Desafio Profissional

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Universidade ANHANGUERA-UNIDERP Centro de Educação a Distância
Curso de Tecnologia em Gestão Pública
Acadêmico: Celso Miguel Moraes
RA: 6037563001
Tutor:
Desafio Profissional
Dourados- MS
2017
Sumário
Introdução...........................................................................3
Passo 1...............................................................................4
Passo 2 ..............................................................................5
Passo 3 ..............................................................................7
Passo 4 ..............................................................................8
Conclusão .......................................................................... 9
Introdução 
O seguinte trabalho abordará de maneira prática e eficiente algumas sugestões para uma questão hipotética apresentada, onde foi tratado sobre uma escola que enfrenta problemas de gestão e um caso quanto a aquisição de objetos para o patrimônio dela, onde estes vieram com defeitos e necessitam de substituição.
Tem o objetivo de responder as problemáticas das situações apresentadas, além de sugerir metodologias que poderão ser utilizadas na vida cotidiana para o bom desempenho de uma gestão. 
O trabalho está organizado em 4 tópicos principais, onde o primeiro apresenta uma função exponencial referente a economia de energia da escola A Aprendiz. O tópico dois redige quanto aos direitos violados da diretora da escola apresentada na dita situação. Já no terceiro, estão contidas sugestões que visam melhorar a organização da escola em diversos sentidos. E por fim, no quarto e ultimo tópico é apresentadas práticas a serem adotadas pela diretora para tornar a escola mais sustentável. 
Passo 1
Lâmpada Fluorescente
F(x)=0,36x+1000
F(1620)=0,36.1620+1000 
F(1620)=583,2+1000
F(1620)= R$ 1583,20
Lâmpada de Led 
F(x)= 0,36x+1000
F(900) 0,36.900+1000
F(900) 324+1000
F(900) 1324,00
Economia 
1583-1324=
E= 259,00 Reais 
Passo 2
A primeira atitude a ser tomado mediante a tal problema, é procurar o PROCON (Programa de Proteção e defesa do Consumidor), o órgão saberá instruir Ana quanto às atitudes a serem tomadas para solucionar seu problema. Essa hipótese em vias de regra é mais simples, já que é garantido ao consumidor o fácil acesso a justiça ou um acordo com o fornecedor por meio do referido órgão citado.
Outra hipótese é procurar um advogado ou defensor público, que poderá ingressar com uma ação junto ao judiciário para que seus direitos sejam reavidos.
Ana deve fundamentar seus direitos no Código de Defesa do Consumidor, que em seu artigo 6°, inciso VI discorre a seguinte redação quanto aos direitos básicos do consumidor:
... “a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.”
Com este artigo é assegurado ao consumidor receber aquilo que por ele foi comprado em condições perfeitas para uso, porém, se assim não for recebido o objeto, é seu direito receber a reparação por parte do fornecedor em tempo hábil e proporcional ao dano causado, como no caso retratado, ao objeto. 
Em complemento ao artigo subscrito, se faz necessário citar o artigo 12, §1°, I, da mesma legislação, onde a redação do texto de lei demonstra as situações nas quais se enquadram a responsabilidade por parte do fabricante, e na situação enfrentada por Ana é facilmente visto tal hipótese, logo, há a responsabilidade do fornecedor, ficando ele obrigado a reparar o dano causado.
Discorre o artigo anteriormente mencionado:
 O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.
° O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:
I - sua apresentação;
II - o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam;
III - a época em que foi colocado em circulação.
§ 2º O produto não é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado.
§ 3° O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será responsabilizado quando provar:
I - que não colocou o produto no mercado;
II - que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste;
III - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro
 
Como possível solução para tal problemática vivenciada pela nova diretora, o artigo 18 do CDC apresenta as seguintes opções: 
§ 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de 30 dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
A substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;
 A restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;
O abatimento proporcional do preço.
Conforme o texto transcorrido no artigo acima, Ana pode escolher uma dessas possibilidades para ter o dano reparado. Além de poder requerer para a escola uma indenização pelos transtornos sofridos.
Passo 3
São visíveis que as formas de organização e gestão são absolutamente antiquadas, esses métodos além de ocupar um enorme espaço físico da escola, pode vir a se degradar e serem perdidas informações primordiais para o bom funcionamento do corpo docente. 
Algumas atitudes simples podem ser tomadas para potencializar o a organização da Aprendiz, tais como:
Investir em bons computadores para a secretaria da escola e assim, os funcionários farão os balanços em planilhas digitais, utilizando-se de um software simples, presente em todos os computadores possuidores do Windows, chamado Microsoft Excel. Desta forma haverá economia de papel, espaço, impressão e também não precisará mais manter um lugar contendo os arquivos. Terá uma maior segurança, uma vez que os arquivos digitais não perecem e nem se degradam. 
Elaborar um plano de ensino para cada série, trabalhando e desenvolvendo as dificuldades de cada faixa etária em sua singularidade. Para que essas metodologias não se percam com a troca de professores, é viável fazer uma pasta online para cada turma, onde se pode alimentar com novas informações e metodologias. Esse arquivo deve ser feito em um documento no Microsoft Word, também presente em computadores Windows. Aqui é possível que as informações sejam alteradas por cada professor para que venha a condizer com a realidade de cada turma. Porém, todas as informações serão salvas no dispositivo digital e não se perderão caso haja mudanças de professores.
Passo 4
Como a sustentabilidade ainda não está inserida na cultura educacional da escola é viável que em um primeiro momento a escola invista em projetos sociais onde se faça a conscientização dos alunos e professores quanto à importância de que tal instituto seja inserido na prática cotidiana da escola. É importante que esse projeto seja desenvolvido juntamente com a comunidade e principalmente com a família daqueles que estão diretamente ligados à escola. Para ser desenvolvido esses projetos, Ana pode designar professores e alunos para organizarem palestras, dinâmicas, cursos, entre outras coisas para a comunidade e alunos e fazer também um projeto somente para a escola, reservando um momento periódico para tratar somente assuntos relacionados ao meio ambiente. 
Depois de se conscientizar em especial alunos e funcionários, podem ser desenvolvidas feiras ecológicas, com o foco em assuntos como, por exemplo, a reciclagem, que mais uma vez envolve a comunidade como um todo. A escola pode organizar uma feira de reciclagem, onde a comunidade deposita materiais recicláveis por certo períodode tempo em um espaço reservado na escola, recebe instruções quanto à importância de tal prática e o valor arrecadado com a venda destes materiais pode ser revertido para a escola. Este projeto pode ser feito eventualmente, de acordo com a demanda de recicláveis existente na região. Aqui, a diretora precisará definir um local apropriado para que sejam depositados os materiais recicláveis e providenciar que as crianças não tenha acesso a nenhum tipo de objeto que possa vir prejudicar sua integridade física ou saúde. 
Outra sugestão é investir em energia solar, uma fonte limpa e barata de fornecimento de energia. Em um primeiro momento o valor a ser investido será alto, porém, com a diminuição no valor da conta de energia, em longo prazo o investimento será pago. Para efetivar essa ideia, Ana deve primeiramente fazer orçamentos, visando melhores preços e qualidade no material demandado. Feito isso, ela deve organizar as finanças da escola para analisar se há a possibilidade desta compra e apresentar tal sugestão para a equipe da administração da escola.
Conclusão
No trabalho apresentado, foram propostas sugestões para o melhor funcionamento e para boa gestão da escola Aprendiz. Além disso, foi exposto possíveis soluções e fundamentos jurídicos baseados na Federal n° 8.078 de 11 de setembro de 1990 para a solução de problemas relacionados a compra de lâmpadas que apresentaram danos ao serem recebidas pela escola. 
Foi discursado também quanto à adoção de praticas sustentáveis por parte da escola e a importância da conscientização da população e familiares daqueles próximos ou ligados a escola e o valor ambiental que essas praticas trazem, e também a economia financeira que a escola terá ao iniciar a implementação desses propósitos. 
Este trabalho foi fundamental para aprofundar conhecimentos adquiridos no decorrer das aulas, visto que permitiu aplicar hipoteticamente as situações aprendidas na teoria.