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Yellow Submarine Edição nº191, Maio de 2014. Imaginologia do Tórax A radiografia do tórax (ou telerradiografia do tórax) é um método imaginológico muito utilizado na prática clínica e geralmente o pri- meiro a ser realizado. Per- mitindo, de forma rápida, avaliar os sistemas: cardio- vascular, respiratório e di- gestivo. Como tudo começou? O ensino da Radiologia bra- sileira começou com o curso ministrado pelo professor Roberto Duque Estrada, em 15 de julho de 1916, em 30 lições teórico- práticas, ilustradas com material se- lecionado do arquivo do Ga- binete de Radiologia da San- ta Casa. Anos depois, novas instalações enriqueciam o Gabinete de Radiologia da Faculdade de Medicina, transformando-o em um dos grandes patrimônios da his- tória da Radiologia carioca. A partir dos anos 30 a Radi- ologia se estabiliza no Rio. Na área de ensino, o curso do professor Duque Estrada já contava com a assistência de um jovem radiologista na época: Nicola Caminha. Ou- tras duas escolas de Radio- logia já estavam aparecendo, com dois notáveis mestres. Manoel de Abreu, na Facul- dade de Ciências Médicas e José Guilherme Dias Fer- nandes na Faculdade de Me- dicina do Instituto Hahne- maniano (atual Hospital Gaf- frée Guinle) e depois na Escola de Medicina e Cirur- gia. A Escola de Medicina e Cirurgia foi inaugurada em 1921, e em 1932 criou a pri- meira cátedra do país em Radiologia. Mesmo com to- dos esses avanços tecnológi- cos na história da radio- ciência no Brasil e no Mundo, exames tais como US, CT e RM não conseguiriam diminu- ir a importância da radiogra- fia simples de tórax no atendimento emergencial. A jornalista “Cris-conta- tudo”, junto à equipe de redação do Yellow Submari- ne, realizaram uma entrevis- ta sobre as perspectivas e atuação do profissional bio- médico com o especialista em Diagnóstico por Imagem e biomédico João Lennon, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. E, ao longo da conversa, Dr. João Lennon revela os aspectos positivos e a necessidade de se recru- tar profissionais da área para este mercado de tra- balho! Yellow Submarine: Primeiramente bom-dia Dr. João, o que é preciso para atuar nesse setor? Dr. João Lennon: Bom-dia à equipe do Yellow Submarine, é um prazer imenso participar dessa entrevista e esclare- cer a importância do Colégio Brasileiro de Radiolo- gia e Diagnóstico por Imagem Essa edição traz pra você! Imaginologia do tórax; E ainda mais!... A atuação do profissional biomédico! Fofoca boa é contada aqui! Por Cris © Há 2 9 an os l íder no que há de m elho r em comun icação ! Prêmi os laur eados por “Ci ência & Café ”, “Fres quinho Bio” e “Novo s Temp os”! CONTA MAIS! Imagem cedida gentilmente. Por Kennedy Moura profissional biomédico em Imagem. E digo mais: para atuar nesse setor, os profissionais devem estar preparados e se atualizar constantemente. Yellow Submarine: Quais os campos de atuação? Dr. João Lennon: Nós biomédicos, podemos atuar em Tomografia computadorizada (TC), Ressonância Magnética (RM), Medicina Nuclear (MN), Radioterapia (RT), Ul- tra-sonografia (USG) e Radiologia Mé- dica, excluída a interpretação de lau- dos. Yellow Submarine: E como se aplica à rotina do profissional especia- lista Dr.? Dr. João Lennon: Bem, no manejo de equi- pamentos, desenvolvi- mento de protocolos, elaboração de novas téc- nicas, coordenação, ad- ministração: gestão de grupos e setor, bem como a atuação em informática médica, dentre outros. Yellow Submarine: Dr., conte pra nós das pers- pectivas que envolvem o pro- fissional biomédico nessa área? Dr. João Lennon: A contribuição do profissional biomédico em imagem é sem- sombras muito promissor– explica o Dr.-, “Vai muito além do diagnóstico e tratamento, é a oportunidade que o profis- sional tem em mostrar seus conheci- mentos técni- Pós-graduandos e MBA em Diagnóstico por imagem, Hospi- tal Israelita Albert Einstein. Agradecimentos: Yellow Submarine edição nº191, entrevista cedida em 08 de Maio de 2014. Texto reproduzido com cortes e edições parafraseadas. cos e destreza como especialista. Além, de sua formação sólida: teoria e práti- ca. Este, estará preparado para atuar com as mais avançadas técnicas e pro- tocolos relacionados à Radiologia e Diagnóstico por Imagem.” Yellow Submarine: Dr., quais os centros preparados para receber o profissional biomédico para o título de especialização em imagem? Dr. João Lennon: Eu poderia montar uma lista, mas vou citar alguns centros importantes, tais como o “Hospital Israelita Albert Eins- tein”, “Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem”, “IRM” en- tre outros campi gabaritados em lato sensu para imagem. Biomédicos, que queiram se preparar para atuar em medicina preventiva e diagnóstica, com conhecimento das tecnologias mais avançadas em exames de imagem: a hora é agora! (risos) “Vai muito além do diagnóstico por imagem e tratamento.” Yellow Submarine Página 2 Conta Mais! Achei! Contrata-se Biomédico Imaginologis- ta, com experiência em Tomografia Computadorizada de 3° gera- ção. Enviar currículo para <radionetfu@mundoveiosemporteira.c om> Hospital em Traumatologia Norte-Sul, contrata-se biomédico, radiologista, plantonista. Enviar currículo para <biomedicinaartedo@futuro.com> Precisa-se de estagiário! Graduando em biomedicina, 5º período, noções em biofísica, imaginologia e fisiologia. Para atuar como auxiliar de biomédico radiologista. Enviar currículo para <radiologiaarte@moderna.com.br> No final do século XIX, a cerca de 1895 foi descoberto os Raios X pelo físico alemão Wilhelm Conrad Röntgen ao ver sua mão projetada numa tela enquanto trabalhava com radiações. Por ser muito perspicaz e inteligente, imaginou que de um tubo em que ele trabalhava deveria estar sendo emiti- do um tipo especial de onda, que tinha a capaci- dade de atravessar o corpo humano. Em seguida, resolveu realizar uma do- cumentação para provar sua descober- ta, sendo assim efetuou a primeira radiografia, usando a mão esquerda de sua esposa. Por ser uma radiação invi- sível, ele a chamou de Raios X. Sua descoberta valeu-lhe o prêmio Nobel de Física em 1901. Isso é que é amor! <3 Wilhelm Conrad Röntgen <http://www.diagnostico.med.br/ html/menu/educacao_radiologia/> iScience Não é de se espan- tar que, com apps revolucionários, ela- boradores de softwares criassem um programa capaz de registrar e conver- ter em RX, fotos registradas do corpo humano. “É um programa piloto!” - mas que promete para já: milhares de adep- tos no Mundo e lucros bilionários -, responde a assessoria de imprensa de uma das maiores empresas tecnológicas na criação de aplicativos à smartpho- nes, androides e demais sistemas ope- racionais: “Lion ®”. “Cuide-se bem!” - INCOR,2014. O The New England Journal of Medici- ne apresentou nesta quinta-feira, 8, o caso de um homem de 48 anos que sofreu uma rotação no coração após um acidente de moto. O problema foi relatado por médicos da Universidade de Pádua, na Itália. De acordo com a publicação, o homem foi encaminhado ao departamento de emergên- cia para trauma torácicoapós um acidente de moto. Por meio de exames como ausculta cardíaca e eletrocardiograma, os médicos avaliaram que o paciente tinha uma dextro- cardia - anomalia congênita em que o cora- ção está virado para o lado direito do corpo. Mas uma radiografia do tórax e a tomografia computadorizada mostraram que o órgão havia sofrido uma rotação de 90º para a direita. O paciente foi submetido à remoção do baço e drenagem da pleura - membrana que envol- ve o pulmão. Os médicos concluíram que o acúmulo de ar na pleura foi o que fez com que o coração do paciente estivesse no lugar errado. Após 24 horas, o coração do homem voltou para a esquerda, retomando a posição original com a recuperação anatômica e fisiológica completa dos vasos sanguíneos. Acidente de moto: coração de homem gira 90º à direita! Página 3 Yellow Submarine O Curioso ?!? < h ttp ://w w w .d ia g nostico.m e d .b r/h tm l/m e nu/e d uca ca o_ ra d iolog ia /> Foto: Lion ® page http://g1.globo.com/ciencia-e-saude Nossa História Desde 1985, a Yellow Submarine foi uma ideia inusitada que nasceu de uma garagem, de onde chegavam às notícias e eram impressas de maneira artesanal e inteligente para serem entregues de bicicleta (conta Paulo Besouro, chefe-editor da YS no Brasil - mais conhecido como “besourinho”). Aos poucos, foram surgindo clientes em todas as bancas e afins, e logo a YS inaugurou sua primeira sede na Rua Abey Road, centro de Londrina. Em vinte nove anos de trabalho, tornou-se um dos principais veículos de Comunicação Científica, ficando atrás apenas de Magazines inter-nacionalmente conhecidas como “Superincrível” e “Odisseia Galiléia”. Aos poucos, a estrutura da empresa se profissionalizou: foram criadas as áreas de Marketing, Processamento de Dados (hoje chamada de TI), Merchandising e a equipe para lotes de Vendas para importações mundiais, em diversas categorias. Hoje, a YS, conta com profissionais experientes e preparados para grandes desafios, é a principal empresa independente no ramo da Comunicação e recebe nossos recentes premium com muita gratidão, singeleza e profissionalismo. Nosso compromisso é comunicação de qualidade aos nossos queridos leitores! Creditamos nosso trabalho em parceria a nossos leitores, nosso muito obrigado! Paulo Besouro, chefe-editor YS ® YS James Ambrose, radiologista consultor à época, realizou a primeira imagem clínica de um paciente em que se suspeitava de uma lesão cerebral, revelando a presença e localização de um tumor cístico cere- bral. James, mais tarde, recordando àquele momento histórico, disse que ambos (ele e Hounsfield) se sentiram como tendo acabado de fazer o gol da vitória em um jogo de futebol! Logo a seguir, o Departamento de Saúde e Seguro Social solicitaria três scan- ners a exames tais como pneumoencefalo- grafia entre outros. E voilà! O crânio então, não era mais uma barreira para investigação radiológica de doenças cerebrais como tumores, acidentes vasculares cerebrais e traumatis- mos cranianos. Honroso investimento hein meninos do “She loves you yeah, yeah, yeah”?! Sem nem um conhecimento do relato das primeiras observações em radiografia feitas por Randon e Comark, Hounsfield prosseguiu em estudos que iram culminar com o desenvolvimento da Tomografia Computadorizada e da reconstrução tridi- mensional em imagens. A ideia de um protótipo que pudesse revolucionar estudos da caixa craniana estava para nascer! A EMI, nessa época, era uma empresa quase totalmente voltada para a fabricação de discos e componentes eletrônicos e não tinha nem uma experiência com equi- pamentos radiológicos. Os Beatles, que gravaram na ocasião para o selo da EMI, foram os responsáveis pelo apoio financei- ro mais significativo para a companhia. O princípio baseava-se na rotação- translação do tubo ao redor do crânio. Com este aparelho Hounsfield foi capaz de diferenciar a substância branca da subs- tância cinzenta em uma peça anatômica, num crânio de cadáver. http://www.beatlesabbeyroad.com.br/ Yellow Submarine Avenida Abbey Road, rua 1969 - Londrina, Paraná. CEP: 77.140-200 Tel: 01-234-5678 Ramal: 0910 Email: yellow@submarine.com Acesse: www.yellow submarine. comunica.br Discos ou equipamentos radiológicos?
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