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apostila - esgoto sanitário

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1 
 
1 Critérios para um projeto de Instalações sanitárias 
 Evolução dos sistemas prediais de esgoto sanitário. A Figura 1 apresenta o sistema sem sifão, com banheiros 
permanentemente invadidos pelo mau cheiro. 
 
Figura 1: sistema de 1 só tubo de queda (sem sifão) 
 
 
 As instalações de esgoto podem ser divididas em esgoto primário e esgoto secundário. 
A Figura 2 apresenta o esquema com sifões. 
 
Figura 2: Sistema com uso de sifão (fecho hídrico) 
 
Chama-se ESGOTO PRIMÁRIO a canalização na qual tem acesso os gases provenientes do coletor público ou dos 
dispositivos de tratamento. 
Dessa forma, pode-se concluir que o ESGOTO SECUNDÁRIO deve ser lançado ao primário uma vez que a saída do 
prédio é única. Se esse lançamento fosse feito diretamente, haveria retorno de gases e mau cheiro. 
A Figura 3 apresenta como se dá a ligação e identificação das tubulações de Esgoto Primário e Esgoto Secundário. 
Observe que a tubulação que chega ao sifão é a tubulação secundária e deve ser representada em planta baixa por 
linha tracejada. E a tubulação que sai do sifão para se ligar ao tubo de queda recebe o nome de Ramal de Esgoto, e já 
é considerado Esgoto primário, sendo representada em planta baixa por linha contínua (ver Figura 6, Figura 7 e 
Figura 8). 
2 
 
 
Figura 3: Identificação de Esgoto Primário e Esgoto Secundário. 
Onde na Figura 3: 
RD – ramal de descarga: tubulação que recebe diretamente efluente de aparelho sanitário. 
RE: Ramal de esgoto: tubulação que recebe efluentes de ramais de descarga. 
CV – Coluna de ventilação: tubulação vertical que conduz os gases para a atmosfera. 
DESCONECTOR: dispositivo provido de fecho hídrico destinado a vedar a passagem de gases e animais para o 
interior da edificação. (elemento que desconecta o esgoto primário do esgoto secundário). Os aparelhos sanitários 
devem ser protegidos por desconectores, como sifão (pias e lavatórios) ou caixas sifonadas (ramais de descarga) ver 
Figura 4. 
TQ: tubo de queda: tubulação vertical que recebe efluente de subcoletores, ramais de esgoto e ramais de descarga. 
 
Figura 4: Desconectores. 
 
3 
 
O retorno do mau cheiro pelos aparelhos é evitado pelo FECHAMENTO HÍDRICO existente nas bacias sanitárias, no 
ralo sifonado (como indica o nome), pela caixa de gordura e pela caixa sifonada (Figura 5). O fecho hídrico é a altura 
de coluna líquida localizada em produtos que necessitam impedir a presença e a passagem de gases e, 
consequentemente, do mau cheiro proveniente do esgoto primário, em relação ao secundário. Este dispositivo pode 
ser encontrado em caixas e ralos sifonados, bacia sanitária e sifão de copo. Funciona como uma barreira de 
proteção, já que a água, por ser mais pesada do que o gás, impede o surgimento de mau cheiro transmitidas junto as 
peças de utilização. 
 
 
Figura 5: exemplos de fechamento hídrico. 
 
Figura 6: Exemplo de planta baixa de Banheiro em Edifício. 
 
 
4 
 
 
Figura 7: Tipo de Ligação em Banheiro de Edifício. Linha Amarela é Tubulação Primária e Linha Vermelha é Tubulação 
Secundária. 
 
Figura 8: Representação em planta baixa de banheiro. 
 
 
A NBR 8160/93 é a responsável pela padronização dos projetos de Instalações Sanitárias. A Figura 9 apresenta a 
simbologia de projeto. 
5 
 
 
Figura 9: simbologia de projeto conforme a NBR 8160/93. 
Importante observar os tipos de ligações que tem-se no sistema de Esgoto Sanitário. 
 
Figura 10: Esquema de ligações sanitárias. 
Observando a Figura 10 e a Figura 11, tem-se: 
O Ralo Sifonado recebe ligações do lavatório e chuveiro; O que sai do ralo sifonado chama-se ramal de esgoto e se 
liga a tubulação que sai do vaso sanitário e vai para o tubo de queda. Não se pode fazer a ligação do ramal sanitário 
6 
 
direto no tubo de queda, quando existe a presença de um vaso sanitário. O tubo de queda se liga direto na Caixa de 
Inspeção. 
A tubulação de gordura é independente, ou seja: Existe um tubo de gordura que recebe os líquidos da pia da cozinha 
e máquina de lavar louça. Esse tubo de gordura vai direto para a caixa de gordura e essa caixa de gordura de liga a 
Caixa de Inspeção. 
E, o que se chama Tubo Secundário, é um tubo que recolhe o líquido do tanque e máquina de lavar louça e vai direto 
a uma caixa sifonada, que se liga a Caixa de Inspeção. 
 
Figura 11: Esquema de ligação. 
ALGUMAS DEFINIÇÕES 
A seguir, algumas definições relativas ao sistema de coleta de esgotos sanitários (item 3 da Norma): 
- águas residuárias: líquidos residuais, efluentes de esgotos e águas de inflitração; 
- águas imundas: águas residuárias contendo elevada quantidade de matéria fecal; 
- águas servidas: águas resultantes da operação de lavagem e limpeza de cozinhas, banheiros e tanques; 
Para manutenção tem-se o TUBO OPERCULADO - Peça de inspeção, em forma de tubo, provida de janela com 
tampa. 
Os tubos operculados deverão ser instalados junto às curvas dos tubos de queda todas vezes que elas forem 
inatingíveis pelas varas de limpeza. 
 
A tampa do tubo operculado deverá ficar completamente livre, de modo que não haja necessidade de se 
remover quaisquer empecilhos para sua pronta abertura, todas as vezes que se tornar necessário. 
 
2 Sistema de ventilação 
7 
 
As partes que compõem o sistema de ventilação são: 
Tubo ventilador – possibilita a comunicação das instalações com a atmosfera para protege-las contra possíveis 
rupturas do fecho hídrico dos conectores. Quando esse tubo se desenvolver por vários pavimentos, passa a ser 
denominado coluna de ventilação ver Figura 12 e Figura 13. 
Ramal de ventilação – é o trecho da instalação que interliga o desconector a um tubo ventilador ou coluna de 
ventilação. 
Quanto ao uso simultâneo, sempre teremos o ramal ligado a um tubo ou coluna, nunca teremos a coluna e o tubo. 
 
Figura 12: Uso de Ramal de Ventilação e coluna de Ventilação. 
 
Figura 13: Esquema vertical com uso de Coluna de ventilação. 
Válvula de Admissão de ar 
Permite a entrada de ar do sistema de esgotos sanitários sem o uso de uma ventilação estendida ao ar livre, 
evitando a fuga dos gases de esgoto. Unidirecional, VAA viabiliza também a entrada de ar do sistema de drenagem 
8 
 
do encanamento com pressões negativas no desenvolvimento do sistema de tubulação. O dispositivo deve fechar 
por gravidade e selar o orifício terminal de pressão diferencial zero e sob pressões internas positivas. Garante a 
ventilação e impede a quebra e o fecho hídrico 
 
Figura 14: Válvula de Admissão de Ar. 
Essas válvulas atuam abrindo e fechando um diafragma, sempre que as pressões negativas aumentam em função do 
escoamento dos aparelhos, permitindo a entrada de ar exterior para o interior do sistema até que as pressões sejam 
reduzidas, de modo a impedir o rompimento dos fechos hídricos, quando então retorna a posição fechada 
impedindo que o ar interior alcance o meio ambiente, pode ser instalada no ramal de esgoto. (ver Figura 14 e figura 
15). 
1- TQ 2- VAA 
Figura 15: Instalação de VAA. 
Novos Conceitos para banheiros 
Devido a preocupação com sustentabilidade e uso racional da águas algumas inovações tecnológicas surgiram e, com 
elas, um novo conceito chamado Banheiros Racionais. Apresenta o uso de Bacias As nitárias por arraste ou Piso box. 
As bacias sanitárias podem ser configuradas para funcionar por sifonagem ou pelo principio do arraste. 
Por Sifonagem 
Bacias sanitárias convencionais que funcionam pelo principio da sifonagem, descarregam o esgoto para baixo. 
(Figura 16) 
 
 Figura 16 
 
9 
 
Por Arraste 
Bacias sanitárias de saída horizontal, funcionam por arraste. 
É o tipo de bacia utilizada em banheiros racionais, nos quais a tubulaçãode esgoto é instalada no interior de paredes 
"dry wall" acima do nível do piso. O sistema de funcionamento por arraste pode direcionar o fluxo tanto no sentido 
horizontal como para baixo. (Figura 17) 
Bacias de saída horizontal podem ser apoiadas no chão ou suspensas, isto é, fixadas na parede do banheiro. 
 
Figura 17 
 
Piso Box 
Substitui o piso do box de banho. 
Elimina a necessidade de impermeabilização da laje. 
Prático, com design moderno, em 07 modelos com variações, tem brilho permanente dando beleza e perfeito 
acabamento ao banheiro. 
Nos casos de reformas, pode ser inserido diretamente no contrapiso. 
Esse piso box serve para qualquer aplicação. A diferença é que como trata-se de uma louça, sendo bem vedada nas 
laterais, evitará vários problemas de infiltração que é muito importante em pavimentos. Claro que o custo aumenta 
assim como qualquer aplicação fora do padrão. (Figura 18 e Figura 19) 
 
Figura 18: Detalhe da instalação sifonada do piso box. 
 
Fiura 19: Piso Box instalado 
DIMENSIONAMENTO SANITÁRIO 
10 
 
a) RAMAIS DE DESCARGA E RAMAL DE ESGOTO 
Recebem efluentes dos aparelhos sanitários. Seu dimensionamento é a partir da UHC – Unidade Hunter de 
Contribuição. 
Segundo a NBR 8160 o dimensionamento deverá ser feito pelas UHC. 
 
 
INCLINAÇÃO DA TUBULAÇÃO: 
 
 
11 
 
 
 
b) DIMENSIONAMENTO DO TUBO DE QUEDA 
Na medida do possível devem se manter na mesma linha vertical, mas quando necessário, podem sofrer desvios 
horizontalmente. 
Recebem efluentes dos ramais de esgoto e dos ramais de descarga. 
12 
 
 
 
c) TBULAÇÃO DE VENTILAÇÃO 
Recomendações para o ramal de ventilação: 
 
13 
 
 
 
Figura 20: Esquema de ligação de tubulação de ventilação. 
 
DEMAIS COMPONENTES 
Ainda fazem parte de um sistema de Esgoto sanitário: subcoletor, Caixa de Inspeção; Caixa de Gordura e Caixa 
sifonada. 
a) Caixa de inspeção 
14 
 
Servem para permitir a inspeção, desobstrução e limpeza das tubulações de esgoto (subcoletor ou coletor). Devem 
ser instaladas em mudança de direção e de declividade ou quando o comprimento da tubulação ultrapassar 12 
metros. Ver Figura 21 
 
Figura 21: detalhe da caixa de Inspeção. 
b) Sub coletor 
é uma tubulação horizontal que recebe os efluentes de um ou mais tubos de queda ou de ramais de esgoto, devem 
ser construídos ma parte não edificada do terreno. (Figura 22) 
 
 
Figura 22:Exemplo de instalação externa com subcoletor. 
15 
 
c) Caixa de Gordura 
é a caixa destinada a reter, em sua parte superior, as gorduras, graxas e óleos contidos no esgoto, formando 
camadas que devem ser removidas periodicamente para evitar obstrução da rede de esgoto. Recebem somente os 
efluentes da pia de cozinha e máquina de lavar louça. Figura 23 
 
Figura 23: Exemplo de caixa de gordura. 
 
d) Caixa sifonada 
As caixas sifonadas devem ter as seguintes características mínimas: 
- ser de DN 100, quando receberem efluentes de aparelhos sanitários até o limite de 6 UHC; 
- ser de DN 125, quando receberem efluentes de aparelhos sanitários até o limite de 10 UHC; 
- ser de DN 150, quando receberem efluentes de aparelhos sanitários até o limite de 15 UHC. 
O ramal de esgoto da caixa sifonada deve ser dimensionado conforme indicado no Quadro 5. 
 
 
 
 
 
16 
 
SISTEMA DE REUSO DE ÁGUA 
 Comumente difundida em indústrias, a adoção de sistemas para aproveitamento de águas pluviais e de 
reuso de águas cinzas e negras vem se disseminando em empreendimentos residenciais e comerciais que enfatizam, 
sobretudo, o caráter sustentável de seus projetos. Graças às tecnologias disponíveis para atender a esse mercado, 
tais águas, quando adequadamente tratadas, podem ser totalmente reaproveitadas de modo não-potável ou até 
mesmo potável para os mais diversos usos. 
Entre as variáveis a serem analisadas em projeto estão o uso da água, tecnologia envolvida, parâmetros de custos 
operacionais atrelados à energia consumida e aos produtos aplicados no tratamento da água, entre outros quesitos. 
 
 
17 
 
 
A configuração básica de um projeto para a utilização de água cinza prevê um sistema de coleta de água servida, subsistema de 
condução da água (ramais, tubos de queda e condutores), unidade de tratamento da água (gradeamento, decantação, filtro e 
desinfecção), reservatório de acumulação, sistema de recalque, reservatório superior e rede de distribuição.

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