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Diálogos Multidisciplinares (PR) v. 1 n. 2 p. 134 – 151 out./2012 
A IMPORTÂNCIA DO ENQUADRAMENTO DO REGIME TRIBUTÁRIO PARA A 
VIDA EMPRESARIAL 
 
Cleomara Gonsalves Gonem
1
 
Desemira Cervi² 
Janete Probst Munhoz³ 
 
RESUMO: Este artigo tem como objetivo demonstrar as dificuldades que as empresas brasileiras 
possuem em analisar o custo benefício do enquadramento tributário mais adequado à sua 
condição empresarial. Identifica-se que a maioria das empresas tem o senso comum da teoria do 
"achismo", fator que demonstra a ausência de estudo sobre as legislações vigentes, o que dificulta 
o feedback com o profissional contábil. As variáveis deste estudo são endógenas, sendo um 
estudo do processo interno das empresas, mais especificadamente do regime tributário. Para a 
estruturação do presente artigo, efetuou-se pesquisa bibliográfica sobre o tema “carga tributária”, 
dando ênfase ao enquadramento tributário, onde se procurou relacionar e combinar informações 
pertinentes ao tema. Na tentativa de entender a influência e consequências deste processo, pôde 
se perceber que ainda existe um árduo caminho a percorrer até que empresário alcance a visão de 
empreendedor, pois a grande maioria não distingue investimento de custo. As principais 
conclusões foram de que muitas empresas poderiam estar pagando menos impostos se estivessem 
enquadradas no regime tributário correto ao seu faturamento e sua atividade empresarial. 
 
Palavras-chave: Empresa; Regimes tributários; Custo benefício. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
No Brasil, a conceituação de empresa ainda se depara com divergências conceituais e 
operacionais, fator que dificulta um consenso entre os estudiosos e aumenta a dificuldade de 
muitos empresários em conceituar e definir-se, pois não existe o hábito de primeiro planejar e 
conhecer aquilo a que se propõe, mais sim em realizar e ver qual será o resultado, fator que 
demonstra a importância de se deter o conhecimento sobre aquilo que está propenso a realizar, 
 
1
 Pós - Graduada em Direito e Processo do Trabalho. Docente do Curso de Direito das Faculdades Guarapuava; 
Endereço: Rua Novo Ateneu, 1015 - Vale do Jordão, CEP: 85015-080, Guarapuava – PR. Brasil. E-mail: 
cleogonem@hotmail.com (autora responsável para correspondência). 
² Especialista em Contabilidade Financeira. Contadora do Escritório Excellence – GUARAPUAVA. 
³ Mestre em desenvolvimento econômico. Docente do Curso de Administração e RH das Faculdades Guarapuava. 
 
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Diálogos Multidisciplinares (PR) v. 1 n. 2 p. 134 – 151 out./2012 
pois, tanto conceito como legislação, remetem ao enquadramento tributário, fator que será o 
diferencial entre o sucesso ou a falência de uma empresa. 
As empresas brasileiras sejam elas grandes, médias, pequenas e micro, ao se 
constituírem, devem optar pelo enquadramento em um regime tributário adequado à sua realidade 
empresarial, ou seja, com base em seu faturamento e atividade, elas são remetidas a um tipo de 
regime tributário para poder pagar seus tributos. 
No entanto, a grande maioria dos empresários baseia-se na teoria do “achismo”, 
acreditando que o regime simplificado - SIMPLES FEDERAL é o melhor regime tributário para 
sua empresa, sem ter conhecimento da legislação aplicável, tão pouco das possibilidades que a 
própria legislação disponibiliza para análise do custo benefício. 
O presente artigo se subdivide em três capítulos. No primeiro capítulo estabelecerá um 
conceito de empresa no Brasil e suas peculiaridades; o segundo capítulo fará uma abordagem 
sobre o enquadramento de regime tributário empresarial, demonstrando as diferenças e/ou 
semelhanças entre os tipos de regimes, e no terceiro capítulo abordará estudos de casos que 
identificam e quantificam a variação de alíquotas aplicáveis nas legislações brasileiras e 
demonstram contabilmente a importância de se enquadrar no regime mais adequado para geração 
de economia em pagamento de tributos. 
 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
 
2.1 CONCEITO DE EMPRESAS E SUAS PECULIARIDADES 
 
No Brasil a conceituação de empresa depara-se com divergências, tanto no aspecto 
jurídico quanto econômico em relação ao consenso de sua definição. 
Sá; Sá (2005, p. 170), autores do dicionário de contabilidade, definem empresa como 
“aziendas2 de fins lucrativos em que o patrimônio recebe o nome de capital”. Já Sandroni, (2002, 
p. 204) autor do dicionário de economia, faz a seguinte definição: 
 
 
2
 Azienda significa fazenda em Italiano, termo este usado pelo autor por representar o fato de sua existência, ou seja, 
ela tem formação própria e existem independentemente de sua constituição jurídica. 
 
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Diálogos Multidisciplinares (PR) v. 1 n. 2 p. 134 – 151 out./2012 
[...] organização destinada a produção e ou comercialização de bens e serviços tendo 
como objetivo o lucro. Em função o tipo de produção distinguem-se quatro tipos: 
agrícolas, industrial, comercial e financeira, cada uma delas com um modo de 
funcionamento próprio como independentemente da natureza do produto, a empresa 
define-se pelo seu estatuto jurídico podendo ser público, privada ou de economia mista. 
 
Na concepção jurídica, empresa significa uma atividade produtiva exercida pelo 
empresário, a qual na definição de Requião (2005) poderia ser delineada como: 
 
[...] a organização técnico-econômica que se propõe a produzir a combinação dos 
diversos elementos, natureza, trabalho e capital, bens ou serviços destinados à troca 
(venda), com esperança de realização de lucros, correndo riscos por conta do empresário, 
isto é, daquele que reúne, coordena e dirige esses elementos sob sua responsabilidade. 
 
Observa-se que, apesar de todas relacionarem a questão lucro, cada definição tem suas 
peculiaridades ao definir e conceituar empresa, pois contabilmente a personalização jurídica é 
que reflete na funcionalidade empresarial; já em termos econômicos a definição e conceituação é 
muito mais abrangente, pois caracteriza não só a sua definição em termos de personalização, mas 
também em tipificação e classificação, fator que congrega também a personalidade jurídica, 
diferindo-se da conceituação jurídica que remete à pessoa física do empresário total 
responsabilidade sobre a empresa, sendo ela para essa ciência, o objeto de direito, porque não se 
pode falar em personificação da empresa. 
 
 
2.2 CONCEITO DE EMPRESAS E SUAS PECULIARIDADES 
 
Com base na legislação brasileira vigente, as empresas devidamente constituídas são 
classificadas em três aspectos: econômico, administrativo e jurídico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Diálogos Multidisciplinares (PR) v. 1 n. 2 p. 134 – 151 out./2012 
2.2.1 Aspecto Econômico 
 
No aspecto econômico, as empresas classificam-se em três grandes grupos ou setores de 
atividade, conforme pontua Neto (2000, p. 24): 
 
a. Setor primário, em que se relacionam as empresas cujas atividades se identificam 
diretamente com o cultivo e a exploração do solo, com a finalidade de obter alimentos, 
matérias-primas e combustíveis. 
B. Setor secundário, em que se relacionam as empresas de transformação, ou seja, as 
empresas industriais. Pela utilização dos fatores de produção, essas empresas elaboram, 
por diversos processos,um produto diferente do original, para posterior comercialização. 
C. Setor terciário, em que se relacionam as atividades de comércio e de prestações de 
serviços. A empresa comercial atua como intermediária entre o produtor e o consumidor, 
por meio da compra de mercadorias para revenda. Por outro lado, a empresa de serviço 
atua na prestação de serviços por meio de pessoas e equipamentos. 
 
 
2.2.2 Aspecto Econômico 
 
Quanto ao aspecto administrativo, as empresas classificam-se em estatais, mistas e 
privadas, conforme especificação: 
a) A Empresa Estatal: Na conceituação do dicionário de economia, trata-se de uma 
organização destinada a garantir a produção de bens e serviços fundamentais à coletividade, 
sendo o capital controlado totalmente pelo poder público (SANDRONI, 2002). 
b) A Empresa Mista: é aquela cujo capital origina-se parte do setor público, parte do 
setor privado, independentemente do controle que um ou outro setor possa deter. 
c) Empresa Privada: organização pertencente a indivíduos e/ou grupos, cujo capital e 
administração são de total responsabilidade da iniciativa particular. Seus objetivos, sua gestão e 
política de funcionamento são definidos pelo empresário privado, sendo que a influência do 
Estado se concentra, basicamente, nos aspectos legais de funcionamento. 
 
 
 
 
 
 
 
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Diálogos Multidisciplinares (PR) v. 1 n. 2 p. 134 – 151 out./2012 
2.2.3 Aspecto jurídico 
 
No aspecto jurídico, as sociedades comerciais podem ser classificadas em dois grandes 
grupos: empresa individual e empresa societária. 
 
Empresa individual 
 
É aquela cujo capital pertence a uma só pessoa. Para Neto (2000, p. 26) “[...] esse único 
dono será o responsável por todos os resultados da empresa. Poderá apoderar-se de todos os 
lucros conseguidos; mas, por outro lado, dará seu nome a todos os seus bens como garantia dos 
resultados adversos que possam vir a ocorrer”. 
 
Empresa societária 
 
É a empresa cujo capital foi constituído por duas ou mais pessoas. Essa sociedade 
constituída por sócios, tendo como principal objetivo a obtenção de lucros em suas atividades de 
intermediação de bens e serviços no mercado. No Brasil, as sociedades obedecem basicamente à 
seguinte classificação: 
a) sociedade em quotas de participação: institucionalizada no Brasil em 1919, cujo 
capital é representado por quotas e distribuído aos sócios de acordo com o aporte financeiro de 
cada um, sendo que a responsabilidade limitada corresponde ao valor de suas respectivas 
participações em quotas na sociedade; deve-se considerar para esse efeito que o capital da 
sociedade se encontre totalmente integralizado; 
b) sociedade em comandita simples: é a entidade constituída por sócios que possuem 
responsabilidade ilimitada e solidária. Segundo Rubens Requião (2000) ocorre “[...] quando duas 
ou mais pessoas se associam, para fins comerciais, obrigando-se uns como sócios solidários, 
ilimitadamente responsáveis, e sendo outros simples prestadores de capitais, com a 
responsabilidade limitada às suas contribuições de capital”. A legislação vigente, a lei 10.406/02, 
regida pelos artigos 1045 a 1047: 
 
 
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Diálogos Multidisciplinares (PR) v. 1 n. 2 p. 134 – 151 out./2012 
Art. 1.045. Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de duas categorias: 
os comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas 
obrigações sociais; e os comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota. 
Parágrafo único. O contrato deve discriminar os comanditados e os comanditários. 
Art. 1.046. Aplicam-se à sociedade em comandita simples as normas da sociedade em 
nome coletivo, no que forem compatíveis com as deste Capítulo. 
Parágrafo único. Aos comanditados cabem os mesmos direitos e obrigações dos sócios 
da sociedade em nome coletivo. 
Art. 1.047. Sem prejuízo da faculdade de participar das deliberações da sociedade e de 
lhe fiscalizar as operações, não pode o comanditário praticar qualquer ato de gestão, nem 
ter o nome na firma social, sob pena de ficar sujeito às responsabilidades de sócio 
comanditado. 
Parágrafo único. Pode o comanditário ser constituído procurador da sociedade, para 
negócio determinado e com poderes especiais. 
 
c) sociedade em comandita por ações: Santos (2001), autor do Dicionário Jurídico 
Brasileiro, define essa sociedade como: “sociedade personificada em que o capital é dividido em 
ações, respondendo os sócios ou acionistas, tão-somente, pelo valor das ações subscritas ou 
adquiridas, com responsabilidade subsidiária, solidária e ilimitada dos diretores ou gerentes pelas 
obrigações sociais”. No direito brasileiro as sociedades em comanditas por ações estão 
regulamentadas pela Lei nº 6.404/76 e pelo Código Civil, lei 10.406/02, nos artigos 1.090 a 
1.092: 
 
Art. 1.090. A sociedade em comandita por ações tem o capital dividido em ações, 
regendo-se pelas normas relativas à sociedade anônima, sem prejuízo das modificações 
constantes deste Capítulo, e opera sob firma ou denominação. 
Art. 1.091. Somente o acionista tem qualidade para administrar a sociedade e, como 
diretor, responde subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade. 
§ 1
o
 Se houver mais de um diretor, serão solidariamente responsáveis, depois de 
esgotados os bens sociais. 
§ 2
o
 Os diretores serão nomeados no ato constitutivo da sociedade, sem limitação de 
tempo, e somente poderão ser destituídos por deliberação de acionistas que representem 
no mínimo dois terços do capital social. 
§ 3
o
 O diretor destituído ou exonerado continua, durante dois anos, responsável pelas 
obrigações sociais contraídas sob sua administração. 
Art. 1.092. A assembléia geral não pode, sem o consentimento dos diretores, mudar o 
objeto essencial da sociedade, prorrogar-lhe o prazo de duração, aumentar ou diminuir o 
capital social, criar debêntures, ou partes beneficiárias. 
 
d) sociedade em nome coletivo: pode ser exercida atividade econômica, comercial e civil 
e todos os sócios são pessoas físicas, podendo ser empresário individual ou não, e responsáveis 
solidários pelas obrigações sociais, devidamente definidas nos art. 1039 a 1044 do Código civil: 
 
Art. 1.039. Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo, 
respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais. 
 
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Diálogos Multidisciplinares (PR) v. 1 n. 2 p. 134 – 151 out./2012 
Parágrafo único. Sem prejuízo da responsabilidade perante terceiros, podem os sócios, 
no ato constitutivo, ou por unânime convenção posterior, limitar entre si a 
responsabilidade de cada um. 
Art. 1.040. A sociedade em nome coletivo se rege pelas normas deste Capítulo e, no que 
seja omisso, pelas do Capítulo antecedente. 
Art. 1.041. O contrato deve mencionar, além das indicações referidas no art. 997, a firma 
social. 
Art. 1.042. A administração da sociedade compete exclusivamente a sócios, sendo o uso 
da firma, nos limites do contrato, privativo dos que tenham os necessários poderes. 
Art. 1.043. O credor particular de sócio não pode, antes de dissolver-se a sociedade, 
pretender a liquidação da quota do devedor. 
Parágrafo único. Poderá fazê-lo quando: 
I - a sociedade houver sido prorrogada tacitamente; 
II - tendo ocorrido prorrogação contratual, for acolhida judicialmente oposição do 
credor, levantada no prazo de noventa dias, contado da publicaçãodo ato dilatório. 
Art. 1.044. A sociedade se dissolve de pleno direito por qualquer das causas enumeradas 
no art. 1.033 e, se empresária, também pela declaração da falência. 
 
e) sociedade por quotas de responsabilidade limitada: enquadra-se nesta modalidade a 
empresa que é constituída por duas ou mais pessoas e que se responsabiliza de forma limitada a 
sua participação quotista, ou seja, pelo número de quotas integralizadas, podendo ser melhor 
explicitada através da verificação de sua definição no código civil brasileiro, lei 10406/02, art. 
1052 a 1059: 
 
Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de 
suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. 
Art. 1.053. A sociedade limitada rege-se, nas omissões deste Capítulo, pelas normas da 
sociedade simples. 
Parágrafo único. O contrato social poderá prever a regência supletiva da sociedade 
limitada pelas normas da sociedade anônima. 
Art. 1.054. O contrato mencionará, no que couber, as indicações do art. 997, e, se for o 
caso, a firma social. 
Seção II 
Das Quotas 
Art. 1.055. O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou 
diversas a cada sócio. 
§ 1
o
 Pela exata estimação de bens conferidos ao capital social respondem solidariamente 
todos os sócios, até o prazo de cinco anos da data do registro da sociedade. 
§ 2
o
 É vedada contribuição que consista em prestação de serviços. 
Art. 1.056. A quota é indivisível em relação à sociedade, salvo para efeito de 
transferência, caso em que se observará o disposto no artigo seguinte. 
§ 1
o
 No caso de condomínio de quota, os direitos a ela inerentes somente podem ser 
exercidos pelo condômino representante, ou pelo inventariante do espólio de sócio 
falecido. 
§ 2
o
 Sem prejuízo do disposto no art. 1.052, os condôminos de quota indivisa respondem 
solidariamente pelas prestações necessárias à sua integralização. 
Art. 1.057. Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota, total ou parcialmente, 
a quem seja sócio, independentemente de audiência dos outros, ou a estranho, se não 
houver oposição de titulares de mais de um quarto do capital social. 
 
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Diálogos Multidisciplinares (PR) v. 1 n. 2 p. 134 – 151 out./2012 
Parágrafo único. A cessão terá eficácia quanto à sociedade e terceiros, inclusive para os 
fins do parágrafo único do art. 1.003, a partir da averbação do respectivo instrumento, 
subscrito pelos sócios anuentes. 
Art. 1.058. Não integralizada a quota de sócio remisso, os outros sócios podem, sem 
prejuízo do disposto no art. 1.004 e seu parágrafo único, tomá-la para si ou transferi-la a 
terceiros, excluindo o primitivo titular e devolvendo-lhe o que houver pago, deduzidos 
os juros da mora, as prestações estabelecidas no contrato mais as despesas. 
Art. 1.059. Os sócios serão obrigados à reposição dos lucros e das quantias retiradas, a 
qualquer título, ainda que autorizados pelo contrato, quando tais lucros ou quantia se 
distribuírem com prejuízo do capital. 
 
f) sociedade anônima: é o tipo de empresa societária que mais se desenvolve nos últimos 
anos. Seu capital social é dividido em parcelas, as quais são representadas por valores mobiliários 
denominados ações. De acordo com a lei 10406/02 a sociedade anônima está pautada na seguinte 
definição: 
 
Art. 1.088. Na sociedade anônima ou companhia, o capital divide-se em ações, 
obrigando-se cada sócio ou acionista somente pelo preço de emissão das ações que 
subscrever ou adquirir. 
Art. 1.089. A sociedade anônima rege-se por lei especial, aplicando-lhe, nos casos 
omissos, as disposições deste Código. 
 
A sociedade anônima é uma empresa de responsabilidade limitada, não havendo a 
preocupação em identificar o acionista. A responsabilidade destes reside na integralização efetiva 
das ações subscritas e, a partir desse ponto, a quantia realizada pertencerá integralmente à 
empresa, que a lançará a crédito de seu patrimônio líquido. 
Assim, verifica-se que a sociedade por quotas de responsabilidade limitada e a sociedade 
anônima são os dois principais tipos de empresa societária. As demais sociedades não são muito 
comuns, estando algumas delas, quase em desuso, fator que remete à importância de se conhecer 
as definições e/ou conceituações de empresa na legislação brasileira, aplicável no momento de 
constituição e/ou alteração do contrato social, bem como no enquadramento tributário de melhor 
custo benefício à empresa, desde que o empresário assim o entenda. 
 
 
 
 
 
 
 
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Diálogos Multidisciplinares (PR) v. 1 n. 2 p. 134 – 151 out./2012 
2.3 REGIMES TRIBUTÁRIOS 
 
Toda empresa, seja ela indústria, comércio ou de serviço, precisa deter um 
enquadramento tributário, sendo este o regime em que a empresa se adéqua para recolhimento de 
tributos. Para cada regime existe uma alíquota e uma base de cálculo, dependendo do faturamento 
e da atividade empresarial. 
 
 
2. 3.1 Tipos de enquadramento 
 
Na legislação brasileira são quatro os enquadramentos tributários possíveis: 
 
Micro empreendedor individual 
 
O empreendedor individual é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza 
como pequeno empresário. Para ser um empreendedor individual, é necessário faturar no máximo 
até R$ 60.000,00 por ano, e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular, 
podendo ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria. 
A Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, criou condições especiais para que o 
empreendedor individual seja enquadrado no Simples Nacional e fique isento dos tributos 
federais (IR, PIS, COFINS, IPI e CSLL), pagando apenas um valor fixo de 32,10 (trinta e dois 
reais e dez centavos) quando for comércio ou indústria e de R$ 36,10 (trinta e seis reais e dez 
centavos) quando for prestação de serviço, sendo estes valores atualizados anualmente. 
 
Simples Nacional 
 
De acordo com o Ministério da Fazenda O Simples Nacional é um regime tributário 
diferenciado, simplificado e favorecido previsto na Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006 
aplicável as micro e pequenas empresas. Já na definição da Secretaria da Receita Federal, o 
Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de 
Pequeno Porte (SIMPLES) é um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido 
 
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Diálogos Multidisciplinares (PR) v. 1 n. 2 p. 134 – 151 out./2012 
previsto na Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006, aplicável às Microempresas e às Empresas 
de Pequeno Porte, a partir de 01.07.2007 (BRASIL, 2007). 
O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de 
arrecadação - DAS, dos seguintes tributos: 
 Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ); 
 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); 
 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); 
 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS); 
 Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS); 
 Contribuição para a Seguridade Social (quotas patronal); 
 Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre 
 Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação 
 (ICMS); 
 Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). 
Para determinação da alíquota, o empresário irá utilizar a receita bruta acumuladanos 12 
meses anteriores ao do período de apuração. Já o valor devido mensalmente será o resultante da 
aplicação da alíquota correspondente sobre a receita bruta mensal auferida, a qual se inicia em 
4% indo ao teto máximo de 15% de carga tributária, conforme anexos da lei complementar 
123/06. 
Ressalta-se que, apesar do facilitador de um pagamento unificado e normalmente visto 
como o mais viável em termos econômicos pela grande maioria dos empresários existe no 
mercado algumas empresas que evitam transações comerciais com empresas enquadradas no 
simples por não poder se creditar de ICMS, PIS e COFINS. 
 
Lucro Presumido 
 
Neste tipo de regime tributário, o montante a ser tributado é determinado com base na 
receita bruta, através da aplicação de alíquotas variáveis em função da atividade geradora da 
receita. 
 
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Diálogos Multidisciplinares (PR) v. 1 n. 2 p. 134 – 151 out./2012 
O Lucro Presumido como o próprio nome diz, trata-se de presumir o lucro, regime este 
que só é eficaz para empresas que desconhecem seu faturamento, lucram mais de 30% do valor 
da receita ou que não se enquadram no regime tributário de lucro real e do simples. 
Deve-se esclarecer que as empresas que optam por este regime não possuem a 
possibilidade de se creditarem de PIS, COFINS, ICMS no sistema não cumulativo, o que pode 
caracterizar-se como uma desvantagem. 
 
Lucro Real 
 
Para Silva (2006, p. 01) “Lucro Real é o lucro líquido do período, apurado com 
observância das normas das legislações comercial e societária, ajustado pelas adições, exclusões 
ou compensações prescritas pela legislação do Imposto de Renda”. 
Estão obrigadas a optar pela tributação com base no Lucro Real as pessoas jurídicas que 
estiverem enquadradas nas seguintes condições: 
I – Que tenham receita total, no ano-calendário anterior, superior a R$ 48.000.000,00, ou 
proporcional ao número de meses do período, quando inferior a 12 meses; 
II – cujas atividades sejam de instituições financeiras ou equiparadas; 
III – que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital, oriundos do exterior; 
IV – que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam benefícios fiscais relativos à isenção ou 
redução do imposto; 
V – que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de 
estimativa, inclusive mediante balanço ou balancete de suspensão ou redução de imposto; 
VI – cuja atividade seja de factoring. 
Para as demais pessoas jurídicas, a tributação no lucro real é uma opção, pois a maior 
vantagem caracterizada neste regime é que caso haja prejuízo, a empresa não será tributada em 
CSLL e IR. Também poderá utilizar-se dos créditos de PIS e COFINS, porém como desvantagem 
existe um alto nível de exigência nos controles e na contabilidade, pois algumas despesas não são 
consideradas como dedutíveis para o cálculo do lucro real. 
Neste capítulo foi possível verificar que as empresas, de modo geral possuem opções de 
enquadramento tributário, as quais exigem um bom planejamento empresarial, ou seja, um plano 
de negócio antes de qualquer constituição empresarial, ou um estudo de caso quando já está em 
 
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Diálogos Multidisciplinares (PR) v. 1 n. 2 p. 134 – 151 out./2012 
funcionamento, pois isso remete a análise de viabilidade financeira, fator que submete a 
possibilidade de enquadramento, repercutindo diretamente no pagamento de tributos. Afinal, cada 
modalidade de regime possui suas peculiaridades e consequentemente normas legais que 
possibilitam uma decisão que poderá repercutir em economia tributária para a empresa e 
consequentemente para seus proprietários. 
 
 
3 ESTUDO DE CASOS 
 
Neste Capítulo se apresentam dois casos distintos, sendo que o primeiro refere-se a uma 
empresa enquadrada no regime do SIMPLES FEDERAL, que foi excluída em data de 
31/07/2011, recaindo automaticamente para o Regime de apuração pelo Lucro Real a partir de 
01/08/2011, sendo, portanto analisado o período de 01/08/2011 a 31/12/11 para efeitos de 
apuração de carga tributária comparativa nos dois regimes: 
 
MESES RECEITAS SIMPLES INSS PIS COFINS C.SOCIAL IRPJ 
JAN 754.011,02 -63.789,33 71.103,55 - - - - 
FEV 28.085,81 -2.376,06 60.213,10 - - - - 
MAR 488.379,01 -60.803,19 98.347,61 - - - - 
ABR 1.158.438,08 -170.985,46 129.353,31 - - - - 
MAI 1.036.878,25 -191.822,48 194.920,73 - - - - 
JUN 709.544,10 -131.265,66 256.615,63 - - - - 
JUL 1.699.744,52 -314.452,74 427.736,13 15.306,98 70.605,72 - - 
AGO 791.792,16 477.455,37 18.998,57 87.657,73 - - 
SET 1.015.867,89 551.788,24 18.932,80 87.416,41 27.447,47 35.080,56 
OUT 54.741,35 519.544,49 26.685,36 123.128,46 - - 
NOV 46.234,83 486.832,89 33.863,41 156.193,74 - - 
DEZ 1.778.436,30 514.138,15 27.822,12 128.594,98 44.773,73 60.825,34 
 
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SOMA 9.562.153,32 -935.494,91 514.138,15 27.822,12 128.594,98 44.773,73 60.825,34 
 -935.494,91 776.154,32 
QUADRO 01 - Análise da Carga Tributária no Regime do Simples Versus Lucro Real. 
FONTE: Dados coletados pelas autoras (2012). 
 
Conforme exposto no quadro 01, a empresa acumulou, no período de janeiro a julho, 
enquanto estava enquadra no Simples Nacional, a importância de R$ 935.494,91 de imposto 
(Simples) a recolher. No mesmo período também podemos observar que a empresa acumulou 
crédito de INSS no valor de R$ 427.736,13, R$ 15.306,98 de PIS e R$ 70.605,72 de COFINS, 
que foram retidos nas Notas Fiscais emitidas no mesmo período. 
Já, no período de agosto a dezembro, quando foi enquadrada no lucro real não possui 
débitos de impostos a recolher, pois vem fazendo as compensações devidas mês a mês e 
acumulando o saldo dos créditos remanescentes. 
Desta forma, verifica-se que a empresa recai na mesma condição que a grande maioria 
das empresas brasileiras na atualidade, ou seja, em virtude do sendo comum achou que o regime 
do SIMPLES Federal era a melhor opção para o seu negócio, fator que conforme tabela acima 
demonstra bem ao contrário, ou seja, no regime de lucro real o mesmo teve uma redução de 
pagamento de impostos em virtude das compensações permitidas, conforme legislação vigente. 
O segundo caso, se refere a um estudo de alteração societária, sendo objetivada pelo 
empresário a transformação de uma empresa de comercialização de grãos para uma cooperativa. 
Assim, o quadro abaixo busca demonstrar um comparativo entre o lucro real e o presumido 
quanto as alíquotas cabíveis a cada uma, uma vez que a empresa de comercialização pode 
enquadrar-se tanto no lucro real quanto no presumido, já a cooperativa só no lucro real. 
 
 Cooperativa de trabalho 
Tributo Regime apuração 
Ato 
Cooperado 
Ato não-
cooperado 
Empresa de 
comercialização de grãos 
IRPJ 
Lucro real 
estimativa 
Isento 15% 15% 
Lucro real 
trimestral 
Isento 15% 15% 
 
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Lucro presumido Isento 15% 15% 
Adicional Isento 10% 10% 
CSLL 
Lucro real 
estimativa 
Isento 9% 9% 
Lucro real 
trimestral 
Isento 9% 9% 
Lucro presumido Isento 9% 9% 
 PIS-Faturamento 
 
Cumulatividade 0,65% 0,65% 
Não-
cumulatividade 
 1,65% 
PIS Folha pagamento 1% 1% 
COFINS 
Cumulatividade 3% 3% 3% 
Não-
cumulatividade 
 7,6% 
INSS 
Retençãocooperados 
11% 
Folha pagamento 20% 20% 
GILL-RAT e 
terceiros 
 6,5 a 8,8 % 6,2 a 8,8% 
Contratação 
Cooperativa de 
trabalho 
 15% 
FGTS Empregados 8% 8% 
ISS (*) Serviços 5% 5% 
Quadro 02 - Quadro Comparativo entre cooperativa versus empresa nas alíquotas: 
FONTE: Dados coletados pela autoras (2012). 
 
* A alíquota varia de 2% a 5%, dependendo do Município. 
 
 
TRIBUTOS 
REGIME ATO ATO NÃO- 
APURAÇÃO COOPERADO COOPERADO 
 
 LUCRO REAL ISENTO 15.000.000,00*15% 
 ESTIMATIVA 2.250.000,00 
 
IRPJ 
15% LUCRO REAL ISENTO 15.000.000,00*15% 
 TRIMESTRAL 2.250.000,00 
 
 
 LUCRO ISENTO 15.000.000,00*15% 
 PRESUMIDO 2.250.000,00 
 
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 LUCRO REAL ISENTO 15.000.000,00*9% 
 ESTIMATIVA 1.350.000,00 
 
CSLL 
9% LUCRO REAL ISENTO 15.000.000,00*9% 
 TRIMESTRAL 1.350.000,00 
 
 
 LUCRO ISENTO 15.000.000,00*9% 
 PRSUMIDO 1.350.000,00 
 
 
 CUMULATIVIDADE 15.000.000,00*0,65% 
 97.500,00 
PIS 
0,65% 
 NÃO 
 CUMULATIVIDADE 
 
 
 CUMULATIVIDADE 15.000.000,00*3% 15.000.000,00*3% 
 450.000,00 450.000,00 
COFINS 
3,00% 
 NÃO 
 CUMULATIVIDADE 
 
 
TOTAIS 
 
450.000,00 2.700.000,00 
 
Quadro 03 - Exemplificação de Carga Tributaria Nesta Categoria com Base no Rendimento da Empresa em 2011. 
FONTE: Dados coletados pela autoras (2012). 
Nota: o quadro acima foi elaborado pelos autores com base na receita bruta no ano calendário de 2011. 
 
 
No caso estudado, se tornaria economicamente viável a alteração de empresa para 
cooperativa, se o faturamento da cooperativa fosse, à sua totalidade, declarado como ato 
cooperado, porém, como isso perante a legislação não é permitido, sendo apenas algumas 
situações negociais possíveis declarar ato cooperado, tal situação não remeteria a uma condição 
 
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de economia tributária desejada, uma vez que ao migrar do regime presumido para o real a 
empresa já deteve grande economia tributária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
De acordo com o estudo de casos apresentados, pode ser constatada a importância de se 
pensar a empresa, pois cada empresa possui uma realidade e peculiaridades diferentes, 
demonstrando que é fator preponderante a análise do custo benefício ao constituir-se e ao 
permanecer no mercado, pois conhecer a legislação e suas aplicabilidades, bem como analisá-la 
constantemente, possibilita reduzir a carga tributária empresarial. 
Observa-se, no entanto, que grande parte das empresas brasileiras está enquadrada no 
regime do SIMPLES Nacional, conforme dados SEBRAE (2010), no entanto, foi demonstrado 
neste estudo que não necessariamente representa economia tributária para as empresas que 
realizam tal opção, fator que comprova a necessidade de se realizar estudo de caso sobre o 
melhor regime para o exercício vindouro, ou seja, planejar a empresa anualmente, sempre 
analisando quando houver alteração de atividade e/ ou de faturamento e ainda de mercado de 
atuação, uma vez que de estado para estado temos diferenças de legislações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2000. 
 
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Manole, 2004. 
 
BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Lei Complementar n° 123, de 14 de Dezembro de 
2006. Disponível em: 
<http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/LeisComplementares/2006/leicp123.htm> Acesso 
em: 04 de Outubro de 2012. 
 
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 10. ed. São Paulo: Atlas, 1998. 
 
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REQUIÃO, Rubens. Conceito de Empresa. Disponível em <http:/ 
www.direitonret.com.br/resumos/exibir/843/Conceito-de-empresa>. Acesso: 03 de outubro de 
2012. 
 
RUSSOMANO, Celso. Código Civil Brasileiro, lei 10.406. São Paulo: Editora Escala, 2003. 
 
SÁ, Antonio Lopes de. SÁ, Ana Maria Lopes de. Dicionário de Contabilidade. 10. ed. São 
Paulo: Atlas, 2005. 
 
SANDRONI, Paulo. Novíssimo Dicionário de Economia. 10 ed. São Paulo, Editora Best Seller, 
2002. 
 
SEBRAE, As Pequenas Empresas do Simples Nacional. 2010 
<http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/bds.nsf/9BB59A59F0E2E04583257957004777CE/$Fi
le/NT000470DE.pdf>. acesso em: 04 de outubro de 2012. 
 
SILVA, J. Miguel; RODRIGUES, Agostinho Inácio. Lalur: Guia Prático de Escrituração do 
Livro de Apuração do Lucro Real 2006. 4. ed. São Paulo: Cenofisco, 2006. 
 
SILVA, Maurício alvarez da. Manual básico de tributação: manual do aprendiz tributário. 1. ed. 
São Paulo: Portal Tributário Editora Ltda., 2012.

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