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Leucemia Acúmulo de leucócitos malignos na M.O e no sangue Aguda ou crônica Depende do ritmo de maturação celular Mielodisplasia Presença de hematopoese ineficaz, com proliferação e apoptose simultânea das células, havendo possibilidade de evolução para LMA. Leucemia aguda LLA: TTO com vincristina, asparagenase, dexametasona e antrociclina. A leucemia aguda é definida pela presença de mais de 20% de blastos na medula óssea na apresentação clínica. Entretanto, pode ser diagnosticada com menos de 20% de blastos se houver anormalidades genético-moleculares especificamente associadas à leucemia. LLA LMA Epidêmiologia -Principal leucemia entre crianças, (cerca de 80%, principalmente crianças entre 3 e 7 anos). Mais comum em adultos do sexo masculino e acima de 60 anos. Etiologia 1º evento: Alterações intrauterinas, ambiente. 2º evento: infecções. Desconhecida Agentes ambientais, benzeno, quimioterapia. Fisiopatologia Mutações (translocação), aumento de blastos na MO, com redução das diferenciações, aumento de cels. Inflam. na M.O e fibrose. Mutações (translocação), aumento de blastos na MO, com redução das diferenciações, aumento de cels. Inflam. na M.O e fibrose. Quadro clínico Anemia, hematomas, petéquias, febre, dores articulares, infecções recorrentes, hepato e esplenomegalia, dores de cabeça e vômitos, massa mediastinal (timo), atinge órgãos linfáticos. Além dos sintomas típicos apresenta com maior frequência edema gengival, sarcoma granuloso, infiltrados na pele e leucostase. Diagnóstico Hemograma: Principalmente presença de blastos B, podendo ter leucocitose, leucopenia ou normal. Muitas vezes trombopenia. Mielograma: linfoblasto, biópsia, imunofnotipagem, imunogenética. Hipercelularidade na medula. Hemograma: Principalmente presença de blastos, anemia normo-normo, podendo ter leucocitose, leucopenia ou normal. Muitas vezes trombopenia. Mielograma: mieloblasto, biópsia, imunofnotipagem, imunogenética. Hipercelularidade na medula. Prognóstico Melhor em crianças, pior quando há leucocitose, atinge o SNC. Piora com idade, leucocitose, pós exposição a agentes químicos. Complicações Toxidade da quimioterapia, infertilidade e retardo no crescimento de crianças. Neutropenia: Maior causa de óbitos. Leucostase, síndrome da lise tumoral, CIVD. Leucemia mieloide crônica Tem evolução mais lenta que a aguda. Hiperplasia mieloide da MO. Epidemiologia Mais comum entre 40 e 60 anos, atinge tanto homens como mulheres. Quanto mais jovem, mais agressiva Fisiopatologia T (9;22) cromossomo Philadelfia BCR, ABL1 Tem maturação celular (depende da fase) Quadro clínico Perda de peso, sintomas de anemia, esplenomegalia, disfunção renal e gota. DX Leucocitose com desvio à esquerda, anemia normo-normo, cromossomo Ph, aumento do K, ac. Úrico e LDH Prognóstico Melhor: Resposta ao tratamento Escala de Rai – 0 a 4 pontos (quanto mais pior) - Idade > 60ª - Esplenomegalia > 10 cm rebordo intercostal - Plaquetometria > 700.000 - Blastos > 3% na MO. Leucemia linfocítica crônica Distúrbio maligno clonal dos linfócitos, principalmente os B. Epidemiologia Atinge mais homens, entre 60 e 80 anos. Risco aumentado em 7 vezes para quem possui casos familiares da doença. Fisiopatologia Não tem relação com benzenos e alquilantes. Redução da apoptose, sobrevida maior das células com maturação e sem função das células. Quadro clínico Aumento simétrico dos linfonodos cervicais, axilares ou inguinais. Sintomas de anemia e trombocitopenia. Diagnóstico Hemograma: Linfocitose, > 5000 até 150000. Mielograma: Mais de 30% de linfócitos maduros e redução das outras séries. Imunofenotipagem: Células B. Marcadores: CD5 e CD19. Esfregaço: Manchas de Gumprecht. Complicações Sindrome de Richter: LLC evoluindo para Linfoma Não Hodgkins. Hipogamaglobulemia. Relacionados à QT. Infecções por encapsulados. Hemólise autoimune (AHAI) Prognóstico Depende dos seguintes fatores: - Padrão de infiltração da MO. - Número de linfócitos. - Tempo de duplicação de linfócitos no sangue periférico. TTO Sintomático. Estadiamento: O sistema RAI divide a leucemia linfoide crônica em 5 estágios: Estágio Rai 0 – Linfocitose (contagem de linfócitos no sangue muito elevada). Estágio Rai I - Linfocitose mais linfonodos aumentados. O baço e o fígado não estão aumentados e glóbulos vermelhos e plaquetas normais. Estágio Rai II - Linfocitose e aumento do baço (e, possivelmente, aumento do fígado), com ou sem aumento dos gânglios linfáticos. Glóbulos vermelhos e plaquetas normais. Estágio Rai III - Linfocitose mais anemia, com ou sem aumento dos gânglios linfáticos, baço ou fígado. Plaquetas normais. Estágio Rai IV - Linfocitose mais trombocitopenia, com ou sem anemia, aumento dos gânglios linfáticos, baço ou fígado. Para fins práticos, os médicos separam os estágios Rai em 3 grupos: Estágio 0 - Risco baixo. Estágio I e II - Risco intermediário. Fases III e IV - Risco alto. Binet No sistema de estadiamento Binet, a leucemia linfoide crônica é classificada pelo número de grupos de tecido linfoide afetados (linfonodos cervicais, linfonodos inguinais, linfonodos axilares, baço e fígado) e pelo fato do paciente apresentar anemia ou trombocitopenia: Estágio Binet A - Menos do que 3 áreas de tecido linfoide aumentadas, sem anemia ou trombocitopenia. Estágio Binet B - 3 ou mais áreas de tecido linfoide aumentadas, sem anemia ou trombocitopenia. Estágio Binet C - Anemia ou trombocitopenia presente.
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