014 Saldo 200 50% 100 17 1.700,00 31/01/2015 Término do mês anterior 200 50% 100 Iniciadas e acabadas 8.750 100% 8.750 Iniciadas e não acabadas 300 50% 150 Total das quantidades 9.250 9.000 Consumo de MP - - Custos Indiretos - - 31/01/2015 Total custo do mês 9.250 9.000 17,7175 159.457,50 31/01/2015 Saldo antes da transferência 9.250 9.100 17,70967 161.158,00 31/01/2015 Transferência para acabados -8.950 -8.950 17,70967 -158.501,55 31/01/2015 Saldo final do mês 300 150 17,70967 2.656,45 Custo unitário Valor em R$ Produto: Torneira Normal Quantidade Produção do mês - em unidades equivalentes (ver tabelas anteriores) Data Histórico Quantidade Grau Acabado Qtde. Equivalente 31/12/2014 Saldo 100 50% 50 30 1.500,00 31/01/2015 Término do mês anterior 100 50% 50 Iniciadas e acabadas 2.850 100% 2.850 Iniciadas e não acabadas 200 50% 100 Total das quantidades 3.150 3.000 Consumo de MP - - Custos Indiretos - - 31/01/2015 Total custo do mês 3.150 3.000 28,6342 85.902,00 31/01/2015 Saldo antes da transferência 3.1503.050 28,65639 87.402,00 31/01/2015 Transferência para acabados -2.950 -2.950 28,65639 84.536,35 31/01/2015 Saldo final do mês 200 100 28,65650 2.865,65 Data Histórico Quantidade Grau Acabado Qtde. Equivalente 31/12/2014 Saldo 200 100% 200 17,00 3.400,00 31/01/2015 Transferência para produção 8.950 100% 8.950 17,70967 158.501,55 31/01/2015 Saldo disponível para venda 9.150 100% 9.150 17,69416 161.901,55 31/01/2015 Vendas -8.800 100% -8.800 17,69416 155.708,61 31/01/2015 Saldo final do mês 350 100% 350 17,69411 6.192,94 Data Histórico Quantidade Grau Acabado Qtde. Equivalente 31/12/2014 Saldo 250 100% 250 24,8 6.200,00 31/01/2015 Transferência para produção 2.950 100% 2.950 28,65639 84.536,35 31/01/2015 Saldo disponível para venda 3.200 100% 3.200 28,35511 90.736,35 31/01/2015 Vendas -2.900 100% -2.900 28,35511 82.229,82 31/01/2015 Saldo final do mês 300 100% 300 28,35510 8.506,53 Produto: Torneira Especial Quantidade Custo unitário Valor em R$ Produto: Torneira Especial Quantidade Custo unitário Valor em R$ Produto: Torneira Normal Quantidade Custo unitário Valor em R$ 4. CONCLUSÃO Mediante os fatos expostos nessa pesquisa, podemos concluir que a contabilidade de custos deve ser vista como instrumento para fornecimento de informações para o procedimento de gestão empresarial, uma vez que ela é atribuída a tarefa de reunir e organizar todas as informações pertinentes ao funcionamento de cada departamento da organização. O mundo empresarial está cada dia mais concorrido, as empresas estão buscando novas ferramentas gerenciais e de controle para melhorar o funcionamento de suas atividades e a qualidade de seus produtos e serviços oferecidos. Dessa forma passam a utilizar a contabilidade de custos como peça essencial e fundamental para desenvolver, todas as técnicas de controle, principalmente sobre os custos. 5. REFERÊNCIAS OLIVEIRA, Gustavo Pedro de, Contabilidade Tributária, 3ª ed. – São Paulo: Saraiva, 2009. MARTINS, Eliseu, Contabilidade de Custos, 10ª ed. – São Paulo: Atlas, 2010.
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